Seis dias depois do apação eléctrico os residentes do norte de Moçambique sofrem também da falta de água potável, que já era fornecido precariamente, e desde esta quinta-feira as comunicações fixas e móveis estão limitadas devido a ruptura do cabo de fibra óptica das Telecomunicações de Moçambique (TDM).
Num comunicado de imprensa as TDM informam que a sua fibra óptica, entre o Gurúè e Socone e ainda na ponte sobre o Rio Licungo, no distrito de Mucuba, província da Zambézia, sobre danos derivados das intensas chuvas que continuam a fustigar o Centro e Norte do País e que "está a afectar as comunicações das redes fixa e móvel destas regiões com o resto do País".
Este corte "está a restringir os serviços de Voz, Dados e Internet, particularmente para as províncias de Nampula, Zambézia, Cabo Delgado e Niassa" acrescenta o comunicado.
Entretanto a falta de energia eléctrica na cidade de Nampula aumentou o drama de falta de água potável que começou por ser fornecida turva e depois deixou de ser fornecida diariamente na zona urbana. A água tem sido distribuída alternadamente pelos vários bairros em horários aleatórios e durante períodos curtos para os 29 mil clientes do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG).
Vários munícipes de Nampula tem aproveitado a água da chuva, que tem caído com regularidade, para satisfazer as suas necessidades do precioso líquido.
Mesmo na estação de bombagem do FIPAG, onde os camiões cisterna que fornecem os grandes empreendimentos e clientes comerciais abastecem, a água potável está a ser disponibilizada apenas durante o período da manhã.