As 46 armas de fogo do tipo AK-47 confiscadas nas mãos de um cidadão identificado apenas pelo nome de Carlitos, de 37 anos de idade, entre 13 e 19 de Junho último, no distrito de Cheringoma, província de Sofala, não são da Renamo, segundo António Muchanga, porta-voz deste partido.
Na semana anterior, também em Cheringoma, as autoridades da Lei e Ordem tinham recuperado outras 46 armas do tipo AKM escondidas numa floresta supostamente por gente desconhecida, cujo caso ainda não foi esclarecido.
De forma categórica, o deputado da Assembleia da República, afirmou que “nós não temos ninguém com essas armas. Sabem o que significa ter essas armas para Renamo?”, questionou e acrescentou: “Nós não temos essas armas e esse cidadão precisa dizer o que pretendia com as armas e onde as encontrou”.
António Muchanga, que falava numa conferência de imprensa, na terça-feira (30), em Maputo, disse que o cidadão detido pela Polícia da República de Moçambique (PRM) na posse dos fuzis de ofensiva militar pretendia vendê-las (preço de cinco mil meticais cada, de acordo com Pedro Cossa, porta-voz da Polícia), enquanto as armas da Renamo não estão para esse fim.