O Conselho Nacional do Movimento Democrático de Moçambique está, desde este sábado (29), reunido na cidade de Chimoio, província de Manica, na sua II Sessão Ordinária para, dentre outros pontos, eleger o seu candidato presidencial à eleições gerais de 15 de Outubro próximo.
O encontro iniciou na manhã deste sábado (29) e no seu discurso Daviz Simango, presidente do partido, teceu duras críticas à Frelimo, que sustenta o Governo, e à Renamo, às quais acusou de estarem por detrás da crise e tensão político-militar por que passa o país.
Para Simango, estas duas formações políticas são responsáveis pelas mortes e desgraça causadas pelos confrontos entre as forças governamentais e os homens armados da Renamo.
Por isso, considera que a missão do MDM é restabecer a paz e providenciar o bem-estar, a liberdade e justiça aos moçambicanos.
Simango diz ainda que o seu partido vai continuar a lutar pela defesa dos interesses dos moçambicanos e estimular a sua participação activa no desenvolvimento do país.
Num outro desenvolvimento, o presidente do MDM criticou também a governação do actual Presidente da República, Armando Guebuza, e diz que a mesma está cheia de falsas promessas, tais como o combate à corrupção, a elevação da qualidade de saúde e da educação, justiça.
Por outro lado, Simango acusou o Governo no poder de estar a falsificar e a apoderar-se da história moçambicana e de não respeitar os direitos humanos.
O Conselho Nacional é um órgão do MDM composto por membros da Comissão Política, chefes das bancadas parlamentar e das assembleias municipais e os líderes das ligas nacionais da Mulher e da Juventude.
A II Sessão Ordinária deste órdinária termina neste domingo (30), e será eleito o candidato presidencial deste partido às eleições gerais de 15 de Outubro.
Para além da eleição do candidato, serão apresentados e discutidos os relatórios da bancada parlamentar deste partido e das quartas eleições autárquicas, que tiveram lugar no dia 20 de Novembro do ano passado, nas quais o MDM conseguiu a presidência de quatro municípios e acabou com a hegemonia da Frelimo nas assembleias municipais.