A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, em diversas subunidades do território moçambicano, oito cidadãos com idades compreendidas entre 21 e 47 anos, cujos nomes não nos foram revelados por alegada presunção de inocência, acusados de assassinatos na semana finda.
Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da PRM, disse à Imprensa na terça-feira (12) que, dos casos em alusão, um diz respeito a um cidadão que por motivos passionais tirou a vida à sua própria esposa, no distrito de Boane, província de Maputo.
O outro incidente envolve um moçambicano residente em Tete, onde neutralizou um cidadão de nacionalidade zimbabweana e o atirou no rio Zambeze.
O agente da Lei e Ordem, que não avançou detalhes sobre estes e outros homicídios que aconteceram também na capital do país, em Inhambane, Sofala, Nampula e no Niassa, apelou à sociedade para que opte sempre pelo diálogo para resolver os seus diferendos porque nada justifica que se faça justiça pelas próprias mãos. Ele lembrou ainda que ninguém tem o direito de tirar a vida a outra pessoa, seja qual for o motivo de rixa entre as partes.
Em relação ao compatriota que matou a sua parceira por ciúmes, Pedro Cossa recomenda que quando num relacionamento há falta de amor, entre outras crises, por vezes, a melhor alternativa poder ser a separação e nunca a morte.
Ainda na semana passada, a Polícia deteve 2.070 indivíduos, sendo 1.937 por violação de fronteiras, 12 por imigração ilegal e 121 por cometimento de vários crimes. Da República da África do Sul, a corporação repatriou 33 cidadãos, dos quais 22 entraram pela fronteira da Ponta de Ouro e os restantes pela de Komatipoort.