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Adriano Maleiane, na Cimeira Financial Times: Economia moçambicana vai ser sustentável a partir de 2024

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Foto de Fim de SemanaO ministro da Economia e Finanças considera que a economia moçambicana vai ser sustentável, uma vez que a partir de 2024 contará com um reforço adicional das receitas fiscais provenientes da exploração do gás natural na Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado.

Adriano Maleiane, que falava durante a terceira edição da Cimeira Financial Times em Moçambique, ocorrida esta quinta-feira, 8 de Novembro, em Maputo, com o apoio do Standard Bank, referiu que a média de crescimento económico do País, entre 2015 e 2022, poderá situar-se em 5.3 por cento.

“Isto é sinal de que a economia está a ter uma retoma, podendo, futuramente, atingir os níveis registados no passado”, sustentou o governante, realçando o facto de o sector de gás natural poder representar, numa primeira fase, uma posição significativa, devido à contribuição das receitas fiscais, sobretudo do sector A.

A perspectiva do Executivo, conforme indicou Adriano Maleiane, é de que as receitas do gás sirvam de fonte de financiamento ao desenvolvimento, particularmente nas áreas do turismo, energia, infraestrutura e, particularmente, a agricultura, esta última que tem enfrentado dificuldades em obter financiamento no mercado.

Num outro desenvolvimento, o ministro avançou que a conta de transacções correntes do País é estruturalmente deficitária, o que demonstra que a economia moçambicana precisa de investimentos nacional e estrangeiro, assim como a participação do sector privado e instituições fortes para apoiar o desenvolvimento.

“Estamos a fazer a consolidação fiscal que consiste em crescer na austeridade, o que significa fazer com que todo o dinheiro seja aplicado com eficácia”, sustentou Adriano Maleiane, ajuntando que os resultados disso são bons, pois, na área da receita, as despesas correntes são inferiores em relação às receitas correntes, gerando uma margem que pode servir para financiar parte dos investimentos e amortizar a dívida.

À margem da cimeira, que decorreu sob o tema “Construindo as bases para a recuperação económica”, o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, referiu-se à necessidade de se acelerar o processo de paz, aprofundar a democracia, continuar com o combate à corrupção e a melhoria da administração da justiça, como algumas das medidas que podem ser tomadas para acelerar a recuperação da economia do País.

Chuma Nwokocha mencionou ainda a necessidade de se acelerar os progressos na facilitação de negócios, manter uma forte disciplina e transparência fiscal, reduzir os riscos relacionados com o elevado nível de endividamento público e implementar políticas macroeconómicas adequadas que garantam a estabilidade macroeconómica.

O Standard Bank, como parceiro do Governo com vista a impulsionar a atracção e implantação de investimentos para o País, vai continuar a apoiar os investidores a implantarem os seus projectos em Moçambique, segundo garantiu o administrador delegado, prestando serviços bancários, que incluem a consultoria, originação e estruturação de operações, aconselhamento e financiamento, utilizando os recursos que o Banco dispõe no País.

“Ao apresentar-se com um banco sólido, com um forte balanço, com boa governação corporativa, transmite uma forte mensagem de confiança aos investidores sobre a robustez do sistema financeiro em Moçambique e sobre as oportunidades que esta economia oferece”, concluiu Chuma Nwokocha.


Standard Bank Open: Final do Future I disputa-se este sábado

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Foto de Fim de SemanaA final do Future I da oitava edição do Standard Bank Open está agendada para este sábado, 10 de Novembro, nos courts do Jardim Tunduro, na cidade de Maputo.

Os dois finalistas foram encontrados entre os oito tenistas que disputaram, na quinta-feira, o acesso às semi-finais da competição. Ainda na sexta-feira será disputada a final na categoria de pares homens.

Tratam-se dos tenistas Matias Descotte, da Argentina, Yan Bondarevskiy, da Rússia, Hamid Nadaf, do Irão, Lance-Pierre Du Toit, da África do Sul, Issac Stoute, da Grã-Bretanha, Tyler Lu, dos Estados Unidos, William Bushamuka, dos Estados Unidos e Benjamim Lock, do Zimbabwe.

O representante da Federação Moçambicana de Ténis (FMT), Jonas Alberto, referiu que, no Future I, os atletas moçambicanos terminaram a sua caminhada.

Os tenistas nacionais Jossefa Simão e Bruno Figueiredo perderam diante de adversários muito fortes. “Há que reconhecer a grande qualidade dos tenistas estrangeiros que estão na prova, muitos deles com pontuação ATP-Associação de Tenistas Internacionais”, disse Jonas Alberto, acrescentando que “o nosso objectivo é mesmo trazer o melhor do ténis mundial para a arena nacional e dar oportunidade aos nossos atletas para competir, treinar e fazer intercâmbio com atletas internacionais”.

Na última terça-feira foram derrotados os irmãos Jaime e Armando Sigaúque. Jaime Sigaúque perdeu após realizar uma grande partida contra o tenista norte-americano William Bushamuka, o que para Jonas Alberto encoraja ainda mais à FMT a apostar por este tipo de provas.

“Isto tudo encoraja-nos, porque sentimos que a qualidade e o performance dos nossos atletas nos últimos três, quatro dias melhorou bastante”, frisou.

Mas, o que mais impressiona nesta edição do Standard Bank Open, segundo Jonas Alberto, é a elevada qualidade dos tenistas que torna quase impossível prever quem serão os finalistas. Por sua vez, Jossefa Simão, tenista moçambicano, considerou que participar no Standard Bank Open constitui uma experiência única, tendo em conta que se trata de um evento bastante competitivo, uma vez que os atletas pontuam para a ATP.

“É uma mais valia ter este torneio aqui em casa e jogar contra grandes tenistas, o que nos leva a concluir que ainda temos que trabalhar muito para atingir níveis mais altos”, indicou.

Para Jossefa Simão, a participação dos tenistas nacionais no Future I foi positiva, apesar da sua eliminação precoce: “Ficou notória nos tenistas nacionais a falta de rodagem, porque perdemos no pormenor. Começamos muito bem uma partida, mas por falta de rodagem acabamos por perder o controlo do jogo, apesar de darmos o nosso máximo para vencer”, sublinhou.

Através de kits oferecidos pelo INEP: Antigos combatentes garantem auto-sustento

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Combatentes da Luta de Libertação Nacional e seus dependentes das províncias da Zambézia, Inhambane, Maputo-Próvíncia e Maputo-Cidade têm vindo a criar pequenos negócios para seu auto-sustento, graças aos kits oferecidos pelo Instituto Nacional de Emprego (INEP), no quadro da promoção de mais e melhores empregos.

Os visados beneficiaram igualmente de acções de informação e orientação profissional levadas a cabo pelo Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), ao nível daquelas províncias.

Armando Mussapange, antigo combatente, faz parte dos 30 beneficiários da formação profissional nas diferentes especialidades e do kit para o auto emprego na província da Zambézia. Ele foi formado em 2017 na especialidade de carpintaria pelo IFPELAC, através do apoio da associação OSAMULISA.

No final da formação, recebeu do INEP um kit de carpintaria, através do qual tem vindo a fabricar mobiliário diverso na vila sede do distrito de Milange. “Com o negócio, tenho um rendimento mensal que vária entre 12 mil a 37 mil meticais, tendo ainda criado três novos postos de trabalho”, disse. Pangozo Liciro, filho de um antigo combatente, beneficiou igualmente da formação do IFPELAC, através da Associação OSAMULISA.

Com o apoio do INEP recebeu um kit de carpintaria, onde se dedica ao fabrico de objectos de arte que as vende na vila fronteiriça de Milange. O valor mensal das vendas varia entre 45 mil e 65 mil meticais.

“As minhas obras são muito apreciadas em Malawi, mas prefiro vendê-las em Milange, devido ao valor do metical face ao Kwacha. Trabalho em conjunto com mais três jovens, filhos também de antigos combatentes”, acrescentou.

Na província de Inhambane, de 2015 ao primeiro semestre de 2018, foram formados 43 combatentes e seus dependentes, que beneficiaram de 35 kits para o auto-emprego, sendo 33 individuais em Mafassane-Inharrime e dois na cidade de Inhambane, em duas associações onde já se criaram 10 novos postos de trabalho.

Estão ainda em formação 20 combatentes no centro de formação profissional de Inhambane, dos quais 7 provenientes dos distritos de Massinga e Mabote, beneficiam de cursos de agro-processamento e electricidade instaladora.

António Gulela e Juliana Carvalho, residentes em Mafassane, no distrito de Inharrime, são alguns dos exemplos das pessoas formadas no ano de 2016 pelo IFPELAC e que receberam do INEP kit de corte e costura. António Gulela, formado pelo IFPELAC em Gestão de pequenos negócios, recebeu um kit de corte e costura do INEP, através do qual faz vestuário diverso, de acordo com as tendências da moda e os gostos dos clientes.

O entrevistado pretende, com ajuda dos técnicos do INEP, submeter um projecto para ampliar o seu negócio, através dos fundos criados pelo Governo, para apoio à população. Juliana Carvalho coze roupa diversa, incluindo uniforme escolar, nos arredores da cidade de Inhambane, com o rendimento consegue prover o seu sustento e da sua família.

“Quando há procura por parte dos clientes, costumo contratar duas ou três pessoas para me apoiarem. Pretendo expandir o meu negócio e ensinar mais jovens a arte para que também possam ganhar dinheiro de modo a melhorarem as suas vidas”, anotou.

Na província de Maputo, um grupo de quatro antigos combatentes, do bairro Zona Verde, dedica-se à actividade de serralharia civil, na sequência do kit recebido do INEP em Dezembro do ano transacto.

O grupo foi formado em gestão de pequenos negócios, pelo Centro de Formação Profissional da Machava, no âmbito da parceria com a Direcção Provincial dos Combatentes. Com o kit recebido, o grupo já realizou diversas obras por subcontratação por bancos comerciais, construção de prateleiras para lojas, gradeamento de residências, tendo ainda criado um posto de trabalho.

Na cidade de Maputo, Edy de Sousa, filho de um antigo combatente, recebeu do INEP um kit de reparação de computadores, depois de ter beneficiado do respectivo curso no Centro de Formação da Electrotécnia. Este jovem pretende expandir o seu negócio e futuramente contratar outro pessoal de apoio.

Bolsa de Valores quer aumentar de 6 para 50 as empresas cotadas

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A boa governação corporativa e as alternativas de financiamento e investimento via Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) preocupam os investidores das Pequenas e Médias Empresas em Moçambique (PME), por falta de divulgação da legislação sobre o funcionamento dos mercados principais e secundários na aquisição de acções e na educação financeira.

Visando a mudança do actual cenário entre os visados das PME, foi assinado na última quarta-feira, 7 de Novembro, em Maputo, um memorando de entendimento entre a BVM e o Instituto de Directores de Moçambique (IODmz), que tem ainda como principal objectivo a divulgação da informação sobre os requisitos de acesso às alternativas de financiamento, investimento e o funcionamento do mercado bolsista, para melhorias contínuas do ambiente de negócios.

O presidente do Conselho de Administração (PCA) da BVM, Salim Vala, que falava à margem do encontro, disse que o memorando consubstancia o facto do IODmz ter um papel muito importante na boa governação e transparência na ética do negócio, o que é vital para a bolsa de valores e para as empresas que querem ter boas práticas, trabalhando dentro do quadro legal e com um bom sistema de gestão, contabilidade e funcionamento dos órgãos internos, permitindo que se possa continuar com a divulgação das boas práticas.

Salim Vala realçou ainda que a admissão na BVM permite o financiamento das empresas, sendo que “uma empresa cotada em bolsa, que adopta boas práticas de ética no negócio, atrai investidores para um bom projecto. Queremos que muitas empresas moçambicanas possam estar nesta plataforma, atrair e fortalecer parcerias com as empresas estrangeiras e agregar valores para as pequenas e médias empresas”, frisou Salim Vala.

Sobre a falta de domínio da legislação e como aceder à BVM, o presidente do Conselho de Administração da BVM disse ser um processo contínuo, porque a legislação é emitida em conformidade com a dinâmica da sociedade e o mercado secundário deve ser mais dinâmico dependendo dos títulos cotados e mais produtos e serviços nos mercados e capitais.

“Hoje temos seis empresas, se tivermos 30 ou 50, o dinamismo vai alterar porque há outros investidores que pretendem comprar ou moçambicanos que queiram participar na compra de cotas das empresas. Cabe à Bolsa, à Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e às várias instituições do sector empresarial que tenham o domínio do beneficio fiscal e a pauta aduaneira, através do APIEX- Agência Para a Promoção de Investimento e Exportações“, concluiu Salim Vala.

Por sua vez, Daniel Tembe, presidente do IODmz, disse que o memorando assinado com a BVM visa a formação, capacitação e reestruturação das empresas, formando executivos, presidentes de Conselhos de Administração das mesmas e capacitando as lideranças em matérias fiscais, para ombrearem com outras empresas estrangeiras que já têm amplo conhecimento sobre o mercado de acções.

Daniel Tembe confirmou a existência ainda de grandes desafios, como a contextualização de conflito de interesses entre os directores das empresas cotadas na Bolsa de Valores e da necessidade da aquisição de acções e sua alocação no mercado nacional e internacional.

Importa salientar que a Bolsa de Valores de Moçambique é um instrumento conclusivo e transparente, que permite qualquer cidadão nacional ou estrangeiro adquirir acções nas empresas participadas, desde que disponha de recursos.

Qual é o momento ideal para um upgrade na sua hospedagem de sites

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A hospedagem de sites é um dos detalhes mais relevantes quando o assunto é um projeto na internet. É graças a ela que o seu site vai estar armazenado em um servidor e disponível para ser acessado em tempo integral.

Atualmente é possível contar com empresas que disponibilizam o serviço de hospedagem de sites. A Hostinger é uma delas e traz várias opções de planos com preços bem acessíveis.

Porém, tão importante quanto escolher pela melhor empresa, é saber qual é o tipo de hospedagem ideal para o seu site e, também, quando realizar um upgrade nessa hospedagem.

O fato é que o tipo de hospedagem vai depender muito do seu tipo de projeto, do tamanho do seu site, bem como da quantidade de tráfego e elementos que ele possui.

Geralmente os usuários começam os seus projetos com planos básicos e simples, pois a maioria dos sites em sua fase inicial não necessita de recursos avançados.

No entanto, como é normal os projetos apresentarem um crescimento no decorrer do tempo, é pertinente trocar para um plano mais avançado, efetuando assim o upgrade da hospedagem.

O upgrade da hospedagem de site vai depender basicamente do ritmo do crescimento que ele apresentar. Quando você detectar um aumento no tráfego, além de comemorar (obviamente) já é bom pensar no upgrade.

Neste momento é interessante contar com a assessoria da empresa de web hosting para fazer a escolha mais acertada e termos de desempenho e upgrades.

Quando o upgrade se torna necessário?

Quem tem um site ou um blog deve estar atento para alguns aspectos indicando que um upgrade é bem-vindo. Nesse caso, os indícios mais comuns são: Dia após dia os acessos aumentam.

Um dos primeiros “sintomas” que apontam um crescimento nos acessos diários é a lentidão. Se você reparar que o seu site vem apresentando demora para abrir páginas, é bom avaliar a possibilidade de um upgrade.

O aumento de acessos sobrecarrega o plano que você escolheu para hospedar o seu site. Se você manter o mesmo plano e a lentidão persistir, você terá alguns problemas.

Para evitar prejuízos, o ideal é consultar a sua empresa de hospedagem de sites e avaliar um possível upgrade, tornando o seu site apto a receber mais acessos.

Excesso de conteúdo e recursos

Vai chegar um estágio que o seu site poderá comportar uma considerável quantidade de conteúdo, reduzindo o espaço para outras postagens.

Quanto mais páginas e mais funções o seu site tiver, o melhor a fazer é contratar para ele um plano de hospedagem com mais recursos.

Contas de e-mail

Se você utilizar em demasia os serviços de e-mail que o seu plano de hospedagem oferece, é possível que você chegue a um limite de contas de e-mail.

Nesse caso, o upgrade deve ser para um plano que possibilite a você a utilizar mais contas ou obter mais espaço em disco.

As vantagens de efetuar um upgrade de hospedagem para o seu site

Alguns benefícios são bem evidentes e podem ser detectados em pouco tempo. Se vale a comparação com um carro de corrida, um upgrade em sua hospedagem é como colocar mais potência para o seu automóvel ir mais longe e mais rápido.

Sendo assim, é possível dizer que algumas das vantagens do upgrade são: Mais segurança.

Um upgrade permite que você coloque em seu site alguns recursos importantes de segurança, tais como plugins anti-spam, anti malware e o certificado SSL. Esse último, por exemplo, é muito importante especialmente para quem gerencia lojas virtuais.

E-mails

As contas de e-mails são de grande importância para vários projetos web. Por meio deles você pode interagir com mais facilidade com os seus clientes.

Geralmente os serviços de web hosting conferem para sites iniciantes uma conta de e-mails. No entanto, diante de um possível crescimento do projeto, o ideal é avançar para um plano que permite contas de e-mails ilimitadas.

Mais sites

Dependendo do tipo do projeto, é interessante e vantajoso poder contar com vários domínios em uma mesma conta. Um upgrade de hospedagem permite essa ação.

Recursos avançados de hospedagem

Não adianta, quando o site cresce, quando ele recebe cada vez mais acessos, o upgrade deve ser feito especialmente para possibilitar aos usuários mais recursos.

Alguns desses recursos compreendem mais capacidade de armazenamento, mais memória, enfim, tudo que possibilite o seu site estar sempre online.

Conclusão

O upgrade de hospedagem é uma ação necessária para permitir que o seu investimento na web tenha a segurança e a performance que você necessita.

O seu projeto pode ser um blog pessoal ou o site da sua empresa, o fato é que, para não ficar estagnado, um plano mais avançado de hospedagem pode ser a solução.

Portanto, quando chegar a hora de efetuar um upgrade, é um indício de que o seu negócio está indo bem e está na hora de aperfeiçoá-lo. Ou seja, atender bem para atender sempre.

Autárquicas 2018: Frelimo não aceita que perdeu em Cuamba mas CC chumba seu recurso

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O partido no poder, a Frelimo, contesta a vitória da Renamo na autarquia de Cuamba, província do Niassa, nas eleições de 10 de Outubro passado, alegadamente porque numa das mesas houve anomalias que viciaram o processo e pede repetição do escrutínio. O Conselho Constitucional (CC) desvaloriza, por sua vez, a apelação do partido pelas mesmas razões que levaram à não aceitação dos recursos da Renamo e do MDM, não observância do “princípio da impugnação prévia”, na mesma de votação.

No dia da votação, disse a Frelimo, a Polícia da República de Moçambique (PRM) efectuou disparos que levaram à fuga dos membros de mesa de voto e quando retornaram ao local de trabalho os boletins de voto tinham desaparecido.

Por isso, exige a invalidação do processo. Para o efeito, o partido no poder submeteu recurso ao CC mas este chumbou, por entender que não houve protesto, primeiro, na mesa de votação onde pretensamente aconteceram as irregularidades.

A Renamo venceu em Cuamba com 53,30% de votos, contra 39,45% da Frelimo, 6,52% do MDM e 0,76% do PDM, segundo dados do apuramento geral da Comissão Nacional de Eleições (CNE), já tornados público.

O CC chumbou o recurso da Frelimo, deitando, assim, por terra as suas pretensões de haver repetição do escrutínio na mesa onde acredita ter havido vícios. O órgão argumentou que “não encontrou nenhum elemento de prova que indica terem sido observados os procedimentos ditados pela Lei Eleitoral.”

O número 4 do artigo 140 da Lei número 7/2018, de 3 de Agosto diz que o recurso é interposto ao Tribunal Judicial do Distrito onde os factos ocorreram, no prazo de 48 horas, a contar da fixação do edital que publica os resultados eleitorais, o que não foi observado pela Frelimo.

Aliás, o partido admite que não cumpriu esta formalidade processual porque os disparos a que se refere criaram um clima de tensão.

De acordo com a CNE, dos 53 municípios, a Frelimo ganhou em 44, a Renamo em oito, e o MDM em apenas um. Os resultados aguardam pela validação e proclamação pelo CC.

Acidentes de viação deixam 19 óbitos e 15 feridos nas estradas moçambicanas

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Entre 27 de Outubro passado e 02 de Outubro corrente, os acidentes de viação causaram 19 óbitos e 15 feridos, dos quais 12 graves, disse o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Nesse intervalo, foram registados 20 sinistros rodoviários, contra 27 em igual período do ano passado. O excesso de velocidade e a má travessia de peões foram as principais causas, sendo os atropelamentos os que ocorreram e maior número.

A Polícia indica que, no período em alusão, 10 indivíduos foram detidos, acusados de condução ilegal, e outros 24 indiciados de suborno aos agentes da Polícia de Trânsito (PT).

Na mesma operação, que tinha em vista dissuadir desmandos na via pública, alguns dos quais acabam em derramamento de sangue e mortes, pelo menos 255 automobilistas ficaram sem as suas respectivas cartas devido a várias irregularidades.

Governo estará a negociar outra hipoteca do gás do Rovuma com credores da Proindicus e MAM

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O Governo de Filipe Nyusi estará a negociar hipotecar outra porção das receitas fiscais que Moçambique espera da exploração do gás na Bacia do Rovuma à favor dos credores da Proinducus e MAM, é 1,1 bilião de dólares que somado aos juros ascendia a 1,4 bilião caso as empresas a tivessem pago.

Inquirido pelo @Verdade sobre a proposta que o Governo apresentou aos credores das dívidas das empresas Proindicus e Mozambique Asset Managment (MAM), sindicada pelos bancos Credit Suisse e o VTB, o titular da Economia e Finanças escusou-se a dar detalhes.

"Neste momento não posso responder a isso porque cada grupo tem as suas particularidades e instrumentos diferentes, nós ainda estamos a discutir e no processo da discussão sempre há um acordo de confidencialidade, logo que a gente fechar vamos fazer o como o que foi feito em relação a esses quatro credores da dívida”, declarou o ministro Adriano Maleiane.

No entanto o @Verdade sabe que a proposta que o Executivo de Filipe Nyusi apresentou a estes credores é muito similar ao “acordo de princípios” alcançado com os credores da EMATUM.

O que está na mesa é a retoma do pagamento de juros em parcelas mais suaves esticando no entanto o período de amortização e o capital deverá ser pago depois de 2029, já com parte das receitas fiscais do gás que será explorado nas Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma.

Sob o pretexto de tratamento igual e justo de todos os credores o Governa terá ainda proposto instrumentos de valorização também indexados às receitas fiscais do gás natural.

A Proindicus efectuou em 2016 a primeira amortização de capital e de juros, no montante global de 67.514.720 dólares, e tinha mais cinco prestações de juros e capital para saldar a sua dívida até 2021.

Por seu turno a MAM nunca chegou a efectuar nenhuma das quatro amortizações que estava previstas iniciar em 2016 para estarem concluídas em 2019.


Decreto do Conselho de Ministros viola autonomia administrativa dos municípios moçambicanos

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O Decreto n°. 51/2004, de 1 de Dezembro, Sobre o Regulamento de Organização e Funcionamento dos Serviços Técnicos e Administrativos dos Municípios, é uma clara violação do princípio da autonomia administrativa das autarquias locais, retira independência a esses órgãos e, acima de tudo, choca com o artigo 250 da Constituição da República. Quem o diz é o jurista e docente universitário Eduardo Chiziane.

De acordo com ele, o decreto em causa estabelece “uma linha quase igual de administração dos município” e cria distorções, porque uma autarquia como a de Marromeu, na província de Sofala, não devia ser obrigado a ter um modelo de gestão como das restantes espalhadas pelo país. É um sinal de recentralização.

Na óptica do interlocutor, que falava numa conferência sobre “Municipalização e Gestão Urbana em Moçambique”, na quinta-feira (07), as autarquias locais carecem de reforço da autonomia administrativa (...).

Eduardo Chiziane explicou que o poder de auto-organização de uma instituição consiste na faculdade de determinação da sua própria organização e das regras relativas aos seus agentes no âmbito das normas constitucionais.

O @Verdade compulsou o Decreto n°. 51/2004, de 1 de Dezembro e constatou que, na prática, o que a fonte está a dizer é que o Governo não devia, por exemplo, impor às autarquias locais áreas de actividade dos seus serviços técnicos e administrativos, nem a organização dos seus órgãos técnicos e administrativos e tão-pouco determinar a composição dos seus serviços técnicos e administrativos, artigos 70, 120 e 140, respectivamente.

Aliás, no seu trabalho intitulado «as tende?ncias de “re-concentração” e particularmente da “re-centralização” administrativa em Moçambique» Chiziane apela, há nos, para a revogação daquele decreto “ou a declaração de inconstitucionalidade do mesmo”.

O orador, que falava sobre os “vinte anos de descentralização em Moçambique: evolução e desafios”, disse, num outro diapasão, que, para além de o Decreto n°. 51/2004 ser contrário ao princípio da autonomia local anunciado no n°. 1 artigo 250, “as autárquicas locais não têm autonomia financeira”.

A autonomia que se diz terem “é aparente com forte limitação” porque quem fixa as receitas relativas aos impostos, por exemplo, é o Estado, através dos órgãos centrais.

Apesar de as autarquias terem a liberdade de fixar despesas, essa liberdade é aparente e residual, pois a edilidade deve, primeiro, atender às despesas consideradas obrigatórias e só depois é que pode atender a outras despesas com fundos residuais. Aliás, isto nem sempre é possível , porquanto o dinheiro esgotada nas despesas obrigatórias.

@Verdade Editorial: Futuro hipotecado

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Prestes a findar mais um ano em que os moçambicanos foram forçados a viver à intempérie, por conta da incompetência aguda por que ainda se rege o Governo da Frelimo, este bando de indivíduos decidiu mostrar, às escancaras, toda a sua falta de bom senso e o quanto está disposto a empurrar este país para sarjeta e aniquilar todos os moçambicanos.

O Governo de Filipe Nyusi anunciou, esta semana, que chegou a um acordo com grande parte dos credores da fantoche empresa de pesca de atum, a EMATUM, para reestruturar a dívida. Ou seja, Nyusi e os títeres decidiram fazer um acordo que vai custar o futuro de milhões de moçambicanos. São pelo menos 2,4 biliões de dólares norte-americanos que sairão das receitas de exploração de gás no Rovuma, para pagar o empréstimo de 850 milhões de dólares contraído em 2013, violando a Lei Orçamental e a Constituição da República de Moçambique.

O povo moçambicano tem vindo a assistir as suas condições de vida a deteriorarem-se, devido às políticas falhadas a que lhe é sujeito todos os dias. Nas zonas rurais, a situação é bastante crítica, uma vez que falta quase de tudo, desde acesso à água para o consumo, unidades sanitárias, passando pela escolas condignas, até vias de acesso e comida.

Quase todos os dias, morrem moçambicanos por falta de assistência médica e medicamentosa. Todos os anos, regista- -se o surto de cólera devido ao consumo de água imprópria. Milhares de alunos continuam a estudar ao relento por falta de sala de aulas e outras não têm a oportunidade de frequentar uma escola. A exploração de gás era, em parte, sem sombras de dúvidas, a esperança de que os moçambicanos poderiam ver esses problemas minimizados.

Os empréstimos contraídos ilegalmente deixou a população na desgrenhada miséria. Esperava-se que o Governo tivesse alguma sensibilidade em relação ao sofrimento do povo. Ao invés de responsabilizar os arquitectos e executores dos empréstimos ilegais e recuperar os biliões que não entraram no erário, Nyusi optou em hipotecar o futuro de milhões de moçambicanos e a gerações vindouros. Portanto, o que que se vê, já começa a ficar cada vez mais evidente, é que o Governo da Frelimo mais não faz do que roubar, matar e destruir o nosso belo Moçambique.

Há tendência de usar cidadãos como instrumentos dos partidos políticos em Moçambique

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O académico e analista moçambicano, Adriano Nuvunga, denuncia uma subversão da política, um escamoteamento dos fundamentos da democracia e uma tendência de transformar os cidadãos em instrumentos dos partidos políticos [partidocracia] e não estes em instrumentos dos cidadãos [democracia]. E mais: segundo ele, a Frelimo, partido que tem a superioridade de influência e autoridade no Governo, porque nele está imiscuído, vende a falsa ideia de que “as autarquias são prestadoras de serviços” ao cidadão. “Eu não concordo (...)”, pois na prática não é isso que ocorre.

Resumindo o pensamento do académico, na democracia moçambicana os cidadãos tendem a não escrutinar os políticos e são impingidos a partidocracia, na qual os políticos é que escrutinam os cidadãos, concentram a política nos próprios partidos e aos mesmos cidadãos é restrita a participação para tomada de decisões, até em processos que lhes dizem respeito.

Dissertando sobre “o significado político dos resultados eleitorais e a sua ligação com a descentralização”, esta quarta-feira (07), em Maputo, Adriano Nuvunga defendeu que os problemas que ciclicamente caracterizam os processos eleitorais em Moçambique podem ter começado nas primeiras eleições autárquicas, em 1998, porque não foram criadas condições para haver confiança entre os concorrentes.

É que, naquele ano, todas as formações políticas da oposição, incluindo o maior deles, a Renamo, boicotaram as eleições. Mesmo assim, a Frelimo não recusou da sua decisão de levar avante o processo. E a Renamo voltou repetir o boicote em 2013.

Para o académico e analista, o que se tem estado a assistir é realização de eleições sem consenso e isto é característico no país. É cada vez mais comum realizar eleições mesmo que os outros não participem no processo, sublinhou a fonte e, a partir da sua própria observação deixou claro que a situação “amputa o potencial da democratização”, o eleitor. “Houve redução do significado das eleições”.

Centrando-se no recente escrutínio, Adriano Nuvunga também está convicto de que “metodologicamente falando, a oposição, em particular a Renamo, venceu” as eleições autárquicas realizadas no dia 10 de Outubro passado.

Aliás, apesar de se dizer que as mesmas eleições elas foram no quadro da viabilização do desiderato da paz, entre outros argumentos, até certo ponto políticos e destituídos de qualquer (auto)crítica, os resultados eleitorais mostraram, de forma nua e crua, que “o poder que o partido dominante [a Frelimo] ostenta não tem correspondente eleitoral” localmente.

Por via disso, há uma negação do que é propagado como modelo do partido dominante [Frelimo] e há regressão para 1999, onde dominava o bipartidarismo político na sociedade.

Para o académico, as leis não podem ser usadas para constranger e limitar o espaço de exercício da de cidadania e participação política ao nível local. Os eleitores jovens [sobretudo o que votaram pela primeira] podem ter escolhido um determinado partido, por exemplo, por não se reverem num e outra. Mas, provavelmente, também podem ter votado numa formação política por causa de problemas maiores que tenham constatado e a situação acabou beneficiando o outro concorrente directo.

No que às edilidades diz respeito, Nuvunga mostrou-se claro neste ponto: “considerar que as autarquias locais são prestadoras de serviços é uma tentativa reducionista a que se tem estado a assistir nos últimos tempos.”

O poder político/público, concretamente a Frelimo, tenta demonstrar uma coisa que na prática não existe. “As autarquias não são prestadoras de serviços.”

Aliás, quando se iniciou o processo de autarcização nem foi esse o enquadramento político adoptado, pese embora as leis sobre a matéria possam conduzir o debate nessa direcção.

Em 1993, pensou-se, e bem, em converter os distritos em municípios e o Estado ficaria com o exercício do poder central e os municípios seriam o veículo de realização do Estado localmente, segundo o interlocutor.

Contudo, “as eleições de 1994 criaram um susto a esse processo porque no pós-eleições fundadoras da democracia, em 1998, não houve um mecanismo credível de partilha do poder”, a par do que aconteceu na África do Sul, por exemplo.

Em Moçambique, o projecto de partilha do poder ruiu, visto que se “olhou para as autarquias locais como mecanismos de partilha do poder”.

Num outro desenvolvimento, Nuvunga afirmou, ainda no contexto das quintas eleições autárquicas de 10 de Outubro último, não é convincente o argumento dado por determinados políticos, académicos e demais, segundo o qual os acordos em torno do diálogo político versus descentralização visam a paz de que tanto se fala no país. “A ter que ser esse” o objectivo, o modelo deve ser “alargado para uma discussão mais ampla”, mormente com a juventude.

O processo [diálogo/ descentralização] foi feito de uma forma reducionista e não pode ser visto nesse prisma, disse o analista e argumentou: a revisão do pacote eleitoral faria bastante sentido se fosse aplicado meramente aos conselhos distritais. Mas foi aplicado aos governos locais democráticos, o que representa um retrocesso, “em parte para a consolidação da democracia local, mas fundamentalmente para a estruturação da liderança local.”

O modelo que norteou as recentes eleições autárquicas exterioriza e engrandece a importância dos partidos políticos. É uma partidocracia, sobretudo quando a desconfiança entre os partidos políticos ainda é a nota dominante. “É um modelo que gera mais confusão do que resolver os problemas de governação.”

Nuvunga falava numa conferência sobre “Municipalização e Gestão Urbana em Moçambique”, que termina esta quinta-feira (08).

Ministros do Interior e da Defesa gazetam “prova oral” no Parlamento

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Os ministros do Interior e da Defesa gazetaram a Sessão de Informações do Governo à Assembleia da República. “Foram registados incidentes localizados e distúrbios da ordem pública” esclareceu o ministro da Justiça aos deputados sobre a actuação da Polícia durante as Eleições Autárquicas. Relativamente as actividades da Forças de Defesa e Segurança, Joaquim Veríssimo disse que “a situação actual da ordem e segurança pública nos distritos de Mocímboa da Praia, Palma, Macomia e Nangande está controlada”.

O Governo de Filipe Nyusi foi nesta quarta-feira (07) ao Parlamento esclarecer os deputados do partido Frelimo sobre “as acções em curso visando a construção e reabilitação de estradas e pontes, de modo a melhorar a transitabilidade na EN1 e nas vias de acesso que asseguram o escoamento e comercialização da produção agrícola no País”.

Já as perguntas das bancadas parlamentares dos partidos Renamo e MDM o Executivo deu resposta evasivas e retratou um país onde a Polícia da República de Moçambique(PRM) “foi determinante para prevenir e conter actos de violência em momentos pré e pós-eleitoral” e ainda, nas palavras do primeiro-ministro, “predomina no país um clima de ordem, tranquilidade e segurança pública”.

Na ausência sem justificação do ministro do Interior, Jaime Basílio Monteiro, coube ao ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos esclarecer por que “a Polícia em épocas eleitorais molesta de forma reiterada aos membros e simpatizantes dos partidos políticos da oposição ao invés de garantir a ordem e segurança dos eleitores que desejam ter eleições livres, justas, transparentes e com credibilidade?”.

“Foram registados incidentes localizados e distúrbios da ordem pública no âmbito da campanha eleitoral, processo de votação e de escrutínio em alguns municípios que requereram a pronta intervenção da PRM, principalmente em Manica, Montepuez, Mocímboa da Praia, Tete e Moatize”, declarou Joaquim Veríssimo.

Relativamente ao pedido de “informações precisas da origem e objectivos das acções armadas na Província de Cabo Delgado, concretamente no Distrito de Mocímboa de Praia e nas zonas circunvizinhas”, e na ausência, também injustificada do ministro Atanásio Salvador M'Tumuke, o titular da Justiça secundou o primeiro-ministro afirmando que: “A situação actual da ordem e segurança pública nos distritos de Mocímboa da Praia, Palma, Macomia e Nangande está controlada”.

“O carácter das acções dos malfeitores enquadram-se no âmbito da ordem e segurança pública, competindo a Polícia da República de Moçambique o seu combate em coordenação com as demais força e serviços relevantes para o efeito”, acrescentou Joaquim Veríssimo.

No entanto o ministro da Justiça contradiz-se explicando que: “Os incidentes violentos registados nos distritos já citados são atípicos e mereceram uma resposta imediata, robusta e extraordinária por parte das Forças de Defesa e Segurança. Desde então estão em implementação medidas especial de segurança das zonas afectadas através do alargamento da presença das Forças de Defesa e Segurança”.

Xiconhoquices da semana: Falta de escolas secundárias; Aumento da tarifa de comboios de passageiros (e metrobus); Acordo com credores da EMATUM

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Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Falta de escolas secundárias

Sem sombras de dúvidas, somos um país anorma, ou melhor um país dirigido por indivíduos com uma incompetência impressionante. Não novidade para ninguém que a educação é um dos principais instrumentos para o desenvovimento de uma nação. Mas não é assim que pensa o Governoda Frelimo. Prova disso é o Plano Económico e Social (PES) do Presidente Filipe Nyusi para 2019, que se propõe a deixar quase 400 mil crianças, que podem passar da 6ª classe, fora do ensino secundário devido a falta de escolas em Moçambique. É deveras preocupante quando um país, ao invés de apostar na formação dos seus cidadãos, está focado em criar uma horda. Este é um cenário bastante sombrio e o Governo de Nyusi devia envergonhar-se disso.

Aumento da tarifa de comboios de passageiros (e metrobus)

As condições de vida dos moçambicanos tendem a agravar-se, com a subida sistemática de preços de bens e serviços. A título de exemplo, a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique decidiu sofocar os moçambicanos agravando os preços das passagens dos comboios de passageiros, entre 14 e 40 por cento, a partir do próximo dia 1 de Dezembro. A desculpa usada por esta empresa, por sinal única Empresa Pública que produz lucros significativos, e funciona como saco azul do Governo e do partido Frelimo, é que as tarifas só cobrem 20 por cento dos custos. O mais caricato é que os Caminhos de Ferro de Moçambique obterem lucros de mais de 3 biliões de meticais em 2017. Sem dúvidas, a empresa decidiu, de forma inescrupulosa, roubar aos moçambicanos para continuar a financeira actividades do partido Frelimo.

Acordo com credores da EMATUM

Se havia alguma dúvida relativamente a venda do nosso país pelo Governo da Frelimo, esta semana essa dúvida foi dissipada com as notícias dando conta de o Governo de Filipe Nyusi chegou a um “acordo de princípios” com grande parte dos credores da EMATUM para reestruturar a dívida. Ao invés de responsabilizar os arquitectos e executores dos empréstimos ilegais e recuperar os biliões que não entraram no erário, Nyusi e os títeres decidiram fazer um acordo que vai custar ao povo pelo menos 2,4 biliões de dólares norte- -americanos, para pagar o empréstimo de 850 milhões de dólares contraído em 2013, violando a Lei Orçamental e a Constituição da República de Moçambique. Eis mais uma prova de que a Felimo é o principal problema para desenvolvimento deste país e o bem-estar dos moçambicanos.

Pergunta a Tina: Quando estou com o meu parceiro, só quero que termine

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Olá Tina, tenho 34 anos e não tenho filhos. Desde há uns tempos para cá, quando faço sexo, sinto tantas dores que já não sinto prazer. Quando estou com o meu parceiro, só quero que termine. Será que estou com alguma doença, como por exemplo um tumor ou miomas. Bj Celmira

Olá Celmira, posso imaginar o teu desconforto e como isso deve interferir na tua saúde sexual e a do teu parceiro. Tens razão, deves ter um problema que já não vai passar sozinho. Precisas procurar cuidados médicos num centro de saúde ou numa clínica. Tens mesmo que te sujeitar a uma observação ginecológica especializada. Em princípio, o teu problema vai ser identificado e nessa base, será indicado o respectivo tratamento. Entretanto, até receberes tratamento, deves praticar a abstenção de sexo. Tudo de bom!

 

Xiconhocas da semana: Ministros do Interior e Defesa; F. Maronga; Filipe Nyusi

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Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Ministros do Interior e Defesa

Os ministros do Interior, Jaime Basílio Monteiro, e da Defesa, Atanásio Salvador N’Tumuke, não passam de uns Xiconhocas ao quadrado. Estes sujeitos, sem dar nenhuma explicação, decidiram gazetar a Sessão de Informações do Governo à Assembleia da República, numa altura em que os moçambicanos gostariam de ouvir explicações sobre a onda de criminalidade que assola o país e os ataques às populações na província de Cabo Delgado. Fica claro que Monteiro e N’tumuke têm estado a cruzar os braços perante situações violentas que são perpetrados contra os moçambicanos.

F. Maronga

Há indivíduos deveriam merecer como pena a castração. É o caso do Xiconhoca que responde pelo nome de F. Maronga. Este Xiconhoa de 44 anos de idade encontra-se detido, por ter abusado sexualmente e tirado a vida de uma adolescente de 14 anos de idade, no distrito de Macate, província de Manica. Segundo as autoridades policiais, o crime foi cometido com recurso a uma faca. Pela tamanha barbaridade, este sujeito devia ser exemplarmente punido.

Filipe Nyusi

O Presidente da República, Filipe Nyusi, não deve andar bem da cabeça, nos últimos dias, aliás, desde que assumiu a Presidência, não se tem visto nada edificante por parte dele, para além de comentários estúpidos. Recentemente, Nyusi decidiu pressionar os agentes da Justiça a condenarem os detidos em Cabo Delgado supostamente envolvidos nos ataques à população, e pediu ainda para que a justiça responda aos anseios do povo, mas o mais caricato é que ele não avança com os culpados das dívidas ilegais para que também a justiça seja feita.


Pergunta a Tina: preciso de saber se estou doente e o que devo fazer para evitar isso

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Olá querida Tina! tudo bem? Aqui razoável. Eu sou jovem de 34 anos de idade, por razões religiosas eu e a minha namorada não podemos ainda ter nada. Apenas beijos. Só que no momento em que nos acariciamos e nos beijamos, acabo por ficar excitado e não conseguindo me controlar acabando por ejacular. Preciso de saber se estou doente e o que devo fazer para evitar isso. Ela ainda não descobriu, estou aflito, ajude por favor. Macário.

Querido Macário, claro que não estás doente. A maior parte dos homens em todo o mundo já passou por isso. Isso é completamente normal. Isso acontece quase sempre porque o jovem está ansioso, demasiado focado na erecção e penetração, perdendo o controlo das suas emoções.

Para evitar isso, tens que tentar desviar o teu foco sexual para longe da erecção e penetração, e concentrares no jogo erótico que distingue os humanos dos animais, no que respeita à esfera sexual. As relações sexuais são mais prazerosas se forem recheadas por uma atmosfera de cumplicidade, de identidade e aproximação únicas, acompanhadas de fantasias apelativas à imaginação criadora. Se te concentrares noutros aspectos da relação sexual, como carícias, beijos, mimos, afagos, abraços, meiguices e todas as mil maneiras de um casal estar numa boa, relax, sem pressas, durante o tempo que te apetecer, nem te lembrando de erecção ou penetração, verás que a ejaculação precoce desaparece. E a tua namorada agradece as carícias. Porque o que agrada às mulheres não é a erecção e a penetração. Não estão nem aí, ao contrário de muitos homens.

Para ajudar a resolver a tua preocupação, é lógico que a tua namorada precisa ser envolvida. Portanto, o primeiro passo, é conversar com ela sobre a questão. O diálogo é básico para o sucesso de um relacionamento sexual. Ela irá aceitar de bom grado a tua reorientação sexual, e tu, suportado pela confiança que ofereceste à tua namorada, com muito amor e carinho, esquecendo a penetração, poderás curtir e proporcionar uma brincadeira altamente prazerosa, mesmo que não venha a acontecer a ejaculação. Pensa bem! E quando chegar a altura, não te esqueças da camisinha...!

98 anos de idade: Lançado livro sobre vivências de Nely Nyaka

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Foi lançado, na última quinta-feira, 8 de Novembro, na cidade de Maputo, o livro “Mahanyela – A Vida na Periferia da Grande Cidade”, que retrata a história inspiradora da sua autora, Nely Nyaka, de 98 anos de idade, que ainda se destaca pelo seu activismo social profundo, passando pelas experiências encorajadoras, vividas na família e na comunidade que a influenciou.

Profunda conhecedora de Lourenço Marques (hoje Maputo), e, mais particularmente, dos seus bairros periféricos, onde nasceu, a autora fala-nos, nesta obra, dos marcos geográficos e sociológicos da sua cidade, das famílias que nela habitavam, das práticas e dos costumes da comunidade e dos artifícios a que se recorria para mitigar a pobreza e vencer as enormes barreiras criadas pelo poder colonial a todos os que não fossem brancos.

Na cerimónia de lançamento, Nely Nyaka disse ter sido inspirada pelo seu marido, Raul Bernardo Honwana, já falecido que, em 1984, lançou um livro de memórias, que tem sido usado como referência em muitos trabalhos académicos.

“Na altura, prometi que também ia escrever o meu livro”, lembrou a autora, que agradeceu a todos que tornaram possível a edição e publicação de “Mahanyela – A Vida na Periferia da Grande Cidade”.

Para o editor, Nelson Saúte, “Mahanyela – A Vida na Periferia da Grande Cidade” afigura-se como uma notável obra no domínio da memória. “A Vovó Nely fala da (sua) vida, das coisas singelas da vida, da forma como se vivia, das pessoas, das suas casas, e do seu quotidiano”.

“O olhar da Vovó Nely é inédito e surpreendente. O olhar interior, o olhar de quem observa as pequenas coisas, de quem lida com as pequenas coisas. É aqui onde reside a extraordinária riqueza deste livro, nesse olhar e nessa voz singular”, enfatizou Nelson Saúte.

A publicação desta obra contou com o suporte da concessionária dos terminais de contentores e de carga geral no Porto da Beira, Cornelder de Moçambique SA, que a considera um importante contributo para a literatura moçambicana.

Para a Cornelder de Moçambique SA, representada na cerimónia por Rui Massuanganhe, “esta obra valoriza e enaltece o papel da mulher moçambicana para o desenvolvimento do País e consideramos importante a sua disseminação para a sociedade, no geral, e para os mais jovens, em particular”.

“Nely Nyaka desenha a sua trajectória muito parecida a de outras mulheres moçambicanas que passaram por diversificadas e complexas transformações sociais no início de dois séculos distintos e, ainda assim, com todas as dificuldades, conseguiu manter o foco da sua contribuição social”, acrescentou Rui Massuanganhe.

Nely Nyaka nasceu no dia 2 de Novembro de 1920, na Katembe. O seu activismo social começou cedo, primeiro no seio da Igreja Metodista Wesleyana e, mais tarde, no Instituto Negrófilo (que depois assumiu a designação de Centro Associativo dos Negros da Colónia de Moçambique), organização de que o seu pai foi sócio-fundador.

Recentemente, esteve na criação e é uma das mais notáveis dinamizadoras da associação Pfuna, dedicada a mitigar a pobreza e a miséria de crianças órfãs. Em 1939, casou-se com Raul Bernardo Honwana e foram viver para a Moamba, tiveram oito filhos. Raul, que militou no Grémio Africano nos tempos de Karel Pott, publicou, em 1984, um livro de memórias, que vem constituindo referência em muitos trabalhos académicos.

Tenista argentino vence primeiro Future do Standard Bank Open

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Foto de Fim de SemanaO tenista argentino Matias Descotte, que ocupa a 381ª posição do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), sagrou-se vencedor do primeiro Future do Standard Bank Open, em singulares masculinos, cuja final teve lugar no sábado, 10 de Novembro, nos courts do Jardim Tunduro, na cidade de Maputo.

Para o efeito, Matias Descotte derrotou o zimbabweano Benjamin Lock, 446° no ranking da ATP e vencedor desta prova em 2015, por 7-6 (6) 6-2.

Com este feito, o argentino recebeu um cheque no valor de 132.800 meticais. Visivelmente cansado depois da partida, que durou cerca de três horas, o argentino mostrou-se satisfeito com o resultado. “Foi uma final bem disputada, mas com o calor do público consegui vencer”.

Matias Descotte considerou, na ocasião, que a qualidade do jogo da final é resultado da competitividade que caracteriza o Standard Bank Open, que conta com a participação de atletas internacionais de renome e com uma pontuação assinalável no ranking mundial.

Apesar de ter sido derrotado em singulares masculinos, o zimbabweano Benjamin Lock teve, também, motivos para celebrar pois venceu, ao lado do seu irmão, Courtney Lock, a final em pares masculinos. A dupla recebeu um prémio no valor de 57.000 meticais.

Na ocasião, Courtney Lock disse que a dupla se sentia privilegiada por participar no Standard Bank Open, “um torneio que proporciona aos atletas da região, e não só, a oportunidade de participar numa prova como esta (em alusão ao Future)”.

Por seu turno, o director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, Alfredo Mucavela, afirmou que os jogos disputados, da qualificação à final, superaram as expectativas. Nesse sentido, Alfredo Mucavela reiterou “o sonho de vermos os tenistas nacionais a competirem ao nível dos atletas estrangeiros que participam na prova, em particular os finalistas, que nos proporcionaram um grande jogo”.

Já o presidente da Federação Moçambicana de Ténis (FMT), Valige Tauabo, considerou que a participação de atletas estrangeiros no Standard Bank Open é uma oportunidade para os tenistas nacionais se profissionalizarem. “Este é o caminho para a profissionalização dos nossos atletas.

Assistimos, hoje, a um ténis de qualidade e esperamos que os tenistas nacionais e os alunos que fazem parte do projecto de massificação de ténis nas escolas consigam atingir este nível e que participem em torneios mundiais, tais como o Davis Cup e o Fed Cup”, disse Valige Tauabo.

Importa realçar que, no sábado, para além da final do primeiro Future, arrancaram os jogos do Top Moz nas categorias Juniores e Veteranos, que vão decorrer durante a semana, a par do segundo Future, que inicia na segunda-feira, 12 de Novembro.

Administração e Finanças do INSS harmonizam procedimentos técnicos

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O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) realiza nos dias 12 e 13 de Novembro de 2018, na cidade da Beira, província de Sofala, o IIIº Seminário Nacional da Direcção de Administração e Finanças (DAF), com o objectivo de discutir e harmonizar procedimentos técnicos ligados ao sector.

O encontro, que decorrerá sob o lema “30 Anos Modernizando para Melhor Servir”, contará com a presença de mais de 70 participantes das diversas áreas ligadas à Administração e Finanças, Património e Participações Financeiras, entre directores de Serviço, chefes de Departamento, chefes de Repartição, chefes de Secção e técnicos dos níveis central e provincial.

A cerimónia de abertura do evento será dirigida pelo director geral do INSS, Alfredo Mauaie, e contará, dentre vários convidados, com a presença do director Provincial do Trabalho, Emprego e Segurança Social de Sofala, Jaime Chicamisse, e de parceiros sociais a nível daquela parcela do País, nomeadamente o Conselho Empresarial Provincial (CEP), a Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM) e a Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique (CONSILMO).

Serão discutidos no encontro, dentre vários temas, a revisão do Plano de Contas do INSS; o impacto da Política e Estratégia de Investimentos do INSS; o impacto da certidão de quitação automatizada "versus" cobrança da dívida; o ponto de situação do saneamento da dívida de contribuições e os desafios da implementação do Sistema de Informação de Segurança Social de Moçambique (SISSMO) no INSS

Discussão entre tia e sobrinho acaba em morte na Beira

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Uma mulher de 22 anos de idade morreu vítima de agressão física protagonizada pelo próprio sobrinho, durante uma discussão por causa de um alegado roubo de 10 mil meticais, na semana passada, na cidade da Beira, capital da província de Sofala.

O caso ocorreu na última quinta-feira (08), no bairro do Esturro. O acusado, de 17 anos de idade, assumiu que deferiu uma pancada com recurso a um ferro, na cabeça da tia, por ter o acusado de roubo do valor em questão, mas não tinha intenção de matá-la.

O adolescente, detido na 3a. esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), no bairro de Matacuane, contou ainda que pediu à tia para que parasse de acusá-lo e ambos deviam pedir a intervenção de terceiros para melhor esclarecimento do facto.

Tendo a tia rejeitado a ideia, “eu disse não levei dinheiro e ela não quis ouvir. Fiquei com nervos, peguei num ferro e bati nela na cabeça”, disse o indiciado.

Ele justificou ainda que quando a tia ficou estatelada no chão tentou reanimá-la sem sucesso. Desesperado com o que acabava de acontecer, pediu a ajuda de um responsável de igreja, o qual o encaminhou à esquadra.

Sididi Paulo, porta-voz do Comando Provincial da PRM de Sofala, confirmou o facto e disse que a vítima foi socorrida com vida para o hospital, mas morreu no mesmo dia.

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