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Ministro da Educação desmente seu porta-voz e diz que os exames da 5ª classe continuam em Moçambique

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A informação segundo a qual a partir deste ano lectivo, os alunos da 5ª classe não serão submetidos a exames, como acontecia até 2014, no ensino moçambicano, devendo passar a realizar uma prova final de nível provincial, não passa, afinal, de um equívoco, segundo o ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Jorge Ferrão.

Todavia, em Fevereiro passado, Eurico Banze, porta-voz daquela instituição do Estado, afirmou ao @Verdade o que o seu superior hierárquico considera hoje um engano.

Na altura, Banze informou que no ensino primário passavam a vigorar avaliações finais na 2a e 5a classes. Nesta última, o exame foi abolido por se ter constatado que o conhecimento e as competências que se pretende que os instruendos tenham não depende exclusivamente do exame.

O porta-voz declarou ainda que só os alunos da 7a classe seriam submetidos a exames, enquanto nos “extraordinários”, os candidatos só têm direito a um período – no meio do ano – e não a dois, como vinha acontecendo.

Entretanto, na quarta-feira (08), na abertura da reunião nacional de planificação, em Maputo, que junta quadros do sector, parceiros de cooperação e outros convidados, Jorge Ferrão assegurou que os exames da 5a classe serão mantidos.

“Eu queria desmistificar aqui um equívoco. Nós vamos voltar a ter o exame da quinta classe, que nunca desapareceu. Esse exame será mantido e é um exame que precisa ser feito”, esclareceu o governante e acrescentou que em algumas províncias por onde passou certas pessoas procuraram saber se a prova em alusão será ou não realizada.


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