A desgraça deveu-se, em parte, ao desrespeito das regras elementares de trânsitoi e consistiu em 26 atropelamentos, 12 despistes e capotamento, nove choques entre viaturas, sete colisões entre carro e moto e igual número acidentes por má travessia de peões.
Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), apontou como causas o excesso de velocidade, as ultrapassagens irregulares, as manobras perigosas e a condução sob o efeito de álcool.
O agente da Lei e Ordem disse que a corporação policial está preocupada com a onda de sinistralidade rodoviária, sendo que vários cidadãos perdem a vida por culpa de alguns automobilistas indisciplinados e, também, devido a deficiências mecânicas dos carros.
Ele apelou aos cidadãos irresponsáveis para que coloquem a mão na consciência e façam da estrada um caminho de viagem segura e não de uma pista de corridas.
No âmbito do combate e prevenção dos acidentes de viação, a Polícia de Trânsito (PT) fiscalizou 29.003 veículos, dos quais apreendeu 42 por diversas irregularidades, passou 4.839 avisos de multa aos automobilistas infractores, tendo retido 55 cartas de condução alegadamente porque os seus titulares conduziam embriagados e deteve sete por condução ilegal.