Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós
O Mamparra desta semana é atribuído à Policia da República de Moçambique que, num acto sem igual, foi prender Jorge Arroz, o líder máximo da Associação Médica de Moçambique . A mamparrada, com requintes de masoquismo, que roça a arrogância, deve ter sido decidida ao nível mais alto.
Aqui não se pretende legitimar o direito à não assistência médica, nem aplaudir o direito à greve, algo constitucionalmente consagrado. Pretende-se mas é elevar ao escalão de Mamparra os (próprios) mamparras que andam por cima da lei.
Estaremos nós a viver num Estado policiado?
É a nossa Polícia servil do Governo (do Polícia) do Dia?
É o Doutor Jorge Arroz o mais criminoso deste País?
São os médicos deste nossa linda Pérola do Índico uns marginais?
A quem favoreceu a mamparrada da prisão do líder de umas das organizações que lutam por uma causa legítima?
Um pais não se constrói com uma polícia anti-direitos constitucionais consagrados na Lei Mãe (Constituição da República).
Os métodos do senhor mais alto dessa instituição, chamada polícia, cuja vocação é a defesa e segurança da ordem pública, não é prender, mas sim educar, fazer valer a lei e, sobretudo, fazê-la funcionar.
Aonde estamos a ir nesta “policiada” com retoques Frelomoleques?
Ao som do caril de patos?
Ou dos minerais que não se comem?
Ou dos apóstolos da desgraça?
Os dos tagarelas?
Ou ainda seremos aconselhados a continuar a irritá-los?
A vítima terá que ser necessariamente o Dr. Arroz?
Basta deste tipo de mamparras.
O País não merece, a sociedade não merece, as crianças de hoje e senhores do amanhã não merecem serem ofendidas por este tipo de mamparrices feitas com o dinheiro dos nossos impostos.
Mamparra, Mamparra, Mamparra!!!