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Moçambicanos e coreanos presos na posse de cornos de rinoceronte e dinheiro em Maputo

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Quatro cidadãos, dos quais dois de nacionalidade moçambicana e igual número de sul-coreanos, com idades compreendidas entre 29 e 54 anos, encontram-se detidos na 6ª e 11ª esquadras em Maputo, acusados de tráfico de 4.6 quilogramas de cornos de rinoceronte, posse de 93.300 dólares norte-americanos (2.799.000 meticais), 2.400 rands (cerca de 7.200 meticais), quatro telemóveis e quatro sacos de arroz.

Segundo Orlando Mudumane, porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo, a detenção resultou duma rusga feita na semana passada, no bairro Central. Dos quatro indivíduos, os sul-coreanos residem na República da África do Sul e os moçambicanos na capital do país.

O caso está a ser tratado em coordenação com a Polícia de Investigação Criminal (PIC), as alfândegas e outras partes interessadas. Para as autoridades, o corno de rinoceronte e o dinheiro encontrado na posse dos referidos cidadãos são fruto da caça furtiva.

A detenção dos quatro supostos traficantes segue-se à da semana passada, de um indivíduo que responde pelo nome de Ngui, de 37 anos de idade, de nacionalidade vietnamita, que se encontra na 11ª esquadra, em Maputo. Pesa sobre ele o tráfico de um corno de rinoceronte.

O visado foi apanhado em flagrante no Aeroporto Internacional de Mavalane quando tentava viajar para o Qatar, segundo a Polícia. O corno estava escondido numa mala de viagem. Nessa altura, foram também neutralizadas quatro pessoas acusadas de venda de estupefacientes. Na sua posse a Polícia apreendeu 17.9 quilogramas da referida droga na cidade de Xai-xai, província de Gaza.

Orlando Mudumane contou ainda que, na semana passada, um cidadão cujo nome não nos foi revelado, sem residência fixa, foi encarcerado na 1ª esquadra, acusado de agredir fisicamente o seu amigo até à morte, também, sem abrigo, depois de uma discussão alegadamente porque o malogrado perturbava o descanso dos outros.

“Para lograr os seus intentos, o visado recorreu a uma pedra e atingiu a região da nuca do companheiro, tendo este perdido a vida no local, na Praça dos Trabalhadores”, explicou Mudumane, acrescentado que a corporação impediu ainda a entrada a Moçambique de 19 cidadãos estrangeiros por falta de vistos, posse de passaportes falsos, por não indicação clara dos motivos de vinda ao país, meios de subsistência e local de hospedagem.


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