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Xiconhoquices da semana: Gastos com viaturas para os deputados; Tacho para João Beirão; Apagão em Maputo por erro na perfuração

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Os nossos leitores elegeram, semana finda, as seguintes xiconhoquices:

Gastos com viaturas para os deputados

Os pseudo-representantes do povo no Parlamento vão receber novas viaturas de alta cilindrada. Para o efeito serão aplicados dois milhões de meticais na compra de 250 carros para cada um dos deputados, incluindo aqueles que só vão à Assembleia da República (AR) cochilar. Ser deputado anima! Povo na miséria, apinhado em carrinhas de caixa aberta, os tais mylove, e os deputados no luxo. Que espécie de representantes do povo são esses, apologistas de mordomias? Com a aquisição da nova frota de veículos, a AR vai continuar a ser transformada numa sucataria, pois ali encontram-se parqueadas outras viaturas que não circulam por vários motivos, dentre os quais o mau uso. Há deputados que não sabem conservar o que lhes foi emprestado, uma vez que têm consciência de que, em caso de avaria, o Estado é que vai fazer a reparação ou a manutenção. Quando o povo perceber que aquela gente que elegeu para defender os seus interesses só lhe engana, alguém vai sair da AR à paulada!

Tacho para João Beirão

O Presidente da República, Filipe Nyusi, indicou João Beirão, que estava afecto à Comissão Nacional de Eleições (CNE), para o cargo de vice-presidente do Tribunal Supremo (TS). A Frelimo, na Assembleia da República (AR), ratificou a nomeação do seu correligionário para, também,constar da lista daqueles que consideram o Estado suas mamadeiras. Está garantido o tacho para Beirão. Esta tem sido uma cultura do partido hegemónico, que ao longo dos 50 anos da sua existência e 40 anos de governação tende a escolher pessoas para dirigirem certos sectores por confiança política e não técnica. Enquanto o Governo alinha nessa ideia de ano para ano, o Estado cai no descrédito e falta pouco para que se pense que o mesmo mão passa de um ninho de gente unida por interesses estomacais. Que venham outros chupistas. Quem se segue na lista?

Apagão em Maputo por erro na perfuração

A empresa pública e monopolista denominada Electricidade de Moçambique (EDM) já nos habituou a cortes repentinos e a uma série de anomalias no fornecimento destes serviços que parecem privados do que públicos. O que não sabíamos é que uma determinada firma podia sair por aí a fazer escavações sem nenhum mapa de indicação dos lugares onde foram implantados cabos eléctricos e de telefone em diferentes pontos da cidade de Maputo. O resultado desta incompetência foi o corte acidental que se verificou num cabo de energia, o que deixou milhares de maputenses sem iluminação. Quem vai ressarcir essa gente pelos danos causados? Aliás, em Moçambique não existe uma lei de defesa do consumidor que funcione porque as pessoas que a criaram e dirigem as entidades de fiscalização adormecem debaixo das tetas do regime.


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