A Polícia da República de Moçambique (PRM) recolheu aos calabouços do comando da capital do país, entre 22 e 28 de Setembro, quatro cidadãos com idades compreendidas entre 25 e 35 anos, acusados de protagonizar roubos em residências e estabelecimentos comerciais.
Os indivíduos em causa actuavam com frequência nos bairros de Maxaquene e da Polana Caniço. De acordo com Orlando Mudumane, porta-voz da PRM a nível da cidade de Maputo, na posse dos supostos malfeitores foram apreendidas duas catanas e uma arma de fogo do tipo pistola.
Admiro Moisés, um dos suspeitos, disse que as acusações que pesam sobre si, não constituem a verdade porque no momento em que foi detido encontrava-se num convívio familiares. Segundo ele, a arma que estava com os amigos pertence a um suposto tio do chefe da quadrilha.
“Reconheço que já fui detido na 12ª esquadra por ter sido surpreendido a arrombar um estabelecimento comercial, mas, desta vez, não estou envolvido em nenhum crime”, declarou Admiro Moisés.
Por sua vez, um outro indiciado que responde pelo nome de Aquelino Sitoe, de 26 anos de idade, residente no bairro da Urbanização, disse que a sua família não tinha o que comer e um amigo convidou-lhe para fazer um biscate.
“Assaltámos uma senhora e apoderamo-nos de um telemóvel e somas avultadas em dinheiro. Pusemo-nos em fuga e populares dominaram-nos”, narrou Aquelino e acrescentou que durante a perseguição, um dos seus amigos deixou cair a arma usada pelo grupo para lograr os intentos.
Orlando Mudumane garantiu que há tempos que a corporação estava no encalço desta quadrilha em virtude de estar a causar uma onda de inquietação naqueles bairros.
No passado, o seus integrantes foram presos por prática de diversos assaltos. Há esforços em curso no sentido de capturar outros malfeitores que criam terror com recursos a armas brancas, de fogo e brinquedo.