Os nossos leitores elegeram as seguintes xiconhoquices na semana finda:
Gastos da OJM
O secretariado da Organização da Juventude Moçambicana (OJM) está a enveredar pelo despesismo, pela má aplicação de fundos, pela gestão irresponsável, pelo atropelos aos estatutos e tem vindo a tomar uma série de comportamentos desviantes. Estes problemas são agravados pelo abuso de poder. Esta não é a OJM que se presumia que fosse dos moçambicanos. É esta forma de ser, de estar e de fazer as coisas que os dirigentes deste organismo aprenderam do partido que o apoiam e defende sem nenhum pio? Andou-se a gastar rios de dinheiro com a campanha eleitoral e com as passagens aéreas e ajudas de custo dos membros do secretariado, sem que para tal houvesse explicação ao órgão independente de disciplina, fiscalização e controlo do cumprimento dos estatutos, dos programas, dos regulamentos e das deliberações daquele braço juvenil.
Acidentes de viação
Chega a ser monótono falar de sangue e mortes todas as semanas por causa da negligência de certos condutores moçambicanos. Porém, não há como tapar os ouvidos, vendar os olhos e selar a boca perante esta carnificina pública. Indigna qualquer ser humano o facto de haver automobilistas não habilitados para se fazerem ao volante, sobretudo jovens, que continuam a causar mortes e alguns deles não prestam assistência às vítimas, algumas das quais têm sido abandonadas à sua sorte. É óbvio que, uma vez que algumas leis e demais regulamentos que criamos para não permitirmos esta vergonha não estejam a funcionam de acordo com os nossos anseios, as autoridades e toda a sociedade devem encontrar uma solução para esta chacina rodoviária. É preciso expurgar das estradas todos aqueles que são um perigo às nossas vidas. Basta de matança!
Moçambicanos que retaliam a xenofobia
Os sul-africanos entenderam que deviam expulsar do seu país os outros cidadãos africanos porque “roubam” os seus empregos. Por isso, eles são pobres, apesar de viverem num país com uma economia mais desenvolvida da SADC. Entretanto, o que não esperávamos era ver os moçambicanos a retaliarem a esta vergonha. Terminantemente, os nossos compatriotas rebaixaram-nos diante do mundo inteiro e deram indícios de sermos um povo arruaceiro. Por esta xiconhoquice do tamanho da ignorância das pessoas que enveredaram por tal prática, Moçambique coloca-se aos pés da humanidade e pede desculpas reiteradas aos ofendidos. Aqueles cidadãos que possuem empreendimentos no país ou que trabalham cá, podem regressar porque nós somos um povo pacífico e não será um incidente causado por meia dúzia de compatriotas que nos vai tirar esta virtude.