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Xiconhoquices da semana: Chumbo do Projecto das Autarquias Provinciais; Arbitragem tendenciosa de Ainade Ussene; Reassentamento sem infra-estruturas básicas

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Os nossos leitores elegeram as seguintes xiconhoquices na semana finda:

Chumbo do Projecto das Autarquias Provinciais

O Projecto do Quadro Institucional das Autarquias Provinciais, que previa que a Renamo governasse as provinciais de Sofala, Manica, Tete, Zambézia, Nampula e Niassa, já não tem pernas para andar. O sonho da Renamo terminou no Parlamento e não passou de uma aventura de adolescentes, porque a Frelimo disse, duplamente, NÃO à DESCENTRALIZAÇÃO que durante anos tem sido um dos seus chavões políticos. Este partido que há 40 anos nos lidera voltou a dar a indicação de que não presta, diga-se em abono da verdade. O discurso de Filipe Nyusi e da própria Frelimo, segundo o qual há abertura e disponibilidade para o diálogo não passou de uma grande mentira. A máscara caiu e o grande problema que existe nesse chumbo é não sabermos se Afonso Dhlakama vai ficar só nas ameaças ou irá criar situações que visem piorar o caos de que o país é refém.

Arbitragem tendenciosa de Ainade Ussene

A Liga Desportiva de Maputo lidera novamente o Campeonato Nacional de Futebol depois de vencer no último domingo (03) o Ferroviário de Nampula, com ajuda do trio de arbitragem, que foi indiscutivelmente tendencioso. Com o empate do Maxaquene, em Nacala, com o Desportivo local, a equipa de Litos Carvalha e os dirigente da mesma devem estar com as costelas a doerem de tanta felicidade às custas de um Ferroviário de Nampula que foi manifestamente aldrabado. Um remate certeiro de Telinho, no minuto 37, e um golo anulado aos “locomotivas”, por alegado fora de jogo, que só o árbitro Ainade Ussene e o seu assistente viram, garantiram mais três pontos à Liga. Com este tipo de arbitragem todo o espectáculo de futebol fica ofuscado. Aliás, quanto é Ainade Ussene e os seus colegas receberam para cometer tal estupidez e facilitar a vitória da Liga?

Reassentamento sem infra-estruturas básicas

O Conselho Municipal da Cidade de Maputo desloca famílias das zonas consideradas de risco e impróprias para habitação e está a reassentá-las em lugares paupérrimos, onde não existem infra-estruturas básicas, tais como redes de abastecimento de água, luz, escolas, hospitais, postos policiais, mercados, entre outras, fundamentais para a sobrevivência de um ser humano. Há centenas de cidadãos que, pese embora paguem impostos, foram deixadas nestas condições precárias, há bastante tempo. Numa zona chama Phazimane existem pelo menos 78 famílias, cujo tempo se encarregará de fazer com que elas abandonem deliberadamente os talhões atribuídos pelas autoridades para procurarem meios de sobrevivência em bairros onde possam viver com o mínimo de dignidade. A edilidade está a resolver o problema de má ocupação de espaços ou está a criar outro caos?


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