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Pergunta a Tina: há três anos e temos tentado fazer filhos sem conseguir, ajuda-nos!

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Oi Tina sou uma jovem de 24 anos casada há quase um ano, vivo com meu marido há três anos e temos tentado fazer filhos sem conseguir, ajuda-nos. Mildrete

Querida Mildrete, realmente depois de três anos, o melhor será mesmo consultar um especialista. Só um especialista poderá fazer uma investigação adequada do casal, e não apenas da mulher, incluindo análises de laboratório e eventualmente prescrever um tratamento específico. Acredito que a situação não está sendo agradável para vocês, mas é importante que compreendam que não vale a pena pensar muito no assunto, ficar nervosa e ansiosa e stressada, por que isso só vai agravar a situação. É importante manter a calma, e assumir que existe um problema que poderá ter solução. Entretanto, uma dica que às vezes tem ajudado: depois da relação sexual, ficar deitada na cama de barriga para cima, durante 15 minutos pelo menos. Boa sorte, Mildrete


Inglês e francês detidos por alegado tráfico e consumo de drogas em Inhambane

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Dois cidadãos de nacionalidades inglesa e francesa encontram-se a contas com a República de Moçambique (PRM), em Inhambane, indiciados de tráfico e consumo de drogas e posse de passaportes caducados.

Os visados têm 26 anos de idade e foram detidos algures na Praia de Tofo, onde a 21 de Agosto passado a Polícia deteve um jovem de nacionalidade portuguesa, também acusado de tráfico e consumo de drogas.

O jovem francês admitiu que consome cannabis sativa, vulgo soruma, mas alegou que o faz por recomendações médica do seu país, uma vez que sofre de dores de coluna. O estupefaciente funciona como analgésico.

A explicação não convenceu as autoridades policiais, que através do seu porta-voz, Juma Ali Dauto, disse que em Moçambique o consumo de soruma e outras drogas é crime.

Pesa ainda sobre os dois indivíduos o crime de tentativa de suborno. Segundo o agente da lei e ordem, eles ofereceram nove mil meticais à Polícia para se verem livre da privação de liberdade.

Tribunal condena moçambicano por venda de marfim em Cabo Delgado

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Um moçambicano de 40 anos de idade, identificado pelo nome de Américo Daniel, vai cumprir oito anos de prisão por envolvimento na tentativa de venda de 11 pontas de marfim, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado. A sentença foi decretada na semana passada, pelo tribunal local.

As 11 pontas de marfim, apreendidas em Abril deste ano, pela Polícia da República de Moçambique (PRM), na residência do arguido, em Pemba, pesavam 31.8 quilogramas. As autoridades presumem que o produto foi obtido de elefantes abatidos na Reserva Nacional do Niassa.

A sentença foi aplicada na quarta-feira (05) e o Ministério Público (MP) presume que tenham sido abatidos pelo menos seis elefantes. Porém, o Tribunal Judicial de Cabo Delgado concluiu que o réu não foi quem abateu os paquidermes, mas sim, foi intermediário na venda das pontas de marfim.

Por conta disso, sobretudo por ter indicado o circuito comercial do produto em causa, viu a sua pena reduzida de entre 12 a 16 anos para oito anos de prisão.

Aliás, em Novembro de 2016, a Assembleia da República (AR) aprovou uma emenda à Lei de Protecção, Conservação e Uso Sustentável da Diversidade Biológica (Lei número 16/2014, de 16 de Junho), a qual estabelece que abater sem licença, chefiar, (...), extrair ilegalmente recursos florestais e faunísticos, colocar à venda, distribuir, comprar, (...), transportar, importar ou exportar, é incorrer a pena que varia de 12 a 16 anos de prisão.

Neste contexto, o MP exigiu a aplicação da pena máxima ou no mínimo 12 anos, enquanto o advogado do arguido apelava à sua absolvição ou condenação de 2 anos.

Todavia, o juiz da causa, Geraldo Patrício, entendeu que Américo Daniel não se envolveu na caça de elefantes, apenas foi vendedor das pontas de marfim. Ademais, ele colaborou com o tribunal, indicando o circuito que o negócio seguia.

Durante o julgamento, “o réu facilitou ao tribunal e essa facilitação, contando o caminho do cometimento do crime, mostrou que ele estava arrependido. Ele confessou o crime e essas são circunstâncias” que suavizaram a sua responsabilidade criminal (...).

Qualificação CAN 2019: Guiné-Bissau impõe empate a Moçambique

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Moçambique esteve em vantagem por duas vezes mas acabou consentindo um empate a duas bolas, com sabor a derrota pois o golo da Guiné-Bissau aconteceu já em tempo de compensação, no passado sábado (08) em Maputo. Contudo os “Mambas” mantêm o 1º lugar do grupo K de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019, com os mesmo pontos dos “Djurtus”.

A principal selecção de futebol do nosso país não entrou bem para o relvado do estádio nacional do Zimpeto deixando a bola na posse dos “Djurtus” que criaram as primeiras jogadas de perigo perante a incredulidade dos milhares de moçambicanos que encheram, como há muito não se via, as bancadas. Apáticos os “Mambas” deixaram-se enredar nas teia dos guineenses até perto do intervalo.

Mas como no futebol nem sempre quem tem mais bola ganha jogos, no primeiro minuto de compensação, na marcação de um livre no flanco direito, Dominguez colocou o esférico na área, onde bateu no relvado e de cabeça de Zainadine Jr. atirou para defesa instintiva de Jonas Mendes, porém a bola sobrou para o defesa internacional moçambicano que de pé direito fez a recarga para o fundo das redes.

Os “Mambas” voltaram dos balneários galvanizados pelo público, que entretanto começou a festa nas bancadas, e entraram ao ataque. Luís Miquissone, servido por Domingues, na cara do guarda-redes atirou para as nuvens.

Aproveitando o balanceamento atacante dos anfitriões a Guiné-Bissau em contra-ataque rápido empatou, decorria o minuto 51, Toni Silva foi lançado pelo flanco direito, deixou os defensores para trás e serviu Carlos Embaló que na passada atirou para o fundo das redes de Guirrugo.

Os pupilos de Abel Xavier continuaram ao ataque, Witinesse era o mais perigoso, mostrou que o seu pé esquerdo está cada vez melhor e foi colocando à prova do guardião dos “Djurtus”.

Porém os guineenses, que na 1º jornada venceram a selecção da Namíbia, vieram à Maputo para não perder e faziam o seu jogo com muita segurança na troca da bola e sempre que puderam ameaçaram a baliza de Guirrugo.

Foi novamente a partir de uma jogada que começou num lance de bola parada Moçambique voltou a marcar. Decorria o primeiro minuto de compensação quanto Witinesse voltou a disparar de pé esquerdo, desta vez de livre frontal acertou no poste esquerdo de Jonas, caprichosamente a bola não entrou e foi beijar o poste contrário, mas sobrou para um jogador dos Mambas que rematou e desta vez o esférico bateu na trave e não entrou. Valeu o oportunismo de Maninho que num remate acrobático de pé direito enfim introduziu a bola na baliza para explosão de alegria no Zimpeto.

“Fica um sabor amargo da forma que sofremos o golo de empate”

Contudo o Sr. Ahmad Heeralall, o árbitro principal, havia dado 8 minutos de compensação e a poucos segundos do minuto 97 nove jogadores moçambicanos assistiram os “Djurtus” empatar na sequência de um lançamento de linha lateral que levou a bola até a grande área onde foi cabeceada para Federik Mendy que no segundo poste atirou a contar.

“Eu não sei se o jogo já tinha acabado ou não, os 8 minutos de compensação dados pelas paragens no jogo, e nesse sentido fica um sabor amargo da forma que sofremos o golo de empate, mas continuamos em primeiro e isto é uma fase de sofrimento, pela forma como sofremos o golo, mas estamos em primeiro. Moçambique se está a afirmar no panorama internacional, mais uma vez e vamos da continuidade ao nosso trabalho. E da forma como os jogadores estão a interpretar as coisas estou muito confiante em relação ao futuro”, afirmou o seleccionador nacional Abel Xavier.

Com este empate caseiro os “Mambas”, que na 1º jornada venceram a Zâmbia, desperdiçaram a possibilidade de isolarem-se no comando do Grupo K de apuramento para o CAN do próximo ano que vai ser disputado nos Camarões e repartem a liderança com Guiné-Bissau com 4 pontos enquanto os zambianos e namibianos, que empataram a uma bola, somam apenas 1 ponto.

Na próxima jornada, marcada para 10 de Outubro, Moçambique recebe em Maputo a selecção da Namíbia.

Homem mata namorada em Manica

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Uma mulher morreu nas mãos do seu namorado, na semana finda, na residência onde viviam, na cidade de Chimoio, província de Manica. Presume-se que o caso tenha motivações passionais.

O homicídio aconteceu no bairro 1o de Maio. O agressor foi preso e confessou o crime, em torno do qual a Polícia da República de Moçambique (PRM) mas não avançou pormenores nem revelou as identidades do suposto homicida e da vítima.

O @Verdade apurou que o corpo da mulher apresentava várias escoriações feitos com recurso à força física e a instrumentos contundentes.

Após o assassinato, o suposto homicida tentou apagar os vestígios do crime limpando o sangue da malograda que inundava no pavimento da casa.

Testemunhas contaram que a relação do casal ia de mal a pior, há bastante tempo, e as brigas ocorriam mesmo na via pública.

O casal vivia na mesma casa há cinco anos mas o homem mantinha outra relação com uma mulher que se acredita ser sua esposa oficial.

Em contacto telefónico com o @Verdade, um dos parentes da malograda contou que o marido tentou enterrar o corpo com a alegada intenção de posteriormente se queixar do desaparecimento da companheira.

Motorizadas colidem e matam três pessoas no Niassa

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Três pessoas morreram e outra ficou gravemente ferida em consequência de uma colisão frontal entre duas motorizadas que transportavam três passageiros cada, no distrito do Lago, província do Niassa, onde o número de acidentes registados pela Polícia baixou de 89, em 2012, para 44, em 2017, e grande parte da rede de estradas não está asfaltada, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu relatório sobre “Estatísticas de Acidentes de Viação, 2017”.

O acidente aconteceu à noite no posto administrativo de Maniamba. Os outros dois ocupantes tiveram escoriações leves.

A inobservância das regras de trânsito, tais como o excesso de velocidade, a falta de iluminação nas motorizadas e o excesso de passageiros, podem ter concorrido para a desgraça, segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM), no Niassa.

A regra impõe que os veículos motorizados não transportem mais de duas pessoas, incluindo o condutor, e usem capacetes.

Todavia, para além de serem poucos os motociclistas que possuem a documentação necessária para se fazerem à estrada, há também o problema de ciclomotores à pinha, disseram as autoridades policiais no Niassa.

Aliás, o Comando-Geral da PRM disse, na terça-feira (04), que na semana finda registou quatro acidentes choques entre carros e motorizadas. Não especificou se este acidente resultou ou não em vítimas, mas em todo o período em alusão houve 18 mortos e 27 feridos entre graves e ligeiros.

A proliferação de motorizadas tem ganho terreno, a olhos vistos, no Niassa, a par do que ocorre em Nampula e na Zambézia, onde constituem o principal meio de transporte da população.

Do Standard Bank: Incubadora de Negócios distinguida pela SASA

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Foto de Fim de SemanaA Incubadora de Negócios do Standard Bank foi, recentemente, distinguida como Melhor Programa de Aceleração e Incubadora do País pela Southern Africa Startup Awards (SASA), um iniciativa que tem como objectivo apoiar startups nacionais a atingirem o seu potencial.

O Melhor Programa de Aceleração e Incubadora é atribuído a um programa de duração determinada, orientado por mentores, que ajuda e capacita os empreendedores a promover o crescimento das suas empresas inovadoras, fornecendo ferramentas, recursos, conexões, conhecimentos e experiência.

Esta distinção, de acordo com Sasha Vieira, responsável pela Incubadora de Negócios do Standard Bank, é o culminar de um trabalho que tem sido levado a cabo pelo banco em prol das pequenas e médias empresas (PME), no geral, e dos empreendedores, em particular.

Para Sasha Vieira, “o prémio é o reconhecimento do esforço que o Standard Bank, através da Incubadora de Negócios, faz para impulsionar o empreendedorismo nacional, potenciar as PME e as startups, bem como para ajudar a criar um ecossistema empresarial sustentável”.

Este prémio foi atribuído durante a Gala SASA-Mozambique, na qual foram, igualmente, distinguidas outras 14 startups e iniciativas, que, à semelhança da Incubadora de Negócios do Standard Bank, vão representar o País na gala regional, a ter lugar em Novembro próximo, na África do Sul, onde serão seleccionados os representantes regionais na competição global, a decorrer na China.

Na ocasião, Celso Domingos, gestor da SASA em Moçambique, afirmou que a iniciativa visa estimular o surgimento de ideias inovadoras, bem como servir de plataforma de exposição da criatividade dos moçambicanos. Foi nesse sentido que Celso Domingos defendeu que, para a promoção do empreendedorismo, “é necessário buscar mecanismos ou alternativas de financiamento para ideias inovadoras, que contribuam para melhorar o ambiente de negócios, gerar empregos e encontrar públicos ou segmentos do mercado cujas necessidades são pouco exploradas”.

Por seu turno, Mckevin Ayaba, director regional da Southern Africa Startup Awards, realçou a importância do evento no estímulo ao empreendedorismo. “Temos de reconhecer e acarinhar aqueles que conseguem transformar os problemas que enfrentam em oportunidades, criam soluções e transformam-nas em negócio, gerando mais postos de trabalho”, disse.

Antevisão climática: Moçambique melhor preparado para eventuais calamidades

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Foto de Fim de SemanaAs províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e alguns distritos do norte da província da Zambézia vão registar chuvas normais com tendência para acima do normal na próxima época chuvosa 2018-2019, que compreende o período que vai de Outubro de 2018 até Março de 2019.

Durante o mesmo período, a maior extensão da província de Tete, o sul da Zambézia e toda a extensão das províncias de Manica, Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo vão registar chuvas normais com tendência para abaixo do normal.

Esta previsão foi apresentada na quinta-feira, 6 de Setembro, na cidade de Maputo, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), durante o V Fórum Nacional de Antevisão Climática (FNAC), uma plataforma criada em 2014, a qual permite a elaboração e difusão das previsões climáticas e dos prognósticos que servem de base para uma preparação e programação adequada para o período chuvoso que se avizinha.

Para a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, que dirigiu a cerimónia de abertura, a antevisão do clima desempenha um papel de extrema importância dado que dela depende a elaboração dos planos de contingência que permitem uma melhor tomada de decisões em sectores críticos para o desenvolvimento socioeconómico do País, tais como a gestão e desastres, a agricultura e segurança alimentar, gestão das bacias hídricas, a saúde, entre outros.

As previsões sazonais, considerou a vice-ministra, servem como farol para os próximos tempos, principalmente devido ao facto de o País ser vulnerável aos eventos extremos de tempo e clima, tais como cheias, secas, ciclones e tempestades, que levam à perda de vidas e bens, criando impactos negativos para a economia e desenvolvimento do País.

“Os usuários da informação recebem um instrumento importante para a planificação laboral e prevenção face aos eventuais riscos climáticos, durante a época sazonal que se avizinha e que serve de contributo para o desenvolvimento económico e social do País”, considerou Manuela Rebelo.

Entretanto, a vice-ministra chamou à atenção para a necessidade de “o INAM empenhar-se cada vez mais na geração de informação climática de qualidade, atempada e útil, que culmine na eficácia das decisões dos demais actores que lidam ou dependem dela”.

Por seu turno, o director-geral adjunto do INAM, Mussa Mustafa afirmou que, devido ao facto de muitos sectores dependerem da informação meteorológica, a mesma será actualizada mensalmente para permitir melhor planificação.

“O Fórum Nacional de Antevisão Climática inclui outros sectores que usam a informação meteorológica, nomeadamente gestão de calamidades, agricultura, obras públicas e saúde. Por isso, apesar de termos feito esta previsão para seis meses, vamos actualizá-la de forma mensal”, garantiu Mussa Mustafa.


Vitória Diogo exorta jovens a empreender e se auto-empregar

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O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) vai estabelecer parcerias com o IREX, através da TV Surdo, H2N e Midia LAB, entidade que implementa o Programa para o Desenvolvimento da Mídia em Moçambique, visando a promoção e valorização do auto-emprego e empreendedorismo nos jovens, bem como as medidas preventivas contra acidentes de trabalho e doenças profissionais.

O relacionamento entre ambas as instituições, segundo indicou a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, no decurso da visita que efectuou, na quinta-feira, 6 de Setembro, àquelas instalações, em Maputo, vai abranger, igualmente, as áreas da formação profissional, combate às piores formas de trabalho infantil e Inspecção do Trabalho.

Para aquela governante, a TV Surdo, H2N e Midia LAB, através dos seus programas educativos e inclusivos, contribuem no processo de formação das pessoas, sobretudo jovens, para se reinventarem, através de uma visão crítica, focada na busca do auto-emprego e promoção do empreendedorismo.

“Temos que desenvolver juntos esta abordagem de formar os moçambicanos, particularmente os jovens, no sentido de buscarem trabalho e não apenas o emprego”, disse Vitória Diogo, sustentando que muitos países desenvolveram-se com base neste princípio de criatividade e empreendedorismo que é designado “pensar fora da caixa”.

É intenção da ministra em trabalhar com a TV Surdo, H2N e Midia LAB na componente do mercado do trabalho, visa orientar os jovens a optarem por cursos que oferecem mais oportunidades de emprego ou que possam apostar no auto-emprego e empreendedorismo: “É preciso começar a orientar os jovens para se formarem em profissões com maior demanda de emprego rentável, pois existem áreas de formação, cuja taxa de absorção da força de trabalha situa-se acima de 90 por cento”, frisou.

Com as parcerias em vista, a ministra pretende, por outro lado, disseminar as oportunidades de auto-emprego que o seu ministério detém, por via das instituições de formação profissional subordinadas e tuteladas.

“Vamos trabalhar na sensibilização das comunidades em relação às piores formas do trabalho infantil, sobre as medidas de higiene e segurança no trabalho, porque estamos a registar um crescimento do nível de doenças profissionais e de acidentes de trabalho, cuja maior parte dos casos não é reportada”, destacou.

Na ocasião, o representante adjunto do IREX, em Moçambique, Sérgio Chusane, indicou que esta instituição tem estado a investir nas habilidades do saber fazer: “Já formamos, desde 2014, mais de 200 jovens durante as várias edições do Mídia Lab e a taxa de empregabilidade dos graduados situa-se acima de 80 por cento”, disse.

Anualmente, conforme referiu, o IREX recebe cerca de 800 candidaturas provenientes de todos os pontos do País, das quais são seleccionadas 40, que vão ao bootcamp, num período intensivo de um mês, e transitam para os restantes nove meses entre 30 a 35 candidatos, graduando-se, posteriormente, entre 25 e 26 candidatos são absorvidos.

Em Sussundenga a má-nutrição tem os dias contados

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Foto de Fim de SemanaNa vila-sede do distrito de Sussundenga, na província de Manica, funciona a Associação Nova Vida, uma agremiação que conta com 10 membros e se dedica ao processamento e produção de compotas e doces, sumos, farinha de milho, leite vegetal de soja, com que fazem biscoitos, iogurte, que os revendem nos mercados locais e nas feiras.

“Um dos maiores problemas do nosso distrito é a desnutrição crónica que tem levado muitas crianças ao internamento. Assim temos feito papas de farinha de soja, amendoim, mandioca e madumbe, para que as mães possam aprender e melhorarem a nutrição”, explica Morina Madana, casada e mãe de sete filhos, presidente da Associação Nova Vida.

Este grupo de mulheres é um dos 150 que foi abrangido pelo programa financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e coordenado pelo Ministério do Género, Criança e Accão Social e para cuja implementação foi contratada a Gapi.

“Depois das formações que a Gapi organizou, já estamos a aplicar essas experiências. Os resultados são muito satisfatórios. Conseguimos reduzir os casos de internamento das crianças por má-nutrição e também aumentar os nossos rendimentos. Veja que nem eu nem o meu marido trabalhamos, mas com o rendimento que temos na associação, conseguimos cobrir as nossas despesas e levar os filhos à escola” - acrescentou Morina.

No âmbito do referido programa, que visa empoderar a mulher e desenvolver as suas habilidades, está a ser construído um pequeno edifício onde será instalado equipamento básico que vai permitir aumentar a produção, bem como melhorar as condições higiénicas e do acondicionamento da produção.

Morina Madana, casada e mãe de sete filhos, é presidente desta associação que, além de produção, processamento e comercialização, participa, fruto de diversas formações ministradas pela Gapi, em demonstrações sobre como usar a produção local, para melhorar a dieta e a nutrição.

Madana garante que, apesar de ainda haver muitos problemas de nutrição, “há diminuição do número de crianças com sinais exteriores de má-nutrição, nomeadamente, cabelo amarelecido, olhos encovados e barrigas grandes”. É caso para dizer que: “em Sussundenga a má-nutrição tem os dias contados”.

Continua proibido consumo de enchidos de carne que deram origem à listeriose, mesmo após suspensão do impedimento na África do Sul

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Apesar de a África do Sul ter suspendido a proibição do consumo de frangos e seus derivados, bem como de carnes frias das marcas entreprise e rainbow, por conta do surto de uma doença denominada listeriose, as autoridades moçambicanas mantêm o impedimento e restrição na importação. A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) disse que ainda não foi notificada pelos ministérios da Saúde (MISAU) e da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA) para liberar a venda desses alimentos.

A listeriose vergastava a África do Sul desde Janeiro de 2017. Em Março deste ano, o Governo de Moçambique proibiu a importação e o consumo de salsichas, palones e fiambre de frango. Na semana passada, o ministro da Saúde da África do Sul, Aaron Motsoaledi, disse que a doença que matou 216 pessoas tinha ficado para a história.

Na segunda-feira (10), a porta-voz da INAE, Virgínia Muianga, afirmou que está a par da suspensão decretada pela África do Sul.

Porém, a instituição a que está afecta está à espera de um documento oficial emitido pelos ministérios da Saúde e Agricultura e Segurança Alimentar indicando o ponto de situação da doença em Moçambique.

Segundo a fonte, aquando da interdição, o MISAU e o MASA, bem como os serviços veterinária notificaram a INAE sobre a necessidade e fiscalizar e retirar das prateleiras dos estabelecimentos comerciais frangos, polony, salsichas e fiambre de frango pertencentes às empresas sul-africanas Enterprise Foods e Rainbow Chicken.

Virgínia Muianga assegurou que, até ao momento, a INAE não recebeu qualquer expediente daquelas entidades sobre o assunto. Por isso, tal como no princípio, “estamos à espera para receber, de novo e de uma forma oficial” um documento a indicar que a medida deve ser suspensa.

Ela esclareceu que a fiscalização continua (...) e acredita que se as autoridades que decretaram a proibição ainda não deram luz verde é porque os derivados abrangidos pela medida “não está a entrar em Moçambique (...)”. Significa, também, que os serviços veterinários “também não suspenderam a medida”.

A fonte falava à imprensa com o propósito de dar a conhecer o trabalho levado a acabo, nos últimos dias, pela instituição a que está a afecta. A explicação em torno da carne processada, palones e salchichas e outros enchidos foi em resposta às perguntas de jornalistas.

Polícia frustra assalto e detém protagonistas em Pemba

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A Polícia da República de Moçambique (PRM) frustrou um assalto à mão armada, tirou dois presumíveis bandidos da circulação e recuperou uma pistola, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado.

Os indiciados acusam um indivíduo que está em parte desconhecida de ser o mandante do assalto, que visava a casa de uma cidadã que a identificaram por Laura, proprietária de uma escolinha naquela cidade.

Já com as algemas nos pulsos, os presumíveis malfeitores contaram que as arma de fogo ora confiscada pela Polícia pertence ao referido cidadão foragido, o qual é supostamente membro da PRM.

O assalto devia acontecer por volta das 23h00 e as ordens para invadir a residência seriam dadas ao telefone pelo policial em questão, pois só ele conhecia devidamente as coordenadas da vítima.

Um dos bandidos contou que disse que o suposto agente da Polícia planeou o assalto depois de ter recebido informações do segundo as quais em casa da referida mulher havia dinheiro. O informante foi alegadamente o guarda da senhora.

O porta-voz da PRM em Pemba, Augusto Guta, disse que a investigação continua com vista a esclarecer o caso. Contudo, não é a primeira vez que os dois indivíduos se envolvem em assaltos à mão armada. Há poucos dias, eles assaltaram um cidadão de nacionalidade chinesa e apoderaram-se de 600 mil meticais.

Viagem de mais um suposto traficante de drogas acaba no Aeroporto de Maputo

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Um jovem angolano foi surpreendido pela Polícia moçambicana na posse de poucos mais de 16 quilogramas de cocaína, na manhã de segunda-feira (10), no Aeroporto Internacional de Maputo. Este é apenas um dos vários casos que têm sido detectados naquelas instalações de chegada e partida de aviões.

De acordo com informações fornecidas pelo porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Maputo, Leonel Muchina, o estupefaciente estava dissimulado em várias bobinas de viaturas.

O angolano, de 36 anos de idade, identificado pelo nome de Afonso Estêvão João, partiu de São Paulo, no Brasil, para Lisboa, em Portugal. Deste país escalou Moçambique, onde a sua viagem terminou no aeroporto que anteriormente nos referimos.

A droga foi descoberta durante uma fiscalização de rotina às bagagens. O suspeito alegou que, chegado a capital moçambicana, a encomenda devia ser entregue à irmã do seu amigo, a pedido deste. Mas não tinha informações de que se tratava de droga, mas sim, de peças de carros.

Refira-se que a 17 de Agosto passado, um outro jovem de 32 anos de idade, a namorada, cuja idade não apurámos, e o filho dela de 19 anos – todos de nacionalidade portuguesa – foram detidos naquele aeroporto, por suspeita de tráfico de droga não especificada, a qual era transportada a partir do seu país de origem.

O Aeroporto Internacional de Maputo é considerado um dos principais pontos de trânsito de tráfico de drogas pesada. O Governo moçambicano admite tal facto e, recentemente, a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, disse que, em 2017, foram aprendidas 7,6 milhões de quilogramas de cannabis sativa, vulgo soruma, e 21 mil quilogramas de cocaína.

Esta quantidade não só justifica a necessidade de haver “maior atenção à prevenção e combate ao tráfico de drogas”, de acordo com a fonte, como igualmente sugere que é preciso “reforçar a capacidade do Governo e as medidas de vigilância (...)”.

Cheias na época Chuvosa 2018/2019 só nas zonas suburbanas de Maputo, Matola, Beira e Quelimane

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Previsão Hidrológica Sazonal, 5º Fórum Nacional de Antevisão ClimáticaDurante a próxima época chuvosa há previsão de cheias em Moçambique mas apenas nas Bacias de Megaruma e Messalo, na Região Norte, e em alguns bairros suburbanos das cidades de Maputo, Matola, Beira e Quelimane.

Apresentando a Previsão Hidrológica Sazonal durante o 5º Fórum Nacional de Antevisão Climática Agostinho Vilanculos começou por declarar que, “Para o período de Outubro, Novembro e Dezembro de 2018 esperamos risco baixo de ocorrência de cheias para quase todas as bacias (hidrográficas) e moderado para as bacias do Savane, Licungo, Meluli, Megaruma, Messalo e Lugenda”.

O representante da Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos indicou que no período Janeiro, Fevereiro e Março, tendo em conta que a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia é de chuvas abaixo do normal para a zona Sul, as Bacias de Maputo, Umbelúzi, Incomáti, Limpopo, Inharrime, Inhanombe, Mutamba, Mecúburi, Ligonha, Melela, Govuro, Save, Buzi, Púngue, Buzi e Zambeze têm um risco moderado e baixo de inundações.

Ainda para o mesmo período, tendo em conta a precipitação normal prevista, existe um risco moderado de inundações nas Bacias hidrográficas do Savane, Licungo, Meluli, Megaruma, Messalo e Lugenda.

Já para os meses de Janeiro, Fevereiro e Março a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos mantém baixo para as Bacias do Maputo, Umbeluzi, Incomati, Limpopo, Inharrime, Save e Govuro enquanto que o risco aumenta para moderado nas Bacias do Mutamba, Inhanombe, Buzi, Pungue, Zambeze, Lurio, Meluli, Mecuburi , Ligonha, Monapo e Lugenda.

Porém, de acordo com Agostinho Vilanculos, nas Bacias hidrográficas do Savane, Licungo e Montepuez o risco torna-se moderado a alto no início de 2019 e alto para as Bacias de Megaruma e Messalo.

A fonte indicou ainda que existe um alto risco de cheias em vários bairros suburbanos das cidades de Maputo, Matola, Beira e Quelimane. “A primeira chuva de Outubro a Novembro até pode ser para a retenção e saturação dos solos mas para o período Janeiro, Fevereiro e Março toda a chuva que cair vai inundar as zonas urbanas”.

Os bairro com risco alto de cheias nos município da Matola e de Maputo são Matola A , Matola J, Matola H, e Matola D, Fomento, Liberdade, Luís Cabral, Chamanculo C, Chamanculo B, Xipamanine, Aeroporto A, Aeroporto B, Munhuana, Mafalala, Urbanização, Costa do Sol, Mutanhana, Magoanine, Bairro Central (Av. 25 de Setembro) , Bunhiça e Nkobe.

Induda, Manga Mascarrenha, Vaz, Munhava, Macurrungo, Chipangara, Chaimite e Maraza são os bairros que estão em risco alto de cheias na cidade da Beira.

Previsão Hidrológica Sazonal, 5º Fórum Nacional de Antevisão Climática

Para o município de Quelimane o risco elevado de inundações existe nos bairros do Aeroporto, Santagua, Canca, Samugue, Manhaua, Brandão, Mincajuine, Vila Pita e Torrone.

Previsão Hidrológica Sazonal, 5º Fórum Nacional de Antevisão Climática

Adicionalmente a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos identificou vários distritos que tem risco alto de ocorrência de erosão: Chibuto, Maxixe, Homoine, Buzi, Gondola, Chimoio, Mussurize Guru, Changara, Moatize, Mocuba, Morumbala, Gurué, Gilé, Alto Molocué, Marupá, Pemba, Nacala, Moeda e Lichinga.

Acidentes de carros provocam 45 vítimas entre mortos e sobreviventes em Moçambique

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Dezoito pessoas morreram e outras 27 contraíram ferimentos graves e leves, devido a 28 acidentes de viação, ocorridos na semana passada, em diferentes estradas moçambicanas, de acordo com as autoridades policiais. O Instituto Nacional de Estatística (INE) considera que, apesar de o parque automóvel estar a aumentar e ter alguma influência no aumento dos acidentes, as mortes têm reduzido.

O número de vítimas a que nos referimos é apenas o que chegou ao conhecimento das autoridades, havendo, possivelmente, mais vítimas cujos sinistros em que estiveram envolvidos não foram participados.

O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) apontou o excesso de velocidade e a má travessia de peões como as principais causas do drama.

Dos 28 sinistros rodoviários, 15 foram do tipo atropelamento, cinco despistes e capotamento, quatro choques entre carros, entre outros.

De acordo com o INE, no seu relatório sobre “Estatísticas de Acidentes de Viação, 2017”, produzido a partir dos 1835 acidentes rodoviários registados pela PRM, em 2017, “os acidentes de tipo atropelamento ocorreram com maior frequência, correspondendo a 43,6%, os choques entre carros seguiram com 26,4%. A menor frequência de acidentes foi do tipo queda de passageiros com 2,5%”.

Segundo o mesmo documento, em 2015 houve 1.103 atropelamentos, os quais baixaram para 907, em 2016, e para 800, em 2017. Salienta igualmente que “cerca de 74% da extensão das estradas não estava asfaltada”, no ano passado.

Um comunicado Comando-Geral da PRM aponta ainda que, na semana finda, 17 automobilistas foram detidos por se fazerem ao volante ilegalmente e outros 10 por alegada tentativa de suborno aos agentes da Polícia de Trânsito (PT). Durante a operação, 488 cartas de condução e livretes foram também confiscados por conta de diversas irregularidades, das quais a condução sob o efeito de álcool.

O INE indica, num outro desenvolvimento, que o parque automóvel aumentou consideravelmente em Moçambique, ao passar de mais de 430 mil veículos, em 2011, para mais de 690 mil, em 2016. Já entre 2016 e 2017, no geral, houve um incremento de veículos automóveis, tendo sido registados mais de 400 mil veículos ligeiros.

Por via disso, aquela entidade concluiu que o crescimento acelerado do parque automóvel no país pode estar a influenciar para número consideravelmente elevado de acidentes de viação registados.


Furtivos de rinocerontes caçados pelas autoridades moçambicanas e sul-africanas

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Foto da Peace Parks FoundationUma acção coordenada dos forças que combatem a caça ilegal em Moçambique e na África do Sul resultou na detenção de dois caçadores furtivos poucas horas depois destes assassinarem mais dois rinocerontes no Parque Nacional do Kruger e serrarem os seus cornos.

Como é prática habitual os caçadores furtivos vindos de Moçambique penetraram no Parque Nacional do Kruger na África do Sul, na região próxima a província de Gaza, e abateram dois rinocerontes brancos cujos cornos foram extraídos com recurso a serra.

Mas no silêncio da noite do fim de semana passado os tiros foram ouvidos pelas autoridades sul-africanas que prontamente colocaram-se no encalço dos criminosos.

Chegados ao local do crime detectaram que as pegadas dos caçadores furtivos indicavam que estes dirigiram-se para o Parque Nacional do Limpopo em Moçambique.

As autoridades moçambicanas, que são coordenadas pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), foram alertadas e em conjunto foi montada uma perseguição e emboscada dos criminosos pela mata que é cada vez mais dominada pelas forças que combatem a caça ilegal.

Após uma perseguição de várias horas, e numa distância de pelo menos 60 quilómetros, o primeiro furtivo foi localizado e detido na posse de dois pares de cornos de rinocerontes. Já com o dia a raiar o segundo criminoso foi preso na posse de uma arma de fogo e munições que tudo indica sido usada no abate dos rinocerontes.

Fonte da ANAC confirmou que os furtivos detidos são cidadãos moçambicanos e a sua prisão aconteceu no distrito de Mapai no entanto deverão ser transferidos para serem julgados no tribunal provincial de Gaza pois tendo em conta a moldura penal, que é de pena maior, deverão ser julgados na cidade de Xai-Xai.

Embora este pareça ser um caso de sucesso, pese embora o abate dos dois rinocerontes, só estará terminado quando os furtivos forem condenados pois é comum os juízes moçambicanos aplicarem um acórdão do Conselho Constitucional que estabelece que todos os crimes são caucionáveis e como que por artes mágicas os réus, que não têm trabalho nem rendimentos conhecidos, acabam por pagar as cauções mesmo quando fixadas em milhares de meticais.

Cheias na época Chuvosa 2018/2019 só nas zonas suburbanas de Maputo, Matola, Beira e Quelimane

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Previsão Hidrológica Sazonal, 5º Fórum Nacional de Antevisão ClimáticaDurante a próxima época chuvosa há previsão de cheias em Moçambique mas apenas nas Bacias de Megaruma e Messalo, na Região Norte, e em alguns bairros suburbanos das cidades de Maputo, Matola, Beira e Quelimane.

Apresentando a Previsão Hidrológica Sazonal durante o 5º Fórum Nacional de Antevisão Climática Agostinho Vilanculos começou por declarar que, “Para o período de Outubro, Novembro e Dezembro de 2018 esperamos risco baixo de ocorrência de cheias para quase todas as bacias (hidrográficas) e moderado para as bacias do Savane, Licungo, Meluli, Megaruma, Messalo e Lugenda”.

O representante da Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos indicou que no período Janeiro, Fevereiro e Março, tendo em conta que a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia é de chuvas abaixo do normal para a zona Sul, as Bacias de Maputo, Umbelúzi, Incomáti, Limpopo, Inharrime, Inhanombe, Mutamba, Mecúburi, Ligonha, Melela, Govuro, Save, Buzi, Púngue, Buzi e Zambeze têm um risco moderado e baixo de inundações.

Ainda para o mesmo período, tendo em conta a precipitação normal prevista, existe um risco moderado de inundações nas Bacias hidrográficas do Savane, Licungo, Meluli, Megaruma, Messalo e Lugenda.

Já para os meses de Janeiro, Fevereiro e Março a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos mantém baixo para as Bacias do Maputo, Umbeluzi, Incomati, Limpopo, Inharrime, Save e Govuro enquanto que o risco aumenta para moderado nas Bacias do Mutamba, Inhanombe, Buzi, Pungue, Zambeze, Lurio, Meluli, Mecuburi , Ligonha, Monapo e Lugenda.

Porém, de acordo com Agostinho Vilanculos, nas Bacias hidrográficas do Savane, Licungo e Montepuez o risco torna-se moderado a alto no início de 2019 e alto para as Bacias de Megaruma e Messalo.

A fonte indicou ainda que existe um alto risco de cheias em vários bairros suburbanos das cidades de Maputo, Matola, Beira e Quelimane. “A primeira chuva de Outubro a Novembro até pode ser para a retenção e saturação dos solos mas para o período Janeiro, Fevereiro e Março toda a chuva que cair vai inundar as zonas urbanas”.

Os bairro com risco alto de cheias nos município da Matola e de Maputo são Matola A , Matola J, Matola H, e Matola D, Fomento, Liberdade, Luís Cabral, Chamanculo C, Chamanculo B, Xipamanine, Aeroporto A, Aeroporto B, Munhuana, Mafalala, Urbanização, Costa do Sol, Mutanhana, Magoanine, Bairro Central (Av. 25 de Setembro) , Bunhiça e Nkobe.

Induda, Manga Mascarrenha, Vaz, Munhava, Macurrungo, Chipangara, Chaimite e Maraza são os bairros que estão em risco alto de cheias na cidade da Beira.

Previsão Hidrológica Sazonal, 5º Fórum Nacional de Antevisão Climática

Para o município de Quelimane o risco elevado de inundações existe nos bairros do Aeroporto, Santagua, Canca, Samugue, Manhaua, Brandão, Mincajuine, Vila Pita e Torrone.

Previsão Hidrológica Sazonal, 5º Fórum Nacional de Antevisão Climática

Adicionalmente a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos identificou vários distritos que tem risco alto de ocorrência de erosão: Chibuto, Maxixe, Homoine, Buzi, Gondola, Chimoio, Mussurize Guru, Changara, Moatize, Mocuba, Morumbala, Gurué, Gilé, Alto Molocué, Marupá, Pemba, Nacala, Moeda e Lichinga.

Polícia salva bebé atirado à latrina pela mãe e procura outra infanticida em Manica

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Uma professora afecta a uma escola primária está detida, desde o domingo (09), acusada de tentativa de assassinato do próprio filho recém-nascido, atirando-o numa latrina, no distrito de Sussundenga, província de Manica. O pior não aconteceu porque pessoas próximas aperceberam-se do facto e imediatamente solicitaram a intervenção da Polícia. Todavia, a mesma sorte não teve um outro bebé de aparentemente um mês, que morreu em circunstâncias ainda por esclarecer, na cidade de Chimoio.

No caso ocorrido em Sussundenga – qualificado como infanticídio – a mulher indiciada responde pelo nome de Georgina Jorge, tem 26 anos de idade, mãe de três crianças, segundo o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), Mateus Mindú.

Durante o interrogatório policial, a jovem contou que teve necessidade de ir à latrina para defecar, mas, de repente, o bebé saiu e precipitou-se para o fundo da latrina.

O que a mulher não conseguiu explicar às autoridades policiais é por que razão não pediu socorro e optou em manter o silêncio, até que os vizinhos se aperceberem de que havia um ser humano a choramingar numa latrina.

Ainda em Manica, na capital provincial, um bebé com aparentemente um mês de vida foi achado num bananeiral. Até à publicação deste texto desconhecia-se a mãe da vítima.

Polícia detém supostos assassinos em Milange

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A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve dois cidadãos acusados de envolvimento no assassinato de uma pessoa, em Julho deste ano, no distrito de Milange, província da Zambézia.

O @Verdade apurou que os visados são um moçambicano e um malawiano. Eles agrediram fisicamente e com recurso a instrumento contundentes um agente de guarda fronteira até à morte e apoderaram-se da sua motorizada.

Mais tarde, o ciclomotor foi vendido para terceiros como forma de se desfazer do objecto do crime.

Em seguida, os dois indiciados fugiram para o Malawi, país vizinho que faz fronteira com Milange. O facto foi confirmado por António Caetano, comandante distrital da PRM no Milange.

A neutralização dos acusados, que se encontram-se a ver o sol aos quadradinhos no Comando Distrital de Milange, aconteceu depois de uma concertação entre as polícias moçambicana e malawiana.

Bebé morre após nascer com intestinos fora da barriga em Quelimane

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Uma menina de apenas 16 anos de idade deu à luz, em casa, a um bebé com os intestinos fora do abdómen, na madrugada de segunda-feira (10), na cidade de Quelimane, província da Zambézia. Infelizmente, a criança morreu horas depois.

Após o parto, no bairro Floresta, a jovem mãe foi socorrida para o Centro de Saúde de Micajuine, na cidade de Quelimane, de onde foi transferida para o Hospital Central de Quelimane (HPQ), para cuidados mais aturados.

O recém-nascido deu entrada naquela unidade sanitária num estado considerado crítico, o que segundo os médicos foi agravado pelo facto de a parturiente não ter tido adequado durante a gravidez.

O médico de clinica geral no HPQ, Ernesto Zaqueu, explicou à imprensa que a vítima nasceu com má formação congénita por conta da abertura da cavidade umbilical.

O bebé perdeu a vida “10 horas depois” de vir ao mundo quando se espera que os intestinos retraíssem para dentro do barriga, disse Zaqueu.

De acordo com ele, trata-se um problema originado por vários factores, tais como gravidez fora da idade prevista para tal, consumo excessivo de bebidas alcóolicas e outras drogas, a ingestão da aspirina durante a gravidez.

A doença chama-se gastrosquise e é cada vez mais comuns no mundo, mas em Moçambique, concretamente em Quelimane, não passa de um insólito.

Aliás, para países como Moçambique, onde milhares de mulheres engravidam ainda na adolescência, aconselha-se que se evite esta situação no sentido de serem menos propensos à doença.

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