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Moçambola 2014: Locomotiva “trucida” o Desportivo de Maputo com goleada!

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No clássico que abriu a quarta jornada do Moçambola, edição 2014, o Ferroviário de Maputo derrotou, neste sábado (12), o Desportivo de Maputo por 4 a 2. A vitória locomotiva foi mediante uma reviravolta com proporções épicas.

“Vamos mandar no jogo. Iremos pôr o nosso adversário a defender e a recorrer ao contra-ataque”, disse Artur Semedo, treinador do Desportivo, às antenas da Rádio Moçambique minutos antes do arranque desta partida.

E foi exactamente assim, tal como augurava o técnico, que a partida desenrolou nos primeiros 15 minutos. O Desportivo mandou no jogo e o Ferroviário esteve na defensiva, recorrendo ao futebol directo para apontar à baliza contrária.

Apesar de Diogo ter levado a bola ao poste direito de Caio, e Timbe, na recarga, ter rematado por cima da baliza, disputados apenas dois minutos, foi o Desportivo que se revelou superior e com as melhores oportunidades de golo, tendo aberto o marcador à passagem do minuto 10. Depois de receber o esférico de Sidik, na zona do meio-campo, Jair passou por Chico, galgou terreno em direcção à baliza contrária e dentro da grande área atirou para o fundo das malhas de Pinto.

Sem resposta por parte da equipa locomotiva, os forasteiros voltaram a marcar, em cima do primeiro quarto de hora, novamente por Jair. A bola voou da asa esquerda para o centro, Pinto abandonou os postes para tentar controlá-la, mas o avançado alvinegro antecipou-se no cabeceamento.

Com a vantagem de 2 a 0 no marcador, ainda com 30 minutos de jogo nesta primeira parte, Artur Semedo decidiu impor uma postura defensiva à sua equipa, escangalhando o frutífero 4 – 4 – 2 convertido no 5 – 4 – 1. E foi por causa desta atitude estranha – de um treinador que se diz experiente – que o 4 – 3 – 3 de Victor Pontes começou a dar resultados, pregando o Desportivo atrás da linha bola no seu próprio terreno.

Só para o leitor ter a noção disso, Gabito e Chico, a dupla mais recuada da equipa locomotiva, desempenhavam a função de “sentinelas” no meio-campo. No minuto 17, numa jogada aparentemente inofensiva à entrada da grande área, Diogo cabeceou o esférico em direcção à baliza e este, ganhando altura, conseguiu trair o guarda-redes Caio que só viu vertigens, estacando no fundo das malhas.

O Desportivo nunca mais se encontrou. Nem com a bola conseguia se entender. E, a dez minutos do intervalo, viu todo o esforço do primeiro quarto de hora a reduzir-se em cinzas. Do lado direito do ataque, Luís passou por um defesa alvinegro e, em posição de cruzar, cedeu o esférico a Andro que usou o peito para repor a igualdade no marcador.

Depois de um novo aviso daquele que marcou o segundo golo do Ferroviário, em que Caio respondeu com uma defesa espectacular, foi num lance de pontapé de canto que o defesa central Gabito desfez de cabeça o empate, a um minuto do intervalo.

Depois de uma primeira parte de “loucos”, com cinco golos marcados em apenas 45 minutos, o jogo esteve morno na etapa conclusiva, destacando-se, quanto a nós, apenas dois lances.

O primeiro deu-se no minuto 60, em que Luís, depois de se isolar à entrada da grande área adversária, passou pelo guarda-redes Caio, todavia perdendo o controlo da bola que, quase a se perder na linha do fundo, rematou para as malhas laterais.

O segundo, a dez minutos dos 90, em que Andro encerrou com chave de ouro as contas da partida, dando razão ao seu treinador, Victor Pontes, que antes do apito inicial do árbitro Tomás Jumisse disse, aos jornalistas, que “vamos pôr a funcionar o nosso 4 – 3 – 3 e dar valor ao factor ‘casa’”.

Com este resultado, o Ferroviário de Maputo passou a somar cinco pontos, igualando ao Desportivo . As duas equipas, respectivamente, assumem de forma temporária a sexta e sétima posição da tabela classificativa.


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