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36 mil professores moçambicanos sem vocação para educar

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Pelo menos 36 mil, dos 120 mil professores moçambicanos não estão habilitados a leccionar, facto que, aliado a turmas numerosas e ao fraco incentivo salarial, concorre para a fraca qualidade de ensino, um problema mais notável no ensino primário, nível em que se considera que o domínio da leitura e escrita é fraco e tem repercussões graves nos níveis subsequentes.

Jorge Ferrão, ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, reuniu-se, na segunda-feira (11), em Maputo, com a Comissão dos Assuntos Sociais, do Género, Tecnologias e Comunicação Social na Assembleia da República (AR), para discutir formas de melhorar a qualidade de ensino no país, à semelhança do que tem feito com outros sectores da sociedade.

O governante disse que há muita urgência em resolver os problemas que ameaçam comprometer o futuro o país devido à fraca qualidade de ensino, melhorando o equipamento escolar, os livros de formação do docente, os salários dos docentes, entre outros aspectos.

Neste contexto, os parlamentares manifestaram a sua disponibilidade para ajudar aquela instituição do Estado a ultrapassar o problema; porém, estão preocupados com a redução do orçamento no sector da Educação. Os deputados recomendaram ainda a mudança do currículo para se assegurar que as crianças saibam ler e escrever devidamente.


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