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Augusta Maita, derrotada nas autárquicas na Beira, nomeada directora-geral do INGC

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O Governo nomeou, esta terça-feira (16), Augusta Maita, para o cargo de directora-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), em substituição de João Machatine, ora ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.

De nome completo Augusta de Fátima Charifo Maita, a nova dirigente do INGC foi cabeça-de-lista da Frelimo nas eleições de 10 de Outubro em curso, na autarquia Beira, onde o seu partido perdeu para o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), por 29.26%/45.77% de votos, respectivamente.

A porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, foi quem tornou pública a informação, no fim da 32a Sessão Ordinária. Ela não avançou detalhes em torno da nomeação.

Em Junho de 2016, Augusta Maita foi empossada ao cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável.

Em Novembro do ano seguinte, ela ocupou a pasta de secretária permanente da província de Sofala.

No passado foi também directora nacional adjunta de Estudos Económicos Financeiros no Ministério de Economia e Finanças.


Qualificação CAN 2019: Madagáscar, carrasco dos “Mambas”, garante apuramento inédito

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Foto da CAFCom duas jornadas de antecipação Madagáscar, que já eliminou os “Mambas” do apuramento para o CHAN e da taça COSAFA, tornou-se nesta terça-feira (16) na primeira selecção a apurar-se para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019.

Um golo solitário de Njiva Rakotoharimalala, no minuto 42, foi suficiente para a selecção malgaxe derrotar a Guiné-Equatorial, no estádio CNAPS em Vontovoronoa, e somar 3 pontos que a colocaram com 10 pontos e na liderança do Grupo A, com mais 1 ponto do que o Senegal que venceu o Sudão e também garantiu o seu apuramento.

Madagáscar iniciou esta campanha de qualificação derrotando o Sudão, como visitante, por 1 a 3, depois empatou em casa com o Senegal, 2 a 2, derrotou a Guiné-Equatorial em Bata, 0 a 1, e na 4º jornada voltou a vencer aos guineenses.

Independentemente dos resultados das próximas duas jornadas a selecção de Madagáscar tem assegurado o 1º lugar do Grupo A.

Este apuramento para uma fase final de um CAN é o corolário de uma trajectória ascendente dos malgaxes que têm sido um carrasco da nossa selecção.

Em 2017 eliminaram os “Mambas” do apuramento para o Campeonato Africano para jogadores que que atuam nos seus países de origem(CHAN), com um contundente 2 a 0 em pleno estádio nacional do Zimpeto, e em dois anos seguidos derrotaram Moçambique no torneio da COSAFA.

Asseguraram ainda a qualificação, nesta terça-feira (16), para a fase final do mais importante torneio africano de futebol as selecções do Egipto, da Tunísia e da Guiné-Conacry.

Polícia recupera 11 cornos de rinocerontes nas mãos de vietnamita em Maputo

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Um cidadão de nacionalidade vietnamita está a contas com as autoridades policiais moçambicanas, por ter sido surpreendido na posse de 11 cornos de rinocerontes, equivalentes a pelo menos 11.900 quilogramas, no Aeroporto Internacional de Maputo, de onde pretendia viajar para o seu país de origem.

O visado, de 43 anos de idade, responde pelo nome de Nguyen Tien Trung. Os cornos estavam disfarçados em duas bobinas de gerador de electricidade, que faziam parte da sua bagagem.

Questionado sobre a origem das peças faunísticas, Nguyen Trung foi parco em palavras e, aparentemente, estava alheio ao que a Polícia pretendia saber dele no sentido de esclarecer o facto.

Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Maputo, disse à imprensa que o homem foi detido na tarde de terça-feira (16), durante o check-in naquele aeroporto.

São vários os vietnamitas e outros cidadãos de nacionalidade asiática detidos no Aeroporto Internacional de Maputo, indiciados de tráfico de cornos de rinoceronte, pontas de marfim e diversas drogas.

Há pouco mais de uma semana, no mesmo aeroporto, a PRM deteve um chinês de 49 anos de idade, acusado de posse de nove cornos de rinoceronte.

O produto estava embrulhado num papel de alumínio e misturou-os com alimentos. A farsa foi descoberta durante a revista à bagagem do visado.

Ministério Público ordena recaptura de abusador sexual solto por juiz em Nampula

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As autoridades judiciais da província de Nampula emitiram um mandado de captura de um funcionário público acusado de abuso sexual de uma criança de apenas 11 de idade, a qual acabou grávida, recentemente, na cidade de Nampula. O visado encontrava-se preso, mas um juiz o restituiu à liberdade, o que não agradou ao Ministério Público (MP) e à Polícia da República de Moçambique (PRM). Estes consideram o crime cometido grave.

O @Verdade apurou que o cidadão responde pelo nome de José Pereira, afecto à Direcção Provincial das Finanças, em Nampula.

O crime de que ele é indiciado foi descoberto em Setembro passado, após mais um acto de cópula forçada com a vítima. Esta viria a perder a gravidez e ficou dias sob cuidados numa unidade sanitária.

O @Verdade sabe ainda que José Pereira, estuprador confesso ora procurado pela Procuradora Provincial de Nampula, já tinha a prisão legalizada, depois de alguns exames de perícia terem confirmado que houve cópula forçada.

Entretanto, a mulher de Pereira tentou comprar o silêncio do pai da menina com uma quantia que não nos foi revelada, mas o homem recusou, exigindo que o ofensor da sua filha devia ser exemplarmente punido, disse-nos um familiar.

O abuso sexual aconteceu várias vezes e pelo menos três numa casa abandonada, algures na cidade de Nampula. A miúda alegou foi forçada a manter-se em silêncio para não ser morta pelo próprio suspeito, devido às ameaças que proferia.

Volvidos alguns dias, o pai da ofendida ficou a saber da Polícia que o indiciado já estava em liberdade por ordens de um juiz de instrução criminal identificado pelo nome de Moisés Nhamene, soube a nossa Reportagem.

A soltura foi mediante o termo de residência, porém, sem o conhecimento da Procuradoria Provincial de Nampula. Esta exige, agora, que Pereira seja recapturado e devolvido à prisão, porque o crime de que é acusado merece uma castigo exemplar, caso os factos que lhe são imputados sejam provados.

Zacarias Nacute, porta-voz do Comando Provincial da PRM, em Nampula, disse, há dias, à imprensa, que, “de facto, é frustrante para a Polícia”, quando se prende um estuprador “confesso e há todas as provas do acto cometido” mas um juiz o coloca em liberdade.

Os crimes de violação sexual parecem ainda não estar a merecer a devida punição, a medir pelo número de casos que são frequentemente reportados pela imprensa. Porém, desconhece-se, publicamente, o desfecho desses casos.

Em Moçambique, a pena aplicável no caso de violação sexual contra qualquer mulher é de 2 a 8 anos. Contudo, se o abuso for praticado sobre mulher menor de 12 anos, a pena aplicável é de 8 a 12 anos.

Qualificação CAN 2019: “Mambas” voltam a perder com Namíbia e caem para 3º no Grupo K

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Foto da CAFA Namíbia mostrou que a vitória no estádio nacional do Zimpeto não foi obra do acaso e derrotou os “Mambas” nesta terça-feira (16), posicionando-se como uma séria candidata a um dos dois lugares do Grupo K de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019. Moçambique precisa de vencer os próximos dois jogos e torcer para que os “Bravos Guerreiros” e os “Djurtus” não vençam.

A nossa selecção que dos 6 pontos que deveria ter ganho em casa conseguiu apenas 1 entrou para o estádio Sam Nujoma, na cidade de Windhoek, a precisar de vencer e até controlou o ritmo do jogo, pelo menos enquanto os anfitriões o deixaram.

Com uma alteração forçada, pela lesão de Mexer entrou Jeitoso, e outras três por opção de Abel Xavier Moçambique construiu uma mão cheia de jogadas atacantes mas chegou ao intervalo sem que o avançado, Ratifo jogou no lugar de Maninho, conseguisse fazer um único remate enquadrado com a baliza de Vries.

Antes do descanso os namibianos começaram a subir as suas linhas e em contra ataque mostraram como seria o seu jogo, dando muito trabalho ao guarda-redes Leonel, que entrou para o lugar de Guirrugo.

No reinício, atrasado vários minutos devido a problemas de iluminação, o seleccionador Ricardo Mannetti lançou o carrasco do Zimpeto, Deon Hotto para o lugar de Absalom Limbondi, mas foram os “Mambas” a enfim conseguirem rematar para a baliza de Vries.

Manucho fez um longo lançamento de linha lateral para a pequena área a defesa deixou o esférico bater no relvado sintéctico, Reginaldo cabeceou sobre o guarda-redes namibiano e a bola tomou a direacção da baliza, valeu a atenção de Haoseb que perto da linha de golo cortou aquele que seria o primeiro da partida.

Depois os namibianos mostraram a sua bravura, Stephanus ganhou o esférico ao capitão Dominguez no meio campo, cruzou tenso para a área onde fora de tempo Jeitoso falhou a intercepção. No coração da área Peter Shalulile “matou” a bola no peito e mesmo com a pressão de Zainadine Jr. rematou de pé direito por cima do guarda-redes Leonel.

No minuto 81 Stephanus voltou a cruzar para área, desta vez para a cabeça de Shalulile que emendou para a baliza, atento Leonel defendeu.

A 5 minuto do fim do tempo regulamentar Denzil Haoseb viu o segundo cartão amarelo e foi tomar banho mais cedo.

Foto da CAFAbel Xavier lançou todos os seus trunfos. De bola parada Witinesse centrou para o coração da área onde de cabeça Dayo, já em tempo de desconto, introduziu a bola na baliza namibiana mas foi assinalado um fora de jogo, milimétrico diga-se.

Sem dignidade o seleccionador nacional de Moçambique não falou aos jornalistas.

Com a vitória os “Bravos Guerreiros” saltam para o 2º lugar, com os mesmo pontos da Guiné-Bissau mas o melhor saldo de golos posiciona os “Djurtus” na frente do Grupo K.

Depois do pesadelo desta jornada dupla, onde em 3 dias perderam 6 pontos, os moçambicanos ainda podem a sonhar com o apuramento para a fase final do CAN de 2019 porém precisam a selecção de tem de derrotar a Zâmbia, daqui a um mês em Maputo, e depois precisa de ir derrotar os “Djurtus”, invencíveis em Bissau, a 22 de Março de 2019. Além disso os “Mambas” terão de esperar que a Namíbia não vença os dois jogos que ainda tem por realizar.

SELO: O professor e a disciplina na escola de hoje vs o dia 12 de Outubro de 2018 - Por Eduardo Fernando

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É com a devida vénia que dirijo ao Presidente da República de Moçambique, na sua intervenção pelo dia dos professores do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico. Sem discriminação e através dos professores, ele endereçou saudações a todos os profissionais da Educação, que trabalham nas escolas públicas, privadas e comunitárias de todo o território nacional, por ocasião do 37º aniversário da criação do Dia do Professor, que coincide com o ano da criação da própria Organização Nacional dos Professores (ONP).

O Presidente da República disse que o Dia 12 de Outubro não passaria despercebido, porque o professor é a “fonte de inspiração de conhecimento e facilitador do desenvolvimento de Moçambique”.

O presente artigo de opinião pretende explorar os conceitos de disciplina e de indisciplina, pela via do desenvolvimento moral e o construtivismo.

A problemática da disciplina/indisciplina é actualmente uma das questões mais discutidas por professores e está cada vez mais presente nas pesquisas e debates em educação com vista a compreender o fenómeno da indisciplina, pensando de forma preventiva.

A disciplina escolar é um conjunto de regras que devem ser obedecias tanto pelos professores quanto pelos alunos sem deixar de fora a direcção para que o processo de ensino e aprendizagem tenha êxito. Daí que, é uma qualidade de relacionamento humano entre os professores e os alunos na sala de aula e na escola.

Permitam-me trazer um conceito que gosto muito, o construtivismo que se traduz em ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais. E constitui-se por força de sua acção. Na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da acção não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento.

Construtivismo é, portanto, uma ideia, melhor, uma teoria, um modo de ser do conhecimento ou um movimento do pensamento que emerge do avanço das ciências e da filosofia dos últimos séculos. Uma teoria que nos permite interpretar o mundo em que vivemos. No caso de Piaget, o mundo do conhecimento: sua gênese e seu desenvolvimento.

O construtivismo não é uma prática ou um método, não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem, não é um projecto escolar. É, sim, uma teoria que permite (re)interpretar todos esses elementos, debatidos dentro do movimento histórico, da Humanidade e do mundo. Não se pode esquecer que, em Piaget, o desenvolvimento e a aprendizagem sob o enfoque da Psicologia, só têm sentido na medida em que coincide com o processo de desenvolvimento do conhecimento, com o movimento das estruturas da consciência. Por isso, se parece esquisito dizer que um método é construtivista, dizer que um currículo é construtivista parece mais ainda.

Como qualquer relacionamento humano, na disciplina é preciso levar em consideração as características de cada um dos envolvidos no caso: o professor, o aluno e o ambiente escolar em que se desenrola o (PEA-processo de ensino e aprendizagem). O professor é essencial para a socialização comunitária e serve-se de quatro funções no exercício de seu munus:

1. Comecemos por trazer o professor propriamente dito. Para poder ensinar é necessário saber o que ensina. Isso se aprende no currículo profissional. Saber como ensinar: o professor precisa saber transmitir o que sabe. Pode ser um comunicador nato ou vir a desenvolver essa qualidade por meio da própria experiência.

2. O que gere e coordena as acções da turma e os alunos. Esta actividade não é habitualmente ensinada no currículo, pois exige um conhecimento mínimo de dinâmica de grupo, bem como noções de psicologia para manter a autoridade de gerir e coordenar. A sala de aula não pode ser vista como um consultório médico, escola não é clínica. Portanto na função de gestor de alunos, o professor tem que identificar as dificuldades existentes na turma para poder dar um bom andamento a aula.

3. O professor como parte do grupo dos professores. Um professor pode ouvir a reclamação de um aluno sobre outro professor e fazer com que chegue ao envolvimento para que este possa tomar alguma providência no sentido de responder adequadamente à reclamação. Ora, seria falta de lealdade estar a caluniar os colegas perante os alunos. Os professores devem ajudar-se mutuamente como fazem os estudantes. Se muitos queixam-se de um único professor, é sinal que algo vai mal ou existe alguma perseguição ou até porque algo está errado. A única forma de solucionar um problema é identificar o erro. Como todo o ser humano, o professor pode também estar errado. O facto de ser professor não é garantia de estar sempre certo.

4. Empregado de uma instituição ou servidor público e da nação a que pertence. Como todo empregado, o professor tem direito e obrigações. As insatisfações não devem e não podem ser descarregadas aos alunos, que não têm nada a ver com o problema. A maior força do professor, ao representar a instituição escolar, está em seu desempenho em sala de aula.

Portanto, ele não deve simplesmente fazer o que bem entender, sobretudo perante as indisciplinas dos alunos. Numa escola cada professor actua como bem entende, haverá, com toda certeza, discórdias dentro do corpo de professores e os alunos saberão aproveitar-se dessas desavenças. É importante que os professores adoptem um padrão básico de atitude perante a indisciplina mais comum, como se todos vestissem o mesmo uniforme comportamental. Esse uniforme protege a individualidade do professor.

Quando um aluno ultrapassa os limites, não está simplesmente desrespeitando um professor em particular, mas as normas que regem a escola. O aluno como peça chave da disciplina na escola e o sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Veremos que, a maior dificuldade encontrada para estudar é a falta de motivação. Os melhores alunos são os que acabam aprendendo mais, e os piores, menos. Em termos de sabedoria, quanto mais se sabe, mais se quer aprender. Em termos de ignorância, quanto menos se sabe, mais se pensa que não é preciso saber mais.

Contudo, o ambiente também conta, porque este interfere na disciplina e comportamento. As condições de salas de aula, o calor, a falta de higiene, as teias de aranha que não são tiradas […], interferem na disciplina da escola. A condição ambiental é o que mais interfere no estado psicológico dos alunos. Deve-se levar em conta, que em uma sala de aula há diversos tipos de alunos. Entre eles há um grupo, que às vezes, é a maioria, são os alunos saudáveis, os que não preocupam o professor, os que estudam para aprender, que tem objectivos pela frente. Com estes o professor precisa aproveitar das suas capacidades para tornar a sala de aula mais funcional. Estes podem ajudar a reconduzir os outros, menos interessados, a se envolverem e dedicarem nas aulas. Para isto, se requer do professor, três factores básicos: a) aspectos pessoais (simpatia, higiene pessoal, elegância, educação e costumes, etc.); b) capacidade de comunicação; e c) conhecimento da matéria.

Aquele abraço aos colegas de trabalho e profissão!

Por Eduardo Fernando

Docente de Introdução a Filosofia

Autárquicas 2018: “As eleições de 10 de Outubro não foram livres, justas e transparentes”

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Ao contrário do que o slogan dos órgãos de gestão e supervisão eleitoral sugere, as eleições autárquicas de 10 de Outubro corrente não foram livres e justas, nem tão-pouco transparentes, devido a várias irregularidades, tais como a intimidação de eleitores, dos membros e simpatizantes da oposição e o protagonismo da Polícia no processo, segundo o consórcio “Votar Moçambique”.

Para João Pereira, director da Fundação MASC – uma das seis organizações da sociedade civil que constituem o “Votar Moçambique” – alguns eleitores “sentiram-se prejudicados porque os seus votos foram, provavelmente, direccionados a outros candidatos”.

A fonte referia-se, por exemplo, aos municípios da Matola, de Moatize, Marromeu, Alto Molócuè e Monapo, onde a Renamo acredita que foi roubada votos. As organizações da sociedade civil e certos observadores também admitem que houve trapaça na sufrágio e contagem de votos.

Falando a jornalistas, na tarde de quarta-feira (17), o grupo “Votar Moçambique” disse que as anomalias que caracterizaram que mancharam a votação ocorreram em todas as fazes do processo eleitoral.

A intimidação foi extensiva a jornalistas, principalmente das rádios comunitárias, e aos cabeças-de-lista dos partidos da oposição. “Jornalistas e observadores chegaram a ser vedados o acesso às mesas de voto e recusados o acesso aos editais”.

Adicionalmente, determinados membros e simpatizantes da Frelimo cometeram desmandos, como é o caso do baleamento de um membro da Renamo em Tete e outro do MDM em Nampula, mas não houve responsabilização.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) tomou protagonismo durante as eleições, sobretudo no dia da votação, e a sua orientação era “amedrontar os eleitores e os membros dos partidos da oposição. A Polícia não teve um papel neutro e comportou-se como um elemento de desestabilização (...)”.

Por sua, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) mantiveram-se quietos e calados face às anomalias em questão, o que coloca em causa o seu trabalho, disse o grupo. Este acusa ainda a CNE e o STAE de excesso de zelo relativamente à exclusão dos candidatos da Renamo e da AJUDEM.

Ainda na óptica do “Votar Moçambique”, os órgãos eleitorais foram relutantes em divulgar resultados da votação a favor da Frelimo nas autarquias “onde a oposição apresentava vantagem”.

“Constatamos com indignação que eleição pós eleição e recorrentemente”, a CNE e o STAE “não têm sido capazes de se orientar pelo estrito cumprimento da lei, causando danos ao livre exercício de cidadania”, prosseguiu a associação.

Num outro desenvolvimento, a fonte a que nos referimos considerou que a falta de penalização de práticas que retiram justeza e transparência ao processo eleitoral pode servir de incentivo para os prevaricadores continuarem a manchar todo o trabalho da CNE/STAE e dos partidos políticos e de outros interessados e envolvidos na eleições.

O consórcio manifestou igualmente insatisfação com o facto de a CNE e o STAE não aprenderem, aparentemente, com os erros do passado, pese embora realizem organize eleições desde 1994. “Apelamos para um trabalho profissional e neutro”.

Comunidades de Moatize queixam-se de práticas nocivas à sua saúde promovidas pela Vale Moçambique com anuência do Governo

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Mais de 6.400 famílias dos bairros de Bagamoyo e Nhantchere, na vila de Moatize, província de Tete, estão de costas voltadas com a empresa Vale Moçambique, há mais de cinco anos, devido à contaminação do ambiente com substâncias químicas expelidas a partir da mina Moatize II, onde a firma extrai carvão mineral. As consequência para a saúde humana são consideradas graves. Desde o dia 04 de Outubro em curso, as relações entre as partes estão azedas e vive-se um grande nervosismo.

As comunidades queixam-se de doenças respiratórias como a tosse, e outras supostamente causadas pelas operações mineiras, a roupa é tingida pela poeira do carvão quando colocada para secar, há poluição sonora e rachaduras nas casas que se encontram mais próximas da mina. Ocorrem também doenças da pele, poluição da água dos rios, entre outros impactos prejudiciais.

Por conseguinte, as vítimas exigem reassentamento urgente por conta do receio de que o pior pode acontecer.

Contudo, aquelas comunidades acham-se abandonadas, porquanto os responsáveis da mineradora e o governo local não movem palha alguma para evitar o mal.

Por conta desta situação, a população ficou saturada. No dia 04 de Outubro não se conteve e destruiu parte da vedação da Vale, invadiu a mina e impôs a paralisação das operações. Aliás, a exigência é que a mineradora brasileira suspenda definitivamente a extracção do carvão na mina Moatize II.

Mas o Governo tem outro entendimento sobre a mesma questão, implicitamente manda passear o povo para salvaguardar a colecta de impostos.

Augusto Fernando, vice-ministro de Recursos Minerais e Energia, disse em Tete, onde se encontrava em visita de trabalho, que os trabalhos na mina Moatize II não podem parar, porque tal seria um revés para a economia do país.

Ademais, vários compatriotas cairiam no desemprego, comentou a fonte.

Para as comunidades de Bagamoyo e Nhantchere, nem a economia do país e tão-pouco a miséria a que podem ficar votados os trabalhadores são uma preocupação. O seu representante, que o identificámos apenas pelo nome de Abreu, disse que o grupo não liga para a economia do país, mas sim, para a saúde.

As vítimas queixam-se, sobremaneira, do facto de a Vale Moçambique e o Governo não levarem a peito os problemas a que estão sujeitas.

A Coligação Cívica sobre a Indústria Extractiva (CCIE), uma plataforma de organizações da sociedade civil de advocacia e monitoria do sector económico, disse a jornalistas, nesta quarta-feira (17), que o projecto de exploração de carvão de Moatize, pela Vale é resultado de um contrato assinado em 2007, entre a multinacional e o Governo moçambicano.

Segundo Fátima Mimbire, a exploração de carvão em Moatize, além de realizada a céu aberto, ela faz recurso ao dinamite, cujas explosões provocam não só a poluição do ar, como também a poluição sonora e danos às estruturas das residências mais próximas.

“Os altos níveis de poluição do ambiente nas regiões de extração de carvão em Tete, em particular nos distritos de Moatize e Marara,” são antigos e não há soluções à vista. De acordo com evidências demonstradas pela comunidade local, esta endereçou, inúmeras vezes, pedidos de ajuda ao governo distrital de Moatize, incluindo através de cartas, sem contudo receber qualquer resposta.

Houve uma concessão de 23.780 hectares, o que provocou o reassentamento de 1.360 famílias, em Cateme e no bairro 25 de Setembro, no posto administrativo de Kambulatsitsi.

No mesmo ano, a mineradora Vale decidiu, unilateralmente, “encerrar as áreas de servidão, impedindo que as comunidades tivessem acesso aos recursos que garantam o seu sustento, como água, lenha e pastagem de animais, o que resultou numa manifestação pacífica, a qual foi reprimida pela Policia de forma violenta, resultando na morte, a tiro, de um jovem”.

Integram a CCIE: o Centro de Integridade Pública (CIP), o Centro Terra Viva (CTV), o Conselho Cristão de Moçambique (CCM), o Centro de Estudos e Pesquisa de Comunicação SEKELEKANI e o KUWUKA – JDA Desenvolvimento e Advocacia Ambiental.


Abel Xavier segura o “tacho” nos “Mambas” culpando os árbitros e clama vitória moral sobre a Namíbia

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Abel Xavier, que não teve a honra de ir a sala de imprensa após a derrota em Windhoek, defendeu o seu “tacho” de seleccionador de futebol de Moçambique culpando os árbitros, reclamando vitórias morais e até sugeriu a existência de uma conspiração continental contra os “Mambas”, que nos últimos 3 jogos do Grupo K somaram apenas 1 ponto e estão quase eliminados da fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019.

Xavier começou pelo óbvio balanço do jogo do passado sábado (13) no estádio nacional do Zimpeto onde a selecção de Moçambique foi envergonhada pelos namibianos: “(...)Numa dupla campanha com a Namíbia que afinal de contas se mostrou um adversário competitivo, nós tínhamos trabalho o primeiro jogo da melhor forma possível, não atingimos os resultados que queríamos em nossa casa e foi assumido naquele jogo que houve erros determinantes em determinadas situação em que nos puniram”.

“Houve um sentimento de revolta do 1º jogo porque a equipa ficou emocionalmente afectada pela forma, não pelo comportamento do jogo jogado dentro do campo, que nós perdemos o jogo da 1ª mão. Na 2ª mão nós tivemos uma estrutura de preparação extremamente positiva, porque a equipa recuperou, tivemos uma confrontação saudável dentro do próprio grupo para estabelecer sinais de crescimento e de melhoria face ao rendimento colectivo(...) fomos para a Namíbia concentrados num aspecto, ganhar o jogo” afirmou o treinador que em momento algum admitiu que os “Bravos Guerreiros” foram mais eficazes.

Na óptica de Abel Xavier a partida de Windhoek foi o melhor jogo dos “Mambas” nos longo dos 3 anos em que está sob o seu comando, “em termos de rendimento global em todos aspectos, daquilo que é o valor mais importante de uma equipa a trabalhar em termos colectivos, que é a intensidade colectiva de nos afirmarmos num campo que é extremamente difícil, que é do adversário, foi no jogo de ontem”.

“É inquestionável, é um facto, o jogo jogado não falou verdade ontem. Em todos os jogos deste grupo Moçambique tem marcado, e todos os jogos, coisa que não acontecia há muitos anos. Em todos os jogos Moçambique tem sido determinante, dominante em vários momentos do jogo, em termos do jogo de ontem foi a maioria do tempo. Portanto eu estou extremamente orgulhoso do rendimento da estrutura, de todos os jogadores da minha equipa”, acrescentou.

Abel Xavier fala em conspiração continental contra a selecção de Moçambique

O seleccionador nacional que aufere um salário mensal de aproximadamente 10 mil dólares norte-americanos, quase o orçamento anual de várias Federação de modalidades que têm trazido muitas glórias para Moçambique, responsabilizou as equipas de arbitragem pelos desaires. “Mas ontem a terceira equipa foi competente? A terceira equipa foi competente no jogo da Guiné-Bissau em casa? Eu penso que não foram, porque se nós trabalhamos os jogadores para lutar contra tudo e contra todos, porque é algo que foi quase uma herança competitiva ao longo dos tempos, nós trabalhamos estes aspectos para ser mais fortes. Dentro do jogo e do rectângulo há três equipas, mas há um outro jogo que está a ser jogado que é extremamente relevante e extremamente importante para aquilo que é o resultado final e nós temos de ser fortes a vários níveis”.

Com o dedo em riste, Abel Xavier vangloriou-se do trabalho que está a fazer e apelou a união de todos os moçambicanos para os próximos 2 jogos dos “Mambas”.

Agressivo e empunhando uma estátua de boxe, Xavier avançou com uma teoria de uma alegada conspiração continental contra a selecção moçambicana: “(...) quando foi a euforia da afirmação que nós tivemos em Ndola, no jogo da Zâmbia, manifestada e aglutinada e que fez com que o povo ao longo deste tempo todo enchesse o Zimpeto com 41 mil pessoas, coisa inédita desde a sua construção, eu disse são 3 pontos que vão mexer com muita situação no nosso continente nós termos ganho a Zâmbia (...) estão a tirar-nos aquilo que nós conseguimos agarrar de outra forma”.

“Moçambique jamais será o mesmo, independentemente da minha presença, porque as questões que estamos a trabalhar interna, para que seja cíclico e ter continuidade é acima de tudo para poder formar técnicos que possam continuar o projecto, porque construir e descontruir e começar sempre de etapas zero não é evoluir e construir nada” declarou.

O treinador de Moçambique terminou apelando: “Nós em casa contra a Zâmbia trabalhemos, trabalhemos o jogo, sejamos unidos, que acreditem e depois vamos a Guiné ganhar o jogo também”.

Ocupando o 3º lugar do Grupo K a selecção de Moçambique tem de vencer a Zâmbia, daqui a um mês em Maputo, e depois precisa de ir derrotar a Guiné-Bissau na sua casa a 22 de Março de 2019, e terão de torcer que a Namíbia não vença os dois jogos que ainda tem por realizar.

Segurança rodoviária: Medialab vai contar com apoio do INATTER e do INCM

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Foto de Fim de SemanaO ministério dos Transportes e Comunicações vai estabelecer parceria com o projecto Medialab, para a produção de programas de promoção de segurança rodoviária e da difusão do uso das Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) nas comunidades, onde esta agremiação desenvolve as suas actividades.

Esta informação foi dada a conhecer pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, no final da visita realizada, quarta-feira, 17 de Outubro, em Maputo, ao Projecto Medialab, uma organização que actua no sector da midia, educação e advocacia para a defesa do direito e acesso à informação.

No final da visita, Mesquita orientou a directora geral do Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), Ana Paula Simões e o director geral do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Américo Muchanga, que acompanhavam o ministro, para trabalharem com a Medialab, para a definição e implementação de mecanismos de colaboração na componente de segurança rodoviária e da difusão do uso das TIC, tendo em conta o potencial instalado naquele organismo não governamental.

“Esta é uma das organizações que actua de forma eficiente para o acesso à informação, com uma rede que atinge as comunidades mais recônditas, incluindo pessoas portadoras de deficiências (uso de linguagem de sinais), potencial que deve ser explorado para responder às nossas preocupações de educação e promoção da segurança rodoviária”, disse Mesquita, acrescentando que o INCM deve aproveitar, igualmente, o potencial instalado para promover o usos das TIC pelas comunidades.

Sobre o trabalho em curso na expansão das TIC para as comunidades, o ministro referiu que o sector que dirige tem estado a providenciar internet de banda larga para as regiões mais longínquas, dotando o povo de soluções tecnológicas de baixo custo, citando como exemplo a implementação do projecto de Praças Digitais, que pode servir de suporte para o desenvolvimento de diversas iniciativas locais, incluindo os projectos de comunicação desenvolvidos pelas organizações locais TV Surdo, h2n e Mídia Lab, que combinam a mídia comunitária e de massas.

Interagindo com estudantes de jornalismo, em capacitação na Medialab, o ministro sublinhou que “o processo de formação de profissionais de comunicação social deve observar os parâmetros de respeito pelos valores da sociedade”, recomendou Carlos Mesquita, descrevendo o trabalho desenvolvido pelas três entidades como fundamental na disseminação da informação a vários níveis da sociedade.

“Tivemos aqui a oportunidade de ver trabalhos que estão a ser feitos por vários técnicos, com a participação de portadores de deficiência física que valorizam o seu potencial, a partir das suas capacidades cognitivas”, indicou o ministro.

Para Arsénio Manhice, especialista de mídia para a advocacia na organização Mídia Lab, a visita do ministro “foi uma ocasião para mostrarmos aquilo que um grupo de jovens tem estado a fazer em prol da comunicação, pois a questão do acesso à informação é pertinente em vários sectores”, referiu Arsénio Manhice, acrescentando que a partir da visita do ministro dos Transportes e Comunicações abriram-se oportunidades para o estabelecimento de parcerias.

Por outro lado, conforme sustentou, o governante encorajou às três entidades a prosseguirem com as suas actividades, uma vez que surgiram no contexto do Programa para o Fortalecimento da Mídia, financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), cujo término está previsto para este ano.

Ruandeses morrem num acidente de viação na Matola

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Três cidadãos de nacionalidade ruandesa morreram e igual número ficou ferido com gravidade na sequência de um acidente de viação, ocorrido na madrugada desta quinta-feira (18), na cidade da Matola, província de Maputo.

As vítimas faziam-se transportar num carro com a matrícula AEY 101 MC. As autoridades policiais disseram que esta viatura causou o sinistro ao cortar prioridade a uma camioneta com a matrícula AGU 220 MC, que transportava pão.

A desgraça aconteceu entre as avenidas Eduardo Mondlane e Josina Machel. A Polícia da República de Moçambique (PRM) explicou que o excesso de velocidade e o pavimento escorregadio – pois chovia – podem ter estado na origem do acidente.

Uma das vítimas foi transferida para o Hospital Central de Maputo (HCM), depois de ter sido assistida no Hospital Provincial da Matola (HPM), onde as outras duas vítimas estavam a ser assistidas até à publicação deste texto.

Autárquicas 2018: Lutero Simango acusa a imprensa de desacreditar e desestabilizar o MDM

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O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) associa a sua pesada derrota nas eleições autárquicas de 10 de Outubro em curso a uma suposta manipulação dos meios de comunicação para desacreditá-lo e desestabilizá-lo, desde o período pré-eleitoral.

Na perspectiva de Lutero Simango, chefe da bancada parlamentar daquele partido, os cabeças-de-lista do “galo” esforçaram-se no máximo para “atrair a simpatia, confiança e o voto do eleitorado, numa situação em que o quarto (do)poder foi manipulado para desacreditar e desestabilizar o MDM”.

As eleições ocorreram em “condições adversas e típicas da nossa realidade”, disse a fonte, para a qual em algum momento, a Polícia da República de Moçambique (PRM) comportou-se como parte mais interessada no processo e “violou todos princípios que tornar as eleições livres e justas”.

Para além de ter havido uma presumível campanha para prejudicar o seu partido, durante todo o processo eleitoral, Lutero considerou ainda que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) fizeram um trabalho sem brio, devido à sua “ligação umbilical com o Governo Central”.

De acordo com ele, a CNE e o STAE não cumpriu o dever de realizar eleições com perfeição e sentido de responsabilidade.

“Vimos o STAE a equipar-se no campo da batalha eleitoral em vez de assegurar a fiabilidade do manuseamento dos editais produzidos nas mesas de votação, de acordo com a escolha dos eleitores”.

Aquele órgão, disse Lutero, que falava quinta-feira (18), na abertura da VIII Sessão Ordinária da VIII Legislatura da Assembleia da República (AR), deve abster-se de ser um departamento do Governo Central e “subordinar-se a CNE de forma real e efectiva”.

Como solução do problema por ele constatado, propõe “uma revisão do pacote eleitoral” para sanar o que chama de “elementos nocivos a eleições transparentes, livres e justas”.

A seu ver, as mexidas que sugere na actual legislação eleitoral permitiram a criação de “uma Comissão Nacional de Eleições profissionalizada, com autonomia administrativa e financeira”.

Autárquicas 2018: Renamo acusa a Frelimo de subversão da vontade popular para se manter no poder à força

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As recentes eleições autárquicas tiveram demasiadas irregularidades, de tal sorte que “ninguém em sã consciência” podia ousar “afirmar que foram livres, justas, transparentes ou credíveis”, considerou, esta quinta-feira (18), a chefe da bancada parlamentar da Renamo, Ivone Soares, na abertura da VIII Sessão Ordinária da VIII Legislatura da Assembleia da República (AR). Todavia, a Frelimo contrapõe e tece rasgados elogios aos mesmos órgãos eleitorais que diferentes segmentos da sociedade acusam de ter orquestrado uma pretensa viação do processo.

Segundo a deputada, um escrutínio como o de 10 de Outubro em curso, prenhe de anomalias e vícios até certo ponto propositados, pode ser um indício de que “a Frelimo não quer que haja eleições em Moçambique. Quer governar roubando os votos que o povo deu à Renamo e aos outros partidos da oposição”.

Para Margarida Talapa, chefe da bancada parlamentar da Frelimo, o país testemunhou a realização de um sufrágio “ordeiro, livre e transparente”, no qual os munícipes participaram massivamente. Tudo foi uma demonstração da “consolidação da democracia”.

Face a estas declarações, Ivone Soares questionou, mesmo sem resposta, “que democracia é essa” que o partido no poder apregoa.

Ela argumentou que “uma eleição com perda de vidas humanas, com violência policial, com resultados diferentes para a mesma cidade, com roubo de urnas pela polícia jamais será livre, justa, transparente e muito menos credível”.

Se na óptica de Margarida Talapa os munícipes das 53 autarquias demonstraram uma forte consciência de cidadania e o seu cometimento com a paz e o desenvolvimento local, para Ivone Soares, as irregularidades que ocorreram na Matola, em Marromeu, Tete, Moatize, Alto Molócuè, Mocuba, Ribáue, entre outros, são os exemplos mais flagrantes da tentativa da Frelimo subverter a vontade popular e a soberana de eleger os seus representantes.

“A grande farsa” que foi o processo eleitoral, cujos resultados definitivos deverão ser tornados públicos no dia 24 deste mês, “é prova inequívoca de que o Estado moçambicano está capturado pelo partido Frelimo. A Frelimo recorreu à fraude eleitoral para ganhar algumas autarquias”.

Talapa entende que seja como for, e independentemente do que se diga, os eleitores confiaram no seu partido. Por isso, asseguraram-lhe vitória em 44 autarquias, contra “alguns dos partidos da oposição”.

Sinistralidade rodoviária provoca 25 mortos e quase 50 feridos em Moçambique

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Pelo menos 25 pessoas morreram em consequência de igual de número de acidentes de viação, que causam igualmente 49 feridos graves e ligeiros, na semana passada, em algumas estradas de Moçambique.

Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse a jornalistas que, no período em alusão, as autoridades de fiscalização de trânsito registaram 13 atropelamentos e 10 casos do tipo despistes e choques envolvendo carros e motorizadas.

O excesso de velocidade, a má travessia do peão e a ultrapassagem irregular foram as causas mais significativas na origem do drama a que a Polícia se refere.

A Polícia de Trânsito (PT) confiscou 87 cartas 3 58 livretes devido ao cometimento de algumas irregularidades.

Em Moçambique, de acordo com o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), a sinistralidade rodoviária ocorre com frequência no intervalo das 15h00 às 21h00, aos fins-de-semana, na cidade de Maputo e nas províncias de Maputo, Sofala e Nampula.

As pessoas que protagonizam este mal são jovens e adultos, mormente do sexo masculino, com idades compreendidas entre 18 e 45 anos.

Somos o quarto país com maior número de acidentes de viação na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), com 32 óbitos em cada 100 mil carros.

Dina disse que, ainda na semana finda, 35 indivíduos foram detidos por condução ilegal e outros nove por alegada tentativa de suborno aos agentes da PT.

Na tentativa de se livrarem das acusações que pesavam sobre eles, os visados desembolsaram quantias que variam de 100 a 400 meticais, afirmou ele. Segundo ele, outras 164 pessoas caíram nas mãos da corporação “por prática de delitos comuns”.

@Verdade Editorial: Justiça falhada

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Já faz precisamente um ano após o assassinato covarde e bárbaro do presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Mahumudo Amurane. Diga-se em abono da verdade que Amurane foi uma daquelas figuras que entrou na vida de milhares de nampulenses, e não só, com a mesma naturalidade dos parentes mais próximos.

Ao longo do seu curto mandato, Mahumudo Amurane transformou positivamente a vida da cidade de Nampula e dos seus munícipes. Fez de Nampula uma das melhores cidades de Moçambique para se viver, mas infelizmente teve um final trágico. Na verdade, pelo brioso trabalho, não se poderia esperar uma sorte diferente, pois é sabido que somos um país que continua a apostar na desgraça. Exemplo disso, assistimos impávidos e serenos a Frelimo a desgovernar o país desde a Independência Nacional. Assistimos a Frelimo a alterar os resultados das eleições autárquicas de forma vergonhosa.

Volvido um ano da morte de Amurane, um aspecto chama atenção: a justiça precária que se tornou uma marca registada do país. É deveras evidente a justiça desactualizada e falhada que impera no país. Para lançar areia nos olhos dos moçambicanos, o Serviço de Investigação Criminal ao longo da semana constituiu 10 arguidos, entre eles membros seniores do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), no âmbito das investigações sobre o assassinato do eterno edil de Nampula.

De certeza nada de novo foi apresentado, ou seja, nada que relance a esperança dos nampulenses em ver os culpados por esse bárbaro acto a serem exemplarmente punidos. Apenas viu-se mais uma peça de teatro habilmente encenada para os moçambicanos acreditarem que existe vontade política e judicial para se chegar aos autores e puni-los pelo crime que chocou os moçambicanos em pleno dia da paz.

Supostamente após concluir todas as diligências, o Serviço Nacional de Investigação Criminal remeteu à Procuradoria Provincial de Nampula o processo relativo ao assassinato do antigo edil de autarquia de Nampula. Segundo àquele organismo atrelado a Polícia da República de Moçambique, as conclusões remetem a desentendimentos intrapartidários. Não é preciso ser perito na matéria para chegar a essa estapafúrdia conclusão. Aliás, é de conhecimento de todos que existia algum desentendimento intrapartidário, até porque várias vezes Amurane veio a público denunciar esse facto. Portanto, o que se pode depreender de toda essa situação é que a justiça moçambicana é propositadamente falhada e desactualizada.


Pergunta a Tina: tenho dificuldades para desenvolver a libido

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Oi, Tina. Sou Melânie. Tenho 30 anos. Nos últimos 10 meses tenho dificuldades para desenvolver a libido e isso prejudica muito a minha relação. Meu namorado faz de tudo para me ajudar com todas as carícias, mas não dá certo. Praticamente só faço sexo para satisfazer a ele. Uma amiga me falou de comprimidos que podem ajudar (Viagra feminino). Será que realmente existem esses comprimidos nas farmácias moçambicanas? Se é que existem será que vale a pena usá-los? Muito obrigada. Melânie.

Querida Melânie, posso imaginar o sofrimento e mal-estar que esse problema deve estar a causar-te, bem como ao teu namorado. Lamento muito. E parabéns pela tua coragem em expor um problema tão íntimo. O aspecto positivo é que se trata de algo que começou há relativamente pouco tempo e pode acontecer que desapareça espontaneamente.

Outro facto que poderá consolar-te é que este problema não é nada raro, acontece com muitas mulheres, mas não é visível porque elas não têm a mesma coragem que tu, por vergonha, por frustração ou por insucesso de tratamentos anteriores. Por isso, grande parte delas não procura ajuda médica.

Ainda bem que o teu namorado é compreensivo e te ajuda. Isso poderá ser decisivo para a solução do teu problema. Pouco interesse em relação ao sexo não tem um tratamento específico eficaz, pois cada caso é um caso. As suas causas podem ser tanto orgânicas como psicológicas, ou ambas.

A primeira recomendação será procurar acompanhamento psicológico. Em princípio, não será fácil ultrapassar a situação sem o apoio de um(a) psicólogo(a). Um tratamento psicológico bem conduzido talvez seja o que dá melhores resultados.

A chamada Viagra feminina é um medicamento cujo nome genérico é Flibanserina, mas não deve ser tomada de qualquer maneira como a Viagra. Deve ser receitada por um médico e não tem uma eficácia de 100%. Ao contrário do Viagra, que dá efeito quase imediato no homem, este medicamento tem que ser tomado ao longo de algum tempo para resultar.

Para esta situação, alguns médicos receitam doses baixas de testosterona, a hormona sexual masculina, mas a sua eficácia também não é muito elevada. Além disso, pode ter efeitos secundários altamente inconvenientes, pelo que o tratamento deve ser rigorosamente supervisionado por um médico.

Há também relatos de tratamentos bem sucedidos com ansiolíticos e antidepressivos, que também requerem supervisão médica. Finalmente, há mulheres que têm obtido bons resultados através da leitura de livros eróticos.

Para informações mais detalhadas, poderás aceder a uma consulta de sexologia clínica no seguinte site: https://www.oficinadepsicologia.com/portfolio-items/sexologia-clinica/

Boa sorte!

Xiconhoquices da semana: Lentidão apuramento das Autárquicas; Dívida Pública; Nomeação de Augusta Maíta

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Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Lentidão apuramento das Autárquicas

É preocupante como tem decorrido o processo eleitoral no nosso país. As últimas eleições voltaram a colocar a nu a podridão dos nossos órgãos eleitorais. Ou seja, ficou evidente que, para além de se terem mantidos quietos e calados face às anomalias em questão, que colocaram em causa o seu trabalho, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) proposidamente atraso o apuramento dos votos das eleições autárquicas. Essa lentidão, na verdade, não passou de manobra de muito mau gosto para alteração dos resultados das eleições à favor da Frelimo.

Dívida Pública

A cada dia que passa fica mais claro que este país fo propositadamente empurrado para m sarjeta por um punhado de indivíduos preocupados apenas em levar água para os seus moínhos. A título de exemplo, o nosso país prevê gastar no próximo ano 35 biliões de meticais com o serviço da Dívida Pública. Ou seja, o valor astronómico que será pago os credores é 3,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) que ultrapassam todo Orçamento do Estado inscrito para a Saúde que em 2019 terá uma dotação de 27,9 biliões de meticais. Esta montante inédito de encargos com as dívidas interna e externa vai consumir 15 por cento de toda receita que o Estado espera colectar. Definitivamente, Guebuza e Nyusi hipotecaram o futuro dos moçambicanos.

Nomeação de Augusta Maíta

É, no mínimo, estranho como a senhora Augusta Maita a cada ano vai ocupando alguns cargos no Governo da Frelimo, como se ela fosse a única muher competente neste belo país. Esta semana, o Governo de turno nomeou a referida senhora para o cargo de directora-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), em substituição de João Machatine, ora ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos. Diga-se que a nova dirigente do INGC foi cabeça-de-lista da Frelimo nas eleições de 10 de Outubro em curso, na autarquia Beira, onde o seu partido perdeu, e tudo indica como recompensa (chupeta para fazê-la calar) foi nomeada para lidar com os assuntos de calamidades. Quanto sorte, né!?

Pergunta a Tina: tem saído do pénis um líquido amarelo, será porque não fiz circuncisão?

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Oi, Tina. Sou Ismael, um jovem de 17 anos e estou preocupado. Nos últimos anos, tem saído do pénis um líquido amarelo. Já fui ao hospital duas vezes e a doença não passa. Será que a doença não passa porque não fiz circuncisão? Por favor, estou a pedir ajuda e que me dê uma resposta.

Oi, Ismael. Fazer a circuncisão é bom porque reduz a probabilidade de um homem apanhar Infecções de Transmissão Sexual (ITS), incluindo o HIV. Mas o facto de não se ter feito a circuncisão não tem nada a ver com a cura ou não de uma ITS. Portanto, não te iludas, não é por fazeres a circuncisão que essa ITS vai curar.

O que deves fazer é voltar a uma unidade sanitária ou a uma clínica, explicar o problema que te incomoda há anos, como dizes (que não podem ser muitos porque tens 17 anos), e mencionar os tratamentos que já fizeste.

Para uma ITS curar, são essenciais as seguinte condições:

- A parceira deve fazer o mesmo tratamento ao mesmo tempo; de contrário, a pessoa infecta-se de novo;

- Devem ambos fazer o tratamento correcto e durante o tempo recomendado;

- O casal deve abster-se de ter relações sexuais durante o período de tratamento; - Se continuar com sintomas ao fim de uma semana, deve voltar à unidade sanitária.

Será que cumpriste estas condições? Tomaste três medicamentos diferentes, como indicado no teu caso? Não tiveste relações sexuais com uma nova parceira, depois do tratamento?

Não esqueças que o uso correcto e consistente da camisinha evita quase todas as ITS. E não deixes de ir, juntamente com a tua parceira, fazer o teste do HIV. Se apanhaste uma ITS, podes ter também apanhado o HIV.

Boa sorte!

Xiconhocas da semana: Juiz Moisés Nhamene; Abel Xavier; Frelimo

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Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Juiz Moisés Nhamene

Há indivíduos que não honram o título que ostentam, pela tamanha falta de bom senso que cometem. É o caso do juiz Moisés Nhamene que, por alguma carga de água restituiu à liberdade a um funcionário público, de nome José Pereira, que abusou sexualmente de uma criança de apenas 11 de idade, a qual acabou grávida. O mais caricato é que este Xiconhoca ordenou a soltura sem o conhecimento da Procuradoria Provincial de Nampula.

Abel Xavier

O seleccionador do “Mambas”, Abel Xavier, é sem dúvidas o maior Xiconhoca do ano. O sujeito, que nem sequer se dignou a sala de imprensa após a derrota em Windhoek, defendeu o seu “tacho” de seleccionador de futebol de Moçambique culpando os árbitros, pela derrota averbada. O Xiconhoca até sugeriu a existência de uma conspiração continental contra os “Mambas”, que nos últimos 3 jogos do Grupo K somaram apenas 1 ponto e estão quase eliminados da fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2019. Xiconhoca!

Frelimo

Definitivamente, o partido Frelimo perdeu a vergonha e de forma descarada e sem nenhum escrúpulo continua com as suas habituais tácticas para roubar votos. Nas últimas eleições autárquicas, o partido , com a habitual ajuda da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE, manchou o processo com as desusas tácticas de reviravoltas. O pior de tudo é que nessas manobras para adulterar os resultados cometeram erros matemáticos de abradar aos céus.

Comunidades de Moatize queixam-se de práticas nocivas à sua saúde promovidas pela Vale Moçambique com anuência do Governo

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Mais de 6.400 famílias dos bairros de Bagamoyo e Nhantchere, na vila de Moatize, província de Tete, estão de costas voltadas com a empresa Vale Moçambique, há mais de cinco anos, devido à contaminação do ambiente com substâncias químicas expelidas a partir da mina Moatize II, onde a firma extrai carvão mineral. As consequência para a saúde humana são consideradas graves. Desde o dia 04 de Outubro em curso, as relações entre as partes estão azedas e vive-se um grande nervosismo.

As comunidades queixam-se de doenças respiratórias como a tosse, e outras supostamente causadas pelas operações mineiras, a roupa é tingida pela poeira do carvão quando colocada para secar, há poluição sonora e rachaduras nas casas que se encontram mais próximas da mina. Ocorrem também doenças da pele, poluição da água dos rios, entre outros impactos prejudiciais.

Por conseguinte, as vítimas exigem reassentamento urgente por conta do receio de que o pior pode acontecer.

Contudo, aquelas comunidades acham-se abandonadas, porquanto os responsáveis da mineradora e o governo local não movem palha alguma para evitar o mal.

Por conta desta situação, a população ficou saturada. No dia 04 de Outubro não se conteve e destruiu parte da vedação da Vale, invadiu a mina e impôs a paralisação das operações. Aliás, a exigência é que a mineradora brasileira suspenda definitivamente a extracção do carvão na mina Moatize II.

Mas o Governo tem outro entendimento sobre a mesma questão, implicitamente manda passear o povo para salvaguardar a colecta de impostos.

Augusto Fernando, vice-ministro de Recursos Minerais e Energia, disse em Tete, onde se encontrava em visita de trabalho, que os trabalhos na mina Moatize II não podem parar, porque tal seria um revés para a economia do país.

Ademais, vários compatriotas cairiam no desemprego, comentou a fonte.

Para as comunidades de Bagamoyo e Nhantchere, nem a economia do país e tão-pouco a miséria a que podem ficar votados os trabalhadores são uma preocupação. O seu representante, que o identificámos apenas pelo nome de Abreu, disse que o grupo não liga para a economia do país, mas sim, para a saúde.

As vítimas queixam-se, sobremaneira, do facto de a Vale Moçambique e o Governo não levarem a peito os problemas a que estão sujeitas.

A Coligação Cívica sobre a Indústria Extractiva (CCIE), uma plataforma de organizações da sociedade civil de advocacia e monitoria do sector económico, disse a jornalistas, nesta quarta-feira (17), que o projecto de exploração de carvão de Moatize, pela Vale é resultado de um contrato assinado em 2007, entre a multinacional e o Governo moçambicano.

Segundo Fátima Mimbire, a exploração de carvão em Moatize, além de realizada a céu aberto, ela faz recurso ao dinamite, cujas explosões provocam não só a poluição do ar, como também a poluição sonora e danos às estruturas das residências mais próximas.

“Os altos níveis de poluição do ambiente nas regiões de extração de carvão em Tete, em particular nos distritos de Moatize e Marara,” são antigos e não há soluções à vista. De acordo com evidências demonstradas pela comunidade local, esta endereçou, inúmeras vezes, pedidos de ajuda ao governo distrital de Moatize, incluindo através de cartas, sem contudo receber qualquer resposta.

Houve uma concessão de 23.780 hectares, o que provocou o reassentamento de 1.360 famílias, em Cateme e no bairro 25 de Setembro, no posto administrativo de Kambulatsitsi.

No mesmo ano, a mineradora Vale decidiu, unilateralmente, “encerrar as áreas de servidão, impedindo que as comunidades tivessem acesso aos recursos que garantam o seu sustento, como água, lenha e pastagem de animais, o que resultou numa manifestação pacífica, a qual foi reprimida pela Policia de forma violenta, resultando na morte, a tiro, de um jovem”.

Integram a CCIE: o Centro de Integridade Pública (CIP), o Centro Terra Viva (CTV), o Conselho Cristão de Moçambique (CCM), o Centro de Estudos e Pesquisa de Comunicação SEKELEKANI e o KUWUKA – JDA Desenvolvimento e Advocacia Ambiental.

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