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Sociedade civil queixa-se da falta de acesso aos planos de actividades da edilidade Mocuba

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A edilidade de Mocuba foi confrontada, na quarta-feira (27), pelas organizações da sociedade civil, com uma suposta burocracia que ainda impera naquele ponto do país de tal sorte que até os planos de actividades e demais documentos que dizem respeito à governação carecem da boa vontade do edil para serem disponibilizados.

Num seminário do governo provincial da Zambézia, no qual participaram, entre outros organismos, os municípios de Alto-Molócuè, de Mocuba e Quelimane, e que visava a troca de experiências sobre governação participativa e envolvimento dos cidadãos na busca de soluções para os problemas que lhes apoquentam, Lúcia Fernando, membro da AMEM, uma organização da sociedade civil que actua na área da promoção da cidadania para a mudança, disse que os funcionários do município condicionam a disponibilização de vários documentos de interesse público à autorização do presidente da edilidade.

Perante este entrave, Lúcia procurou saber como é que se fala de governação participativa se quando “pedimos documentos à edilidade”, por exemplo, para monitorar as suas actividades, é necessária a anuência do presidente. “Assim torna-se difícil trabalhar”.

No encontro de dois dias, marcado por queixas e relatos de experiências positivas de gestão, ficou anotado que a inclusão da população na tomada de decisões e a resolução dos seus problemas não passa de um discurso político a que se recorre, sobretudo na altura de campanhas eleitorais, para granjear a simpatia do povo e obter votos.

Joaquim Madole, membro da Assembleia Municipal de Quelimane, manifestou a sua indignação em relação ao estado precário em que se encontra a ponte que serve a zona administrativa da edilidade, perante um olhar impávido das autoridades.


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