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Xiconhoquices da semana: Diálogo político entre o Governo e a Renamo; Aumento de taxas nas portagens em Tete; ProSavana

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Os nossos leitores elegeram as seguintes xiconhoquices na semana finda:

Diálogo político entre o Governo e a Renamo

O diálogo político está mesmo monótono! Mais de dois anos depois sem avanços significativos, os mediadores nacionais cansaram-se de vez de estarem sempre a falar do mesmo problema e aconselham que a Assembleia a República (AR) ponha a mão no assunto como forma de se evitar que haja gente que todas as segundas-feiras se dirija ao Centro de Conferências Joaquim Chissano só para tomar café e cochilar. Mas se os mediadores tivessem atirado a toalha ao chão há muito tempo, como pretendem fazer, agora, quem sabe, talvez, o rumo do tal diálogo seria outro. Aqueles que são próximos ao Presidente da República, Filipe Nyusi, e ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, têm a tarefa de aconselhar as partes a sentarem-se novamente e a encontrarem formas de parar, definitivamente, com esta brincadeira que coloca a todos nós em perigo.

Aumento de taxas nas portagens em Tete

Desde 23 de Março último, os transportadores, as empresas e os demais transeuntes que circulam pelas portagens de Tete pagam as taxas mais altas da África Austral. Nalgumas portagens uma viatura ligeira chega a era tributada em 350 meticais a 500 meticais por cada passagem. Se um cidadão deseja circular ou fazer negócio usando uma camioneta paga 1.100 por cada viagem. Alguém imagina que taxas desembolsam os camiões de grande tonelagem? É com estas taxas que se pretende combater a pobreza? Porque é que essas portagens todas têm de ser cobradas em Tete? Será que as nossas estradas são melhores que as de Manica? Porque é que as portagens de Maputo não possuem as mesmas taxas que as portagens de Tete? Será que cidadãos de Tete são economicamente mais estáveis equiparados a cidadãos de Maputo? alguém, de direito, pode responder a estas questões à sociedade civil e ao povo em geral?

ProSavana

O Governo anda, de há tempos para cá, tão atarefado em divulgar os objectivos do ProSavana e a explicar, tardiamente, à população e aos camponeses que com este programa Moçambique vai passar a produzir muita comida. Para quem não entendeu, com este plano, o povo vai tirar a barriga da miséria, segundo a informação que o Executivo tem estado a disseminar. Todavia, sabemos que isso não passa de uma promessas falsa. Se é que haverá muita produção, com certeza que será para alimentar as exportações e enriquecer os mentores desses mesmos planos. Desde que os camponeses e as organizações da sociedade civil se manifestaram contra o ProSavana, nunca tínhamos visto o Governo bastante preocupado em fazer o povo perceber este assunto. Alguém da nomenclatura está com medo de perder o dinheiro que foi prometido por facilitar a implementação deste projecto e certos empreendimentos a seu favor? É uma pena porque entre os agricultores e a sociedade civil quase ninguém quer saber nem ouvir falar deste projecto.


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