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Autárquicas 2018: MDM humilhado, Renamo sobressai e Frelimo perde alguns municípios

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Foto de Adérito CaldeiraO Movimento Democrático de Moçambique (MDM) deixou os seus créditos em mãos alheias nas eleições de quarta-feira (10). Foi severamente vexado em todos os municípios e perdeu dois (Quelimane e Gurúè) dos três que ainda estavam sob sua gestão. Na Beira, os votos até aqui amealhados pela Frelimo e Renamo sugerem um trabalho difícil para Daviz Simango, porque não terá uma maioria de assentos na assembleia autárquica. A Renamo vai gerir os municípios da Ilha de Moçambique, de Monapo, Angoche, Chiure, Quelimane e Alto Molócuè. E pode ter mais, pese embora a Frelimo leve vantagem em várias autarquias.

Na capital do país, a intenção da Renamo de “Limpar Maputo” está a gorar-se. Das 860 mesas que funcionaram no dia da votação, 281 (32%) já tinham sido apuradas até a noite de quinta-feira (11), segundo o balanço provisório da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

A Frelimo lidera a contagem com 56.02% votos, a Renamo e o MDM com 37.31% e 5.22%, respectivamente.

Os resultados dos demais partidos políticos extraparlamentares, coligações de formações políticas e grupos de cidadãos eleitores variavam de 0,02 a 0,99% de votos.

Na província de Maputo, na cidade da Matola funcionaram 706 mesas e o apuramento de votos aconteceu em pelo menos 458 (64%) delas. A Frelimo estava em vantagem com 48.42 %, seguida da Renamo, com 46.38%, e o MDM com 4.55%.

Na vila de Boane, a contagem de votos também prossegue mas a Frelimo já soma 71.83%, Renamo 22,23% e o MDM 5.43%. O Partido de Justiça Democrática de Moçambique (PJDM) não passou de 0,50%, de acordo com Paulo Cuinica, porta-voz da CNE.

Em Namaacha, a contagem de votos já terminou e a Frelimo venceu com 82.37%, contra 10.15% da Renamo, 3.74% do MDM e igual número para a Associação dos Naturais, Residentes e Amigos de Namaacha (ANRAN).

A Manhiça continuará nas mãos da Frelimo, mercê da vitória por 68.49% de votos, contra 23.28% da Renamo e apenas 8.23% do MDM.

Oposição de novo esmagada em Gaza

Até à publicação deste texto, nenhuma das mesas que funcionaram na cidade de Xai-Xai e na vila da Macia tinha sido processada.

Contudo, nas autarquias de Bilene, Chókwè, Mandlakazi e Chibuto, a Frelimo obteve 86.00%, 87.49%, 89.17% e 90.44% de votos, respectivamente, disse a CNE.

Em Inhambane, a Frelimo vence com 80.77%, Renamo 14.51% e MDM 4.72%. Já foram processadas 16 mesas das 65 existentes.

Até 24 horas depois da votação, a CNE ainda não tinha apurado os resultados dos municípios, Massinga, Maxixe, Quissico e Vilanculo.

Em Gaza, a Frelimo sempre levou a melhor contra todos os seus adversários.

MDM dá cavaco na Beira

Em Sofala, foram contabilizadas 330 mesas, das 382 existentes. O MDM está em vantagem na cidade da Beira, com 46,06%, Frelimo 29,45% e Renamo 24,12%.

Na autarquia de Gorongosa, a Frelimo (72,16%) leva vantagem sobre a Renamo (20,54%) e o MDM (7,30%).

Até à publicação deste texto a CNE não tinha informação sobre as autarquias de Dondo, Nhamatanda e Marromeu.

Quelimane e Alto Molócuè são da Renamo

Foto de Adérito CaldeiraNa Zambézia, os “quelimanenses” confiaram na Renamo, que está a vencer com 56,01% de votos e 50,66% na vila de Alto Molócuè.

No Gurúè, cidade nas mãos do MDM, a Frelimo está a vencer. O mesmo acontece em Milange e Maganja da Costa. Em Mocuba, os órgãos eleitorais ainda não tinham processado nenhuma das 91 mesas.

Em relação a Nampula, a CNE disse que não foram ainda processados os resultados da cidade capital, de Nacala-Porto e da vila de Malema.

Na cidade de Angoche, já tinham sido apuradas 47 das 66 mesas existentes. A Renamo está na dianteira, com 46.35% votos, contra 45.67% da Frelimo. Esta lidera, por sua vez, na vila de Ribáuè, com 46.87%. A Renamo 42.42%.

Na Ilha de Moçambique e vila de Monapo, a Renamo está na frente com 50,28% e 49.16% de votos, respectivamente. A Frelimo tem 37.43% e 45.38%.

Na Ilha, estavam por contar 25 mesas das 49 que funcionaram no dia da votação e apenas uma em Monapo.

Em Cabo Delgado, também não há resultados sobre a cidade de Pemba e Mocímboa da Praia, onde há 134 e 44 mesas, respectivamente.

Segundo a CNE, a Frelimo venceu em Montepuez com 51,78% e a Renamo ganhou na vila Chiure com 56.01%.

Na vila de Mueda, os eleitores asseguram vitória à Frelimo com 91.58.

Já em Manica, a Frelimo venceu em toda a província.

Nas quatro autarquias de Tete, até à publicação deste texto não havia dados sobre a cidade de Tete, a vila de Moatize. Porém, a Frelimo venceu nas vilas de Ulónguè e Nhamayabwe.

No Niassa, a Frelimo lidera a contagem de votos na cidade de lichinga e na vila de Metangula, seguida pela Renamo. Não há ainda informação sobre Cuamba.

Em Mandimba, a Frelimo venceu com 57,40%, contra 39,05% da Renamo e 3,55% do MDM, bem como em Marrupa.


Acidentes de viação matam 14 pessoas e ferem dezenas em Moçambique

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Catorze pessoas morreram e outras 44 ficaram grave e ligeiramente feridas, em consequência de 23 acidentes de viação, ocorridos semana finda, em algumas estradas moçambicanas.

Os atropelamentos continuam a ser os que mais vítimas provocam em acidentes de carros. Houve 12 de 29 de Setembro último a 05 de Outubro corrente.

O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), que forneceu a informação, não disse, porém, quantas mortes ou lesões resultaram daqueles atropelamentos.

A condução sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade e a má travessia de peões foram as principais causas dos 23 sinistros referidos pelas autoridades, nesta terça-feira (09).

Durante as operações com vista a parar o derramamento de sangue nas estradas, a Polícia de Trânsito (PT) apreendeu 275 cartas de condução e 78 livretes, supostamente por conta de irregularidades puníveis no Código da Estrada.

Na mesma ocasião, 19 indivíduos foram detidos, acusados de condução ilegal, e outros 20 por presumível tentativa de suborno aos agentes da PT, disse o Comando-Geral da PRM.

Qualificação CAN 2019: Zâmbia vence Guiné-Bissau e pressiona Moçambique

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Foto da CAFA selecção da Zambia acabou com o jejum de vitórias e derrotou a Guiné-Bissau, nesta quarta-feira (10), pressionando os “Mambas” a não perderem pontos na recepção a Namíbia, em partida da 3ª jornada marcada para o próximo sábado (13) em Maputo, sob pena de ficarem com os mesmos pontos no Grupo K de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019.

A jogarem no estádio nacional do Heróis em Lusaka os “Chipolopolo” entraram ao ataque rematendo logo no primeiro minuto para defesa de Jonas Mendes.

O domínio do jogo e a pressão alta surtiu efeito no minuto 17 quando o defesa Stopilla Sunzu atirou para o fundo das redes, após ser servido por Augustine Mulenga.

Os “Djurtus” tentavam sacudir a pressão atacante mas sem sucesso, as jogadas de perigo rondavam a baliza de Jonas Mendes e aos 21 minutos Nathan Sinkala até acertou no poste.

Já na 2ª parte, no minuto 52, Justin Shonga fez o segundo golo, depois de deixar para trás dois defensores guineenses.

Contudo no quarto de hora final, e após substituições efectuadas por Baciro Candé, a Guiné-Bissau mostrou porque está na liderança do Grupo K e reduziu pelo inevitável Frederic Mendy, no minuto 80, o mesmo que gelou o estádio nacional do Zimpeto há cerca de 1 mês.

Com esta vitória os zambianos, que foram derrotados pelos "Mambas" na 1º jornada e empataram com a Namíbia, somam 4 pontos, os mesmo da Guiné-Bissau e de Moçambique, e reentram na corrida para o CAN de 2019 pois os dois primeiros de cada um dos 12 grupos qualificam-se para a fase final do torneio que terá 24 equipas.

A dependerem apenas das suas prestações para o apuramento os “Mambas” precisam de ganhar, ou pelo menos não perder, na recepção a Namíbia na outra partida a contar para a 3ª jornada.

@Verdade Editorial: O voto de indignação

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Na última quarta-feira, 10 de Outubro, os moçambicanos em 53 autárquicas do país não foram apenas às urnas votar no seu partido de eleição ou num projecto político. Pelo contrário, foi uma oportunidade para os eleitores demonstrarem o seu sentimento de indignação. Ou seja, os eleitores foram às urnas depositar um voto de indignação contra o Governo de turno para uma mudança que a população almeja há 20 anos, desde as primeiras eleições multipartidárias.

Os resultados do escrutínio da última quarta-feira, até agora divulgados, são sintomáticos do quão os moçambicanos estão farto das mentiras e de promessas de um futuro melhor por parte de indivíduos que não estão preocupados com o bem-estar do povo. A posição dos eleitores moçambicanos encontra justificação na necessidade de inverter a situação de eterna desgraça a que foi votada ou na regressão social e económica imposta nos últimos anos pelo Governo da Frelimo.

Por exemplo, os resultados de Nacala-Porto, Chiúre, Alto Molocué e da Matola mostram uma forte vontade de mudança existente nos moçambicanos, de Rovuma a Maputo e do Zumbo ao Índico. Já começa a nascer dentro de cada moçambicano a esperança de que é possível mudar o destino das suas autarquias não apostando num partido que só tem estado a trazer sofrimento para o povo. Aliás, faz tempo que os moçambicanos têm estado a demonstrar a sua indignação. Mas, nestas eleições autárquicas, o sentimento ficou evidente. Os eleitores não se fizeram de rogados, foram as assembleias de voto e não saíram de lá sem deixar a sua indignação de forma expressiva.

Os munícipes querem mais igualdade de oportunidades de emprego. Os munícipes querem ver as ruas das suas autarquias limpas e acesso para outros bairros. Os munícipes querem um governo municipal preocupado em melhorar as condições de vida na autarquia de modo a garantir o bem-estar dos seus munícipes, independentemente da paixão partidária.

Portanto, as eleições do dia 10 de Outubro mostraram, por um lado, que há muitos moçambicanos que foram iludidos com políticas de promessas infundadas, e, por outro, os resultados expressam que já começa a emergir a ruptura com a política de libertadores da pátria.

Xiconhoquices da semana: Presidentes da AR e PM em campanha com meios do Estado; Adiamento da instalação da Alta Autoridade da Indústria Extractiva; Aeroporto de Xai-Xai

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Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Presidentes da AR e PM em campanha com meios do Estado

É deveras vergonhoso que, depois de 43 anos de Independência Nacional, continuamos a assistir situações flagrantes de uso dos meios do Estado para fins partidários. Todos os santos dias canta-se a necessidade de separação do Estado e partido, mas a realidade tem mostrado outra coisa. Um dos aspectos flagrante dessa pouca vergonha tem a ver com o Primeiro-Ministro, Agostinho de Rosário, e a presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo. Ambos, fazendo uso dos meios do Estado moçambicano, estiveram envolvidos de forma activa na actividade partidária ao longo dos 13 dias de campanha eleitoral. Esta é, sem dúvidas, uma das maior Xiconhoquice do ano. Não deve continuar a assistir de forma impávida a esse tipo de abuso dos impostos que os moçambicanos pagam com muito sacrifício.

Adiamento da instalação da Alta Autoridade da Indústria Extractiva

É preocupane como o Governo da Frelimo continua a adiar o desenvolvimento dos moçambicanos. O pior de tudo o Governo de Nyusi está deliberadamente a violar a lei. Um do casos mais absurdos é o facto de estar a adiar a instalação da Alta Autoridade da Indústria Extractiva (AAIE) que, por força da Lei de Minas, deveria ter entrado em funcionamento em Agosto de 2015. O ministro Max Tonela disse existir apenas “um draft da proposta” das competências que serão atribuídas a essa instituição que deverá melhorar a monitoria das tentativas de evasão fiscal por parte das multinacionais que exploram os nossos recursos minerais. A incompetência e o descaso do Executivo de Nyusi em relação aos moçambicanos é de bradar aos céus.

Aeroporto de Xai-Xai

É também preocupante a falta de bom senso por parte do Governo da Frelimo. Não se explica por que carga de água o Executivo de Nyusi insiste na construção do desnecessário Aeroporto de Xai-Xai. O pior de tud é que o preço da construção do inviável aeroporto, que começou por custar 12 milhões de dólares, aumentou para 75 milhões de dólares norte-americanos. Depois dos seu antecessor fazer o mesmo, Nyusi lançou a primeira pedra para a construção de mais um aeroporto megalómano e inviável em Moçambique. A referida infra-estrutura aeroportuária que vai ser edificada na cidade de Xai-Xai tem apenas viabilidade política, pois em termos económicos e comerciais não existem razões para a sua construção. Enfim, que grande Xiconhoquice!

Pergunta a Tina: será que o preservativo rompeu ou é devido ao longo tempo de abstinência?

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Olá, tenho 46 anos de idade e há quatro que não fazia sexo, ontem quebrei o jejum e fiz usando preservativo. No dia seguinte, começaram dores, será que o preservativo rompeu ou é devido ao longo tempo de abstinência?

Olá, caro leitor. As dores não são com certeza causadas porque o preservativo rompeu. Mesmo que tivesse apanhado uma infecção, ela não poderia manifestar-se logo no dia seguinte. Quanto à abstinência prolongada, poderá ser, mas seria necessário conhecer melhor a localização, intensidade e duração das dores. Recomendamos que continue a usar a camisinha, mas tome as disposições necessárias para evitar romper.

Xiconhocas da semana: Abdul Carimo Sau; Polícia nas eleições; Assassinos de inocentes indefesos

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Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Abdul Carimo Sau

O Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Sheik Abdul Carimo Nordine Sau, é mesmo um Xiconhoca da pior espécie que existe. O sujeito, no auge da sua Xiconhoquice, chamou de “cães” a todos os seus críticos que têm repudiado de forma veemente a maneira parcial que dirige aquele órgão eleitoral. É sabido que o Xiconhoca entrou para a CNE num processo pouco transparente e “driblando” todas Organizações da Sociedade Civil envolvidas no escrutínio eleitoral. Só mesmo um Xiconhoca é incapaz de recohecer os seus erros!

Polícia nas eleições

Como já era de se esperar a Polícia da República de Moçambique (PRM) voltou a ser o protagonista das quintas eleições autárquicas. Este bando de Xiconhocas começou a manchar a festa dos moçambicanos durante a campanha eleitoral, com o caso de agressão de membros dos partidos da oposição. Como se isso não bastasse, vimos estes Xiconhocas, armados até aos dentes, a amedrontarem os moçambicanos durante o processo de votação. Bando de Xiconhocas!

Assassinos de inocentes indefesos

Há um bando de improdutivos que tem estado a semear lutos nas famílias moçambicanas. Por motivos não explicados, estes Xiconhocas tem estado a atacar cidadãos inocentes e indefesos. Os casos mais recentes de barbaridade cometida pelos Xiconhocas são o assassinato de uma jovem em Nampula e um cidadão em Angónia, província de Tete. Estes sujeitos não merecem outra sorte senão mofar numa minúscula cela.

Pergunta a Tina: agora não consigo excitar para iniciarmos a segunda ronda

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Olá Tina. Estou bem e espero que desse lado também. Sou um jovem de 26 anos de idade e estou numa relação há dois anos, entretanto, a minha situação sexual com a minha namorada não é das melhores. O facto é que desde que começamos a namorar tenho tido dificuldades para manter um acto sexual prazeroso com ela. Nos primeiros meses do nosso namoro, mantivemos relações sexuais, em que, na segunda ronda, não conseguia ejacular. Era normal mantermos um acto sexual durante 30 minutos sem conseguir ejacular. Tivemos algumas melhorias, mas por pouco tempo. Entretanto, neste ano, a situação agravou-se.

Desde que começou 2018, a nossa situação tem sido catastrófica porque, nos primeiros meses não conseguia manter a erecção durante a segunda ronda (excitava e depois baixava, o que causava interrupções durante o acto) e agora não consigo excitar para iniciarmos a segunda ronda com o agravante de que, na primeira ronda, tenho tido ejaculação precoce algo que não acontecia comigo. Esta situação deixa-me ainda mais preocupado porque, nas relações extra-conjugais que já mantive (até há três meses) a situação foi diferente, tendo conseguido excitar, manter a erecção e ejacular durante a segunda ronda. Gostava de saber a que se deve esta situação e o que devo fazer para que tenhamos uma relação sexual prazerosa, pois, gosto muito dela e ela também demonstra o mesmo. Até ao momento tem se mostrado compreensiva em relação a esta situação, mas isso me preocupa, pois, não sei até quando isto continuará assim. Cada vez que a gente vai à cama, sofro um abate psicológico muito grande devido a esta situação. Parei de procurar fora para ver se as coisas se alteram, mas ainda estão na mesma. O que faço?

Estimado leitor, por aqui, também estamos bem. De facto, a tua vida sexual não está fácil. Mas dá para ver bem que a situação não é grave, e certamente tem solução fácil. Há milhões de homens no mundo que se debatem com problemas idênticos aos teus. E a causa deste desconforto está na própria cabeça da pessoa. Primeiro, tens que modificar a atitude que tens perante o sexo.

Sexo não é uma corrida, nem uma competição. Se vires bem, a tua cabeça anda à volta de primeira ronda, 30 minutos, segunda ronda. Qual o teu objectivo? Um orgasmo com ejaculação, apenas? Sexo às corridas, não anima! E a repetição das tuas frustrações só contribuem para agravar a situação. Não há medicamentos nem vacinas para esse problema, que não é uma doença. O mais importante é, nas relações sexuais, investir mais em regar o amor, acarinhar, dar miminhos e trocar práticas eróticas sem pressas, e toda a série de preliminares que devem anteceder uma penetração.

É isto que agrada à maioria das mulheres, que nem sequer pensam em penetração quando fazem sexo, ao contrário da maioria dos homens. Tens que deixar de encarar a erecção e a penetração e o orgasmo, como os objectivos prioritário do sexo. O melhor será discutires este assunto com a tua namorada, com toda a franqueza e sinceridade, e verás que tudo corre melhor. Boa sorte!


Incubadora de Negócios acolhe segunda edição do #ideate Bootcamp

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A Incubadora de Negócios do Standard Bank, acolhe, entre os dias 18 e 20 de Outubro, a segunda edição do #ideate Bootcamp, um workshop que estimula o empreendedorismo e desenvolvimento de ideias inovadoras, que contará com a participação de 40 aspirantes a empreendedores.

O #ideate Bootcamp, organizado pela Incubadora de Negócios do Standard Bank e implementado pela IdeiaLab, foi projectado para transmitir aos jovens ferramentas essenciais para transformar ideias em acções concretas para resolver os problemas do dia-a-dia de forma simples e criativa, bem como construir negócios de elevado potencial de crescimento e gerar postos de trabalho.

Através desta formação, baseada nos modelos Lean Startup e Design Thinking, espera-se que, no final dos três dias de aprendizado e partilha de experiências, os participantes desenvolvam uma mentalidade empreendedora, consigam transformar as suas ideias em acções concretas, estejam preparados para poder dar o primeiro passo para construir e fazer a diferença nas suas comunidades.

A formação vai incidir, no primeiro dia, sobre o conhecimento e engajamento profundo dos participantes e no processo inovativo, enquanto que no segundo dia as actividades estarão centradas no processo de desenho e validação de ideias. O último dia destinar-se-á à consolidação e apresentação das ideias.

O #ideate Bootcamp é destinado a estudantes pré-universitários, líderes de startups e empresários estabelecidos que estejam à procura de novas áreas para investir.

INATTER dotado de 12 viaturas para fiscalização rodoviária

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Foto de Fim de SemanaO Ministro dos Transportes e Comunicações (MTC) procedeu, na sexta-feira, 12 de Outubro, à entrega de um total de 12 viaturas ao Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), no âmbito do reforço das acções de fiscalização rodoviária no País.

As viaturas, a serem alocadas a todas as províncias do País, foram adquiridas na sequência da decisão do Governo de dotar o INATTER de meios para a fiscalização rodoviária, contribuindo, deste modo, para a redução dos acidentes de viação, que têm estado a ceifar vidas humanas e a destruir bens públicos e privados.

Conforme explicou o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, as acções do Governo com vista à reducão dos índices de sinistralidade rodoviária incluem não só a alocação de viaturas ao INATTER, mas também a aquisição de mais equipamentos, tais como radares de controlo de velocidade e alcoolímetros, para além de acções de educação aos peões, entre outras.

Na sua intervenção, Carlos Mesquita chamou também à atenção para a necessidade de se intensificar o combate à corrupção, no seio das instituições responsáveis pela fiscalização rodoviária, incluindo o INATTER.

“A firmeza do Estado na via pública só será efectiva se, para além dos meios que temos vindo a alocar às equipas de fiscalização, os agentes fiscalizadores actuarem de forma íntegra e profissional. A corrupção deve ser combatida, para evitar a conivência entre os condutores e fiscalizadores, que pode gerar o sentimento de impunidade”, apelou o governante. Por isso, acrescentou o ministro, “temos que tirar da estrada condutores embriagados, dissuadir a tentação de cometer o excesso de velocidade, manobras perigosas, entre outras práticas que atentam à segurança rodoviária”.

Entretanto, Carlos Mesquita instou ao INATTER a estender as suas acções ao transporte rodoviário, com particular realce para a sobrelotação das viaturas, o licenciamento e o estado técnico dos equipamentos usados para o transporte de pessoas e bens.

"Não devemos achar normal que instituições do Estado, devidamente competentes, assistam operadores privados a fiscalizarem-se uns aos outros. As acções de fiscalização da actividade de transporte devem ser feitas pelo Estado, devendo os operadores privados cooperar dentro dos mecanismos estabelecidos pelas autoridades competentes"', disse.

Num outro desenvolvimento, o ministro dos Transportes e Comunicações defendeu o combate a fenómenos como o uso da via pública, para a prática de actividades económicas, principalmente o comércio e o lazer. “Todos precisamos de ter a consciência de que as estradas, passeios, pontes aéreas e outras infra-estruturas rodoviárias não devem ser usadas como mercados ou espaços de lazer, pois só assim é que vamos evitar a exposição dos cidadãos aos riscos de atropelamentos”, afirmou.

Importa referir que dados actuais indicam que o País regista, em média, nove acidentes de viação por dia, que resultam em 19 vítimas, das quais cinco óbitos, sete feridos graves e oito ligeiros.

USAID, Gapi e BlueTown juntos na inclusão digital da mulher

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FimUm projecto conjunto entre a empresa moçambicana Gapi-SI e a dinamarquesa BlueTown é um dos nove seleccionados, numa iniciativa mundial designada WomenConnect Challenge lançada pela USAID. A participação nesta iniciativa, que contou com cerca de 500 candidaturas de 89 países de todo mundo, é um primeiro e importante passo na colaboração entre estas duas empresas para promover a inclusão digital e tecnológica da mulher rural em Moçambique.

O Desafio WomenConnect é um concurso global da USAID para soluções que visam mudar, significativamente, a forma como as mulheres e meninas acessam à tecnologia, para gerar resultados positivos para a saúde, a educação e meios de subsistência para elas e suas famílias. A proposta da Bluetown-Gapi vai começar a ser implementada de forma experimental, no distrito de Ribaué, província de Nampula.

"Investir em mulheres e meninas acelera os resultados de desenvolvimento nas áreas da saúde, segurança alimentar, prevenção de conflitos e não só", de acordo com Mark Green, o administrador geral da USAID, em Washington.

A proposta vencedora, Women In the Network (WIN) na expressão inglesa que significa “Mulheres Conectadas” , descreve uma abordagem abrangente para responder à divisão digital entre o género. O projecto propõe a integração das soluções de conectividade da BlueTown - ligar plataformas desconectadas a uma Local-CLOUD - com a experiência comprovada da Gapi em promover a participação financeira das mulheres rurais e o desenvolvimento de habilidades de empreendedorismo em Moçambique.

"Estamos ansiosos e orgulhosos em ser um dos vencedores do desafio do Women Connect. Temos grandes expectativas neste projecto e nesta parceria com a Gapi. Acreditamos que a solução da exclusão digital, incluindo a divisão digital de género, requer novos modelos e parcerias inovadoras. Isto é exactamente o que encontramos com a Gapi e o WomenConnect é testemunho disso”- disse Mogens Birk, vice-presidente de Parcerias & Alianças da BlueTown.

Os parceiros prevêm que a integração dos serviços prestados pela Gapi com os serviços de conectividade da BlueTown e a plataforma Local-CLOUD, aumentará a adopção e o uso efectivo de ferramentas digitais para mulheres em comunidades rurais moçambicanas. Isso ajudará mais mulheres a entrarem no mercado agrícola digital e dará acesso a novas actividades geradoras de renda.

“Este é um passo importante no reconhecimento e apoio da estratégia de desenvolvimento rural da Gapi. Nós nos concentramos na promoção de mulheres e jovens, para contribuir para um desenvolvimento mais inclusivo através da ascensão e advento de startups e pequenas empresas. Sabemos que o acesso à informação é vital para a implementação e o sucesso dos sonhos e empreendimentos de milhões de jovens rurais, particularmente as mulheres. Confiamos na parceria com profissionais credíveis de TICs. Esta é a razão pela qual nós e a BlueTown estamos juntos”, enalteceu António Souto, CEO da Gapi-SI.

O projecto arranca no início de 2019 em Nampula, Moçambique e os parceiros veem o projecto como o pontapé inicial, de uma parceria maior para impulsionar uma adopção digital significativa, melhorando os meios de subsistência rurais em todo Moçambique.

PRM prende 18 homens e mulheres por ilícitos eleitorais

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Pelo menos 18 pessoas, das quais cinco mulheres, foram detidas, em algumas das 53 autarquias moçambicanas, por envolvimento em ilícitos eleitorais no dia da votação, 10 de Outubro. Noutras cidades e vilas, houve também escaramuças espevitadas pelos resultados eleitorais em divulgação, que contraíram as pretensões da Renamo e dos seus simpatizantes e membros.

O porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Inácio Dina, disse que houve 11 ilegalidades, sendo quatro de propaganda nas mesas de assembleia de voto (mmv), duas relacionadas com o uso de telemóvel na cabine de votação.

Adicionalmente, dois indivíduos tinham em sua posse mais de um boletim de voto. Outros três cidadãos foram presos por desobediência e ameaça aos membros das mesas de voto.

Um dos casos aconteceu na cidade de Lichinga e envolveu um cidadão de 20 anos de idade, que no dia da votação tinha em seu poder dois cartões de eleitor.

O facto foi descoberto numa assembleia de voto no bairro de Expansão. Nas autarquias de Montepuez, Mocímboa da Praia, Manica, Chimoio, Nacala-Porto, Lichinga, Marromeu e Quelimane, alguns mmv foram alvos de arremessos de pedras por cidadãos que contestavam os resultados preliminares da votação, divulgados pelos órgãos eleitorais.

Os factos aconteceram nas primeiras horas dos dias 10, 11 e 12 de Outubro, disse Inácio Dina, em conferência de imprensa, na sexta-feira (12).

A corporação confirmou, também, que na mesma sexta-feira, pessoas, alegadamente, membros e simpatizantes da Renamo, levaram a cabo acções de desordem, contestando os resultados provisórios da votação, que davam vantagem à Frelimo em Montepuez, Mocímboa da Praia e Chimoio.

No Chimoio, por exemplo, dois membros da Renamo, entre eles o delegado político em Manica, Sofrimento Matequenha, foram mantidos horas a fio em cárcere e brutalmente violentados, indiciados de venda de votos à Frelimo. Por conseguinte, cinco indivíduos foram detidos em conexão com o caso, disse o Francisco Simões, comandante distrital da PRM, em Manica.

Em Montepuez, o cabeça-de-lista da Renamo, Secundino Maqueiro, foi também espancado, acusado igualmente de venda de votos ao partido no poder. As vítimas foram resgatadas pela PRM e mantidas nas unidades policiais por receio de que o pior podia lhes ocorrer.

Coordenador da Renamo ameaça entornar o caldo porque as eleições de 10 de Outubro foram “um verdadeiro fiasco”

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ArquivoO líder interino da Renamo, Ossufo Momade, emitiu, no sábado (13), um mau sinal para as negociações sobre a paz em Moçambique, ao ameaçar romper com o processo, o que dá indicações de que, afinal, as últimas mexidas às leis eleitorais não foram razoáveis para conferir lisura, transparência e justeza às eleições. Segundo ele, não restam dúvidas de que as eleições autárquicas de 10 de Outubro não só foram caracterizadas por “inúmeras irregularidades”, desde o recenseamento eleitoral, como também foram “um verdadeiro fiasco”.

“O processo de votação foi um verdadeiro fiasco. Verificaram-se situações em que os presidentes das mesas entregavam dois ou mais boletins de voto a um eleitor previamente identificado como membro do partido Frelimo”, afirmou Ossufo Momade.

De acordo com ele, as anomalias a que se refere aconteceram um pouco por todos os 53 municípios, mas com maior incidência na Massinga, no Dondo, na Maganja da Costa, na Ilha de Moçambique, no Ribáuè e em Angoche, “com a cumplicidade e apadrinhamento” da Polícia da República de Moçambique (PRM), que prendia todos aqueles que tentassem denunciar tais ilegalidades.

Em alguns casos, a corporação disparou balas reais e lançou gás lacrimogénio contra populações indefesas que pretendiam protestar. Houve ainda “detenções e baleamentos mortais de membros e simpatizantes da Renamo”.

Deste modo, para a Renamo, “o processo eleitoral para as quintas eleições autárquicas foi caracterizado por inúmeras irregularidades”. “Perante este ambiente de violação do principio da livre escolha dos representantes do povo e do Estado de Direito Democrático, fica claro que a Frelimo quer empurrar a Renamo para um novo ciclo de conflito, o que não é o nosso propósito”, disse o general.

Para Ossufo Momade, “o que mais preocupa à Renamo é o silêncio cúmplice do Presidente da República [Filipe Nyusi] na sua qualidade de mais Alto Magistrado da Nação moçambicana e como contraparte nas negociações que visam o alcance da paz definitiva e duradoira, verdadeira reconciliação nacional e consolidação da democracia”.

O alegado silêncio de Filipe Nyusi, na óptica da “perdiz”, contraria o seu discurso oficial, que, à luz do dia, apela aos moçambicanos a viverem como irmãos. Momade afirmou que o seu partido está comprometido com a paz e o bem-estar dos moçambicanos. Não quer guerra. Todavia, “não admitimos nem aceitamos qualquer tentativa de pôr em causa a vontade popular”.

Se o voto popular não for respeitado, o coordenador interino da Comissão Política da Renamo disse que o seu partido “vai romper com as negociações” em torno da paz. “As consequências que daí advirem serão da inteira responsabilidade do Presidente da República e do partido Frelimo”.

Momade falava em teleconferência a partir de Gorongosa (Sofala), para jornalistas na sede da Renamo em Maputo. As organizações da sociedade civil e a comunidade internacional foram igualmente alvos de críticas, porque não reagiram, supostamente, às denúncias da Renamo, segundo as quais a Frelimo transportou cidadãos para se recensearem fora das autarquias onde vivem, à exclusão de Venâncio Mondlane e impedimento de realizar a pré-campanha.

Frelimo reage e pede contenção da “perdiz”

O porta-voz da Frelimo, Caifadine Manasse, reagiu tempestivamente às declarações da Renamo. “Eu acho que o coordenador da Renamo está a perder a oportunidade de se firmar como um dirigente político uma força política do gabarito da Renamo.

“A chantagem política deve parar”, até porque ela não é nova. Acontece “desde as primeiras eleições” em Moçambique.

Autárquicas 2018: Frelimo vence sob contestação da Renamo e CNE e STAE causam nervos em franja

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Foto de Erik CharasContinua, fora dos prazos legais e no meio de muito suspense, o apuramento intermédio dos resultados das eleições de 10 de Outubro em curso. Em muitas das 53 autarquias os resultados já são conhecidos. A Frelimo venceu, sob forte contestação e em alguns casos de forma bastante apertada, em todos os municípios da região sul, considerado seu bastião. Mas foi por um triz que não perdeu a cidade da Matola – zona industrial do país – a cidade carbonífera de Moatize e vila do Alto Molócuè. A demora com que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) tornam público os resultados da votação é de tal sorte que aumenta a ansiedade do eleitorado, gera nervos à flor da pele na oposição e retira transparência ao processo. O MDM parece conformado. Está quieto e calado.

O artigo 118 da Lei no. 7/2018, de 3 de Agosto, estabelece que “os resultados do apuramento intermédio são anunciados pela Comissão de Eleições Distrital ou de Cidade no prazo máximo de três dias”. Mas não é o que está a acontecer.

A Frelimo foi oficialmente declarada vencedora em pelo menos 40 municípios em Maputo, na Matola, em Gaza, Inhambane, Tete, Manica, Sofala, na Zambézia, em Nampula, no Niassa e Cabo Delgado.

Enquanto o MDM vai contentar-se só com a autarquia da Beira, a Renamo ganhou em Chiure, nas cidades de Nampula e Nacala-Porto, na Ilha de Moçambique, Cuamba, Angoche e Quelimane.

O partido Renamo, o maior da oposição moçambicana, considera que as eleições de 10 de Outubro foram fraudulentas, principalmente nos municípios de Moatize, Monapo, Alto Molócuè, Marromeu e da Matola.

“De uma forma geral, estas eleições foram viciadas em todos os municípios (...)”, disse o mandatário da “perdiz”, André Magibire. Este deplorou o modo supostamente irregular como ocorreram os apuramentos parciais e intermédios da votação nas 53 autarquias.

Na capital do país – Maputo – a Frelimo levou a melhor com 214.103 (56,95%) votos, contra 136.947 (36,43%) da Renamo. A diferença de 77.156 (0.77%) votos e foram registados 9.598 votos nulos.

O MDM conseguiu 19.269 votos (5.13%) e os restantes nove partidos extraparlamentar, coligações de formações políticas e grupos de cidadãos eleitores obtiveram entre 0,04 e 0,75% de votos.

Na cidade da Matola – zona industrial do país – a Frelimo obteve 137.875 (48,05%), a Renamo 135.678 (47,28%) e o MDM 11.799 (4,11%). Com esta diferença ínfima de votos, o edil Calisto Cossa terá muitas dificuldades para fazer passar o seu plano de governação, porque o MDM terá também palavra a dizer na assembleia municipal.

Para além, dos 8.090 votos nulos registados, o resultado conseguido pela Frelimo levanta algumas interrogações e a Renamo está convencida de que venceu o escrutínio com uma larga vantagem.

Baseando-se na sua contagem paralela num total de 706 mesas, a “perdiz” acredita que alcançou 133.059 votos (48,86%) e a vitória do seu adversário foi fabricada na secretaria.

No domingo (14), o vogal da Comissão Distrital Eleitoral (CDE) da Matola, Romão Rêgo, denunciou uma suposta fraude nos resultados que dão vitória à Frelimo.

Segundo a fonte, "processo eleitoral foi fraudulento e enquanto vogal da CDE desconheço os resultados que foram divulgados pelo presidente da CDE da cidade da Matola”.

Romão Rêgo foi mais longe ao afirmar que nenhum dos números que constam do mapa do apuramento intermédio apresentado no sábado (13) por Carlos Comé, presidente da CDE constava do documento impresso referente ao apuramento parcial.

"São documentos falaciosos, que foram inventados. Não compactuo com o comportamento dos meus colegas", afirmou Rego, secundado pela segunda vice-presidente da CDE da Matola, Torina Francisco.

Foto de Adérito CaldeiraAinda na província de Maputo, o partido dos “camaradas” ganhou em Boane, Manhiça e Namaacha.

No Niassa, a Frelimo venceu em todos os cinco municípios, excepto em Cuamba, a par do que aconteceu em Manica, Gaza e Inhambane.

Em Alto Molócuè, o partido no poder ganhou também de forma apertada, ao conseguir 8.599 (45.4%), contra 8.486 (44.8%) da Renamo e 915 (4.8%) do MDM.

Aliás, o Centro de Integridade Pública (CIP) cita o Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA) e assegurar que a contagem paralela registou 50,36% de votos a favor da Renamo, 44,20% da Frelimo e 5,40% do MDM.

Em Moatize (Tete), os partidos Frelimo e Renamo alcançaram 44,28% e 43,84% votos, respectivamente. Nas outras autarquias, a “perdiz” perdeu igualmente está a contestar.

Segundo André Magibire, o director do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e o chefe de operações eleitorais, instruíram os presidentes das 49 mesas que funcionaram em Moatize no dia da votação a não entregarem as actas e os editais aos delegados de candidatura.

Eles receberam também orientações para não afixarem os editais em lugares de acesso público [no. 3 do artigo 104 da Lei no. 7/2018, de 3 de Agosto], disse a fonte, em conferência de imprensa neste domingo.

O rosto da referida bandalheira foi identificado pelo nome de “Isabel Sane, presidente de mesa e, por sinal, funcionária do município de Moatize”, disse o mandatário da Renamo.

Em Sofala, apenas o MDM renovou a sua permanência na cidade da Beira, ficando a Frelimo com as restantes autarquias: Dondo, Gorongosa, Nhamatanda e Marromeu. Neste último, Renamo reclama vitória e até promete recorrer a justiça.

Na Zambézia, a Renamo arrancou apenas Quelimane, que vinha sendo gerido pelo MDM. Os restantes municípios ficaram nas mãos da Frelimo.

Qualificação CAN 2019: “frango” de Guirrugo deixa Moçambique sem margem de erro no Grupo K

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ArquivoA jogar em casa e com a possibilidade de isolar-se no comando do Grupo K de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019 a selecção nacional de Moçambique sofreu um humilhante derrota diante da Namíbia. O guarda-redes Guirrugo falhou nas duas vezes que os “Bravos Guerreiros” chutaram a sua baliza deixando os “Mambas” sem margem de erro na 2º volta da qualificação que começa já na terça-feira (16) no estádio Sam Nujoma, na cidade de Windhoek.

Assim que o senhor Hélder Carvalho apitou e Moçambique ganhou a posse de bola as investidas atacantes começaram no estádio nacional do Zimpeto, na cidade de Maputo. Um pontapé de canto a partir do flanco direito, ainda decorria o primeiro minuto, animou os perto de 30 mil adeptos que apesar da chuva miúda fizeram-se presentes nas bancadas.

Reinildo e Luís Miquissone combinaram no flanco esquerdo, mas o cruzamento do internacional moçambicano saiu fraco com o vento a afastar a bola da baliza de Virgil.

Endiabrado Reinildo ganhou o esférico a meio campo, foi a linha e cruzou para Maninho mas o defesa antecipou-se cortando para canto. Witiness cruzou milimetricamente de pé esquerdo para a cabeça de Mexer, mais alto do que os defensores o jogador do Rennes da França encaminhou a bola para o canto superior direito, bem longe do guarda-redes Virgil, um namibiano ainda tentou cortar mas o tentou inaugural dos “Mambas” estava feito, decorria o minuto 25.

Moçambique continuou ao ataque mas com a pontaria desacertada, perto da meia lua Miquissone rematou em jeito mas a bola passou muito longe da baliza. De livre directo Dominguez ameaçou mas também não acertou com a baliza dos “Bravos Guerreiros”.

Os moçambicanos voltaram do descanso com vontade de aumentar o placar, no minuto 51 Reinildo ganhou um segunda bola, dominou com o peito, tirou um defesa do caminho e chutou com outro pé mas a pontaria continuava desacertada. Na sequência de mais um pontapé de canto, Maninho ganhou na alturas, decorria o minuto 63, cabeceou mas a bola bateu no relvado e ganhou altura.

Até que no minuto 68 a Namíbia veio para o ataque, lançamento longo que dois defensores moçambicanos não conseguiram cortar e a bola chegou a Peter Shalulile que no flanco esquerdo sem oposição serviu Petrus Shitembi no centro da área, o médio também livre de marcação ajeitou e rematou com o pé esquerdo para o fundo das redes de Guirrugo que mal posicionado só viu a bola entrar para na baliza.

“Cometemos alguns erros e foi cruel a forma como nós perdemos o jogo aqui”

Os “Mambas” continuaram ao ataque, no Zimpeto já haviam perdido 2 pontos na 2ª jornada e podiam isolar-se na liderança do grupo somando pontos, mas menosprezaram a raça dos “Bravos Guerreiros” que no minuto 85 podiam ter marcado por Riaan Hanamub que isolou-se pelo flanco esquerdo valendo o corte de Zainadine Júnior quando servia ao companheiro na cara do guarda-redes moçambicano.

Em cima do minuto 90 o capitão Dominguez recebeu a bola no flanco direito, tirou o seu oponente e cruzou para Clésio que no segundo poste cabeceou como mandam as regras, porém ao lado da baliza de Virgil.

Na resposta Deon Hotto ganhou uma bola perdida pelo ataque moçambicano, arrancou do seu meio campo com a bola controlada, flectiu do flanco direito ligeiramente para o centro e a mais de 30 metros armou um remate forte com o seu pé esquerdo. Guirrugo parece que esqueceu-se que estava a chover e saiu para segurar a bola que parecia fácil mas ela passou-lhe por entre as mãos e só parou no fundo da baliza de Moçambique.

“Fomos para o intervalo justamente por cima do adversário, sentimos efectivamente que o mais difícil já tinha sido feito. Entramos com a mesma intensidade e com a mesma entrega na 2ª parte e obviamente não existem equipas perfeitas. Obviamente num determinado momento cometemos alguns erros e foi cruel a forma como nós perdemos o jogo aqui” reconheceu o selecionador nacional.

Abel Xavier disse que a equipa vai “reagir sobre esta adversidade, todas as possibilidade estão intactas neste momento, vamos recuperar os jogadores do ponto de vista anímico, emocional, porque de facto é um duro golpe em nossa casa e em frente de milhões de moçambicanos que obviamente estavam a espera de uma grande alegria, vamos a Namíbia com o objectivo de recuperar e obter os 3 pontos”.

Com a vitória da Zâmbia sobre a Guiné-Bissau na quarta-feira todas as selecções do Grupo K têm 4 pontos e repartem a possibilidade de apuramento. Moçambique iniciar a 2ª volta de qualificação já na terça-feira (16) voltando a defrontar os “Bravos Guerreiros” mas no estádio Sam Nujoma, na cidade de Windhoek.

Depois os “Mambas” recebem em Maputo a Zâmbia, a 16 de Novembro, e fecham a qualificação em Bissau a 22 de Março de 2019 enfrentando os “Djurtus”.


SELO: “Os que não comem”: Mais do que um assunto da polícia, uma questão de governação no geral - Por Raúl Barata

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Surgiu, nos últimos dias, na cidade de Nampula, um grupo de jovens malfeitores que se auto denomina “os que não comem”, que vem espalhando terror e luto em algumas famílias desta urbe. No entanto, informações actualizadas dão conta que foram capturados e estão as contas com as autoridades policiais.

Este acontecimento parece estar a ser visto como mais um caso que envolve delinquentes, que na calada da noite ataca as pessoas para se apoderar de bens materiais e na sequência acabam tirando a vida de inocentes.

Entretanto, vendo na sua profundidade dei-me conta que não se trata de malfeitores comuns. Por um lado, o “grupo dos que não comem” é composto por adolescentes e jovens com idades que variam entre os 16 e não mais do que 25 anos, salvo o erro. Por outro lado, o grupo teve a ousadia de baptizar-se com um nome peculiar e que chama a atenção.

E é partir do nome adoptado por estes jovens que prefiro olhar este acontecimento. No meu ponto de vista, “Os que não comem”, querem transmitir uma mensagem clara de insatisfação face as poucos ou quase inexistentes oportunidades ou mesmo a falta de actividades que possam ocupar a mente dos jovens nesta cidade. É do conhecimento dos moçambicanos que a província de Nampula é das mais corruptas do país, desde a base da sociedade afectando o pacato cidadão, até as instituições governamentais.

O clientelismo e o nepotismo tomaram conta do modo de vida dos cidadãos desta cidade e província, as oportunidades de emprego são escassas e só se fazem sentir num pequeno grupo de cidadãos com privilégios. Existe uma insatisfação generalizada por parte dos cidadãos com o governo central, e isto reflecte-se também nos períodos eleitorais.

“Os que não comem” não passam de jovens excluídos e marginalizados que colocam a culpa pelo seu sofrimento, pela falta de oportunidades de emprego no governo, e na elite política do país e da província, e não tendo uma forma racional de resolver os seus problemas optam por descontar nas pessoas praticando o crime, deixando assim uma mensagem que diz: “aqui estamos nós”, “olhem por nós”, “queremos a vossa atenção”, ou por outra “também queremos comer”.

A província de Nampula, em particular a cidade de Nampula já teve os seus momentos de orgulho e mérito quando brilhava nas áreas desportivas e culturais. Hoje o cenário é de desgosto. No quesito desporto, a prática tornou-se deficitária, hoje pouco desporto se pratica seja por competição ou lazer, sem mencionar a questão cultural que sequer ouve-se falar. Os espaços de recreação, de lazer e sobretudo de estímulo positivo da mente não existem.

A resolução do problema como os “dos que não comem” e outros semelhantes a este e que envolvam a juventude não parte somente por mantê-los encarcerados a cumprir penas nos calabouços, porque cenários destes tem ampla probabilidade de se repetir. Dêem aos jovens algo positivo com que ocupar a mente. As decisões e não decisões do governo têm de ter em conta a juventude para que estes possam se sentir incluídos e de certa forma ocupados com algo positivo nas suas vidas. O investimento em várias áreas de educação, competição escolar e académica, recreação, desporto, cultura, etc. é fundamental, prioritário e urgente.

Por Raúl Barata

Qualificação CAN 2019: Guiné-Bissau vence de virada Zâmbia e lidera Grupo de Moçambique

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Foto da CAFA Guiné-Bissau recuperou de uma desvantagem de 0 a 1 na noite do passado domingo (14) para derrotar a Zâmbia, em jogo da 4º jornada do apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019, e assumiu provisoriamente a liderança do Grupo K onde Moçambique amarga no 3º lugar.

Depois da derrota em Lusaka e de uma longa viagem como passagem pelo Médio Oriente os “Djurtus” viram os zambianos entrarem ao ataque no estádio 24 de Setembro e logo no sexto minuto podiam ter aberto o placar não fosse a grande intervenção do guarda-redes Jonas Mendes.

Mas no minuto 11 de nada valeu o voo de Jonas Mendes pois Justin Shonga tirou bem as medidas da baliza e colocou a bola no canto superior direito da baliza, na transformação de um livre perto da meia lua.

Só depois da meia hora de jogo os anfitriões conseguiram chutar para a baliza dos “Chipolopolo” contudo sem criar perigo.

No minuto 33 José Mendes até colocou a bola dentro da baliza zambiana mas o árbitro apitou uma carga sobre o guarda-redes. Os “Djurtus” tinham entrado na partida e antes do intervalo podiam ter igualado o placar em dois remate, mas a pontaria não estava afinada.

Mas a 2ª parte quase começou com o golo do empate, Brito recebeu no flanco esquerdo, ganhou a linha e serviu o colega na área, o defesa Stoppila Sunzu cortou para o fundo da sua baliza levantando o imenso público que lotou o estádio.

As investidas atacantes dos anfitriões sucediam-se e no minuto 61, após um livre cruzado de Zezinho Lopes do flanco direito Toni Silva cabeceou para a reviravolta no placar.

A Guiné-Bissau descolou das restantes selecções e com 7 pontos assumiu a liderança do Grupo K enquanto aguarda pelo desfecho do embate entre a Namíbia e Moçambique agendado para a noite de terça-feira (16) em Windhoek.

Imbatíveis em casa os “Djurtus” viajam a Namíbia em Novembro e fecham a qualificação recebendo os “Mambas” em Março d 2019. Os dois primeiros classificados de cada um dos 12 grupos qualificam-se para a fase final do CAN 2019.

Polícia desmantela grupo acusado de abusos sexuais e roubos no Dondo

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A Polícia da república de Moçambique (PRM), em Sofala, afirma ter desarticulado uma quadrilha que semeava terror assaltando residências e abusando sexualmente mulheres, à noite, no distrito de Dondo, província de Sofala.

Em conexão com o caso, cinco indivíduos encontram-se a ver o sol aos quadradinhos no Comando Distrital de Dondo, onde as ocorrências eram participadas por algumas vítimas.

Os crimes de que eles são indiciados visava o roubo bens que eles consideravam valiosos, incluindo dinheiro, segundo a confissão de um deles.

“Roubei mesmo e estes são gatunos porque roubamos juntos”, declarou um dos suspeitos, apontando o dedo acusador a outros dois elementos que os considerou seus comparsas.

O visado foi detido várias, no passado, acusado de prática de assalto mas tem-se revelado incorrigível, conforme as suas próprias declarações. “Tentei mudar, mas quando as coisas já estão no osso são difíceis de mudar”.

Daniel Macuácua, porta-voz da PRM, em Sofala, apelou às vítimas a denunciarem tempestivamente os crimes de que são alvos.

Corporação acredita que com a detenção das cinco pessoas apesentadas à imprensa e reconhecidas por algumas vítimas, alguns assaltos poderão ser esclarecidos.

A investigados prossegue no sentido de deter os restantes membros da quadrilha, a PRM acredita estarem a monte.

Desconhecidos assaltam, ferem e roubam na Beira

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Uma pessoa ficou gravemente ferida na sequência de um assalto a uma bomba de combustível, protagonizado por 12 indivíduos armados, na madrugada da última sexta-feira (12), na cidade Beira, centro de Moçambique.

A gangue ainda não foi identificada. O caso ocorreu por volta das 02h00 no bairro do Aeroporto e a vítima foi um agente de segurança privada que estava em serviço.

Os supostos meliantes, com uma arma de fogo em punho e vários instrumentos contundentes cortantes, surpreenderam o guarda, desferiram duros golpes contra ele e amarraram-no. Ele foi socorrido para o Hospital Central da Beira (HCB), onde ficou alguns dias internando.

Acto contínuo, os bandidos destruíram o vidro frontal da gasolineira e já no interior roubaram dinheiro cuja quantia não tinha sido apurada até à publicação deste texto.

Daniel Macuácua, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Sofala, confirmou a ocorrência e explicou que, para além do ferimento ao guara e dos prejuízos causados, os gatunos destruíram o sistema de vídeo vigilância que tinha sido instalado na gasolineira.

Na circunstância, dois bombeiros do estabelecimento lesado foram igualmente molestado pelo grupo, mas, felizmente, sem males maiores. O bandidos roubaram também cheques emitidos no próprio dia do assalto, disse Macuácua.

Já na cidade de Nampula, a Polícia deteve um grupo de 30 indivíduos acusados de assassinato de pelo menos cinco pessoas durante os assaltos a residências e na via pública com recurso a armas de fogo e brancas.

A gangue é composta por presumíveis malfeitores que integravam um outro grupo de criminosos que se intitulam “os que não comem”, ao qual as autoridades imputam responsabilidades em relação ao terror que se alastra em Nampula, de há tempos a esta parte.

Autárquicas 2018: Fim da contagem de votos: Frelimo 44 autarquias, Renamo oito e MDM um. CNE divulga resultados finais até 24 de Outubro

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Foto de Adérito CaldeiraTerminou o apuramento intermédio dos resultados das eleições de 10 de Outubro corrente. Das 53 autarquias, a Frelimo ganhou em 44, a Renamo em oito, e o MDM em apenas um. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) procede, agora, ao apuramento geral, com base nas actas e nos editais do apuramento intermédio [artigos 124 e 25 da Lei 7/2018, de 3 de Agosto]. Tem 15 dias para concluir o processo, contados a partir do encerramento da votação [artigo 128 da Lei 7/2018, de 3 de Agosto].

As Comissões de Eleições Distritais e de Cidade atribuíram vitória à Frelimo na cidade de Maputo e em todos os municípios da província com o mesmo nome. Situação idêntica aconteceu em todas as autarquias de Gaza, Inhambane, Manica.

Em Sofala, o partido no poder só não venceu na Beira, onde o reinado mantém-se nas mãos do MDM, que destas eleições copiosamente vencido.

Excepto em Chiure, nas cidades de Nampula e Nacala-Porto, Ilha de Moçambique, Cuamba, Angoche, Quelimane e Malema, que estarão sob gestão da Renamo, os “camaradas” conquistaram as restantes autarquias em Tete, Manica, Sofala, Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, de acordo com aquele órgão eleitoral do Estado.

As primeiras projecções apontam que o maior partido da oposição podia vencer pelo menos em 12 autarquias, mas os resultados divulgados Comissões de Eleições Distritais e de Cidade ditaram outra realidade. A “perdiz” acredita que, “de uma forma geral, as eleições foram viciadas em todos os municípios”, mormente em Moatize, Monapo, Alto Molócuè, Marromeu e Matola.

A ver vamos qual será o posicionamento da CNE diante de tamanha contestação por parte da Renamo. A lei eleitoral abre espaço para recurso em caso de ilícitos eleitorais que “tenham sido objecto de reclamação ou protesto” [do artigo 140 em diante da Lei 7/2018, de 3 de Agosto].

Saliente-se que as actas e os editais do apuramento geral efectuado pela CNE são posteriormente remetidos ao Conselho Constitucional (CC) – numa prazo de cinco dias , ao Presidente da República e à Presidente da Assembleia da República (AR) [número 2 dos artigos 127 e 128 da Lei 7/2018, de 3 de Agosto].

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