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Transporte público é um luxo no troço Albazine/Marracuene

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A falta de transporte público ou “chapa” na rota Albazine-Marracuene sujeita os habitantes ao perigo, uma vez que a única alternativa neste momento são os veículo de caixa aberta para realizar qualquer tipo de trabalho ou para viajar de um lugar para o outro.

O problema, segundo os moradores, demonstra um abandono a que estão votadas as pessoas que vivem nos troços abrangidos pelas duas parcelas da província e cidade de Maputo. Há anos que o governo distrital promete soluções para a ausência de transporte digno mas até agora nada foi efeito.

Ernesto José reside no bairro de Memo, algures no distrito de Marracuene. Ele afirma que o dilema da falta de transporte na rota Albazine-Marracuene é tratado com indiferença pelas autoridades. As vias de acesso encontram-se em péssimas condições e são intransitáveis há vários anos.

“As viaturas de caixa aberta têm sido a nossa única salvação, apesar de reconhecermos que somos transportados de forma desumana, como se fossemos mercadorias e sem mínimas condições de segurança”, apontou o interlocutor.

João Macaringue mora na zona do canhoeiro. À nossa Reportagem disse que as mulheres grávidas, os doentes e os deficientes físicos são os mais lesados com o meio de transporte a que os habitantes de Albazine e Marracuene recorrem para se deslocarem de um ponto para o outro. Chegam aos seus destinos fisicamente debilitados porque não há comodidade. “Viajamos agarrados uns aos ombros dos outros para evitar quedas”.

“Todo o distrito não possui nenhuma estrada asfaltada nem em condições razoáveis, mas pagamos impostos”, disse Neid Omar, para quem o troço que podia ser percorrido em 30 minutos, leva uma hora.


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