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Viatura e motorista dados como desaparecidos em Nampula encontram-se numa base do partido Renamo em Sofala

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O minibus de cor branca, com a matrícula ACE 260 MP, dado como desaparecido com o seu respectivo condutor, desde a última sexta-feira (03), após embarcar mais de 10 pessoas alegadamente desconhecidas, que se identificaram como funcionários e membros seniores da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), e que pretendiam viajar da cidade de Nampula para uma suposta missão na província de Sofala, encontra-se, ao que tudo indica numa base do partido Renamo.

Volvidos alguns dias de sumiço, na quarta-feira (09), o motorista, um jovem de 21 anos de idade, que responde pelo nome de Box Alberto, estabeleceu, finalmente, contacto com o proprietário do referido veículo, Jorge André, através de mensagens escritas, via telefone, e explicar que está bem de saúde e encontra-se numa base da Renamo em Sofala, para onde se deslocou com 19 indivíduos, dos quais quatro mulheres, para as celebrações dos 35 anos do destacamento feminino deste partido político.

Refira-se que as pessoas em causa fretaram o veículo em Nampula no sentido de transportá-las até Inchope com a garantia de pagamento de 25 mil meticais, valor que seria desembolsado quando eles chegassem ao destino.

Luís Mussa, chefe provincial de mobilização da Renamo, afirmou ao @Verdade que os militantes e simpatizantes da Renamo, de diferentes regiões do país, celebravam os 35 anos do destacamento feminino desta formação política e houve deslocação de algumas equipas para cumprir missões e algumas províncias. Sobre o grupo que fretou o carro em questão Mussa não avançou pormenores.

A nossa Reportagem tentou ouvir a versão de Box Alberto, mas o seu telemóvel encontrava-se fora de rede. De acordo com Jorge André, o jovem está incomunicável porque está numa zona com fraca cobertura de rede de telefonia móvel, para além de que os elementos que se encontram dentro da referida base estão impossibilitados de se comunicarem com o exterior.

Num outro desenvolvimento, Jorge André disse que, na verdade, as pessoas que embarcaram na sua viatura não são da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, mas, sim, da Liga Feminina da Renamo. Ele assume o erro e, por isso, endereçou uma carta de pedido de desculpas à agremiação cujo nome foi referido lesivamente, como também a todas que directa ou indirectamente ficaram afectadas.


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