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Cólera mata 41 pessoas no centro e norte de Moçambique

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Os óbitos devido à cólera em Moçambique passaram de 37 para 41 nas províncias de Nampula, Niassa, Tete e Zambézia, onde já foram diagnosticados 4.518 casos entre Dezembro passado a Fevereiro deste ano, segundo a última actualização do Ministério da Saúde (MISAU), tornada pública na segunda-feira (02) pelo director nacional-adjunto da Saúde Pública, Quinhas Fernandes.

Sem indicar o número de casos em cada uma das províncias, o dirigente afirmou que a situação é preocupante na província de Tete, uma vez que se regista uma tendência de aumento de doentes. Neste ponto país, a cólera matou pelo menos 19 pessoas em mais de 900 casos, de acordo com dados divulgado pelo Governo há dias. Felizmente, a situação tende a estabilizar-se noutras parcelas do país.

Com vista a atenuar o impacto nefasto desta enfermidade que provém da falta de higiene e das precárias condições de saneamento do meio nas zonas onde apoquenta a população, o Ministério da Saúde (MISAU) está a promover várias actividades, dentre as quais palestras, jornadas de limpeza colectiva, e distribuição de água potável e cloro nas zonas afectadas.

Quinhas Fernandes disse ainda que foram também diagnosticados, em Janeiro último, 465.388 casos de malária em Moçambique, o que significa um ligeiro aumento em relação a igual período de 2014. Segundo aquele dirigente, algumas regiões moçambicanas são propensas à ocorrência da dengue (febre epidémica acompanhada de dores articulares, musculares e de cabeça, por vezes com erupções, causada por um vírus).

Nesta época quente e chuvosa, o risco de propagação é maior, à semelhança do que acontece com a cólera. Por isso, a prevenção destas doenças consiste na observância das regras básicas de higiene, sobretudo “manter o local onde vivemos limpo”.


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