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SELO: Estêvão Matsinhe, o rosto do regionalismo implantado em Moçambique - Por Jorge Valente

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O tempo e o diabo sempre esconderam o regionalismo e o colonialismo doméstico que a Frelimo instalou e consolidou em Moçambique. Mas como tudo o que se esconde o tempo exterioriza ao longo do próprio tempo, eis que no dia 10 de Maio de 2015, numa altura em que o povo foi desprezado e se instalara um governo ilegal, o senhor Estêvão Matsinhe foi a Quelimane informar à população que os males que a Frelimo instalou estão em todos os lados.

A sociedade sempre reclamou devido à gravidade dos males que a Frelimo criou neste país, como é o caso da corrupção, do nepotismo, do amiguismo, da arrogância, do suborno, da negligencia, do regionalismo, do tribalismo e do enriquecimento ilício em todos os sectores públicos e privados.

A podridão existente na Federação Moçambicana de Futebol dominada pelos indianos da elite Sidat e replicada pela Liga Moçambicana de Futebol, através da Associação de Árbitros de Moçambique, chegou ao auge quando o ilustre árbitro menino bonito e corrupto, Estêvão Matsinhe, protagonizou mais uma vergonha intolerável ao favorecer, mais uma vez, a equipa dos indianos denominada Liga Desportiva de Maputo, num penálti inexistente.

Eis as situações mais recentes da actuação dos árbitros bandidos e de Estêvão Matsinhe, neste Moçambola: no jogo entre a Liga Desportiva de Maputo e o HCB de Songo o árbitro anulou um golo nítido desta última formação e favoreceu a primeira equipa. Num outro jogo, entre a Liga Desportiva de Maputo e o Ferroviário de Nampula, o Estêvão Matsinhe anulou o golo da equipa de Nampula favorecendo, outra vez, a equipa da Liga. No desafio que oponha esta mesma equipa ao Ferroviário de Quelimane, o mesmo árbitro voltou a prejudicar a turma de Quelimane ao favorecer a Liga Desportiva de Maputo.

Fazendo uma análise cuidadosa, concluímos que há um amadurecimento da ideia segundo a qual os indivíduos do sul prejudicam o centro e norte em todas circunstâncias da vida social. Um facto recorrente é que todos os anos em que se joga o Moçambola, os árbitros saem de Maputo para humilhar as equipas destas regiões do país.

No mesmo dia (10/5/5015), durante o jornal da noite, numa análise feita pela televisão do regime segregacionista da Frelimo, a chamada TVM, um ilustre comentarista de futebol reiterou que os cidadãos do centro e norte são agressivos e sugeriu que, face à humilhação do árbitro, eles não deviam reagir, mas, sim, apenas assistir à injustiça de que eram vítimas. Onde vamos com isto, companheiros?

Os indivíduos do sul pensam que as pessoas do centro e norte não são nada e, por isso, podem ser humilhadas até ao pormenor.

Os protagonistas no futebol moçambicano são os árbitros que fabricam os resultados a troco de fabulosos benefícios financeiros ilícitos. Consta que o Estêvão Matsinhe tem uma vida faustosa mas sem emprego nem nível académico aceitável, tudo isso por favoritismo dos indianos que controlam o futebol moçambicano. O mais grave é que a Frelimo e o seu Governo estão indiferentes a esse mal que denigre a sua imagem, mas, anualmente, drenam rios de dinheiro proveniente dos impostos dos moçambicanos para financiar o futebol, pobre em termos espectáculo por causa das acções maléficas dos árbitros do sul, que, talvez, se julgam donos deste país.

Compatriotas do centro e norte, até quando vamos ser humilhados? Desde o tempo em que o colonialismo português abandonou o país assistimos a uma dominação total do sul em relação ao centro e norte em todos os aspectos. Toda a atenção do regime está permanentemente dada ao sul, tanto em oportunidades como em protecção. Todas as acções maléficas tendentes a prejudicar as pessoas experimentam e praticam no centro e norte. As oportunidades de emprego apenas beneficiam uma elite do sul. Até quando? Tem de nascer uma consciência para se inverter este mal de dominação doméstica.

Por Jorge Valente


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