Quantcast
Channel: @Verdade online
Viewing all articles
Browse latest Browse all 11095

Vela: Somos indiscutivelmente campeões africanos

$
0
0

A selecção moçambicana de vela, composta por cinco atletas, nomeadamente Adolfo Novela, Deisy Nhaquile, Diogo Sanchez, Jeremias Mazoio e Robin Pefter, sagrou-se campeã africana de vela, na classe optimist, no certame que decorreu na cidade marroquina de Agadir entre os dias 10 e 17 do mês em curso. Com estes resultados, Moçambique saltou da segunda para a primeira posição do ranking africano na modalidade dos barcos movidos pela força do vento.

Na competição que decorreu em terras marroquinas, Moçambique ganhou três medalhas de ouro, uma por equipas e as outras nas provas individuais em masculinos assim como em femininos. Em masculinos, Diogo Sanchez, de 14 anos idade, conseguiu terminar a prova na primeira posição, o que lhe valeu o título de campeão africano e o estatuto de melhor atleta africano do certame, uma vez que naquela competição alguns países como a Dinamarca, Estados Unidos da América, Emirados Árabes Unidos e Omam participaram na condição de convidados, mas apenas para prepararem os seus atletas para as competições vindouras.

No que aos femininos diz respeito, Neidy Nhaquile repetiu a façanha do seu compatriota ao sagrar-se campeã africana, por sinal pela terceira vez consecutiva, sendo que no ano passado na prova realizada na África do Sul, a velejadora do Clube Marítimo de Maputo ocupou a primeira posição na classificação geral, na classe optmist, juntando esta medalha à de ouro conquistada em 2011, no “africano” realizado na Tanzânia Já por equipas, prova denominada “Team Racing”, o combinado nacional voltou a ocupar a primeira posição do pódio. Os autores deste feito são Adolfo Novela, Diogo Sanchez, Jeremias Mazoio e Robin Pefter, todos velejadores do Clube Marítimo de Maputo.

“Missão cumprida”

De acordo com Hélio da Rosa, secretário – geral da Federação Moçambicana de Vela e Canoagem, a comitiva nacional, composta por sete elementos, dos quais cinco atletas, e os restantes treinadores e dirigentes, alcançou os objectivos preconizados à parida para aquele país do norte de África.

“Sabíamos que não seria tarefa fácil triunfar naquele Campeonato Africano, mas trabalhámos para representar condignamente as cores da bandeira nacional e, graças a Deus, conseguimos atingir o objectivo traçado antes desta competição. Somos campeões africanos por equipas e campeões absolutos em ambos os sexos. O nosso hino foi o mais ouvido neste certame”.

Indo mais longe, da Rosa, que chefiou a comitiva moçambicana que se fez a este “africano”, declarou que Moçambique, apesar de ser um país que introduziu a modalidade há quatro anos, já ocupa a primeira posição do ranking africano por indicação da Federação Internacional de Vela e Canoagem.

“Pelos resultados obtidos neste “Africano” de Vela, Moçambique, por indicação da entidade que chancela a modalidade a nível internacional, passou para a primeira posição a nível do continente africano, o que decerto é o coraliário do trabalho desenvolvido nos clubes, e principalmente pela Federação Moçambicana de Vela e Canoagem”.

Para o nosso interlocutor, apesar de o nosso país ter levado o menor número de velejadores para esta competição, comparativamente a países como África do Sul, Argélia e Tunísia, o combinado nacional conseguiu honrar as cores da bandeira nacional.

“Conseguimos um feito inédito, pois éramos o segundo país com o menor número de atletas, mas provámos que a quantidade não significa qualidade. Ocupámos a primeira posição em todas as provas e os nossos velejadores Neidy e Digo foram eleitos os melhores da competição, em ambos os sexos”, concluiu.

“O segredo desta conquista reside no trabalho”

Segundo Hugo Sanchez, seleccionador nacional, as três medalhas de ouro são o corolário do trabalho levado a cabo antes e no decorrer da competição, sendo que os meninos se comportaram como verdadeiros homens.

“Estes resultados surgem como consequência do trabalho que foi colocado em prática desde o primeiro dia da preparação. Apesar da falta de rodagem em relação aos tradicionais candidatos a conquistas das medalhas, Angola, Tunísia e Argélia, que antes desta competição estagiaram em alguns países europeus com vista a lutarem pelos lugares cimeiros, os nossos pequenos velejadores portaram-se como verdadeiros homens”, disse.

Por outro lado, Sanchez declarou que “agora o que nos resta é continuar a trabalhar, com os pés bem assentes no chão, para repetirmos a proeza nas próximas competições”, concluiu.


Viewing all articles
Browse latest Browse all 11095