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SELO: O país uno e indivisível - Por Jorge Valente

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Os argumentos populistas, caducos e extemporâneos sobre a Unidade Nacional e indivisibilidade do país, propalados pela Frelimo e pelos seus dirigentes são uma farsa e podem constituir um crime contra a humanidade visto que desde o tempo colonial a etnia changana é dona de todas as oportunidades que se criam neste país e beneficiária de todas as facilidades que o tempo construiu e constrói. O país encontra-se dividido desde a independência, a partir do rio Save, em que o centro e o norte são regiões vassalas dos changanas.

Chegou a hora de entendermos estes factos e a religião. Tal como fez (a Frelimo) na penetração colonial portuguesa desdobra-se em evangelização para que o centro e o norte se mantenham colonizados e perdoar a quem faz mal. Isso não pega, meus irmãos, nestes dias.

A colonização que a Frelimo implantou neste país é replicada a vários níveis, desde chefes dos postos administrativos até as instituições dirigidas por ministros que a Frelimo manda colocar no poder para governar. O exemplo evidente é o colonialismo que denomino angocheano implantado no distrito de Malema, em Nampula, pelo impune Daud aMussa, de quem o povo já reclamou sem sucesso.

Até o senhor Victor Borges não consegue visitar aquele distrito por impedimento tradicional do senhor Dauda Mussa e dos seus companheiros que fazem e desfazem.

Há duas situações inadiáveis: ou concretizar, formalmente, a divisão do país a partir do rio Save ou, então, introduzir-se os estados federados. E a Frelimo deve estar ciente disso. Dos três regimes mais hediondos e repressivos que África tem ultimamente, nomeadamente a Frelimo, ZANU-PF e MPLA, a Frelimo deve ser a primeira a cair para que haja lugar a mudanças e experimentar-se outra governação, visto que a própria Frelimo não está em condições de corrigir os males que criou.

O desarmamento da Renamo vai significar o extermínio do povo moçambicano. Assim, o senhor Dhlakama e os seus generais devem estar cientes de que a esperança do povo reside em vós. Apelo a todos para que tenham em mente que há necessidade de equilibrar as oportunidades entre as etnias moçambicanas para que haja uma verdadeira Unidade Nacional.

Por Jorge Valente


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