O impasse que se verifica nas negociações entre o Governo e a Renamo poderá ser ultrapassado pois a “Perdiz” apresentou nesta segunda-feira (02), os termos de referência para a presença de facilitadores nacionais e observadores internacionais em resposta à exigência do Executivo, que queria que fossem definidos os parâmetros de participação e actuação dos mediadores.
Segundo uma nota da Renamo, os mediadores, nacionais e estrangeiros, terão a missão de acompanhar, coordenar e moderar as sessões do diálogo com o Governo, assim como emitir opiniões sobre o decorrer das mesmas.
No que diz respeito às regras de conduta, os mediadores deverão ser rigorosamente imparciais e não exprimir ou demonstrar tendência ou preferência em relação às partes. Deverão também realizar as suas actividades sem interferir na negociação; abster-se de fazer comentários pessoais ou prematuros sobre as suas observações, quer seja aos órgãos de comunicação social ou a pessoas interessadas.
No âmbito da sua actuação os facilitadores e mediadores estão impedidos de divulgar publicamente qualquer facto que possa dar lugar a um conflito de interesse durante as negociações, assim como devem demonstrar prudência antes de publicar as informações relativas ao processo.