Os deputados moçambicano estão insatisfeitos com as actuais condições de trabalho e recomendam que nos próximos anos a Assembleia da República (AR) se esforce para reverter o cenário. Até ano passado, os parlamentares, para além de outras situações, exigiam que se melhorasse a assistência médica e medicamentosa para si e seus dependentes no posto médico da Assembleia da República (AR) e nas unidades sanitárias do Serviço Nacional de Saúde, em particular nas províncias.
Os representantes do povo reclamavam ainda a melhoria da segurança e a instalação de um parque de viaturas na AR. Em resposta a estas preocupações, aquele órgão contratou, para trabalharem em tempo parcial, médicos especialistas nas áreas de ginecologia e cardiologia, para reforçarem a equipa médica do posto médico local, que passou a contar com três terapeutas especialistas e dois generalistas, segundo apontou o presidente do Conselho de Administração da AR, Lucas Chomera.
“Em todos os hospitais provinciais e distritais existem condições para garantir o atendimento aos deputados e seus dependentes”, disse Chomera, que é igualmente primeiro vice-presidente daquele legislativo do país.
Segundo ele, estão em curso obras com vista a transferência, ainda este ano, das instalações do referido posto médico da AR para um espaço mais acessível e mais cómodo. “Prevê-se a compra de equipamento médico especializado que possa permitir um tratamento adequado aos parlamentares e seus respectivos dependentes”.
Quanto ao parqueamento, de acordo com Chomera, foi feita a demarcação de espaço com a indicação dos respectivos titulares para o parqueamento de suas viaturas.
O membro da Comissão Permanente ressalvou que “ainda falta reforçar a manutenção e a reparação de viaturas, a manutenção de instalações, a aquisição de equipamento e material de escritório, pagamento de facturas de água e luz, comunicações e seguros de viaturas, entre outras”.
Chomera disse ainda que outro desafio da AR é criar condições de trabalho para as comissões de trabalho em termos de espaço físico, pois existem deputados que não têm salas de reuniões e de trabalho, assim como presidentes e relatores sem gabinetes.