A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Maputo anunciou a detenção de mais quatro suspeitos de envolvimento no tráfico de cornos de rinoceronte e de marfim na maior operação relacionada com caça furtiva em Moçambique. Não foi revelada a identidade, nacionalidade ou Instituição onde trabalham os detidos que se juntam aos quatro polícias, um funcionário da Direcção Provincial de Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural na Província de Maputo, e a dois civis detidos a 26 de Maio pela Polícia da República de Moçambique.
Após um primeiro anúncio da polícia de seis detidos, segundo a Procuradoria- Geral da República da província de Maputo, o número total de suspeitos presos no âmbito deste caso aumentou para onze.
Uma operação realizada em Março por vinte polícias e uma equipa do Ministério da Agricultura num condomínio na Matola, nos arredores da capital, culminou na descoberta de 340 pontas de marfim, num total de 1.160 quilos, e 65 cornos de rinoceronte, correspondentes a 124 quilos.
A 27 de Maio, a PRM confirmou o desaparecimento, no dia 22 de Maio, de 12 dos 65 cornos de rinoceronte que tinham sido apreendidos na Matola.
A PGR não avança com as identidades dos suspeitos, mas indica que os cornos estavam na posse da direcção provincial da Polícia de Investigação Criminal quando desapareceram.
Os sete suspeitos anteriormente detidos são: Calisto, inspector da PRM que também era chefe da brigada da Polícia de Investigação Criminal (PIC); Faustino Artur, inspector principal da PRM; Victor Luís Arone, subinspector da PRM; Tadeu Gaspar, sargento da PRM; e também Elias Matusse, afecto na Direcção Provincial de Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural na Província de Maputo, e os civis Zefanias Aurélio e John Chaúque.