O voo TM 470, das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que partiu as 11h26 desta sexta-feira (29) do aeroporto internacional de Mavalane, na capital de Moçambique, com destino a Luanda, capital angolana, com 28 passageiros e seis tripulantes, não chegou ao seu destino as 14h10 como estava previsto. Segundo o Ministro moçambicano dos Transportes "o avião terá feito uma aterragem forçada ou ter-se-á despenhado numa àrea florestal na região fronteiriça entre a Namíbia e o Botswana."
Segundo as LAM, o último contacto mantido com a aeronave, um Embraer 190 de fabrico brasileiro com C9-EMC, aconteceu as 13h15.
Numa primeira informação à imprensa as LAM davam conta que a aeronave poderia ter feito uma aterragem de emergência em Rundo, uma região no norte da Namíbia, próximo da fronteira com Botswana e Angola.
Entretanto, falando à imprensa na noite desta sexta-feira, a Administradora-delegada das LAM, Marlene Manave, afirmou que a companhia aérea não tinha, até cerca das 22 horas, informação sobre o paradeiro do avião.
Segundo a fonte que chove intensamente na região onde o avião poderá ter aterrado de emergência o que está a dificultar as operações de buscas por parte das autoridades do Botswana.
Um comandante da polícia, da região de oeste de Kavango - de onde se teve o último contacto com a aeronave das LAM-, identificado pelo nome de Olavi Auanga, confirmou as buscas à agência de notícias AFP "Estamos ocupados nas buscas. Está escuro o que torna difícil o nosso trabalho."
Entretanto, segundo a mesma agência de notícias, citando um oficial da aviação não identificado, o voo TM 470 poderá ter caído no parque nacional de Bwabwata a cerca de 200 quilómetros a este de Rundu, na Namíbia.
Ainda na noite desta sexta-feira o Ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Gabriel Muthisse, confirmou o desaparecimento do voo TM 470 e não descartou o pior cenário "...dos contactos estabelecidos com os governos dos países que terão sido sobrevoados pela aeronave obtivemos a informação de que o avião terá feito uma aterragem forçada ou ter-se-á despenhado numa àrea florestal na região fronteiriça entre a Namíbia e o Botswana."
Segundo o governante "a falta de uma informação definitiva se deve ao facto de a região estar a ser fustigada por mau tempo (...) os aviões da Força Aérea enviados pela Namíbia para averiguar o que se terá passado não conseguiram resultados positivos também devido a escuridão que se faz sentir no local" onde se acredita que a aeronave esteja.
Gabriel Muthisse acrescentou que especialistas aeronáuticos moçambicanos vão se juntar as autoridades da Namíbia no esclarecimento das circuntâncias e detalhes do incidente.
Até ao momento não foi possível apurar a nacionalidade dos 34 ocupantes da aeronave desaparecida, contudo há indicação que um dos passageiros é uma criança.
NOTÍCIA ACTUALIZADA AS 00H10