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Polícia inglesa identifica jovem encontrado morto como sendo moçambicano de nome José Matada

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A polícia inglesa identificou um jovem com idade entre 25 e 30 anos, encontrado morto em Setembro, nas proximidades do aeroporto de Heathrow, em Londres, como sendo um cidadão moçambicano que em vida respondia pelo nome de José Matada e que terá tentado entrar ilegalmente no Reino Unido escondido num avião.

Segundo o jornal inglês "The Independent", no dia 9 de Setembro do corrente ano o corpo de um jovem, vestido casualmente, sem documentos de identificação, com algum dinheiro nos bolsos e com pedaços de lenços de papel nos ouvidos, foi encontrado sem vida numa zona residencial a oeste da capital inglesa.

Pela natureza dos ferimentos no corpo, apoiado pelas declarações de uma testemunha ocular que afirmou ter ouvido o ruído de uma queda cerca das 7h42, altura em que um avião da campanhia britânica, que chegava de Angola, fazia aproximação ao aeroporto de Heathrow, a polícia concluiu que o jovem poderia estar escondido num dos trens de aterragem do avião onde terá perdido a vida devido as extremas condições de temperatura - durante um voo intercontinental as temperaturas no exterior de um avião podem chegar aos 60 graus Celsius negativos. A polícia suspeita que quando o trem de aterragem baixou o corpo, já sem vida, terá caído.

As autoridades inglesa pensaram primeiro tratar-se de um cidadão angolano tendo em conta a aparencia, a proveniência do voo, de onde terá caído, e o facto de trazer num dos bolsos um telemóvel com um cartão de uma operadora de telefonia móvel de Angola e ainda dinheiro deste país africano. Porém o telemóvel ficou destruído na queda e o cartão sim estava bloqueado apesar das várias tentativas para a sua reactivação.

Entretanto a polícia encontrou um outro cartão de telemóvel, este de origem zambiana, que não estava danificado nem bloqueado. Sete números de telefone foram identificados, sendo um deles da Suiça.

Após tentativa falhada de contactar o número europeu a polícia recebeu um telefonema de uma mulher que, respondendo à mensagem das autoridades, recordou-se que a descrição do jovem finado parecia a de um jardineiro que trabalhara na sua casa na África do Sul, até 2010.

Segundo a mulher este jovem trabalhava ilegalmente naquele país na busca de melhores condições de vida para si e a sua família, que ainda estaria em Moçambique.

 

 


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