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323 jovens munidos do 'passaporte para o sucesso'

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Foto de Fim de SemanaO Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), através do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), procedeu, na quinta-feira, 16 de Agosto, à entrega de certificados a 323 jovens formados no currículo “Habilidades para a Vida, Passaporte para o Sucesso” (PTS), implementado em parceria com a International Youth Foundation (IYF).

Trata-se de jovens formados em electricidade, corte e costura, cabelereiro e serralharia nos centros de formação profissional da Electrotecnia e da Machava, que são delegações do IFPELAC ao nível da cidade e província de Maputo, respectivamente.

O PTS é um currículo concebido para munir os formandos das diversas áreas técnicas de competências comportamentais e de atitude, elementos essenciais para a construção de uma postura produtiva indispensável no mercado de trabalho e para a sua formatação como pessoa humana.

Essencialmente, a implementação do PTS faz parte das reformas introduzidas na educação profissional (Lei 23/2014), que preconizam a formação orientada para a procura ou demanda, em substituição do modelo clássico baseado na oferta. Neste novo modelo, a formação deve ser flexível e baseada em padrões de competências com vista a assegurar o seu alinhamento aos perfis profissionais demandados pelo mercado do trabalho.

Na ocasião, a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, afirmou que os resultados até aqui alcançados são encorajadores, embora subsistam alguns desafios, muitos dos quais ligados ao quadro de pessoal, aos métodos e meios de ensino e aprendizagem, às infra-estruturas, entre outros.

“As reformas têm-nos conduzido a um salto qualitativo, não só na actuação, mas também no produto que sai das nossas instituições”, garantiu a governante, que fez saber que, desde o lançamento deste currículo, foram formados até ao presente momento 1681 jovens, sendo que a meta é de atingir 4546 até 2021.

Por seu turno, o director da IYF em Moçambique, Ilídio Caifaz, referiu que a implementação do currículo PTS insere-se no âmbito da parceria com o MITESS, por via do IFPELAC e do Instituto Nacional do Emprego (INEP), através da qual se pretende contribuir para uma mudança da situação dos jovens no País.

“Os jovens têm enfrentado enormes desafios no que diz respeito à transição para o mercado de emprego”, considerou Ilídio Caifaz, que apontou como parte das soluções deste “dilema” o investimento na capacitação de instituições e a implementação de uma agenda de aprendizagem que identifique e dissemine as melhores práticas.

Já os graduados, representados por Caldene Sumburane, comprometeram-se a “fazer a diferença no mercado e a dar o seu contributo para o desenvolvimento do País, aplicando os conhecimentos adquiridos durante a formação”. Durante a cerimónia, foram oferecidos quatro kits de ferramentas para o auto-emprego a 10 jovens, e assinados dois memorandos, sendo um no domínio da montagem de carteiras escolares em todo o País e outro relativo aos estágios pré-profissionais.

A ocasião serviu, igualmente, para a despedida de 18 formadores do IFPELAC seleccionados para a Formação de Formadores Mestres, a decorrer no Brasil, num período de quatro meses. Após a conclusão, os beneficiários serão replicadores e disseminadores de boas práticas de formação profissional com padrões de nível internacional no nosso País.

Importa realçar que o currículo PTS é implementado no âmbito do Projecto de Aperfeiçoamento do Modelo de Educação Profissional em Moçambique (PAMEP21), que conta com o financiamento do Japão (através da JICA-Agência Japonesa para a Cooperação Internacional) e a assistência técnica do Brasil (através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-SENAI).


DNIC expulsa funcionários por cobranças ilícitas e falsificação de documentos

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Foto de Emildo SamboSeis funcionários do Estado, afectos à Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC), foram expulsos, no primeiro semestre do ano em curso, no sul e norte do país, por alegadas cobranças ilícitas e tentativa de facilitar a atribuição de bilhetes de identidade a cidadãos de nacionalidade estrangeira.

Dos indiciados, dois estavam afectos aos postos de identificação civil da cidade de Maputo, um na província de Maputo, igual número em Cabo Delgado e dois em Gaza, revelou o porta-voz da DNIC, Alberto Sumbane.

Em conexão com o mesmo crime, que tende a ser recorrente em alguns pontos do país, envolvendo sobretudo forasteiros, as autoridades policiais detiveram pelo menos três funcionários das conservatórias de registo civil da cidade da Matola, de Chibuto (Gaza) e de Macomia (Cabo Delgado).

Outros quatro trabalhadores da DNIC foram responsabilizados criminalmente em Gaza e Sofala, também por conta do seu suposto envolvimento em cobranças ilícitas e em esquemas de falsificação dos documentos em alusão a favor de cidadãos estrangeiros.

Durante o período em referência, cinco estrangeiros caíram nas mãos das autoridades policias, acusados de posse de assentos de nascimento falsos e de outros documentos de identificação. Trata-se de um cidadão etíope e outro angolano, detidos em Maputo; um português, preso em Sofala; e dois Zimbabweanos, detidos na Zambézia e em Manica.

Segundou contou Alberto Sumbane, eles fizeram-se passar por nossos concidadãos, arranjaram assentos de nascimento e através os mesmos tentaram obter bilhetes de identificação. A fonte lançou um alertou à sociedade no sentido de estar atenta à movimentação de indivíduos estrangeiros no país e denunciar prováveis casos de posse de documentos cuja origem é considerada duvidosa.

Aliás, o interlocutor disse, num outro desenvolvimento, que existem 2.750 pedidos de bilhetes de identidade cuja emissão ainda não foi autorizada, devido a uma investigação em curso, após ter-se constatado algumas irregularidades, tais como a duplicação de registo, a alteração de dados e o uso do mesmo nome para diferentes documentos.

Juve-Inova: Em constituição plataforma nacional para promover juventude inovadora

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Foto de Fim de SemanaA Gapi está a organizar uma plataforma nacional para a implementação de um programa que prepare a juventude a contribuir para um desenvolvimento sustentável e inclusivo de Moçambique. Através deste programa, designado Juventude-Inovadora – “Juve-Inova” – a Gapi propõe-se envolver e fazer participar uma rede de parceiros nacionais.

“Através da nossa experiência dos últimos 10 anos, durante os quais a Gapi se dedicou a programas específicos para jovens, constatámos que é necessário ultrapassar a visão de projectos localizados e com uma visão de curto prazo””, disse o Presidente da Comissão Executiva (PCE) da Gapi, António Souto, que falava na quinta-feira, 16 de Agosto, num debate organizado pela Gapi, com o objectivo de colher subsídios dos parceiros para o aperfeiçoamento do programa.

Com vista a enriquecer a metodologia e procedimentos operacionais deste programa, 28 organizações de todo o País participaram no debate que se concentrou na problemática da inovação, habilidades necessárias para empreender novos negócios e os constrangimentos para a sustentabilidade, quer dos prestadores de serviços, quer das novas empresas. Integraram o painel e moderação deste debate, fundadores e dirigentes de empresas e associações locais, designadamente a ICC, IdeiaLab, AIESEC e Ideário.

O Juve-Inova deve ser implementado por uma rede de parceiros com competências comprovadas para identificar, seleccionar e prestar assistência técnica multiforme a jovens que revelem capacidades e empenho na criação e/ou expansão de pequenos negócios.

Igualmente, serão criados instrumentos financeiros específicos para cada região do País, na expectativa de que o Governo e as demais entidades entendam que há um conjunto de instituições, reconhecidas nacional e internacionalmente, que já provaram serem capazes de promover o que é fundamental para o nosso País: uma geração capaz de gerar empregos onde hoje não há.

Conforme explicou o o PCE da Gapi, para a criação de uma nova geração de empresários no País, é importante que as iniciativas de apoio tenham maior abrangência ao nível das províncias e distritos. António Souto afirmou que a Gapi vai usar a sua rede e logística, a nível nacional, para ajudar a alargar o raio de actuação dos seus parceiros para os distritos, e, por via disso, estimular o surgimento ou a expansão de iniciativas de negócio lideradas por jovens.

Em preparação desta iniciativa e ampliação de um programa já em curso, o Agro-Jovem, que visa a promoção de uma nova geração de empresários na cadeia de valor do agro-negócios, a Gapi renovou os contratos de parceria com dezasseis instituições de ensino superior e técnico-profissional de todo o País, tendo acrescentado outras quatro e anunciou a realização de um "roadshow" que vai abranger mais de dois mil jovens de 20 instituições de ensino, cobrindo todas as províncias do País.

O "roadshow" vai consistir na realização de debates com jovens, autoridades locais, comunidade académica e pessoas com experiência em negócios, durante os quais serão abordadas questões ligadas à concepção, desenho, crescimento e sustentabilidade de um negócio.

Tal como nos dois últimos anos e após estas sessões de debates e formações especializadas, os parceiros seleccionam as melhores ideias de negócio para acederem a financiamento. Até ao momento, já foram aprovados financiados para cerca de 100 projectos num valor total que ascende a 60 milhões de meticais.

No debate ora realizado estiveram representados vários órgãos do Governo, com destaque para os ministérios da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, bem como do Trabalho, Emprego e Segurança Social, além de parceiros da cooperação.

AJUDEM, encabeçada por Samora Machel Júnior, acusada de falsificar documentos de candidatura

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A Associação Juvenil para o Desenvolvimento de Moçambique (AJUDEM), encabeçada por Samora Machel Júnior, é acusada de falsificação de documentos de candidatura de alguns membros, para as eleições autárquicas de 10 de Outubro próximo. A incriminação foi feita sexta-feira (17), à Comissão Nacional de Eleições (CNE), por pelo menos três indivíduos que constam da lista de candidatura e requereram a retirada dos seus nomes.

Os queixosos alegaram que nunca foram consultados pela agremiação no sentido de constarem do suporte da candidatura do filho do falecido Presidente Samora Machel.

Dois dos três cidadãos alegaram que tomaram conhecimento de que constam da lista de candidatura de “Samito” através de pessoas próximas e das redes sociais.

A CNE reuniu-se e discutiu o assunto durante o fim-de-semana, podendo, oportunamente, tornar pública a sua decisão.

Se o órgão que gere os processos eleitorais no país julgar esta reclamação procedente, a associação pela qual Samora Machel Júnior pretende concorrer a edil de Maputo pode ser excluída do processo, o que pode ser vexatório diante do partido Frelimo.

No dia 13 de Agosto em curso, Samora Machel Júnior deu indicação de ter desmamado do partido no poder, no qual nasceu e acresceu até se tornar homem do seu gabarito, e candidatou-se à presidência do Conselho Autárquico de Maputo pela AJUDEM.

Segundo o CIP, entre os cinco documentos que cada candidato deve apresentar à CNE no acto de candidatura, consta uma declaração de aceitação de candidatura.

Se o mandatário da lista da AJUDEM tiver apresentado falsas declarações de aceitação de candidatura dos contestatários em questão, tal “configuraria ilícito eleitoral punível com pena de prisão maior”.

Moçambola: dois meses depois Gildo volta fazer os “leões” sonharem com manutenção

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Dois meses depois o Sporting de Nampula voltou às vitórias, derrotando o Textáfrica do Chimoio com um bis de Gildo, e voltou a sonhar com a manutenção no Campeonato nacional de futebol, porém está a 8 pontos da linha de despromoção.

Desde Junho, à 12ª jornada, que os “leões” não sentiam o sabor de uma vitória. Neste domingo, diante do seu público a equipa agora treinada por Uzaras Mahomed não se fez de rogada e entrou a procura do golo.

Na sequência de um lançamento que desmarcou um dianteiro do Sporting, logo no minuto 2, o guarda-redes Macarufo saiu dos postes da grande área para cortar o lance mas jogou com a mão. Viu o cartão vermelho.

Mas mesmo com mais uma unidade em campo os anfitriões só conseguiram abrir o placar no início da 2ª etapa com Gildo a tocar para o fundo da redes depois de um cruzamento para a pequena área. Diante de uns “fabris” inofensivos, mas que fechavam os caminhos para a sua baliza, Gildo sentenciou a vitória com um remate de fora da área de pé direito, no minuto 70.

Porém os 3 pontos não tiraram o Sporting da último posição do Moçambola mas precisa agora de conquistar pelo menos 3 vitórias para sair da linha de despromoção.

Quem se afundou na zona de despromoção foram os “trabalhadores” de Quelimane que jogando à portas fechadas receberam e perderam pela margem mínima com o ENH Vilanculo.

Aproveitaram foram os “açucareiros” que receberam e venceram em Xinavane o Ferroviário de Nacala e igualaram o Desportivo de Nacala no terceiro lugar a contar de baixo da tabela classificativa.

Os “canarinhos” da cidade portuária tiveram de suar para não serem derrotados em plena Bela Vista pelos rivais da cidade de Nampula.

Toure teve a chance de colocar os anfitriões em vantagem mas permitiu a defesa Chavito, na transformação de uma grande penalidade a castigar uma mão a bola. Na jogada seguinte Belito abriu o marcador para os “locomotivas” e Luckman ampliou no início da etapa complementar.

Mas a equipa de Abdul Omar, galvanizada pelo sempre imenso público nas bancadas e árvores, reduziu por Bony e Edson garantiu 1 precioso ponto na luta pela manutenção.

Ainda neste domingo o Costa do Sol voltou a marcar passo diante dos seus adeptos empatando com os “guerreiros” de Gaza. Sunday gelou o campo dos “canarinhos” ainda nem sequer estava jogado o primeiro minuto. Valeu a pontaria de Isac que no minuto 9 fez a igualdade.

Em Gondola, Telinho colocou os “muçulmanos” da Matola na frente, com um voleio à entrada da grande área mas poucos minutos depois Jules restabeleceu a igualdade.

Na abertura da jornada os “tricolores derrotaram graças a dois golos de Mutong. O jogador aproveitou um erro da defesa Mambucho dos “locomotivas” da Beira para inaugurar o placar.

Depois fez o segundo noutra falha, dessa vez do guarda-redes Willard que tentava controlar a bola com os pés, viu Mutong rouba-la e com a baliza aberta não falhar. Fabrice de cabeça reduziu na sequência de livre.

Confira os resultados da 22º que só ficará completa quando os campeões e o líder enfrentarem-se:

Maxaquene 2-1 Ferroviário da Beira

1º Maio de Quelimane 0-1 ENH Vilanculo

Sporting de Nampula 2-0 Textáfrica

Incomati 1-0 Ferroviário de Nacala

Desportivo de Nacala 2-2 Ferroviário de Nampula

U.P de Manica 1-1 Liga Desportiva de Maputo

Costa do Sol 1-1 Clube de Chibuto

 

A classificação está assim ordenada, provisoriamente:

CLUBES

J

V

E

D

BM

BS

P

Ferroviário de Maputo

21

13

2

6

23

14

41

Liga Desportiva de Maputo

22

11

5

6

29

20

38

Ferroviário de Nampula

22

10

7

5

30

20

37

União Desportiva do Songo

19

11

4

4

26

17

37

Textafrica

22

9

8

5

20

21

35

Clube do Chibuto

21

9

7

5

26

13

34

Maxaquene

21

9

7

5

25

17

34

Costa do Sol

22

6

9

7

17

12

27

ENH de Vilanculo

22

7

6

9

14

22

27

10º

Ferroviário da Beira

22

6

8

8

23

21

26

11º

Ferroviário de Nacala

22

6

7

9

14

20

25

12º

Universidade Pedagógica de Manica

22

5

9

8

16

20

24

13º

Desportivo de Nacala

22

6

5

11

18

22

23

13º

G.D.Incomati

22

5

8

9

10

16

23

15º

1º de Maio de Quelimane

22

6

4

12

15

26

22

16º

Sporting de Nampula

22

3

7

12

11

32

16

 

Taça CAF: pela honra União Desportiva de Songo soma terceiro ponto

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Foto da página do facebook da UDSA jogar unicamente pela honra a União Desportiva do Songo conquistou mais um ponto na fase de grupos da Taça da Confederação Africana (CAF) de futebol, este domingo (19), empatou na Beira com os egípcios do El Masry Club.

No último jogo que realizou em casa, emprestada diga-se, os campeões nacionais procuravam a primeira vitória na sua participação inédita na fase de grupos da Taça CAF mas deparou-se diante de uma equipa do Egipto que foi ao “Chiveve” para não perder e garantir os pontos que precisava para manter-se na liderança do grupo B.

Depois de um nulo ao intervalo, e sem grandes chances de golo, os “hidroeléctricos” claramente sem pernas, há quase um mês que a equipa joga no fim de semana e a meio da semana, acabaram por ver o El Masry Club adiantar-se no marcador por Grindo no minuto 78, a defesa ficou a ver jogar.

Mas a equipa de Nacir Armando ainda teve forças para manter a sua honra e não perder e minutos depois Jimmy de cabeça fez o golo da igualdade respondendo a cruzamento milimétricos do malawiano Banda.

A União Desportiva do Songo vai terminar a sua participação na Taça CAF no Marrocos enfrentando o Berkane RS Berkane, equipa que na Beira derrotou-os por 0 a 2.

Moçambique qualifica-se para o Mundial e torna-se vice campeão africano de basquetebol feminino sub-18

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Foto da FIBA AfricaO Mali conquistou na noite deste domingo (19) o seu sétimo título africano em basquetebol feminino, na categoria de sub-18, mas a selecção de Moçambique garantiu uma inédita qualificação para o Mundial e um inédito 2º lugar. A menina Filipa Calisto foi eleita para o cinco ideal da prova que foi disputada na cidade de Maputo.

Quando as nossas meninas entraram para a quadra do pavilhão do Maxaquene já estavam apuradas para o Campeonato do Mundo que vai acontecer em 2019 num país ainda por definir depois de terem derrotado as nossas eternas rivais de Angola nas meias-finais por 53 a 49 pontos.

Mas quando as hepta campeãs africanas abriram o placar as nossas “guerreiras” não se intimidaram de empataram. Tentaram disputar taco a taco com uma selecção claramente mais forte que na sua máxima força dilatou o placar e venceu o 1º período por 7 a 22 pontos.

Da linha de lançamentos livres Carla Budane tentou mostrar a determinação da selecção mas tudo corria mal da defesa ao ataque e sem acelerarem muito as malianas saíram para o descanso a vencerem por 18 a 50 pontos.

No terceiro período começaram a faltar pernas a nossa selecção que enquanto o Mali marcava esteve mais de 4 minutos para encestar os seus primeiros 2 pontos.

No derradeiro período a pequena Ester Gomes enfim conseguiu acertar uma bomba mas a desvantagem já era de 48 pontos. As campeãs em título davam o seu espectáculo e dilataram a vantagem de uma vitória por 33 a 86 pontos que nunca esteve em causa.

Foto da FIBA AfricaFilipa Calisto, impossibilitada de jogar a final após ter-se lesionado na meia-final, foi eleita uma das cinco melhores jogadoras do torneio, com uma média de 11 pontos por partida, ao lado da maliana Assetou Sissoko, que foi eleita a jogadora mais valiosa do Campeonato com impressionantes 22 pontos por jogo, 6,8 de ressaltos e ainda uma média de 2,7 assistências.

Completaram o cinco ideal a maliana Aminata Sangare, a angolana Alexia Dizeko e a ruandesa Belle Murikatete.

FUNDE promove Liderança em Comunicação Estratégica para Saúde

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A Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação (FUNDE) promove, entre os dias 10 e 21 de Setembro, no Centro de Excelência em Comunicação para Saúde – CECS da Universidade Politécnica, em Maputo, o curso de Liderança em Comunicação Estratégica para Saúde – LCES.

A formação, destinada a estudantes, gestores, técnicos seniores e médios de programas de comunicação para a saúde e programas de desenvolvimento, visa fortalecer os conhecimentos e habilidades dos gestores de programas de comunicação para a saúde em Moçambique.

O curso vai usar as mais recentes teorias e abordagens sobre desenvolvimento e liderança na planificação e implementação de estratégias de comunicação para saúde e constitui uma oportunidade para melhorar o conhecimento e habilidades em comunicação para mudança social e de comportamento.

Por sua vez, a ESAEN-Escola Superior de Altos Estudos e Negócios, uma unidade orgânica da Universidade Politécnica, vai ministrar, este ano, três cursos de mestrado, nomeadamente sobre pensamento contemporâneo e desenvolvimento, gestão de empresas e gestão estratégica de recursos humanos.


Standard Bank: Único banco moçambicano a financiar o Projecto Gás Natural Liquefeito

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Foto de Fim de SemanaAo longo de várias décadas de operações em Moçambique, o Standard Bank tem contribuído, significativamente, para o desenvolvimento do País, através do financiamento, aconselhamento ou estruturação de operações complexas de projectos de capital importância económica nas áreas de mineração, agronegócio, petróleo e gás, energia eléctrica, infraestruturas, entre outras.

Um dos pontos mais altos do envolvimento do banco na área de hidrocarbonetos ocorreu, em 2017, quando se tornou no único banco local que financiou o Projecto “ Coral FLNG” (Infraestrutura Flutuante de Gás Natural Liquefeito – Coral Sul), que obteve a primeira Decisão Final de Investimento (FDI) na Bacia do Rovuma. Em resultado desta operação, Moçambique entrará no mapa mundial dos fornecedores de hidrocarbonetos.

Anteriormente, o Standard Bank deu o seu contributo no projecto de exploração do gás de Pande e Temane, em Inhambane, onde financiou a construção do gasoduto que liga Moçambique à África do Sul, bem como a componente de exploração deste recurso. Ainda neste contexto, o banco financiou a implementação da rede de transporte, distribuição e comercialização do gás natural, através da Matola Gas Company (MGC).

Este projecto impulsionou a utilização do gás natural na indústria nacional, contribuindo desta forma para a redução dos custos operacionais e o desenvolvimento do parque industrial no município da Matola. Com base no gás fornecido pela MGC surgiu a Central Termoeléctrica Gigawatt, em Ressano Garcia.

Trata-se de um Produtor Independente de Energia (IPP), ao qual o Standard Bank financiou a sua construção. Com uma capacidade instalada de 120 Megawatts, equivalente a 24 por cento das necessidades da região Sul do País, a central contribuiu para a redução do défice energético do país. Por outro lado, os portos, caminhos de ferro e rodovias constituem alguns dos importantes projectos galvanizadores da economia moçambicana.

Nesta componente, o banco financiou a dragagem do canal do Porto de Maputo, passando de uma profundidade de 9 para 11 metros, permitindo que embarcações de maior porte pudessem atracar no Porto de Maputo. Com efeito, esta infraestrutura portuária registou um crescimento da carga manuseada, atingindo cerca de 19 milhões de toneladas por ano.

Recentemente, o Standard Bank financiou uma vez mais a dragagem deste canal que passou de uma profundidade de 11 para 14 metros abaixo de zero hidrográficos, o que elevou a capacidade para recepção de navios de muito maior porte com até 120 milhões de toneladas.

Ainda neste capítulo, o banco investiu na reabilitação da linha férrea de Sena, que liga a região carbonífera de Moatize, em Tete, ao Porto da Beira, em Sofala, aumentando a capacidade de transporte de seis milhões de toneladas, para 20 milhões, por ano. Esta linha tem servido principalmente para o escoamento do carvão mineral para os mercados internacionais.

O investimento do Standard Bank estendeu-se igualmente ao financiamento do Projecto do Corredor de Nacala, que envolveu a construção de uma linha férrea de 912 quilómetros, conectando a mina da mineradora Vale ao novo porto de Nacala. Este projecto resultou na redução de custos de escoamento e no aumento de exportação de carvão e carga diversa.

A reabilitação da Estrada Nacional Nº4, que liga Moçambique à África do Sul beneficiou também do financiamento do Standard Bank. Esta rodovia permite a circulação de pessoas e bens, impulsionando o desenvolvimento do turismo e do comércio internacional. Merece, igualmente, destaque a construção, em 2016, da nova fábrica da Coca Cola Sabco, na província de Maputo, que permitiu o aumento da produção de refrigerantes na zona sul do País, a um custo reduzido.

No campo do agronegócio, o Standard Bank financiou as operações da Distribuidora Nacional de Açúcar (DNA), instituição que garante a comercialização nacional e internacional deste produto, permitindo o incremento da produção e consumo do açúcar nacional, bem como a angariação de divisas para o País.

SELO: A origem de conflito de gerações - Por Basílio Macaringue e Adriano Novela

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A necessidade de sobrevivência e a ambição constituem duas grandes razões pelas quais o Homem mantém uma relação indissociável com a natureza e seus recursos. Esta relação existe através do trabalho, que o Homem realiza com vista a garantir a satisfação das suas necessidades. É indiscutível que, de forma geral, todo o agrupamento de seres humanos que se comunicam e interagem entre si, vivem com base num conjunto de normas, crenças, valores morais e entre outros elementos que têm como objectivo homogeneizar e controlar a conduta de todo o ser humano, enquanto inserido naquele agrupamento. À estes elementos denomina-se cultura e ao contacto que se estabelece denomina-se socialização.

Não obstante, a cultura varia em função do contexto social em que cada indivíduo se encontra inserido e de tempo para tempo, daí que constitui um património transmitido de geração para geração, de forma a conservar a sua própria identidade local. A família, nesse contexto, é considerada agente de socialização primária por ser responsável por incutir um conjunto de regras de convivência e padrões de comportamento aceites no contexto em que a criança se encontra inserida, desde a conduta moral aceite pelo todo como conjunto social, as crenças, os tabus, os valores, etc. Não obstante, as revistas de moda, as redes sociais, os grupos de amigos, as instituições de trabalho e ensino e outros agentes de socialização, também exercem o seu papel na construção do indivíduo.

Hoje vamos reflectir sobre as noites como palco de Educação e construção dos mais novos. Nas famílias mais tradicionais, sobretudo nas zonas recônditas, a hora do jantar constitui um momento de transmissão de valores morais, partilha de experiências de vida, de histórias sobre a família, dos problemas pessoais, etc. Daí nasceu a necessidade de reunir-se à volta da fogueira para uma conversa em família. Em contrapartida, nas famílias modernas, sobretudo nas zonas urbanas e suburbanas, muitas vezes as refeições nocturnas não têm sido em família completa e nalguns casos enquanto se janta acompanha-se programas televisivos, deixando, deste modo, o debate familiar "construtivo" de lado.

Por outro lado, devido a crescente necessidade de garantir o pão do dia-a-dia e demais necessidades humanas, o contacto familiar não tem sido frequente. Por conta disto, compromete-se a educação e construção dos jovens em que se espera que possam assumir o seu papel de adulto na sociedade. Isto culmina com o surgimento de um conflito cultural entre indivíduos de diferentes gerações. Tais conflitos, aparentemente latentes, surgem devido às divergências que se manifestam através das formas de vestir, estilos de vida e ambições que guiam a camada juvenil nos dias actuais em reflexo de culturas adquiridas através dos mídias (whatsap, facebook, revistas, etc.). Este facto, na maioria das vezes coloca em conflito as gerações confrontando-as entre si mesmas. Assuntos anteriormente tratados como restritamente de nossa crença cultural há anos atrás, hoje em dia são tratados unicamente como tabus e, na perspectiva desta nova geração que se baseia no uso do raciocínio como condição segura de gerir a vida, tais crenças merecem ser desacreditadas e ultrapassadas. É este o reflexo que surge em respostas ao afastamento familiar em causa. A Sociologia denomina a isto de multiculturalismo.

É um facto que as relações familiares tornam-se mais produtivas quando cada membro se consciencializa dos seus direitos e deveres para com outrem e, por conseguinte, toma a responsabilidade de participar activamente na manutenção de um ambiente familiar harmónico. Ainda mais, o encontro familiar, sobretudo durante o jantar ou mesmo à volta da fogueira, permite que os avôs possam partilhar suas experiências de vida e suas histórias sobre a origem da família, permite que os pais exerçam o seu papel de conselheiro nos seus filhos e permite que estes últimos sejam mais obedientes, responsáveis e participativos nos assuntos que envolvem a família. Desta feita, promover reuniões familiares pela noite reduz o índice de ocorrência de divergência conflituosa nos hábitos culturais e valores morais, permite que cada membro da família se identifique com os problemas do outro e o ofereça a sua solidariedade, igualmente permite acompanhar a evolução do outro e entre outras componentes sociais indispensáveis.

Para terminar, temos a sublinhar que apesar das diversas dificuldades e ocupações que a vida nos impõe, é imprescindível estabelecer um contacto permanente entre membros da família, visto que é no dia-a-dia do núcleo familiar e nas relações de vizinhança do bairro que os mais novos adquirem habilidades, experiências e valores que definem o seu futuro e lhes tornam úteis à sociedade.

Por Basílio Macaringue e Adriano Novela

Ferroviários digladiam-se nas Finais da Liga Moçambicana de Basquetebol a partir de hoje em Maputo

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O Ferroviário da Beira e o Ferroviário de Maputo arrancam, nesta terça-feira (21), a disputa das Finais da Liga Moçambicana de Basquetebol na cidade de Maputo, casa da equipa melhor classificada da fase regular que aconteceu no “Chiveve”.

Depois da fase regular ter sido jogada na cidade da Beira os primeiros dois jogos da Finais do Campeonato nacional de basquetebol sénior masculino vão acontecer no pavilhão do Maxaquene a partir das 18 horas de terça-feira (21) e quarta-feira (22).

O 3º jogo das Finais entre o campeões em título, o Ferroviário da Beira, e os vice-campeões da época passada, o Ferroviário de Maputo, terá lugar na sexta-feira (24) na cidade da Beira, assim como o 4º jogo, se for necessário.

Caso cada um dos ferroviários vença duas partidas o 5º e último jogo está previsto acontecer no próximo dia 27 no pavilhão do Maxaquene na capital moçambicana.

Entretanto o jogo de apuramento do 3º e 4º classificados, entre o Costa do Sol e A Politécnica, está agendado para quarta-feira (22), a partir das 15h45 no pavilhão do Maxaquene, na cidade de Maputo.

Polícia aborta tentativa de assalto a uma agência bancária na Maxixe

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A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Inhambane abortou uma suposta tentativa de assalto a uma agência do Millennium Bim, no sábado (18), na cidade da Maxixe. Em conexão com o crime, dois indivíduos encontram-se privados de liberdade.

Segundo Juma Aly Dauto, porta-voz da PRM no comando provincial de Inhambane, disse que os dois suspeitos faziam parte de um grupo de quatro indivíduos, dois dos quais a monte.

Os que caíram nas mãos da corporação “já se encontravam no interior das instalações” e os restantes a monte permaneciam no carro a controlar o movimento de transeuntes.

Foi nessa altura, disse a fonte, que eles se aperceberam da presença da Polícia e fugiram sem deixar rasto. Mas a Polícia já está no encalço dos mesmos. Na operação, foi recuperada uma viatura e confiscados 17 cartões bancários, que de acordo com o agente da lei e ordem eram usados para burlar cidadãos incautos.

Juma Dauto alegou que o grupo partiu da cidade de Maputo para Inhambane com o objectivo de protagonizar o referido assalto.

Os detidos alegaram que são inocentes. Um deles contou que a sua prisão se deveu ao facto de ter sido contactado por alguém das suas relações para vender uma viatura.

Opportunity Bank passa a denominar-se MBC

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A mais pequena instituição bancária de Moçambique, o Opportunity Bank, vai assumir a denominação do seu maior accionista, o grupo MyBucks, e passa chamar-se MyBucks Banking Corporation (MBC).

O Opportunity Bank, criado no nosso país em Fevereiro de 2005 pela organização baseada nos Estados Unidos da América Opportunity International como Banco Oportunidade de Moçambique, é controlado desde 2016 pelo grupo financeiro com sede no Luxemburgo MyBucks e é a menor instituição financeira com activos de pouco mais de 620 milhões de meticais, 13 agências e somente 191 trabalhadores.

Embora nos últimos anos tenha acumulado prejuízos, fechou o exercício económico de 2017 com resultados negativos de 67,3 milhões de meticais, o grupo MyBucks indica, em comunicado de imprensa recebido pelo @Verdade, ter conseguido financiamento de 17 milhões de dólares norte-americanos (cerca de 1 bilião de meticais) para o agora denominado MBC, parte dos quais investidos na contratação e formação de 1000 trabalhadores.

“O nome MyBucks irá melhorar a transição do sistema bancário tradicional para um banco digital totalmente automatizado e eficiente. A tecnologia proprietária do grupo é reconhecida em todo o continente”, afirmou em comunicado Pieter van der Merwe do MBC.

Instituição vocacionada ao micro-crédito o MyBucks Banking Corporation cobra a segunda mais alta taxa de juro para crédito ao consumo ou empréstimos de curto e médio prazo: 46,25 por cento é o seu spread que somado à Prime Rate do Sistema Financeiro alcança a altíssima taxa de juro de 68 por cento.

Autárquicas 2018: CNE volta a esticar calendário eleitoral e remarca sorteio das listas definitivas para Setembro

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O sorteio das listas definitivas das candidaturas dos partidos políticos, coligações de formações políticas e grupos de cidadãos eleitores, para as eleições autárquicas de 10 de Outubro deste ano, que estava previsto para esta sexta-feira (24), foi remarcado para 03 de Setembro próximo, em resultado do ajustamento pontual do calendário eleitoral pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

O sorteio das referidas listas definitivas, a acontecer na presença dos candidatos ou mandatários, visa a fixação da ordem dos concorrentes no boletim de voto. Por outras palavras, a posição do candidato no boletim de voto.

A apresentação de candidaturas [de 06 a 13/08/2018], as reclamações e o sorteio das referidas listas devia encerrar esta semana, segundo os prazos avançado há poucos dias. Contudo, até o dia 28 deste mês, a CNE ainda estará na fase de “recurso contencioso”.

As listas provisórias das candidaturas dos partidos políticos, de coligações de formações políticas e de grupos de cidadãos só foram tornadas públicas na última sexta-feira (17). Ou seja, dois depois da data previamente sugerida para o efeito [“entre 14 e 15 de Agosto”, indicara Paulo Cuinica, porta-voz daquele órgão].

A afixação, por edital publicado no Boletim da República, das candidaturas definitivas dos aspirantes a edil a eleger por cada círculo eleitoral também já não vai ter lugar entre 19 e 22 de Agosto corrente, mas sim, de 02 a 03 de Setembro, segundo deliberação da CNE.

O recurso àquele órgão, pelos proponentes de partidos políticos, em relação à aceitação ou rejeição das suas candidaturas e respectivas listas, falhou nos dias 16 e 17 do mês em curso. Iniciou no domingo (19) e termina esta terça-feira (21), de acordo com a nova informação daquele órgão.

Por conta destes ajustamentos, a CNE fez, na última quarta-feira (15), uma terceira adenda ao calendário do sufrágio eleitoral. O documento foi apresentado às formações políticas e às entidades interessada no processo.

As quintas eleições autárquicas serão realizadas com base num “sistema de lista”, que consiste na escolha dos membros da assembleia autárquica e o cabeça da lista vencedora será proclamado presidente do conselho autárquico de onde concorre.

Este novo modelo foi acordado pelo Governo e pela Renamo. Faz parte ainda do pacote de descentralização firmado no âmbito dos esforços de busca da paz efectiva.

Por conseguinte, houve Revisão Pontual da Constituição da República de Moçambique [Lei número 1/2018, de 12 de Junho], que determina, no artigo 311: “as eleições autárquicas convocadas para o mês de Outubro de 2018 realizam-se ao abrigo do regime previsto” na própria Constituição.

Standard Bank lança projecto de massificação de ténis

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Foto de Fim de SemanaO Standard Bank procedeu, na terça-feira, 21 de Agosto, na Escola Primária Completa Wiriyamu, no distrito municipal KaMubukwana, em Maputo, ao lançamento do projecto de massificação do ténis, que vai envolver 500 alunos de seis escolas primárias dos municípios de Maputo e Matola.

No acto de lançamento da iniciativa - a decorrer até ao dia 2 de Novembro próximo - o banco ofereceu raquetes e bolas de ténis para a realização de dois treinos por semana, em cada uma das escolas envolvidas, nomeadamente a EPC de Lhanguene Centro, EPC Minkadjuine, Escola Primária Amilcar Cabral, Escola Primária Lhanguene Piloto, EPC Bagamoyo-Matola, incluindo a EPC de Wiriyamu.

Segundo consta, no final do período de aprendizagem, os dez melhores alunos de cada escola vão competir entre si no Standard Bank Open, a maior e única prova da modalidade, no País, que conta com a chancela da Federação Internacional de Ténis (ITF).

Na cerimónia de lançamento do projecto de massificação, Alfredo Mucavela, director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, referiu-se aos objectivos da massificação, realçando que visa descobrir novos talentos, que possam desenvolver-se a partir da escola até brilhar no Standard Bank Open e representar Moçambique nos torneios internacionais.

“Incentivamos as crianças a praticarem desporto e o ténis, em particular, pois para além de se manterem saudáveis, vão expor-se a um novo mundo de oportunidades de crescimento humano”, frisou Alfredo Mucavela.

Presente, igualmente na cerimónia, Arão Nhancale, representante da Federação Moçambicana de Ténis (FMT), considerou o Standard Bank como parceiro estratégico da federação no desenvolvimento do ténis em Moçambique.

“O Standard Bank compreendeu desde cedo a importância de contribuir para a evolução do ténis nacional, porque o ténis moçambicano é uma modalidade cuja particularidade reveste-se de grande importância, não só social e desportiva, mas também ao nível da internacionalização do País, permitindo que Moçambique seja conhecido no mundo, através do Standard Bank Open”, destacou.

Para o representante da Direcção de Educação e Desenvolvimento Humano da Cidade de Maputo, Samuel Chiau, quanto mais extensiva for a prática do ténis, nas escolas, melhor ainda: “Nós, como direcção de educação só podemos abraçar esta causa, pois se trata de um grande complemento ao processo de ensino”, sublinhou.

A Escola Primária Completa de Wiriyamu lecciona da 1ª à 7ª classes, com um total de 3.243 alunos, sendo 1.645 homens e 1.598 mulheres, assistidos por 52 professores.

A directora Madalena Artur Mindo manifestou, na ocasião, o seu maior apreço pelo facto de a escola ter sido seleccionada para acolher o lançamento do projecto de massificação do ténis: “Das modalidades que a escola desenvolve, nomeadamente futebol, voleibol, xadrez e atletismo, temos envolvido crianças com necessidades especiais”, concluiu.


SELO: O abominável Regulamento de Fazenda de 1901 - Por Ricardo Santos

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Numa medida para alavancar o processo de reforma do Estado, estabelecendo os comandos normativos para a operacionalização do Sistema de Administração Financeira do Estado, vulgo SISTAFE, foram revogados, em Junho de 2002, vários instrumentos legais retrógrados, com particular destaque para o oitocentista Regulamento de Fazenda de 1901 e suas sucessivas extensões que perduravam após a independência nacional.

Infelizmente, esta medida acertada do Governo moçambicano peca ainda por ser extensivamente ignorada por quem a propôs, num perigoso anacronismo da Função Pública moçambicana, em que o supra mencionado regulamento, ora revogado, marca ainda presença no normal funcionamento do processo da Conta Geral do Estado, inclusive nos seus elementos mais detalhados, de tal ordem, que até já se fala de um SISTAFE manual metamorfoseado em Regulamento de Fazenda de 1901, supostamente para não se paralisar o Aparelho do Estado, quando os sistemas informáticos não se acham disponíveis por corte geral de energia ou comunicações entre delegações e sede, acontecimento muito comum em Moçambique, diria mesmo, o dia-a-dia de cada moçambicano.

E assim, um Estado de direito costumeiro, distraído ou mergulhado em fait-divers eleitoreiros ou de carreirismo político-partidário, vai sodomizando o erário publico, que impotente, serve-se dos paliativos mais comuns receitados por Bretton Woods. Campanhas anti-isto e anti-aquilo na TV.

Processos jurídicos por isto e aquilo. Gabinetes de combate a isto e aquilo. Enfim, um turbilhão de ideias desconexas que se assemelham fazem a um exército bem treinado e equipado, mas que parte para o combate sem munição. Caricato. E incompreensível que este Regulamento de Fazenda de 1901, já caducado, ainda seja matéria de estudo obrigatória dos funcionários de qualquer unidade orgânica das finanças públicas de Moçambique, onde também, se converteu em cartilha infalível para provas de admissão ou de promoção de carreira. Incrível.

Este Regulamento de Fazenda de 1901, extinguido por lei, é também o denominador comum de todas a reclamações que o Tribunal Administrativo tem apresentado anualmente no parlamento sobre a má execução da Conta Geral do Estado, quase sempre, por não se conformar a lei do SISTAFE. Espantoso é que este mesmo Tribunal, se sirva muitas vezes do Regulamento de Fazenda de 1901, abolido, para sancionar gestores da Função Pública quer seja por insuficiente prestação de contas, quer seja mesmo, por qualquer razão que o SISTAFE não consegue deslindar, elaborando assim, as suas longas e detalhadas admoestações. Contraditório.

Mas é na modernização do Estado moçambicano que o efeito paralisante do Regulamento de Fazenda de 1901, dissolvido, se mostra em todo o seu esplendor. Com o seu vetusto texto, que nos remonta ao tempo da Monarquia Portuguesa, dos impostos de liça e dos capitães do Ultramar, tem sido a imposição mais frequente para se complicar e atrasar a informatização dos sinuosos e burocráticos processos de trabalho da Função Pública. Sendo base legal de muitas auditorias financeiras ao sector, tem ainda o condão de limitar, por exemplo, a plenitude dos códigos fiscais modernos à realidade da Sociedade de Informação.

Com o Regulamento de Fazenda de 1901, findo, tornou-se virtualmente impossível vislumbrar-se a médio prazo, a conclusão de muitas iniciativas tecnológicas já abraçadas pelo Governo há mais de três lustros, não valendo sequer a pena pensar-se em coisas muito mais complexas, ou arrojadas, como a Internet of Things, por exemplo, que partindo dos países vizinhos, rapidamente teve repercusão nos nossos sectores público e privado. Em suma, por razões, que a razão desconheçe, mas que prefiro endossar aos académicos, o paradigma da Máquina à Vapor insiste em se manter na ordem do dia do Governo eleito pela maioria dos moçambicanos.

Mas para um Estado que deseja ser Nação, a redução da dependência externa deveria ser o seu desígnio mais patriótico. Ora, isso nunca será almejado com o Regulamento de Fazenda de 1901, cassado, a marcar o ritmo actual da reforma e modernização das finanças públicas. Com efeito, ignorar a evidente enxertia deste no SISTAFE, tornou-se um exercício cabalístico e arriscado de reprodução de formulários, mapas, procedimentos e gestão de arquivo com directrizes do tempo de D. Carlos I por sistemas de informação caros e de alto gabarito, que nos deveriam assegurar a satisfação da nossa plateia de credores e elevar mais um pouco mais o ranking no Doing Business.

Não vai dar certo.

O Regulamento de Fazenda de 1901, terminado, e os seus inúmeros diplomas e portarias conexos, prestam-se, isso sim, como janelas de oportunidade para funcionários públicos inescrupulosos e oportunistas, continuarem a brandir o templário estandarte do Estado de Direito, cimentando as redes que contribuem para o actual estado de coisas caótico da Administração Estatal moçambicana. Deve pois, o ministério que superintende a área das finanças públicas agir rápido e com determinação, tomando a devidas providências, para fazer cumprir a lei do SISTAFE, expurgando-a de qualquer saudosismo colonial-fascista, visto que, os instrumentos para a tal, estão muito bem estabelecidos no Decreto 17/2002 de 27 de Junho.

Estando o nosso Estado de Direito hoje manietado pela rejeição evidente de muitos servidores públicos aos objectivos do SISTAFE, talvez seja a ocasião propícia para se fazer o rebranding deste, identificando e corrigindo as insuficiências na sua concepção, sobretudo, desmistificar a ideia de ter sido uma imposição externa e que por isso, foi merecedor de toda mentalidade fortaleza e chauvinista que subsequentemente se originou. Ainda que se possa reclamar da cópia evidente da realidade brasileira, está muito claro hoje, que o SISTAFE foi um salto na direcção certa, logo, deve ser aperfeiçoado, com um amplo programa de simplificação dos caducos normativos administrativos inspirados no abominável, jurássico e ilegal Regulamento de Fazenda de 1901.

Um programa que inclua também, uma componente de gestão da mudança nas finanças públicas, para se abandonar de vez, este catecismo quinhentista, candidato à morada final na Torre do Tombo.

Por Ricardo Santos

Autárquicas 2018: CNE chumba candidatura de Venâncio Mondlane em Maputo mas mantém de Silvério Ronguane na Matola

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Foto de Emildo SamboO cabeça-de-lista da Renamo, Venâncio Mondlane, está, por enquanto, fora da corrida para a presidência do Conselho Autárquico de Maputo nas eleições de 10 de Outubro deste ano. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) retirou-o da lista de candidatura do maior partido da oposição na sequência da impugnação imposta pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Este entende que ele não é elegível por renunciado ao mandato em 2015. Nesse ano, Venâncio Mondlane era membro da Assembleia Municipal de Maputo (AMM). Todavia, ao visado ainda cabe recurso ao Conselho Constitucional (CC).

A impossibilidade de o candidato da Renamo concorrer ao cargo de edil da capital e cidade mais importante do país foi decidida na 14ª sessão extraordinária realizada de 18 a 20 de Agosto corrente. Foi preciso recorrer à votação, cujo resultado foi 9 votos a favor da rejeição, 7 contra e 1 abstenção, disse o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.

O órgão que gere os processos eleitorais deu aval ao argumento do MDM, no artigo 13 [sobre a incapacidade eleitoral passiva] da Lei n.º 7/2018, de 3 de Agosto, o qual determina que “não é elegível para órgãos autárquicos o cidadão que tiver renunciado ao mandato imediatamente anterior”.

Segundo Paulo Cuinica, a cláusula em questão transitou da Lei n.º 7/2013, de 22 de Fevereiro, alterada e republicada pela Lei n.º 10/2014, de 23 de Abril.

“Ademais, o n.º 1 do artigo 14 da Lei n.º7/97, de 31 de Maio, dispõe que no período de tempo que resta para a conclusão do mandato interrompido e no subsequente período de tempo correspondente a novo mandato completo, os membros dos órgãos da autarquia local, objecto do decreto de dissolução bem como os que hajam perdido o mandato, não poderão desempenhar as funções em órgãos de qualquer autarquia, nem ser candidatos nos actos eleitorais para os mesmos”, explicou a fonte.

Em 2015, Venâncio Mondlane, outrora militante do MDM, renunciou ao mandato de membro da AMM para ser parlamentar pela mesma formação política, até em Junho deste ano passar para a “perdiz”.

Na mesma época, Silvério Ronguane, então chefe da bancada do MDM na Assembleia Municipal da Matola (AMM), também resignou para ser deputado da Assembleia da República (AR), o que faz com que, à semelhança de Venâncio, não seja elegível para a autarquia onde é cabeça-de-lista, pois é abrangido pelo mesmo artigo 13 da Lei n.º 7/2018, de 3 de Agosto.

Todavia, a CNE ignorou esta questão e manteve-se indiferente à inelegibilidade de Silvério, por sinal, cabeça-de-lista do partido queixoso, pelo município da Matola, o qual possui o maior parque industrial do país.

Paulo Cuinica justificou que, por unanimidade, não se apreciou o caso do visado porque ninguém apresentou reclamação em relação a ele. O ora rejeitado cabeça-de-lista da Renamo considera-se vítima de “voto de uma coligação político-partidário”.

Porém, ele acredita que o CC ainda pode anular a decisão da CNE, pois “tem sido, em vários estudos sobre coesão das instituições de justiça, sistemática e consecutivamente, considerada uma das maiores reservas morais, éticas e, sobretudo, jurídico-constitucionais de Moçambique”.

Até ao fecho desta edição, a Renamo ainda não tinha sido notificada da rejeição da CNE, assegurou à imprensa o porta-voz do partido, José Manteigas.

O artigo 25 [reclamações e recurso] da Lei n.º 7/2018, abre espaço para a “perdiz” interpor recurso àquele órgão eleitoral, bem como ao CC. Mas, somando os prazos que cada uma destas instituições tem para deliberar e se pronunciar, o processo dura pelo menos 16 dias, o que significa que arrastar-se-á até meados de Setembro.

Mas se o CC mantiver a decisão da CNE, Venâncio será substituído por Hermínio Morais, o segundo na lista de candidatura da Renamo. Esta situação pode significar a “morte política” do engenheiro agrónomo.

Autárquicas 2018: AJUDEM perde membros e diz que é vítima de perseguições políticas

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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) vai notificar os quatro candidatos que desistiram de concorrer às eleições autárquicas de 10 de Outubro, pela lista da Associação Juvenil para o Desenvolvimento de Moçambique (AJUDEM), para formalizarem a sua retirada através de uma declaração assinada e reconhecida pelo notário, com conhecimento da agremiação a que estão/estavam filiados.

Na última sexta-feira (17), quatro membro da AJUDEM queixaram à CNE, por escrito, alegando que os seus documentos tinham sido falsificados por terceiros e os seus nomes alistados na candidatura daquela associação sem o seu consentimento.

Trata-se de Yolanda Raquel Hilário Guibunda, Roberto Luís Sipechele, Anastácia Domingos Sigaúque Uamusse e Gaspar Paporo Inrebo Marques. Segundo eles, tomaram conhecimento de que constavam da lista de candidatura daquela organização por via das redes sociais.

Face a este problema, na terça-feira (21), o órgão que administra os processos eleitorais no país disse à imprensa que, a partir da afixação das listas definitivas de candidaturas às eleições autárquicas que se aproximam, os queixosos terão/têm 10 dias para se conformarem com o que está estabelecido no número 2, do artigo 30, da Lei número 7/2018, de 3 de Agosto.

A cláusula acima referida determina que “é permitida a desistência de qualquer candidato constante da lista, através de declaração, por ele assinada e reconhecida pelo notário, com conhecimento do partido político, coligação de partidos políticos ou grupo de cidadãos eleitores proponentes, entregue à Comissão Nacional de Eleições”, no prazo de 10 dias.

A AJUDEM é encabeçada por Samora Machel Júnior, filho do falecido primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Machel.

Ainda na terça-feira, aquela organização chamou a imprensa para explicar que os quatro membros que agora pretendem se desvincular estão a faltar à verdade, porque um dos documento necessários para se formalizar uma candidatura é o registo criminal, cuja obtenção é presencial no Registo Criminal e é imperioso indicaram a finalidade para a qual se destina.

O porta-voz da AJUDEM, Zefanias Langa, explicou alguns cidadãos que constam da lista de candidatura submetida à CNE manifestar intenção de desfazer qualquer ligação com a agremiação por causa de perseguições políticas.

Tal é o caso de Gaspar Marques, funcionário do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER). Ele teve de escolher entre o emprego e perdê-lo.

A fonte disse que a saída de alguns militantes não abala a associação pois há suplentes para substitui-los.

Finais da Liga Moçambicana de Basquetebol: Maso conduz “locomotiva” de Maputo para vitória no jogo 1

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Sob o comando do espanhol Alvaro Maso, 18 pontos e 5 ressaltos, a “locomotiva” de Maputo colocou-se na frente para conquistar o título nacional de basquetebol sénior masculino nas Finais que começaram a ser disputadas na noite de terça-feira (21) na capital moçambicana.

No pavilhão do Maxaquene abriu o placar o Ferroviário da Beira que fez 0 a 7 antes da equipa de Milagre Macome fazer os seus primeiros pontos. O norte-americano Jeffery Fahnbulleh impunha o ritmo de jogo que permitiu aos campeões vencerem o 1º período por 14 a 19 pontos.

Mas logo no início do 2º período o Ferroviário de Maputo mostrou com uma bomba que o jogo ainda estava só a começar e apesar do pupilos de Nazir Salé terem controlado inicialmente saíram para o intervalo com uma magra vantagem de 5 pontos.

Para o 3º período ambas equipas voltaram dispostas a impor o seu jogo mas com muita precipitação e algum nervosismo foram muitos os ataques desperdiçados e também os ressaltos perdidos a defender. Jeffery mostrava o seu valor e mantinha os “locomotivas” da Beira na frente do placar, 47 a 56 pontos à entrada do derradeiro período.

Octávio Magoliço deu o sinal de partida para a “locomotiva” de Maputo efectivamente entrar nas Finais e em 5 minutos reduziram a desvantagem para 4 pontos.

Até que, faltando 3 minutos e 30 segundos para jogar, o espanhol Alvaro Maso até aí sem grande brilho disparou dos 3,25 metros e colocou pela primeira vez o Ferroviário de Maputo na liderança das Finais.

A equipa de Milagre Macome tentou dilatar a vantagem mas o Ferroviário da Beira reduziu e empatou o jogo a 69 pontos com pouco mais de 2 minutos por jogar.

Os “maputenses” estavam claramente melhores e voltaram para frente do placar, porém a equipa de Nazir Salé conseguiu empatar o jogo a 73 pontos.

Entretanto Jeffery, 19 pontos e 8 ressaltos, somou a quinta falta pessoal e teve de deixar a quadra. Os “locomotivas” da Beira mostraram algum desnorte, nem ressaltos conseguiam recuperar por baixo da sua tabela, e o Ferroviário de Maputo voltou para frente do marcador, o espanhol roubava faltas e da linha de lançamentos livres construiu a vitória por 81 a 76 pontos.

A segunda partida das cinco Finais está agendada para esta quarta-feira às 18 horas na catedral do basquetebol moçambicano.

Autárquicas 2018: Renamo acusa CNE de politiquice quanto ao afastamento do seu cabeça-de-lista para Maputo

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Foto de Emildo SamboA Renamo diz que o impedimento, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), do seu cabeça-de-lista para a autarquia de Maputo, Venâncio Mondlane, concorrer nas eleições de 10 de Outubro próximo “tem motivações políticas”, porquanto “fere o direito fundamental do referido cidadão, de eleger e ser eleito”.

O porta-voz do partido, José Manteigas, lembrou que “o país está a viver um momento privilegiado de entendimentos políticos frutos de diálogo e consensos”.

Nesta perspectiva, a CNE não pode continuar, de forma recorrente, a ser uma fonte de conflitos em períodos eleitorais, disse a fonte, que falava em conferência de imprensa, na terça-feira (21), cujo propósito era reagir à deliberação daquele órgão eleitoral.

Refira-se que a retirada de Venâncio Mondlane da lista de candidatura da “perdiz” foi consequência de uma contestação imposta pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que acha que ele não é elegível por renunciado ao mandato em 2015, altura em que era membro da Assembleia Municipal de Maputo (AMM).

O bloqueio está previsto no artigo 13 [sobre a incapacidade eleitoral passiva] da Lei n.º 7/2018, de 3 de Agosto.

A Renamo aguarda pela notificação da CNE em relação à recusa da candidatura de Mondlane, para interpor recurso ao Conselho Constitucional.

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