A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, diz estar em busca de uma resolução pacífica para os problemas com que o povo moçambicano se debate.
Neste âmbito, este partido está a levar a cabo, através de uma delegação recentemente criada, um programa de diálogo com os diversos intervenientes da sociedade moçambicana, nomeadamente, o Corpo Diplomático acreditado em Moçambique, as confissões religiosas, os académicos, entre outras entidades que “possam dar o seu contributo para a estabilidade no país.”
De acordo com o chefe da referida delegação, Saimone Macuiana, as questões a serem discutidas são diversificadas, entretanto, todas de interesse do país.
“A agenda é confidencial e varia de acordo com encontro,” disse Macuiana.
No entanto, na senda destes encontros, o partido da “Perdiz” manteve, esta quinta-feira (11), em Maputo, um encontro com os representantes da União Europeia em Moçambique, cuja agenda compreendia assuntos relativos à estabilidade no País, à democracia e à paz.
Na ocasião, segundo o chefe da delegação, foram, igualmente, debatidos “os últimos acontecimentos registados na zona centro do País e o processo eleitoral em curso.”
Macuiana não deu os pormenores do encontro, porém, sublinhou que em relação ao processo eleitoral em curso a posição da Renamo mantém-se. Ou seja, enquanto a Lei Eleitoral se mantiver inalterada, a Renamo não vai participar das eleições, nem irá permitir que elas ocorram.
Ainda esta quinta-feira, estava previsto um encontro entre a Renamo e o líder religioso, Dom Dinis Sengulane.