Pelo menos quatro professores de diversos estabelecimentos de ensino do distrito de Gurúè, na província da Zambézia, foram expulsos do Aparelho do Estado, de Janeiro a esta parte, acusados de assediar sexualmente as suas alunas e por outras práticas antipedagógicas.
Os visados já tinham sido advertidos para mudarem de comportamento mas ainda protagonizavam as mesmas atitudes repugnáveis. Perante a renitência, a única alternativa encontrada pelas autoridades da Zambézia foi a instauração de processos disciplinares que culminaram com as expulsões.
Farias Noé, director dos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia de Gurúè, não revelou os nomes dos referidos docentes que tinham um comportamento abominável nem as disciplinas que eles leccionavam mas assegurou que para preencher os lugares vagos serão contratados outros pedagogos.
Na sequência do assédio sexual em alusão, Farias Noé deu a conhecer que outro grupo de professores será punido e esta medida incluem a despromoção e descontos de salários. Aliás, da lista dos prevaricadores constam outros docentes acusados de abandono dos seus postos de trabalho.
“Temos colegas que faltam dias consecutivos ao serviço sem justificação palpável, o que, obviamente está a influenciar de forma negativa no aproveitamento pedagógico dos alunos”, disse Farias Noé.