Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós.
O Mamparra desta semana é atribuído ao “staff” da direcção das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), a nossa companhia de bandeira, que sentenciou a morte anunciada da Senhora Maria Emília, finada esposa do senhor Cupido Rodrigues, funcionário aposentado daquela empresa depois de mais de três décadas de serviço.
O retrato trágico dessa mamparrada foi matéria de destaque na edição da semana passada do jornal @Verdade, onde os relatos do casal expunham o drama a que estava confinada pela “sensibilidade” do “staff” da LAM.
Sempre estúpida, a morte, emboscou-lhe (A Sra Maria Emília), no principiar da tarde da última Sexta-feira, quando este jornal já se encontrava nas mãos do estimado leitor. Unido pela “sensibilidade”, o “staff”da LAM lá providenciou a urna e a transladação dos restos mortais da senhora para Nampula, depois de uma longa odisseia, onde a humilhação e o vexame foram tónica dominante.
As mamparradas da LAM têm sido vezes sem conta denunciadas pelo mais humilde dos passageiros, que horas a fio tem levado umas “secas” nos aeroportos, à espera de completar as ligações para o seu destino.
Este abuso tem sido o prato servido, visto que a companhia de bandeira detém o monopólio do espaço aéreo. Ou seja, não tem concorrência.
Mandar cancelar uma operação alegadamente porque o beneficiário já passou do limite permitido no pacote de assistência médica e medicamentosa só faz lembrar o diabo.
Paz à alma da senhora Maria Emília.
E abaixo os mamparras!
Mamparra, mamparra e mamparra.
Até para a semana!