O presidente da Federação Moçambicana de Turismo (FEMOTUR), Quessanias Matsombe, diz que se algo não for, urgentemente, feito, Bilene deixará de ser um destino preferencial para os turistas devido à intranquilidade que se vive no local em consequência do barulho ensurdecedor das motas de quatro rodas que pouco a pouco se multiplicam naquele espaço e também da concorrência desleal.
Nas suas palavras, Bilene está, paulatinamente, a deixar de ser um destino dos turistas porque ninguém se preocupa em resolver a anarquia localmente vigente.
O presidente da FEMOTUR falava esta segunda-feira (18) num encontro entre os operadores turísticos e o ministro do pelouro. Ainda em relação às motorizadas disse que elas circulam sem as chapas de matrícula, facto que dificulta a sua identificação e dos seus usuários para a devida responsabilização.
Quessanias Matsombe, que também é operador turístico em Bilene, acusou as autoridades daquele ponto de assistirem de forma impávida à situação. Para além deste problema há ainda a concorrência desenfreada entre os operadores turísticos formais e informais.
Os empresários licenciados são obrigados a dividir a sua clientela com as pessoas singulares que arrendam as suas casas para os turistas a preços baixos.
“Na época de pico Bilene fica cheio de turista, mas as instâncias turísticas andam vazias porque as pessoas singulares disponibilizaram as suas casas”, disse Matsombe, para quem o fenómeno por ele reportado não tem nada a ver com o facto que os preços praticados pelos operadores locais serem proibitivos para muitos cidadãos, pois, são estabelecidos de acordo com as condições que cada estância oferece.