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Resgatado empresário sul-africano raptado em Palma

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O empresário sul-africano raptado no dia 01 de Agosto corrente, numa estância hoteleira em Palma, província de Cabo Delgado, foi resgatado na semana finda pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), disse o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael.

O resgate aconteceu no distrito de Mocímboa da Praia e a vítima foi socorrida para o Hospital Provincial de Pemba (HPP) devido aos ferimentos causados por projéctel de uma arma de fogo no braço esquerdo e no abdómen.

Andre Hanekon, de 60 anos de idade, foi raptado por quatro indivíduos ainda não identificados, encapuzados e armados, os quais até ao fecho desta edição ainda não tinham sido identificados.

Desde 2012, ele actua no ramo de transporte marítimo em Palma e presta serviços às empresas envolvidas na prospecção de gás natural naquele distrito, que até há poucos anos era completamente esquecido. Reagindo ao caso, Bernardino Rafael disse a jornalistas que o rapto Andre Hanekon pode ter sido engendrado por alguns sócios, devido a certo desentendimentos.

Rafael estava em Cabo Delgado a visitar a população dos distritos atacados pelo grupo insurgente denominado Al-Shabaab. Ele remeteu os pormenores sobre o rapto ao Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).


Exames extraordinários da 12ª classe e do técnico-profissional iniciam esta 2ª feira

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Vinte três mil quinhentos e oitenta e oito candidatos da 12ª classe e 462 do ensino técnico-profissional são submetidos aos exames extraordinários, a partir desta segunda-feira (13) até sexta-feira (17), em todo o país.

Segundo o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) trata-se de examinandos do nível médio (12a. classe) e dos ramos agrário, industrial e comercial.

Para o efeito, foram abertos 60 centros de exames para atender aos candidatos da 12a. classe e 16 centros para os do ensino técnico-profissional, em todo o território nacional, de acordo com um comunicado daquela instituição do Estado.

Os exames extraordinários foram introduzidos em 2013 e volvidos 13 anos de implementação começaram a não ter, aparentemente, interesse para alguns beneficiários.

Neste contexto, em 2016, o Governo eliminou os exames extraordinários da 10ª. classe, devido à fraca afluência dos candidatos e aos resultados negativos que acumulavam, mantendo da 12a. classe.

Vaga de calor esta semana no Sul e depois no Centro de Moçambique

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O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de vaga de calor, "caracterizada por tempo quente com temperaturas que variam de 32 a 34 graus celsius e ventos com rajadas fortes", a partir desta segunda-feira(13) até sexta-feira (17) nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.

Um comunicado do INAM precisa que o calor intenso deverá ser sentido nos distritos de Matutuíne, Boane, Namaacha, Marracuene, Moamba, Magude, Manhiça e cidades de Maputo e Matola (na província de Maputo); nos distritos de Chicualacuala, Massangena, Mabalane, Chibuto, Mandlakazi, Bilene, Massingir, Guijá e cidades de Chókwé e Xai-Xai (na província de Gaza); e também nos distritos de Zavala, Inharrime e Panda (na província de Inhambane).

De acordo com o Instituto de Meteorologia a vaga de calor deverá afectar ainda as províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Tete com temperaturas máximas variando de 30 a 35 graus celsius e ventos com rajadas fortes.

Liga Moçambicana de Basquetebol: “canarinhos” enfrentam Ferroviário de Maputo e “universitários” defrontam os campeões nas meias-finais

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A última jornada da fase regular da Liga Moçambicana de Basquetebol seniores masculinos confirmou que os favoritos vão disputar as meias-finais: os “canarinhos” enfrentam o Ferroviário de Maputo para chegarem a final enquanto os “universitários” terão de ultrapassar os campeões em título.

A Politécnica foi incapaz de ultrapassar a equipa local do Vaz Basket Team na derradeira jornada do campeonato que decorre na capital de Sofala, perdendo por 52 a 63 pontos, depois de sair para o intervalo a vencer por 30 a 28 pontos.

Ainda assim os “universitários” conseguiram o apuramento para as semi-finais onde terão de mostrar o seu valor diante do Ferroviário da Beira.

Os anfitriões continuam em ritmo acelerado para a manutenção do título e derrotaram o Desportivo de Maputo por 92 a 66 pontos.

Também apurado está o Costa do Sol que não teve argumentos para contraria a jovem equipa do Maxaquene, perdeu por 68 a 61 pontos.

Os “canarinhos” enfrentam o Ferroviário de Maputo nas meias-finais. Os “locomotivas” da capital do país aplicaram 127 pontos ao homónimo de Nacala que não conseguiu passar dos 50 pontos.

O Ferroviário de Nacala, o Maxaquene e o Vaz Basket Team que terão de disputar o apuramento para o Campeonato do próximo ano.

A classificação final da fase regular ficou assim ordenada:

As meias-finais, à melhor de 3 jogos, iniciam na segunda-feira com o seguinte programa:

Exposição consciencializa sobre as consequências da má conservação da biodiversidade

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Foto de Fim de SemanaA Fundação para o Desenvolvimento da Biodiversidade (BIOFUND), contando com parceria da Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação (FUNDE), organizarou, recentemente, na cidade de Inhambane, a quarta edição da “Exposição sobre a Biodiversidade Itinerante: A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”.

A exposição, que decorreu sob o lema “Harmonizando o Desenvolvimento Económico e a Conservação da Biodiversidade em Moçambique”, visava consciencializar as pessoas sobre as possíveis consequências da má conservação da biodiversidade moçambicana, com destaque para as riquezas, riscos e desafios existentes na província de Inhambane, através da identificação e do envolvimento de parceiros e beneficiários de diferentes áreas.

Para tal, a FUNDE capacitou como guias da exposição 15 estudantes provenientes da ADPP (Escola de Professores do Futuro) e da Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane, em matérias ligadas à biodiversidade em Inhambane, espécies aquáticas, habitats aquáticos, fauna e flora.

A escolha de Inhambane para acolher a quarta edição da exposição resulta, por um lado, do facto de ser uma província que apresenta uma grande biodiversidade e por ser a que adere às melhores práticas internacionais de conservação e desenvolvimento sustentável da biodiversidade na região Sul do País.

Por outro lado, a província de Inhambane é a que possui o maior número de áreas de conservação no País, nomeadamente a Reserva Nacional do Pomene, o Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto, a Zona de Protecção Total de Cabo São Sebastião e o Parque Nacional do Zinave.

A parceria entre a FUNDE e a BIOFUND resulta do impacto positivo da primeira exposição sobre a biodiversidade, organizada quando do lançamento da BIOFUND, em Junho de 2015, na cidade de Maputo, e dos apelos feitos por diversas individualidades no sentido de envolver e beneficiar professores e alunos das escolas primárias e secundárias, bem como de centros de ensino e universidades.

SELO: Ainda mais uma vez sobre educação ambiental vs responsabilidade social - Por Basílio Macaringue

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Actualmente existe uma gama de factores provocando mudanças nas condições ambientais e de relações entre as espécies, introduzida pela acção humana na natureza. De modo geral, os seres vivos apresentam um processo desde seu nascimento, desenvolvimento, reprodução, até a morte. Durante esse percurso, diversos factores influenciam e moldam os elementos biológicos de cada espécie ao longo do seu ciclo de vida. Daí que as interacções bióticas e abióticas das espécies com o meio ambiente em que vivem são forças que actuam no critério de sua selecção. Tais critérios, por sua vez, actuam directamente na transformação de elementos biológicos de cada espécie, definindo, por isso, as condições peculiares da sua sobrevivência no planeta. Trata-se de um problema que pouco reflectimos a respeito.

Os escritos científicos definem a Educação Ambiental como um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir individual e colectivamente e resolver problemas ambientais presentes e futuros. No tocante ao estágio actual de desenvolvimento desta, é de salientar que nos vários eventos nacionais e internacionais realizados, a busca da sustentabilidade foi apontada como a principal tarefa da Educação Ambiental. Assim, a Educação Ambiental para a sustentabilidade é reconhecida como um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito à todas as formas de vida, afirmando valores e acções que contribuam para as transformações sócio-ambientais, exigindo responsabilidade individual e colectiva, local e planetária.

Portanto, a produção e promoção da Educação Ambiental devem contemplar a inter-relação do Ambiente natural com o social, onde o papel dos actores envolvidos e as formas de organização social devam ser orientados numa perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, baseado em sustentabilidade ambiental. Assim, o aprender a cuidar da natureza torna-se algo gradual, onde o ser humano compreende que o uso indevido dos recursos naturais pode afectar a qualidade de vida planetária e, sendo assim, o cuidado com o meio ambiente não é somente responsabilidade dos órgãos governamentais. No entanto, os cidadãos devem ter a possibilidade de participar activamente nos processos decisórios para que assumam sua co-responsabilidade na fiscalização e controle dos agentes responsáveis pela degradação ambiental.

Assumimos, porém, que os problemas sócio-ambientais globais não podem ser resolvidos por programas globais, pois os cidadãos não vivem globalmente e ninguém investe recursos para alcançar objectivos globais que não estejam directamente ligados às necessidades locais. Neste contexto, a Educação Ambiental e o exercício de cidadania para a sustentabilidade devem adoptar estratégias diferenciadas para cada grupo e segmento da população (vulnerável, não escolarizada ou privada de informação). Assim, a educação ambiental está ligada ao fenómeno da globalização e reestruturação social, uma vez que se relaciona ao sistema de produção e consumo que gera impactos sobre o meio ambiente no seu todo, e promove cooperação mundial no sentido de tornar efectivo o processo de desenvolvimento sustentável.

O conceito de sustentabilidade está ligado à questão ambiental, mas não se reduz a ela. A sustentabilidade é uma temática vinculada à cultura, à sociedade e ao próprio ser humano. Está associada ao compromisso social e relacionada ao processo participativo de construção no qual as instituições políticas, a sociedade civil e os grupos de interesse organizados encontram espaço para exercer seu papel de representação política e institucional.

Sendo assim, a sustentabilidade deve ser produto de toda a sociedade ou, caso contrário, não acontecerá e haverá que começar a decidir como o país se posicionara na actual tendência da globalização. Para o alcance dos objectivos acima mencionados, a educação a ser desenvolvida deve ser em prole do desenvolvimento da prática de cidadania em todas variáveis sociais, visto que a integração do cidadão na defesa e protecção do meio ambiente, da saúde pública e do bem-estar comum representam factores chaves para garantir a equidade social e o equilíbrio ecológico.

Todavia, o desenvolvimento sustentável implica a prevalecia de premissa de que é preciso definir limites às possibilidades de crescimento populacional e económico e desenhar um conjunto de iniciativas que levem em conta a existência de interlocutores e participantes sociais critico-activos, por meio de práticas educativas e de diálogo informado, o que reforça o sentimento de co-responsabilidade e constituição de valores éticos.

Por último, assumimos que a educação ambiental aponta para propostas centradas na consciencialização do cidadão, na mudança de comportamentos, no desenvolvimento de competências, de capacidades de avaliação e a participação efectiva do cidadão. De igual modo, acreditamos que esta educação propicia o aumento de conhecimentos, a mudança de valores, o aperfeiçoamento de habilidades, a criação de condições que estimulem maior integração social e a harmonia dos cidadãos com o meio ambiente.

Por Basílio Macaringue

Maior hospital de Moçambique alerta para verão agitado e aumento de doenças

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Foto de Emildo SamboO Hospital Central de Maputo (HCM) antevê momentos de agitação nos serviços de urgência na época do ano quente que se avizinha e, consequentemente, um aumento de doenças tais como a malária e as diarreias. Para evitar afluência desmedida e lufa-lufa nos corredores de diferentes departamentos da maior unidade sanitária do país, apela para a observância de medidas de prevenção, ao mesmo tempo que assegura já estarem criadas as condições para lidar com eventuais casos.

O director-geral daquele hospital, Mouzinho Saíde, disse à imprensa, na segunda-feira (13), que no inverno o HCM atende entre 700 a 1.300 doentes/dia. No verão, o número eleva-se para 1.500/dia, o que causa pressão nos serviços de urgência.

Para evitar que os pacientes se enfileirem e alguma “demora no atendimento”, no semestre passado houve contratação de 50 médicos para os serviços de urgência, quer os reservados a adultos, quer os de pediatria, assegurou a fonte.

O HCM devia atender, em princípio, doentes referenciados e/ou transferidos de outras unidades sanitárias, mas presta assistência a pacientes provenientes de todos os lados do país, o que cria enchentes. “Por ano recebemos 2.000 pacientes provenientes das províncias”.

Na sua alocução, Mouzinho Saíde afirmou que na unidade que dirige ainda persistes problemas relacionados com o “mau atendimento e as cobranças ilícitas”.

Os mentores desta prática, de todo em todo repudiável, estão a ser combatidos, na perspectiva da fonte que temos vindo a citar, a qual salientou que já não há doentes a receberem cuidados de saúde no chão em diferentes enfermarias do HCM.

“Temos 600 médicos, dos quais cerca de 300 são especialistas”, disse Mouzinho Saíde, para quem no hospital que dirige morrem diariamente entre 10 a 11 pacientes, contra 13 a 14, em 2016. “É um número de óbitos aceite” nos padrões internacionais “para um hospital de nível quaternário”.

A deterioração do quadro clínico de doentes com o HIV é uma das maiores causas de morte, ao contrário da malária que, pese embora o número casos esteja a aumentar, os óbitos tendem a reduzir.

Mouzinho Saíde falava no primeiro encontro com os órgãos de informação, o qual visava discutir a melhor forma de articulação entre as partes para o alargamento da divulgação do trabalho feito pelo maior hospital do país.

Maputo acolhe conferência dos advogados da SADC

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Quinze países da Associação de Advogados da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) discutem em Maputo, de 16 a 17 de Agosto em curso, questões de interesse comum, vão também partilhar as melhores práticas adoptadas por cada um deles com vista a melhorar a relação entre si e trocar ideias e experiências, segundo a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM).

Trata-se da 19a. Conferência Anual da daquela agremiação regional. O encontro visa igualmente “criar uma rede de contactos” entre a classe para dinamizar o intercâmbio na região, disse Flávio Menete, bastonário da OAM, à imprensa, na segunda-feira (13).

Falando no lançamento da referida conferência, ele acrescentou que o evento servirá ainda para reflectir-se-á sobre o papel do advogado nas parcerias público-privado, uma vez que “os grandes empreendimentos requerem este tipo de parcerias”. Haverá também espaço para debater o papel activo da mulher na advocacia.

Entre outros assuntos, será abordada “a harmonização legislativa, o papel dos advogados no desenvolvimento económico da região da SADC e o contributo dos advogados para atrair investimentos para a região”.

Estarão presentes na conferência, que se realiza sob o lema “promovendo políticas legais inclusivas para o desenvolvimento sócio económico sustentável na SADC”, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesotho, Malawi, Madagáscar, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Swazilândia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.


Moçambola: Liga, Ferroviário de Nampula e União nos “calcanhares” dos líderes

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A Liga Desportiva de Maputo, que venceu o Desportivo de Nacala, o Ferroviário de Nampula, que derrotou o Incomáti, e a União Desportiva do Songo, que somou mais uma vitória em acerto de calendário, encurtaram durante o fim-de-semana a desvantagem que tinham para o líder do Campeonato nacional de futebol que só entra em campo na quarta-feira.

Em Tete os campeões nacionais tiveram de aplicar-se a fundo para passarem no teste, atrasado da 19ª jornada, contra os “docentes” de Manica.

Após uma 1ª etapa repartida a Universidade Pedagógica adiantou-se no placar logo após o intervalo. Mário Sinamunda restabeleceu a igualdade e Kambala fez a cambalhota do marcador no minuto 70. Dez minutos depois Manga aumentou a vantagem.

Mas quando parecia que a vitória estava garantida os “docentes” voltaram a marcar e os “hidroeléctricos” tiveram de lutar até ao final para segurarem a vantagem que os colocou no 3º lugar, como os mesmo pontos do Ferroviário de Nampula, embora ainda tenham mais duas partidas em atraso.

No “santuário” do 25 de Junho, em jogo da 21ª jornada, os “locomotivas” da capital Norte não deram chances ao Incomáti. Luckman de cabeça abriu o marcador e antes do intervalo Belito aumentou a vantagem. Na etapa final o Ferroviário sentenciou a vitória que colocou a equipa de Antero Cambaco a 2 pontos da liderança.

Mais perto dos líderes estão os “muçulmanos” da Matola que receberam e venceram o Desportivo de Nacala pela margem mínima.

Caíram dois lugares os “fabris” do Chimoio que na Soalpo deixaram os “tricolores” roubarem-lhes pontos. Jongue marcou para os anfitriões, no sexto minuto, mas João repôs a igualdade, no minuto 61.

No “Chiveve” a equipa de Rogério Gonçalves parece enfim ter encontrado o rumo das vitórias vencendo, com alguma dificuldade, os “trabalhadores” de Quelimane.

Dayo inaugurou o marcador ainda no 1º minuto mas Beto restabeleceu a igualdade. Diante do seu público o Ferroviário da Beira voltou para a frente do placar por Dayo, que bisou no minuto 22, e antes do intervalo o capitão Maninho garantiu os 3 pontos na transformação de uma grande penalidade a castigar mão na grande área.

Na cidade de Nacala o Sporting terá enterrado as suas chances de manutenção no Moçambola ao ser derrotado pelos “locomotivas” locais. Terrance abriu o placar com um toque subtil à saída do guarda-redes Ró, à passagem do minuto 26, e Nando fez o segundo ainda antes do intervalo.

Embora os “leões” de Nampula ainda tenham 18 pontos por disputar até ao término do Campeonato é pouco provável que a equipa agora treinada por Uzaras Momed consiga vence-los todos, aliás nestas 21 jornadas conseguiu apenas duas vitórias.

Eis os resultados da jornada 21 que só ficará completa na quarta-feira (15):

Liga Desportiva de Maputo 1-0 Desportivo de Nacala

Clube do Chibuto 1-1 ENH Vilanculo

Ferroviário da Beira 3-1 1º Maio de Quelimane

Textáfrica 1-1 Maxaquene

Ferroviário de Nacala 2-0 Sporting de Nampula

Ferroviário de Nampula 3-0 G.D. Incomáti

Ferroviário de Maputo X U.P de Manica (marcado para quarta-feira)

União Desportiva de Songo X Costa do Sol(marcado para quarta-feira)

 

A classificação provisória está desta forma ordenada:

CLUBES

J

V

E

D

BM

BS

P

Ferroviário de Maputo

20

12

2

6

22

14

38

Liga Desportiva de Maputo

21

11

4

6

28

19

37

Ferroviário de Nampula

21

10

6

5

28

18

36

União Desportiva do Songo

18

11

3

4

25

16

36

Textafrica

21

9

8

4

20

20

35

Clube do Chibuto

20

9

6

5

25

11

33

Maxaquene

19

8

6

5

22

15

30

Ferroviário da Beira

21

6

8

9

22

18

26

Costa do Sol

20

6

7

7

15

10

25

Ferroviário de Nacala

21

6

7

8

14

19

25

11º

ENH de Vilanculo

21

6

6

9

13

22

24

12º

Universidade Pedagógica de Manica

20

5

8

7

15

18

23

13º

Desportivo de Nacala

21

6

4

11

16

20

22

13º

1º de Maio de Quelimane

20

6

4

10

14

22

22

15º

G.D.Incomati

21

4

8

8

9

16

20

16º

Sporting de Nampula

21

2

7

12

9

32

13

Autárquicas 2018: Samora Machel Júnior vira costas à Frelimo e concorre à presidência de Maputo por uma associação independente

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Samora Machel Júnior rebentou as coleiras e deu um exemplo de desmame da Frelimo, partido no poder e no qual nasceu e se tornou homem, o que é susceptível de marcar a cisão entre si e o mesmo. Coragem ou indisciplina partidária? O certo é que ele vai candidatar-se à presidência do município de Maputo, nas eleições autárquicas de 10 de Outubro deste ano, pela Associação Juvenil para o Desenvolvimento de Moçambique (AJUDEM). O expediente para o efeito foi submetido na segunda-feira (13) à Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Samora Machel Júnior é o cabeça-de-lista daquela agremiação, decisão que tomou depois de ter sido literalmente preterido nas eleições internas da Frelimo, num processo que tinha todos os condimentos para alguém acreditar que ele estivesse a ser combatido pelo próprios correligionários.

O facto criou agitação no seio dos camaradas e o novo rumo tomado pelo filho do falecido estadista moçambicano, Samora Machel, pode ser a confirmação das informações que davam conta de que ele nunca escondeu o desejo de correr como independente.

Assim, Samito – cognome pelo qual é carinhosamente tratado, mormente no seio da família Machel – vai lutar pela presidência da capital e cidade mais importante de Moçambique do lado contrário do seu camarada Eneas Comiche, Venâncio Mondlane, da Renamo, Carlos Tembe, da Solidariedade Cívica de Moçambique (SCM), bem como do cabeça-de-lista do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

O mandatário da AJUDEM, Albino Forquilha, por sinal o segundo candidato na lista submetida à CNE, disse que não estava em altura de prognosticar se Samito terá ou não problemas com a Frelimo.

Segundo a fonte, o visado “ junta-se a um grupo da sociedade civil" e não a um partido político, o que supostamente pode não ter peso nem causar desagrado à Frelimo.

Ao concorrer a edil da capital do país por aquela agremiação, o filho do falecido estadista moçambicano, Samora Machel, infringe alguns deveres de conduta estabelecidos pelo partido no qual é membro do Comité Central.

Por exemplo, rezam os estatutos da Frelimo que os seus membros têm a obrigação de “não pertencer a um outro partido político, organização associada ou dele dependente”.

Ainda de acordo com os ditames da formação política no poder, não é permitido ao militante “ser candidato para qualquer função, por outros partidos ou organizações associadas ou deles dependentes, sem a devida autorização dos órgãos competentes da Frelimo”.

A violação destes e outros deveres pode levar à aplicação de sanções, as quais pela ordem da sua gravidade podem ir da advertência, passar pela suspensão da qualidade de membro do partido, por período não superior a um ano, até à expulsão.

A AJUDEM é um dos sete grupos de cidadãos eleitores inscritos na CNE e é proveniente da autarquia de Namaacha, na província de Maputo.

Antes de entregar as armas, Renamo quer lugares de comando e chefia nas Forças Armadas e na Polícia

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Foto de Emildo SamboUm dos pontos que a Renamo, maior partido da oposição, vincou no memorando de entendimento que assinou, na segunda-feira (06), com o Governo é a necessidade de garantia, aos seus oficiais, de lugares de comando e chefia nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e enquadramento dos seus homens residuais na Polícia da República de Moçambique (PRM), antes de entregar as armas, segundou o seu líder interino e coordenador da Comissão Política, Ossufo Momade.

Reagindo à comunicação à Nação do Chefe Do Estado, Filipe Nyusi, em relação ao memorando de entendimento para o desarmamento, a desmobilização e a reintegração do braço armado da “perdiz”, esta declarou que está à espera da implementação do que foi acordado no referido documento, cujos pormenores são publicamente desconhecidos.

Sem espaço para perguntas, Ossufo Momade, afirmou, telefonicamente, à imprensa, na quarta-feira (08), a partir de Gorongosa, que o memorando de entendimento – assinado em lugar não revelado, por pessoas também desconhecidas e longe dos holofotes – visa o “enquadramento dos oficiais da Renamo nos lugares de comando e de chefia nas Forças Armadas”.

O líder interino do partido com representação parlamentar disse ainda que haverá integração dos “homens residuais da Renamo nas unidades da Polícia da República de Moçambique (PRM), a ocorrer depois do entendimento referente à sua colocação na orgânica do Ministério do Interior (MINT)”.

“Chegámos ao entendimento de que a parte que diz respeito à força residual da Renamo procederá à entrega das armas a um organismo previamente instituído para o efeito”, afirmou a fonte, salientando que o braço armado desta formação política “passará à disponibilidade e será reintegrada na sociedade de forma digna e humanizada”.

Segundo ele, o documento reflecte a manutenção “na letra e no espírito dos compromissos assumidos” por Afonso Dhlakama, em Dezembro de 2016, aquando da declaração da trégua militar que levou ao início do diálogo político para paz efectiva no país.

A “perdiz” exige igualmente integrar os seus homens nos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), segundo disse Ossufo Momade, ao semanário Canal de Moçambique. Ele questionou “qual é o receio que a Frelimo tem de ter membros da Renamo no SISE”.

ArquivoSobre o armamento, Ossufo disse ao mesmo jornal que a entrega será a “última de todas as etapas”. “Para nós, o mais importante não é a entrega das armas; é aonde e a quem vamos entregar as armas. Nós não vamos entregar as armas a uma instituição ou grupo de pessoas que depois vai usá-las contra nós. Nós também pensamos. Queremos entregar as armas a uma instituição credível, e não ao partido Frelimo. E uma instituição de que nós também façamos parte” declarou.

Todavia, esta não é a primeira vez que o Governo e a Renamo assinam, em conversações políticas, um memorando de entendimento. Foi assim em Agosto de 2014, entre o ex-Presidente da República, Armando Guebuza, e Afonso Dhlakama.

As partes chamaram inclusive observadores militares internacionais para fiscalizarem o cessar-fogo, a desmobilização dos homens da Renamo e sua integração nas Forças Armadas e na Polícia, bem como integração social e económica. Entretanto, nada progrediu nesse sentido.

Por conseguinte, a paz efectiva, que foi sempre o mote das negociações, continua uma incógnita. Apesar de o espectro de guerra estar desanuviado, os acordos que as partes em conflito têm vindo a assinar não surtem, em definitivo, os efeitos desejados.

Comandante-geral exige profissionalismo na Polícia e combate à criminalidade e aos acidentes de viação

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Foto cedida pela DRP/PRMCento e doze membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), entre oficiais superiores, subalternos e sargentos foram patenteados, na terça-feira (14), em Maputo. No acto, o comandante-geral, Bernardino Rafael, exigiu respeito ao dever de profissionalismo e empenho no combate à criminalidade e aos acidentes de viação.

O grosso dos policiais que foram concedidos patentes pertence à banda policial de diferentes pontos do país.

Bernardino Rafael, comandante-geral da PRM, disse que o patenteamento é forma de reorganização do sector.

Aos colegas que não exercem as suas funções com profissionalismo, ele sugeriu que se submetam-se à reciclagem.

“Temos a plena consciência de que somos muitos que precisamos melhorar cada vez mais a nossa profissão e categoria profissional”, afirmou a fonte e apontou que o desfaio da PRM é colocar cada membro no lugar que merece, em função do trabalho que faz.

Segundo o comandante-geral, uma das condições para um policial desempenhar melhor as tarefas que lhe são incumbidas com vista à manutenção da segurança e da ordem públicas é assegurar que ele esteja satisfeito na sua categoria profissional.

No ano passado, prosseguiu Bernardino Rafael, foram promovidos 5.500 elementos da instituição que tem como função garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei.

Este número “é apenas um quarto do efectivo que pretendemos cobrir. Ainda temos 4.250 oficiais” à espera da mesma sorte.

“Ninguém está esquecido. Todos vocês merecem o mesmo tratamento”, disse e vincou que é preciso a Polícia não vergar diante do combate ao crime e à sinistralidade rodoviária.

Bernardino Rafael fez saber que pelo menos 603 pessoas morreram no primeiro semestre deste ano, em todo o país, contra 510 no ano passado, devido 810 acidentes de viação, contra 775 em igual período de 2017.

No que à criminalidade diz respeito, houve registo de 9.682 casos nos primeiros seis meses deste ano, contra 11.427 em igual período do ano transacto.

Num outro desenvolvimento, o comandante-geral pediu o envolvimento dos colegas, em particular, e da sociedade, em geral, nas acções que evitem que as estradas sejam continuamente regadas de sangue.

Cada membro da Polícia, mesmo que não seja de trânsito, assuma a tarefa de educar aos cidadãos a travessarem uma estrada/rua, bem como aos automobilistas a respeitarem as regaras de condução, sublinhou.

Corrida Azul do Standard Bank: Prémios superiores a 500 mil meticais

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É já neste sábado, 18 de Agosto, que, por ocasião das celebrações de 124 anos de implantação, em Moçambique, o Standard Bank promove, em Maputo, a segunda edição da mini-maratona denominada Corrida Azul, com um percurso de 15 quilómetros para federados e 10 para populares.

A prova, com um prize money global de mais de 500 mil meticais, a ser repartido entre atletas federados, populares e portadores de deficiência física, resulta da parceria entre esta instituição financeira e a Associação de Atletismo de Maputo.

Trata-se de uma iniciativa enquadrada na responsabilidade social corporativa do Standard Bank, inserida nas acções de bem-estar e promoção de hábitos saudáveis no seio da comunidade.

Já estão inscritos para este evento atletas nacionais e internacionais, vários populares, para além de colaboradores do Standard Bank que vão correr pela saúde na celebração dos 124 anos do banco.

A Corrida Azul, com início e fim na sede do Standard Bank, na avenida 10 de Novembro, tem um percurso bastante atractivo para todas as categorias compreendendo, principalmente, as Avenidas Julius Nyerere, Marginal e 25 de Setembro.

SELO: Agro-Negócio e Campesinato. Continuidades e descontinuidade de longa duração

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A comunicação refere as formas de penetração do capital no meio rural, sobretudo do agro-negócio, numa perspectiva de ocupação de territórios com intensificação capitalista da exploração da terra, recursos naturais e trabalho, provocando transformações nos sistemas de produção locais e gerando dinâmicas de resistência e integração dos produtores (sobretudo dos camponeses).

Poderá baixar este documento na página web do Observatório do Meio Rural pelo link: http://omrmz.org/omrweb/publicacoes/or-65/

Liga Moçambicana de Basquetebol: ferroviários a um vitória da final

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Foto da página do facebook do Ferroviário da BeiraOs ferroviários de Maputo e da Beira estão a uma vitória de voltarem a discutir o título nacional de basquetebol sénior masculino. A equipa de Milagre Macome suou para vencer o Costa do Sol enquanto os campeões impuseram-se à A Politécnica.

Depois do adiamento, “Por razões da impraticabilidade do piso do Pavilhão do Ferroviário da Beira”, teve início no princípio da noite de terça-feira a disputa das semi-finais da Liga Moçambicana de Basquetebol com os “canarinhos” a tentarem travar os “locomotivas” de Maputo.

A equipa de Miguel Guambe, que já havia vencido os vice-campeões na fase regular, discutiu cada ponto do jogo tendo saído para o intervalo com uma desvantagem de apenas 1 ponto.

Com mais soluções e jogadores mais experientes os pupilos de Milagre Macome acabaram por impor no derradeiro período vencendo o 1º jogo por 79 a 72 pontos.

Disputadas a melhor de 3 partidas o Costa do Sol precisa de vencer na noite desta quarta-feira se quiser sonhar com o título inédito no seu parlmarés.

Na outra semi-final os anfitriões não deram chances a A Politécnica controlando o ritmo do jogo desde o início, saíram para o intervalo a vencer por 23 a 46 pontos, e colocaram um pé na final derrotando os “universitários” por 55 a 82 pontos.


Jornalista sem competências técnicas ou de gestão nomeado PCA da RM

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Foto retirada da página pessoal de Abdul Naguibo no FacebokkO jornalista Abdul Naguibo Abdula, que não tem competência técnica nem de gestão para liderar uma rádio em processo de digitalização, mas tem reconhecido trabalho de bajulação ao partido Frelimo, foi nomeado nesta terça-feira (14) para o cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Rádio Moçambique (RM).

De pouco mais de 50 anos de idade, o experiente jornalista exercia, desde 2016, sob muita contestação interna, o cargo de director de informação da rádio pública.

O @Verdade apurou que esta nomeação foi uma “grande surpresa” para os funcionários da RM, porque Abdul Naguibo não estava entre os nomináveis para o cargo deixado vago, em finais de Julho, por Faruco Sadique Ibraimo, que pelo mau serviço público que realizou foi indigitado para dirigir a Televisão de Moçambique.

O @Verdade sabe que para além da fervorosa cobertura e divulgação das “realizações” do partido Frelimo e do seu Governo, Naguibo não tem competências técnicas para liderar a rádio pública na transição para a tecnologia digital e nem mesmo tem suficiente formação em gestão para inverter a deficitária situação financeira em que se encontra este que é o principal órgão de comunicação social do nosso país, apesar dos subsídios que recebe do Estado e da taxa de radiodifusão que todos automobilistas são obrigado a pagar.

Ao que apurámos, Naguibo é claramente uma escolha para garantir mais cobertura favorável ao partido Frelimo nos dois ciclos eleitorais que se avizinham. Contudo, ele herda uma empresa que, pela primeira vez, no mês passado falhou o pagamento de salários no “tradicional dia 20”.

Menina de 12 anos morre atropelada em Nampula

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Uma criança de 12 anos de idade, do sexo feminino, morreu atropelada quando pretendia atravessar uma estrada, na segunda-feira (13), na cidade de Nampula, província com o mesmo nome.

O desastre aconteceu à tarde, no bairro de Namicopo, quando ela regressava da casa de um familiar, na companhia de outras petizes da sua idade.

O automobilista tentou socorrer a vítima para o hospital mas já era tarde. O embate foi de tal sorte que a miúda foi projectada para uma distância de mais de 15 metros.

O @Verdade não pôde apurar da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, quais foram as causas do acidente, mas presume-se que o condutor tenha excedido a velocidade, facto aliado uma suposta má travessia da malograda.

A vítima vivia no distrito de Mongicual e acabava de chegar na cidade de Nampula, onde gozava férias escolares em casa de um parente.

Autárquicas 2018: Das 28 formações políticas inscritas na CNE, candidataram-se 18 e só três concorrem em todos os municípios

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Foto de Emildo SamboDos 28 partidos políticos, coligações e grupos de cidadãos inscritos na Comissão Nacional de Eleições (CNE) – de 15 a 29 de Junho último – para as eleições autárquicas de 10 de Outubro próximo, pelo menos 10 não se candidataram por razões desconhecidas. A recepção de candidaturas encerrou na segunda-feira (13). A Frelimo, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) – os únicos com representação parlamentar – são os que se propuseram para concorrer em todas as 53 autarquias do país.

O órgão do Estado, que administra os processos eleitorais, não sabe por que motivos os proponentes não se candidataram, pese embora admita que os oito dias [06 a 13/08/2018] que estavam reservados ao processo “eram bastante escassos”.

Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, comentou que alguns documentos, em número considerável, apresentados no acto de candidatura estavam caducados e os proponentes tinham de correr contra o tempo para regularizá-los, mas não são todos que lograram sucesso nesse sentido.

A fonte disse que, possivelmente, entre terça-feira (14) e esta quarta-feira (15), serão afixadas as cópias de candidaturas, nos quais o órgão indica se aceita ou rejeita o processo dos proponentes e as respectivas listas.

Nos dias 16 e 17 do mês em curso, os proponentes de partidos políticos podem submeter recurso à CNE, pronunciando-se em relação à aceitação ou rejeição das candidaturas e respectivas listas pela entidade a que temos vindo a fazer alusão.

No sábado (18), serão elaboradas as actas e impressas as listas definitivas de candidaturas, as quais serão afixadas entre 19 e 22 de Agosto corrente.

Na próxima sexta-feira (24), “realizar-se-á o sorteio das listas definitivas” na presença dos candidatos/cabeças-de-lista ou mandatários de partidos políticos, coligações e grupos de cidadãos para a “indicação da sua ordem no boletim de voto”, disse Paulo Cuinica.

A apresentação das candidaturas às eleições autárquicas, de 06 a 13 Agosto, respeita os 60 dias antes da votação [10/10/2018], nos termos do número 2 do artigo 161 da Lei número 7/2018, de 3 de Agosto.

Mais de 9.000 pensionistas faltaram à Prova Anual de Vida

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Um total de 63.486 pensionistas do Sistema de Segurança Social realizou a Prova Anual de Vida (PAV) biométrica, um processo que consiste na comprovação física da existência dos titulares das pensões com vista à sua manutenção. O acto decorreu entre os dias 26 de Abril e 26 de Julho, em todo o País.

Este número representa 88% do total de 72.538 pensionistas que o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) previa abranger durante os três meses em que decorreu o processo, que, pela primeira vez, passou a ser biométrico (captação da imagem facial e das impressões digitais), no quadro da modernização e informatização dos serviços.

A PAV abrange titulares de pensões de velhice, de invalidez e de sobrevivência, que inclui cônjuge (viúva ou viúvo) e filhos menores de 18 anos ou com idade até 21 ou 25 anos de idade, desde que estejam a frequentar o ensino médio ou superior, respectivamente.

A realização da Prova Anual de Vida biométrica foi antecedida pela migração da informação (processos de pensionistas) para o sistema informático, o que permitiu a detecção de 2.084 casos com diversas irregularidades, dos quais 804 resultaram no pagamento de 41.990.329,33 meticais.

Para o esclarecimento definitivo dos processos não migrados por irregularidades, uma equipa técnica está a fazer a reanálise dos mesmos ao nível das delegações provinciais do INSS. Entretanto, o INSS suspendeu o pagamento das pensões dos 9.052 pensionistas que faltaram à Prova Anual de Vida, o que significa que não receberão os respectivos valores a partir do presente mês de Agosto, até à regularização da sua situação.

Importa realçar que, nos termos do Regulamento de Segurança Social Obrigatória em vigor, os pensionistas que não regularizarem a sua situação no prazo de seis meses, contados a partir do mês da suspensão da pensão, não terão direito ao pagamento retroactivo do referido período.

Neste sentido, o INSS apela aos pensionistas em causa a regularizarem a sua situação junto dos serviços das suas representações distritais e provinciais.

SELO: As duas grandes versões à volta do vendaval - Por Basílio Macaringue

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Hoje vamos reflectir à volta de um evento natural tratado de diferentes modos no seio da sociedade, particularmente, no contexto da zona sul de Moçambique. Trata-se de vendaval, fenómeno este que assola, especialmente, as famílias moçambicanas, devido a três (3) grandes razões, nomeadamente: a exposição ao risco, a deficiente capacidade de adaptação face à materialização do fenómeno e a deficiente capacidade de reposição. Assim sendo, com o seu decorrer observamos perdas de vidas humanas e de bens materiais, incluindo de infra-estruturas sociais.

A história revela que a ocorrência de sismos vem sendo considerada como uma movimentação de uma certa serpente invisível que apresenta sete (7) cabeças, designada “Mwa Mulambo”. Comentários ainda salientam que nas zonas rurais esta espécie é tão temida que até o próprio nome não se permite pronunciar, devendo-se dizer simplesmente “Nkulu Wa Mhunu”, quando do mesmo se estiver referindo.

Conta ainda a historia que tal espécie efectua dois movimentos, um de ida e um de retorno. Quando isto acontece, de acordo com os relatos, significa que tal serpente saiu à busca da sua companheira.

Avancemos à reflexão… assume-se que seja uma espécie invisível e composta por sete (7) cabeças e que sai à busca da sua companheira, de acordo com relatos de terceiros. Afinal de contas, quem já a viu? Esta é a pergunta chave, não é a única. Portanto, hoje vamos reflectir em volta deste episódio, procurando explorá-lo de forma mais lógica possível. Na verdade, estamos aqui perante um fenómeno que, pela deficiente capacidade de explicá-lo racionalmente, as sociedades mais remotas inventaram uma dada abordagem sem alguma base sólida ou lógica, sendo sustentado apenas por uma dada crença local. Esta história foi sendo transmitida de geração para geração, pois todo Homem é fruto do meio social em que se encontra inserido. Mas a ciência torna-a numa abordagem puramente inválida.

Observemos o lado lógico deste episódio… o planeta terra sempre esteve vulnerável à diversos eventos extremos, alguns dos quais contribuíram para a extinção em massa de espécies como dinossauros, dragões, etc. A partir do século XVIII o mundo assisti um novo episódio, oriundo do processo de desenvolvimento industrial. Daí surgem: a explosão demográfica (super crescimento populacional), as urbanizações, a exploração excessiva dos recursos naturais, a aceleração do processo de mudanças climáticas, etc.

Vamos nos distanciar dos demais resultados e dar um olhar profundo ao processo de mudanças climáticas. Ao falar de mudanças climáticas, nos referimos ao processo de alteração do clima na escala planetária e, em consequência, aumenta o índice de ocorrências de eventos extremos (sismos, ciclones, terramotos, maremotos, inundações, secas prolongadas, etc.), prevalência de doenças respiratórias, derretimento do gelo nas zonas polares e consequente saliniização das águas dos rios, etc.

Diante desta abordagem, devemos, obviamente, assumir que o episódio antigamente designado “Mwa Mulambo”, é na verdade um fenómeno natural. Este fenómeno recebe diferentes designações devido à factores como a sua zona de origem, a sua intensidade, a área afectada, etc.

No entanto, encontramos aqui a necessidade de obedecer os critérios técnicos adequados para erguer qualquer infra-estrutura social, o que poderá reduzir a nossa vulnerabilidade face à materialização deste fenómeno e precisa-se, também, aumentar a capacidade de difusão da informação referente à este assunto, especialmente, nas zonas mais recônditas.

Por Basílio Macaringue

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