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Xiconhocas da semana: Nazira Abdula; Silvestre Gabriel Silvestre; Cristina Matavele

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Os nossos leitores elegeram, semana finda, os seguintes xiconhocas:

Nazira Abdula

A ministra da Saúde, Nazira Abdula, diz que a última ruptura de “stocks” de fármacos nos hospitais moçambicanos registou-se há dois anos. Desde essa altura até ao presente nada disso aconteceu e assegura ao povo que temos reservas suficientes de remédios. “Não podem faltar medicamentos na farmácia”. Senhora ministra, afinal, em que país vive? Bastou ser chefe número da instituição que dirige para proferir inverdades? Como é que a senhora não sabe que em Gaza, Inhambane e noutras regiões da Pérola do Índico, principalmente fora dos centros urbanos, há compatriotas sem fármacos (até simples paracetamol), para além de que vivem muito longe das unidades sanitárias? A senhora não pode olhar para os problemas do país recorrendo ao binóculo porque vai sempre resvalar em mentiras de bradar aos céus.Com que óculos olha para o país, afinal?

Silvestre Gabriel Silvestre (significa que não foi domesticado)

Gabriel, chefe de segurança e fiscalização da Administração Marítima na Zambézia, deliberou, unilateralmente, manter dois colegas encarcerados numa oficina alegadamente porque se apresentaram aos seus postos de trabalho, no último fim-de-semana, sob o efeito de álcool. Seja qual for a infracção cometida pelas vítimas, nada justifica o cárcere privado, uma medida punitiva que só nos traz memórias tristes dos tempos de escravatura. Manter indivíduos em jaulas como se fossem macacos é um crime que deve ser severamente punido. Trata-se de uma atitude desumana e contra a integridade física e psicológica das vítimas. O xico imagina como se sente a família das pessoas enjauladas desde que soube de que um parente seu foi destratado da pior forma como se fosse um animal silvático?

Cristina Matavele

“Num mercado em que nunca se esperou uma empresa moçambicana, quando ela surge torna-se adversária. É normal”, afirma Cristina Matavele, directora executiva da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), aquela companhia em torno da qual ainda giram controvérsias relacionadas com a transparência da proveniência e gestão dos seus dinheiros, bem como com a viabilidade económica e financeira. Com garras e dentes, a dirigente defende que a firma está num bom caminho e não há margens de erro para alguma coisa falhar, pese embora haja custos muito elevados para a continuação da actividade a que se destina. Cara Cristina, continua a lançar falsas promessas e está aqui para ver tudo a andar nos carris conforme os vossos anseios, porque se o que fazem dependesse da nossa vontade, hoje, sem dúvidas, todos teríamos esquecido que um dia existiu, neste país, uma EMATUM, que só vai nos trazer prejuízos. Não digam que não foram avisados!


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