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Capital de Moçambique tem um carro para cada 4 pessoas

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Apesar da crise o número de veículos automóveis não pára de crescer no país, entre 2016 e 2017 foram mais de 30 mil os carros adquiridos. Com o aumento da frota o rácio reduziu para um automóvel para cada 45 habitantes de Moçambique, contudo na cidade capital existe um carro para cada 4 pessoas.

Cruzamento feito pelo @Verdade com base nas Estatísticas dos Transportes e Comunicações e nas estimativas populacionais do Instituto Nacional de Estatística de 2017 revela que na cidade de Maputo, onde estão registados 40,1 por cento do parque automóvel nacional de 735.954 unidades, existe um carro ligeiro ou pesado para cada quatro habitantes.

O maior parque dos automóveis existentes na cidade capital de Moçambique são ligeiros, 200.421, elevando o rácio para um carro ligeira para cada 5 citadinos de Maputo.

A província de Maputo, com 252.944 veículos automóveis registados, é o segundo maior parque de Moçambique no entanto o rácio é de um carro para 9 habitantes. Contabilizando apenas os carros ligeiros o rácio aumenta para um automóvel para 13 pessoas.

O mais pequeno parque automóvel do país está na província do Niassa onde um veículo automóvel está para 1.243 habitantes. Quando segmentado por tipo de veículo, existem apenas 397 carros ligeiros registos, o rácio aumenta para um automóvel para 4.700 habitantes da província nortenha.

Entretanto, e embora as autoridades acreditem que que o crescimento acelerado do parque automóvel no país pode estar a influenciar o derramamento de sangue na estradas, o maior número de acidentes de viação em 2017 foi registado na província de Maputo, subiu de 376 em 2016 para 598. Grande parte foram choques entre carros, 357 que causaram 67 vítimas mortais, seguido por atropelamentos, 154 que fizeram 75 óbitos.


Autárquicas 2018: Campanha eleitoral inicia a 25 de Setembro e órgãos eleitorais intensificam preparativos para 10 de Outubro

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Inicia a 25 de Setembro corrente, nas 53 autarquias moçambicanas, a campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 10 de Outubro deste ano. Os órgãos de administração e supervisão eleitoral e as organizações da sociedade civil empenham-se em formar diferentes intervenientes no processo sobre a nova legislação eleitoral, cujo domínio é considerado fraco.

A actividade deve durar 15 dias, incluindo os dois dias reservado à reflexão dos eleitores, e visa promover as candidaturas dos partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores. Segundo o número 2 do artigo 34 da Lei número 7/2018, de 3 de Agosto, “a campanha eleitoral inicia quinze dias antes da data das eleições e termina dois dias antes da votação”.

Assim, a “caça ao voto” terminará no dia 07 de Outubro próximo. Os dias 08 e 09 do mesmo mês serão reservados à introspecção.

Ao abrigo do número 2 do artigo 38 do dispositivo a que nos referimos anteriormente, durante a campanha eleitoral “não podem ser aplicadas à empresas que exploram os meios de comunicação social, nem aos seus agentes, quaisquer sanções por actos que não ofendam à Constituição da República e às demais lei”.

Nos próximos dias, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) procederá ao sorteio do tempo de antena para os partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores nos serviços públicos de radiodifusão e televisão durante a promoção das suas candidaturas.

Enquanto isso, na terça-feira (10), em Maputo, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) juntou os órgãos eleitorais para muni-los de conhecimentos que lhes permitam compulsar e interpretar correctamente o novo pacote eleitoral.

No mesmo dia, o Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) juntou, também, à mesma mesa, dezenas de representantes dos partidos políticos com e sem assento parlamentar, das organizações da sociedade civil e dos membros da CNE para uma “formação e gestão de conflitos político-eleitorais”.

Eleição do PR, deputados da AR e membros dos conselhos provinciais vai custar 6,5 biliões de meticais

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As eleições gerais de 2019 – que consistem na escolha do Presidente da República (PR), dos deputados da Assembleia da República (AR) e dos membros dos conselhos provinciais – estão orçadas em 6,6 biliões de meticais. O valor está inscrito na proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, a ser submetida à Assembleia da República (AR) com o Plano Económico e Social (PES).

As eleições em questão estão marcadas para 15 de Outubro de 2019. O recenseamento eleitoral realizar-se-á de 04 de Março a 02 de Maio, no território nacional, e de 03 de Abril a 02 de Maio do mesmo ano, no estrangeiro, segundo o calendário já tornado público pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Aquele órgão de supervisão eleitoral disse que, em Julho último, começou a actualização dos locais de constituição e funcionamento dos postos de recenseamento eleitoral e termina no dia 01 de Fevereiro de 2019.

A apreciação e aprovação do Orçamento do Estado e do PES ocorre, geralmente, em Dezembro, nas vésperas do encerramento das actividades parlamentares.

No que diz respeito à economia do país para o próximo ano, o Estado terá uma despesa de 324 biliões, dos quais prevê colectar 244 biliões de meticais.

O défice de 80 biliões de meticais “será coberto com base em donativos externos e crédito interno”, explicou o porta-voz do Conselho de Ministros, Augusto Fernando.

Ainda em 2019, o Executivo prevê que o crescimento económico atinja 4,1% e uma inflação média anual de 6.5%, disse a fonte, à imprensa, no fim da 29a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, na terça-feira (11).

Augusto Fernando avançou, num outro desenvolvimento, que as exportações poderão atingir “4.7 biliões de dólares e o investimento directo estrangeiro 5,8 biliões de dólares”. Ele esclareceu que as projecções foram feitas com base numa população de 28,6 milhões, dados do último Censo Geral da População e Habitação.

Refira-se que o Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou, na terça-feira, que a economia moçambicana recupera gradualmente graças a medidas que o Governo implementa para a estabilidade macroeconómica, em consonância com as políticas monetárias do Banco de Moçambique.

O representante-residente daquele organismo internacional, em Maputo, Ari Aisen, disse que os outros que contribuem para a economia estão em progresso, o que faz com que a economia não dependa totalmente dos grandes projectos da indústria extractiva, não obstante terem “um papel muito importante”.

No turismo, por exemplo, “há avanços, mas acreditamos que o Governo pode fazer mais”.

Polícia aborta venda de 29 pontas de marfim em Tete

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Um moçambicano de 33 anos de idade está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), em Tete, por posse e tentativa de venda de 29 pontas de marfim.

O jovem foi detido no bairro Matundo, na cidade de Tete, e estima-se que as 29 pontas de marfim provêm de pelo menos 15 elefantes abatidos em Zumbo. Ele pretendia vender o produto a 2.500 meticais o quilograma, segundo a porta-voz do Comando Provincial da PRM, em Tete, Lurdes Ferreira.

A detenção do visado foi possível mercê de uma denúncia popular, segundo a qual alguém estava a vender pontas de marfim.

Universidade Politécnica gradua 252 estudantes

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A Universidade Politécnica vai graduar, no próximo sábado, 15 de Setembro, em Maputo, um total de 252 estudantes dos diversos níveis e cursos leccionados no maior estabelecimento de ensino superior privado em Moçambique.

Do conjunto dos estudantes a ser graduados na 20ª cerimónia, 202 são licenciados em administração e gestão de empresas, administração pública, assessoria de direcção, ciências da comunicação, ciências jurídicas, contabilidade e auditoria, economia, educação de infância, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia informática e telecomunicações, gestão financeira e bancária, informática de gestão, psicologia e turismo e gestão de empresas turísticas.

Os restantes 50 correspondem ao ensino à distância e mestrados, distribuídos em 33 graduados nos cursos de administração pública, ciências da educação, ciências jurídicas, gestão de empresas e 17 mestrados em direito empresarial, economia agrária e sociologia rural, formação de formadores em gestão e administração em saúde, administração pública, contabilidade, fiscalidade e finanças empresariais, direito de empresas, gestão de empresas, gestão estratégica de negócios e gestão estratégica de recursos humanos.

Importa realçar que a Universidade Politécnica é uma instituição vocacionada para três grandes domínios, nomeadamente ciências empresariais, ciências sociais, ciências humanas e tecnologias, cuja acção se desenvolve através de um conjunto diversificado de actividades, com permanente sentido de interdependência entre ensino/formação, investigação e prestação de serviços à comunidade.

Governo vai responsabilizar transportadoras pela entrada ilegal de estrangeiros em Moçambique

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O Conselho de Ministros moçambicano aprovou, na terça-feira (11), uma proposta de lei que estabelece novas normas de entrada, permanência e saída no país para os cidadãos de nacionalidade estrangeira. Em caso de os serviços de migração rejeitarem um forasteiro, as transportadoras passam a assumir os custos inerentes ao seu repatriamento.

Para não incorrerem em irregularidades que possam levar a penalizações com impacto nas suas verbas, as companhias de transporte deverão, no acto de entrada de estrangeiros no território nacional, assegurar que eles preenchem os requisitos previstos para o efeito.

Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, Augusto Fernando, a medida visa fazer face à imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos.

A lei em causa revoga a lei número 5/93, revista “tendo em conta as experiências acumuladas nos últimos anos e as dinâmicas regionais e internacionais”.

Adicionalmente, quando se trate de crianças, o Governo exigirá ainda dos estrangeiros, a apresentação uma autorização dos pais, reconhecida pelo notário, ou de quem exerce o poder paternal sobre menores de 18 anos. Esta medida aplica-se quando a viagem for com desconhecidos ou com apenas um dos seus progenitores, disse a fonte.

Reunida na sua 29a Sessão Ordinária, o Conselho de Ministros, aprovou vários dispositivos, dos quais a revisão da Lei número 18/97, de 1 de Outubro, que “aprova a lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas”.

Augusto Fernando a revisão surge da necessidade de “adequar a Defesa Nacional e as Forças Armadas à Constituição da República e ajustá-la aos desafios da actualidade nacional e internacional na área de defesa e segurança”.

Na mesma sessão, ractificou-se o decreto que aprova o regulamento de actualização e fixação de taxas de portagens nas travessias de pontes, para veículos motorizados.

O decreto estabelece que a manutenção de infra-estruturas deve ser custeada pelas taxas colectadas em portagens nas travessias de pontes e ajudar na expansão de estradas.

Por via disso, “são revogados os decretos 31/92, de 05 de Outubro, e 39/2009, de 14 de Julho”.

A fonte não forneceu detalhes sobre os valores estabelecidos mas disse que os residentes dos pontos onde as infra-estruturas se encontram vão pagar taxas reduzidas.

“Trogloditas” detidos a caçarem ilegalmente na Gorongosa

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Seis cidadãos foram surpreendidos esta semana a caçar ilegalmente antílopes nas proximidades do parque nacional da Gorongosa, na província de Sofala. Detidos na posse de armas de fogo arriscam-se a pena de prisão.

Os cidadãos de nacionalidade moçambicana, ao que tudo indica residentes na cidade da Beira, foram detidos esta semana pelas autoridades depois de terem sido surpreendidos a caçar ilegalmente durante a noite na zona tampão do parque localizado no Centro de Moçambique.

Na posse dos criminosos os fiscais do parque nacional da Gorongosa e da Administração Nacional das Áreas de Conservação encontraram três armas de fogo, munições e sete antílopes abatidos o que lhe pode valer uma pena de prisão até dois anos e multa.

Adolescente dá à luz em casa e enterra o filho vivo na Matola

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Enquanto em Quelimane há uma menina de 16 anos de idade que ainda chora, copiosamente, pela morte do seu bebé, horas depois de nascer com os intestinos fora do abdómen, na Matola, a cidade industrial e satélite da capital do país, uma outra miúda da mesma idade deu à luz a uma criança e, imediatamente, enterrou-a viva.

A notícia, que se propagou pelo bairro Intaka 2 como rastilho de pólvora e atraiu várias pessoas para o local da tragédia, deu-se no quarteirão 18. Porque não é um caso perante o qual se pode ousar fazer vista grossa, a Polícia da República de Moçambique (PRM) foi solicitada para intervir.

O @Verdade apurou que a adolescente sentiu contrações de parto na manhã de terça-feira (11), enquanto estava sozinha em casa e manteve-se muda e surda até dar luz na casa de banho.

A rapariga vive com o irmão. Este disse que no princípio ela escondia a gravidez e até ao último mês de gestação não revelou quem a engravidou.

Até a saída da nossa Reportagem do local não se sabia exactamente em que momento ela deu à luz nem com que instrumento e como cortou o cordão umbilical.

A mulher do seu irmão, que acabava de chegar da rua, apercebeu-se de que a cunhada tinha hemorragia mas quando perguntou se tinha entrado em trabalho de parto ela alegou que não, apenas teve sangramento passageiro.

Horas passaram até que, na noite da mesma terça-feira, o caso foi descoberto quando a presumível infanticida começou a passar mal. Voluntariamente, ela chamou algumas vizinhas e foi conduzida ao hospital, supostamente porque estava prestes a dar à luz.

Na unidade sanitária, os obstetras disseram havia horas que a jovem já tinha dado parto. Estupefactas, as acompanhantes perguntaram sem sucesso onde estava a criança.

Durante o interrogatório, a adolescente tentou atribuir um certificado de incompetência aos médicos, jurando de pés juntos que sentia dores de parto e o bebé ia nascer.

O pessoal da saúde não entrou nas mentiras de uma mulher que, apesar da sua pouquíssima idade, acabava de criar, por razões não reveladas, uma situação de bradar aos céus e por conta da qual foi alvo de um cadastro criminal na Polícia. Para arrancar a verdade os profissionais de saúde ameaçaram a miúda dizendo que ela seria mandada de volta para casa sem atendimento se continuasse a mentir.

Afinal, após o trabalho de parto e longe dos seus familiares, a rapariga envolveu o recém-nascido numa capulana e enterrou-o, qual lixo, num buraco nas proximidades da própria residência.

Para dissimular o crime, segundo o seu relato aos seus parentes e vizinhos, a menina “abriu uma cova e enterrou o próprio filho” e colocou pedregulhos e blocos sobre o local.

Ela justificou o comportamento alegando que quando a criança veio ao mundo não chorou e julgou que estava morta.

Devido ao seu quadro de saúde debilitada e hemorragia, a adolescente permanecia internada até à publicação deste texto. Todavia, do leito hospitalar, ela será conduzida aos calabouços.

Infanticídio é punível nos termos da lei em Moçambique e dá direito à pena máxima.


Ponte cais de Inhambane reabilitada e de novo operacional

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Foto de Fim de SemanaO ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Alberto Fortes Mesquita inaugurou, na quarta-feira, 12 de Setembro, a ponte cais de Inhambane, reabilitada para a melhoria da segurança e conforto na travessia Inhambane/Maxixe.

Avaliadas em cerca de 35 milhões de meticais, financiadas pela companhia Sasol Petroleum Temane, as obras consistiram na reparação completa do pontão flutuante; aplicação da protecção anti-corrosiva das estacas guia e ponte móvel; reparação dos pilaretes da ponte fixa; substituição de roldanas nas estacas guia; colocação de defensas; substituição do sistema de ligação do pontão às estacas guia; melhoria da sala de embarque, entre outras intervenções.

A reabilitação da ponte cais de Inhambane segue-se às obras de reconstrução da ponte cais da Maxixe, cuja inauguração foi orientada pelo presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, a 17 de Junho deste ano.

Com a reposição completa das pontes cais de Inhambane e Maxixe, encontram-se repostas as condições para a travessia da Baía de Inhambane em segurança e conforto dos utentes, que ocorria com restrições, desde a ocorrência do Ciclone Dineo.

Falando no acto da inauguração, o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita disse que para além da melhoria das infra-estruturas de acostagem, o Governo está a trabalhar por forma a consolidar a operação regular das embarcações “Magulute” e “Baia de Inhambane”, sob gestão da TRANSMARITIMA. Para o efeito, o governante anunciou o arranque, para breve, dos trabalhos de docagem das embarcações para proporcionar melhor conforto e segurança aos utentes.

Para Mesquita a melhoria da travessia Inhambane/Maxixe constitui parte de um programa visando a melhoria do transporte público urbano nas cidades de Inhambane e Maxixe que inclui a alocação de autocarros para completar a cadeia intermodal de transporte na capital de Inhambane.

Nesta perspectiva “nove autocarros já estão na Província de Inhambane, três dos quais entregues ao Conselho Municipal de Inhambane, em Maio último, dois entregues a operadores privados da Cidade de Inhambane, nesta segunda-feira, 10 de Setembro e outros dois serão entregues a operadores privados da Cidade da Maxixe, ainda esta semana. Os restantes dois autocarros deverão ser entregues nos próximos tempos, estando na fase conclusiva o trabalho da selecção dos respectivos operadores”, disse Mesquita.

Refira-se que a ponte cais de Inhambane, objecto da reabilitação, encontra-se anexa ao Porto Terciário de Inhambane, actualmente inactivo, cuja reabilitação e funcionalidade está condicionada ao desenvolvimento da cabotagem marítima que contempla a revitalização e uso de portos principais, secundários e terciários.

Desconhecidos raptam crianças albinas no Niassa

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Duas crianças albinas de 4 e 11 anos de idade foram raptadas em dias diferentes, em casa dos seus pais, na semana passada, nos distritos de Cuamba e Lichinga, província do Niassa, por pessoas ainda não identificadas.

Os dois raptos seguem ao de Julho deste ano, na cidade de Lichinga. A vítima foi também uma criança albina, reptada numa madrugada na residência dos seus progenitores.

A Policia da República de Moçambique (PRM) garantiu que há pessoas indiciadas já detidas, o que não significa esclarecimento do caso. Sobre os últimos dois raptos, os supostos bandidos agiram como de costume: introduziram-se, sorrateiramente, nos domicílios das vítimas, levaram-nas e colocaram-se ao fresco.

A porta-voz da PRM, no Niassa, Joana Ernesto, explicou que o menor de 11 anos foi raptado à noite, no bairro de Nángala, vulgo “UP”, na cidade de Lichinga. Para lograrem os seus intentos, os malfeitores recorreram a “instrumentos não especificados” para “arrombarem a porta principal da casa dos pais da vítima”.

Em Cuamba, a criança de 4 anos também foi igualmente raptada durante a noite, povoado de Mulipa, de acordo com a fonte, que assegurou estarem em curso diligências com vista à detenção dos suspeitos.

Naufrágio mata na baía de Maputo

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Duas pessoas morreram e outras são dadas como desaparecidas em consequência de um naufrágio ocorrido na noite de terça-feira (12), na baía de Maputo, próximo à Ilha de Inhaca.

Segundo as autoridades marítimas, a embarcação que naufragou partiu do porto de pesca, em Maputo, com 11 pessoas a bordo. Destas, quatro eram membros da tripulação e sete eram passageiros: dois homens, quatro mulheres e uma criança. As suas identidades não foram avançadas.

Durante as buscas, foi possível resgatar três sobreviventes, sendo dois elementos da tripulação e uma mulher.

O barco, que não tinha autorização para transportar passageiros, pois estava exclusivamente licenciado para carga, foi colhido por uma onda gigante.

Não se sabe como é que as vítimas foram parar na referida embarcação. Até quinta-feira (13), as busca continuavam no sentido de localizar as vítimas desaparecidas.

Arbitrariedades nas escolas privadas em Moçambique inquietam ministra da Educação e exige soluções imediatas

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As escolas particulares que operam no território moçambicano, incluindo as que ministram o currículo estrangeiro, colaboração muito pouco com os Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT), não canalizam a informação inerente às suas actividades e algumas violam as normas de colecta de mensalidades, queixou-se, na quinta-feira (13), a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Conceita Sortane, no encontro com os representantes das instituições em apreço, e exigiu a correcção imediata dos problemas a que se referiu.

À semelhança daquilo que aconteceu em Julho deste ano, numa reunião com as confissões religiosas que também exploram escolas particulares no país, a governante voltou a lamentar o facto de, por exemplo, as escolas comunitárias, às quais o Governo assegura o pagamento de salários aos professores, estarem a cobrar “taxas significativas de mensalidades”.

Outras ainda efectuam “matrículas desregradas” e fora dos limites previamente estabelecidos, o que cria encargos para o Executivo, pois vê-se obrigado a pagar horas extras.

No geral, nas escolas privadas “deparámo-nos com professores das escolas públicas a leccionarem sem a prévia autorização dos respectivos superiores hierárquicos”, disse Conceita Sortane.

As autoridades do sector da Educação, constataram também que nos estabelecimentos de ensino em alusão os livros de turma, as cadernetas dos professores e as fichas de cadastro não são preenchidos com regularidade, pese embora tal seja obrigatório. “Há ausência de caixas e/ou livros de reclamações e sugestões”. Todavia, nem tudo é um mar de lamentações nas referidas escolas.

Segundo a fonte, há progressos notáveis, particularmente no que diz respeito à disponibilidade de documentação relativa à legalização da actividade de ensino, “com particular realce para os alvarás”.

Num outro desenvolvimento, a timoneira do MINEDH disse, sem no entanto clarificar o que é que estaria a acontecer em torno do assunto, que “qualquer escola em Moçambique, frequentada por moçambicanos”, deve garantir que estes sejam instruídos nos “mesmos valores da cidadania, da sua história, da sua cultura e da sua moçambicanidade”.

Na sua óptica, “uma criança moçambicana que na sua escola não sente a presença da bandeira nacional, não aprende e não sente o seu hino nacional, não aprende a geografia e a história do seu país, não está no seu devido lugar . (...) É um estrangeiro no seu próprio país”.

Conceita Sortane rematou revelando que em todo o país existem 477 escolas particulares frequentadas por 234.097 alunos. Destes, 101.438 estão mo ensino primário do 1.º grau, 25.732 no do 2.º grau, 71.780 no ensino secundário do 1.º ciclo e 35.147 no ensino secundário do 2.º ciclo. O número representa 3.1% do total de efectivos do ensino geral do Sistema Nacional de Educação (SNE).

Dos 477 estabelecimentos de ensino privado, 170 encontram-se na cidade de Maputo, 124 na província de Maputo, 111 em Sofala e 86 em Nampula.

A informação foi tornada pública na abertura da terceira reunião entre o MINEDH e os representantes das escolas particulares. O encontro decorre na capital do país e termina esta sexta-feira (14).

Jovens detidos por abusar sexualmente de uma mulher doente na Matola

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A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve três jovens acusados de abusar sexualmente de uma mulher que sofre de epilepsia, no fim-de-semana passado, no bairro Bunhiça, município da Matola.

Epilepsia é uma doença cerebral caracterizada pela suspensão súbita e momentânea da acção do coração ou interrupção da respiração, das sensações e dos movimentos voluntários.

O estupro aconteceu na noite de sexta-feira (07) enquanto a vítima tinha o gozo pleno das suas faculdades mentais, por isso, ela reconheceu os seus agressores e apontou-os, um a um, primeiro aos familiares e depois à Polícia.

De acordo com os parentes da jovem, esta saiu de casa na companhia de amigos para uma diversão algures. Era a repetição e um acto que a ofendida pratica regularmente contra a vontade dos pais e encarregados de educação.

Aliás, uma das suas irmãs revelou que, por várias vezes, a jovem teria sido alertada sobre o perigo que corria por se fazer à rua na companhia de pessoas não de confiança e à noite, sobretudo.

A vítima contou que um dos malfeitores proferiu ameaças de morte, alegando que caso ela gritasse, ele iria tirar a vida a alguns parentes delas, e coragem para tal não lhe faltava. A Polícia também não lhe metia medo.

Um dos abusadores admitiu que manteve cópula com a miúda mas não recorreu à força. Pelo contrário, houve negociação entre os dois e consumado o acto, deixou a miúda nas mãos do seu comparsa. O que se passou depois, ele não sabe.

O porta-voz da PRM, na província de Maputo, Fernando Manhiça, disse que os incriminados deverão responder pelo crime que pesa sobre eles, pois os exames médicos provaram que houve estupro. Ademais, a vítima é uma doente.

Moçambola: União Desportiva do Songo a 1 ponto do Ferroviário de Maputo

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A União Desportiva do Songo reduziu para 1 ponto a desvantagem para a líder do campeonato nacional de futebol ao derrotar o Clube de Chibuto nesta quarta-feira (12) em jogo atrasado da jornada 20. À entrada das cinco últimas partidas do Moçambola os campeões ainda têm dois jogos atrasados, um deles contra o Ferroviário de Maputo.

No seu relvado em Tete os “hidroeléctricos” adiantaram-se no marcador no minuto 13 por Gildo. Depois defenderam-se de todas formas das investidas dos “guerreiros de Gaza” para garantir os 3 pontos que lhes permitiram aproximarem-se ainda mais do líder do campeonato.

Quando faltam cinco jornadas para o término do Moçambola de 2018 a equipa de Nacir Armando ainda tem dois jogos atrasados, um justamente contra o Ferroviário de Maputo.

Depois da paragem no fim-de-semana passado para dar lugar a eliminatória para o CAN de 2019 o campeonato regressa no próximo sábado (15) e domingo (16) com os seguintes jogos:

Clube de Chibuto Vs Maxaquene

1º Maio Quelimane Vs Sporting Nampula

ENH Vilanculo Vs G.D. Incomati

Ferroviário da Beira Vs Desportivo de Nacala

Textafrica Vs U.P de Manica

Ferroviário de Nacala Vs União Desportiva de Songo

Ferroviário de Nampula Vs Costa do Sol Liga

Desportiva de Maputo Vs Ferroviário de Maputo

 

A classificação está assim ordenada:

CLUBES

J

V

E

D

BM

BS

P

Ferroviário de Maputo

23

15

2

6

25

14

47

União Desportiva do Songo

22

14

4

4

30

20

46

Ferroviário de Nampula

24

11

7

6

35

22

40

Liga Desportiva de Maputo

23

11

5

7

29

21

38

Textafrica

24

10

8

6

21

23

38

Clube de Chibuto

24

10

7

7

27

15

37

Maxaquene

24

9

9

6

26

19

36

ENH de Vilanculo

24

8

7

9

15

22

31

Costa do Sol

24

7

9

8

18

13

30

10º

Ferroviário de Nacala

24

7

8

9

15

20

29

11º

Desportivo de Nacala

24

7

6

11

19

22

27

12º

Ferroviário da Beira

23

6

8

9

24

23

26

12º

G.D.Incomati

24

6

8

10

12

18

26

14º

Universidade Pedagógica de Manica

24

5

9

10

16

26

24

15º

1º de Maio de Quelimane

24

6

5

13

16

28

23

16º

Sporting de Nampula

23

3

7

13

11

33

16

 

Autárquicas 2018: STAE cria 5.459 mesas em 1.139 locais de votação

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Cinco mil quatrocentos e cinquenta e nove mesas de assembleias de votos vão funcionar em 1.139 locais de votação nas eleições de 10 de Outubro deste ano, nas 53 autarquias moçambicanas, determinou o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE). A cidade e província Maputo, Gaza, e Nampula têm maior número de pontos de votação, com 192, 207, 101 e 149, respectivamente.

Nos termos da Lei número 7/2018, de 3 de Agosto, relativa à eleição dos titulares dos Órgãos das Autarquias Locais, chama-se “mesa de assembleia de voto ao conjunto de pessoas a quem compete a função de dirigir os trabalhos em cada assembleia de voto”.

É imperioso que as referidas pessoas saibam ler e escrever em língua portuguesa e possuam formação adequa à complexidade da tarefa a desempenhar.

Segundo o dispositivo a que nos aludimos, em cada assembleia de voto há uma ou mais mesas e cabe a elas dirigir a votação e o apuramento dos resultados do sufrágio.

Os locais de funcionamento das assembleias de voto, à luz do artigo 55 daquela lei, são os edifícios do Estado e da administração autárquica, desde que ofereçam condições de acesso e segurança.

Neste contexto, o grosso dos 1.139 locais de votação vão funcionar em escolas, como tem sido costume. Foi assim no último recenseamento eleitoral, por exemplo, no qual o STAE inscreveu 88,03% cidadãos, dos 7.686.012 que estavam previstos.

Inicialmente, estavam abrangidos 8.500.000 eleitores mas o número sofreu reduções ao longo do processo. No total, foram criados 1.264 mandatos nos 53 municípios.

Aliás, as mesas de assembleias de voto têm coincidido com os locais onde funcionaram os postos de recenseamento eleitoral, o que permite facilitar orientação dos cidadãos para o dia da votação, uma vez que já conhecerem os lugares.

Na capital do país, dos 192 locais de votação criados, maior número está no Distrito Municipal de KaMubukwana, com 51, e 238 assembleias de voto.

O Distrito Municipal de KaMavota conta com 49 centros, onde vão operar 250 assembleias de voto.

No Distrito Municipal de KaNyaka, que registou um número bastante baixo de eleitores durante o recenseamento eleitoral, o STAE criou apenas sete locais de votação e igual número de mesas de assembleia de voto.

Para o Conselho Autárquico da Matola, aquele órgão criou 134 centros de votação, nos quais irão funcionar 706 e assembleia de voto. Em todos os quatro municípios da província de Maputo existirão 875 mesas.

Em Gaza, com cinco autarquias e propalado bastião da Frelimo, o órgão de administração eleitoral criou 341 mesas de assembleia de voto, cujo grosso estará no município de Xai-Xai, com 134 mesas, para 39 locais de sufrágio.

Nos cinco conselhos autárquicos de Inhambane, foram instaladas 250 assembleias de voto espalhados por 83 centros de votação, sendo 26 na cidade de Inhambane, sete na Massinga, 31 na Maxixe, nove em Vilanculo e 10 em Quissico.

Em Sofala, o STAE criou 536 mesas de assembleia de voto para 93 locais de votação, dos quais 65 no município da Beira, 11 no Dondo, três em Gorongosa, oito em Marromeu e seis em Nhamatanda.

Eis a distribuição de locais de votação e as respectivas mesas nas autarquias de Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa:


@Verdade Editorial: Ninguém merece

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A seriedade de um Governo também vê-se nas suas acções prioritárias e, sobretudo, a sua preocupação com o bem-estar do seu povo. Há 43 anos que Moçambique tornou-se num país Independente do jogo colonial, o seu desenvolvimento continua a ser eternamente postergado por um grupo de indivíduos que se julga no direito de hepotecar o futuro dos moçambicanos em nome da suposta libertação da nação.

É óbvio que esse “canção” não passa de mais uma música para acalentar a população, enquanto eles prosseguem com as suas agendas de espoliar os moçambicanos. Um exemplo disso é o número de indivíduos ligados à Frelimo que detém quase todos os recursos e controlam as riquezas do país.

A cada dia que passa fica evidente para os moçambicanos que o Governo da Frelimo tem estado a apostar no atraso do país. É só olhar actual situação de Moçambique. O índice de qualidade de vida continuam a deteriora-se, a economia encontra-se numa situação lastimável e, ao longo dos 43 anos, o país não conseguiu ser auto-sustentáveis na produção de alimentos. O país debate-se com défices notáveis em produtos que poderia produzir para o consumo interno e até ter excedente para exportar, pois acostumou-se, nos últimos anos, a caridadezinhas, denominadas de ajuda externa, e a importar tudo que consome e, por isso, pouco ou quase nada foi feito para desenvolver a agricultura.

Quando surge uma oportunidade do Governo da Frelimo demonstrar a sua preocupação com as condições em que vivem os moçambicanos, o mesmo direcciona investimentos em sectores que não acrescentam em nada ao povo. Exemplo disso é a decisão do Governo em injectar, este ano, na rádio e televisão públicas em mais de 1 bilião de meticais. Claramente, trata-se de um investimento em propaganda para o partido Frelimo, visto que se aproximam as eleições. Não é novidade para os moçambicanos que a Televisão de Moçambique e a Rádio Moçambique não passam de órgãos de propaganda do Governo da Frelimo.

O mais caricato é que o Governo deixou o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) desenrascar-se em acções de emergências durante época chuvosa 2017/2018 com apenas 145 milhões meticais. Ninguém merece um Governo que não se importa com o sofrimento do seu povo. Portanto, esta é mais uma prova do descaso do Governo da Frelimo em relação à população moçambicana.

Xiconhoquices da semana: BM não paga energia; Directora do GABINFO nomeia irmão para Administrador da TVM; Mais dinheiro para RM e TVM do que INGC

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Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

BM não paga energia

Esperava-se que uma instituição do Estado ou pública serve-se de exemplo para outras instituições, mas não é o caso do Banco de Moçambique. À semelhança de muitas outras insituições públicas e/ou estatais, o nosso Banco Central também consome energia sem pagar. Ou seja, o Banco de Moçambique deve mais de 20 milhões de meticais em energia consumida a empresa Electricidade de Moçambique (EDM). Para além disso, esta instituição financeira deve mais de 15,5 milhões de meticais em outros bens ou serviços que adquiriu à EDM. É preocupante quando se assiste a uma situação dessa natureza por parte de uma empresa pública. O mais caricato é que se tratasse-se de um singular com um factura de energia em atraso, a EDM já lhe teria privado ao fornecimento da corrente eléctrica. Quanta Xiconhoquice!

Directora do GABINFO nomeia irmão para Administrador da TVM

A falta de escrúpulo por parte de alguns cidadãos moçambicanos é deveras preocupantes. Na maior cara de pau, a directora do Gabinete de Informação (GABINFO), Emília Moiane, depois de ter inventado taxas estúpidas para os meios de Comunicação Social, nomeou o seu próprio irmão para o cargo de Administrador da Televisão de Moçambique (TVM). Diante desse flagrante caso de nepotismo, a directora do GABINFO também violou a Lei de Probidade Pública. É vergonhoso quando assistimos a esse tipo de situações em instituições públicas. Essa é, sem dúvidas, uma das razões que contribuem para que a emissora nacional de televisão continue a prestar péssimo serviço público aos moçambicanos.

Mais dinheiro para RM e TVM do que INGC

Só um Governo sem agenda como o Executivo de Filipe Nyusi é capaz de tamanho absurdo. Numa situação em que o país precisa de previnir calamidades e dar assistência a populações que vivem sob à ameaça de diversas calamidades naturais, o Governo da Frelimo investe nos seus órgãos de propaganda, nomeadamente a Rádio Moçambique (RM) e a Televisão de Moçambique (TVM). Ou seja, este ano o Governo da Frelimo vai subsidiar a rádio e televisão públicas em mais de 1 bilião de meticais. De lembrar que o Executivo de Nyusi deixou o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) desenrascar-se em acções de emergências durante época chuvosa 2017/2018 com apenas 145 milhões meticais. Eis mais uma prova de que este Governo preocupado com a vida dos moçambicanos.

Pergunta a Tina: no meio do acto, ela começou a reclamar de dores bastante fortes

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Saudações!?Mana Tina, aqui Nataniel, de 26 anos de idade, ando há tempo muito perplexo e preocupado. Mas era antes de termos uma sentada eu e minha parceira de nome Telma, que estamos juntos há mais de cinco anos. Bem, sendo objectivo, é há um bom tempo que, quando mantenho relações sexuais com minha parceira, não terminamos o acto, pois ela depois sente dores. Ontem foi pior demais, pois no meio do acto, ela começou a reclamar de dores bastante fortes que até pensou que fossem cólicas, mas hoje já está bem. Isso nos alarmou, pois sempre essas dores fazem-se sentir, e estamos a pedir ajuda. Salientar que o acto é feito depois de uma boa preparação, isto é, depois dela estar pronta para a penetração, mas as dores manifestam-se. Peço ajuda.

 

 

Querido Nataniel, que bom receber uma mensagem tão reveladora do carinho e consideração que tens pela Telma. Também registo com satisfação a tua preocupação na hora do sexo de trocares uns bons preliminares com ela antes da penetração. É que esta é a causa da maioria das preocupações sexuais que aqui nos são apresentadas: não valorizar devidamente os preliminares, muitas vezes em resultado de uma cultura machista como é frequentemente a nossa, assim como a de quase todas as regiões do globo, traduzida numa atitude de masculinidade incorrecta.

As cólicas da Telma precisam ser investigadas com detalhe. Ela precisará ser submetida a um exame ginecológico, eventualmente análises de laboratório, e o respectivo tratamento. Não te alarmes, vocês são tão jovens, certamente não será nada de grave. Mas, o ideal é fazer isto com alguma urgência, porque é bem provável que quanto mais tempo demore, mais difícil se torna o tratamento. Entretanto, até lá, é bom manter abstinência sexual. As melhoras para a Telma!

Xiconhocas da semana: Mambas; Infanticidas; Frelimo

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Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Mambas

Como sempre a selecção nacional de futebol, “Mambas”, voltou a decepcionar o povo moçambicano. A equipa de todos nós esteve em vantagem por duas vezes, mas acabou consentindo um empate a duas bolas, com sabor a derrota, pois o golo da Guiné-Bissau aconteceu já em tempo de compensação. Definitivamente, alguma coisa não ainda bem com a nossa selecção de futebol. Apesar dos mambas manterem o primeiro lugar do grupo K de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019, tinham tudo para vencer a partida.

Infanticidas

É deveras preocupante o número de homicídios de crianças que se regista quase todos os dias um pouco por todo o país. Um dos casos mais recente deu-se na Matola, a cidade industrial e satélite da capital do país, onde uma adolescente deu à luz a uma criança e, imediatamente, enterrou-a viva. A Xiconhoca sentiu contrações de parto, enquanto estava sozinha em casa e manteve-se muda e surda até dar luz na casa de banho. Apesar da idade, a Xiconhoca merece passar o resto da sua vida na prisão.

Frelimo

Como já era de se esperar, o partido Frelimo iniciou antecipadamente a sua campanha eleitoral rumo às eleições autárquicas de Outubro próximo. Oficialmente, a campanha está marcada para arrancar no dia 25 de Setembro, mas a Frelimo como tem o péssimo hábito de fazer uso dos meios de Estado a seu favor já está a mobilizar os funcionários e agentes de Estado. Exemplo dessa pouca vergonha é a convocatória da Escola Superior de Hotelaria e Turismo da UEM

Pergunta a Tina: há quase quatro anos que não tenho tido período menstrual

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Oi, Tina, as minhas cordiais saudações a si. Tenho 26 anos. Há quase quatro anos que não tenho tido período menstrual. Estou preocupada porque ainda sou jovem, o que faço para reaver ou reactivar a produção de hormonas. Abraço. Alda Muianga

Querida Alda, terás mesmo que ir a uma consulta de ginecologia, porque não é nada normal o que te está a acontecer. Isso não vai passar sozinho, ou com tratamentos caseiros. E quanto mais cedo melhor, porque se demorar mais tempo, poderá ser mais difícil tratar. Boa sorte!

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