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Ministro Maleiane promete não hipotecar gás do Rovuma para pagar credores da Proindicus e MAM

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O ministro da Economia e Finanças prometeu nesta quarta-feira (21) que o Governo não está a negociar com os credores das dívidas da Proindicus e da MAM hipotecar o gás natural da Bacia do Rovuma, tal como acordou com os credores da EMATUM.

Intervindo na sessão plenária de perguntas dos deputados da Assembleia da República ao Governo o ministro Adriano Maleiane afirmou: “Posso vos assegurar também que nós não estamos a admitir a hipótese de usar o mesmo instrumento do VRI para a dívida sindicada, portanto são situações completamente diferentes e nós estamos a trabalhar nessa base”.

O titular da Economia e Finanças referia-se as negociações com os bancos Credit Suisse e o VTB que detém as dívidas de 1,1 bilião de dólares das empresas Proindicus e Mozambique Asset Managment (MAM). Os aludidos VRI são uma série de instrumentos de valorização associados às receitas fiscais dos projectos de gás da Área 1 e Área 4 na Bacia do Rovuma que o Executivo acordou pagar aos credores da EMATUM.

Após o anúncio de acordo de princípios entre Moçambique e parte dos credores da EMATUM o Credit Suisse afirmou, em comunicado citado pela agência de informação financeira Bloomberg, ter expectativa de atingir uma resolução rápida numa base semelhante para o empréstimo da ProIndicus.


Idosos de 55 e 78 anos de idade violam crianças de 10 anos no Niassa e em Manica

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Dois homens de 55 e 78 anos de idade, casados e com filhos, recolheram às celas da Polícia da República de Moçambique (PRM), acusados de abusar sexualmente de duas crianças de apenas 10 anos nas províncias do Niassa e de Manica.

No Niassa, a violação aconteceu no distrito de Ngaúma, quando a vítima se dirigiu à casa de uma amiga, por sinal neta do seu ofensor, para juntas brincarem.

Para atrair o criança para o interior da residência onde se consumou a cópula ilícita e forçada, o idoso alegou que a neta estava dentro de casa. Ele esperou até a miúda ir atrás da amiga para depois segui-la e fechar a porta.

Em declarações à Polícia e à imprensa, o ancião admitiu que praticou o crime que pesa sobre si. Segundo o mesmo, está arrependido e se pudesse voltar atrás, colocaria a mão na consciência e nunca ter cometido tal acto.

Quem não quis saber de explicações foi a PRM, que para além de confirmar o estupro, falou com reservas sobre o estado de saúde da miúda, uma vez que os exames realizados pela unidade sanitária de Massangulo indicou que houve graves lesões. Ela locomove-se com dificuldades.

Trata-se de um crime deveras hediondo sobre o qual devem ser envidados esforços no sentido de combatê-lo. Por isso, o processo-crime aberto contra o acusado está a seguir os trâmites legais.

O caso de Manica, ocorreu na cidade de Chimoio e presume-se que o estupro aconteceu na segunda-feira (19). A vítima contou que não era primeira vez que o suspeito abusava dela e proferia ameaças de morte como forma de impedir que ela constasse aos pais.

O ancião alegou estuprou a miúda para se vingar da sua mãe, que não pagá-lo uma dívida de 1.500 meticais contraída há bastante tempo, supostamente porque em casa não tinha comida. A mãe desmentiu a informação e reiterou que nunca fez uso do dinheiro do ancião.

Importa salientar que, a 09 de Novembro corrente, um idoso de 67 anos de idade, de nome Paulino Paciel, foi condenado a 24 anos de prisão, na cidade de Nampula, por ter abusado sexualmente de uma criança de 12 anos de idade e contaminá-la com o vírus da SIDA.

Chuvas moderadas a fortes no Centro, 6ª feira cinzenta no Sul e Norte; 28º em Maputo

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O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a continuação de ocorrência de chuvas moderadas a fortes (30 à 50 milímetros em 24 horas), localmente muito fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas), acompanhadas de trovoadas e ventos com rajadas até 60 km/h e possibilidade de queda de granizos, até dia 24 de Novembro de 2018 nos distritos de Nhamatanda, Gorongosa, Buzi, Dondo, Muanza, Cheringoma, Maringue, Caia, Chemba e cidade da Beira (na Província de Sofala); nos distritos de Sussendenga, Gondola, Manica, Baruè, Macossa, Guro , Tambara e cidade de Chimoio (na Província de Manica); nos distritos de Changara, Cahora Bassa, Magoe, Mutarara, Marávia, Moatize, Tsangano, Chiúta , Changara e cidade de Tete (na Província de Tete) e ainda nos distritos de Chinde, Mopeia, Morrumbala, Milange, Gurué e Alto Molocue (na Província da Zambézia).

Para as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula o INAM prevê céu geralmente muito nublado. Continuação de ocorrência de chuvas fracas a moderadas na província de Niassa, acompanhadas por vezes de trovoadas. Vento de nordeste moderado, soprando por vezes com rajadas.

Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo céu geralmente muito nublado na província de Maputo. Possibilidade de ocorrência de chuvas fracas, acompanhadas de trovoadas para Maputo e Gaza. Vento de sueste moderado, rodando para nordeste em Maputo, soprando com rajadas.

Eis as temperaturas previstas:

Cidade

Tempo

Má ºC

Mín ºC

Maputo

28

18

Xai-Xai

27

20

Inhambane

28

21

Vilankulo

30

23

Beira

28

21

Chimoio

24

18

Tete

36

23

Quelimane

33

23

Nampula

35

22

Pemba

31

25

Lichinga

29

17

 

26 e 27 de Novembro: Maputo acolhe Congresso Internacional sobre Cultura e Turismo

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Foto de Fim de SemanaA Universidade Politécnica, em parceria com o Ministério da Cultura e Turismo e a Universidade do Minho (Portugal), promove, entre os dias 26 e 27 de Novembro, em Maputo, o Congresso Internacional sobre Cultura e Turismo, sob o lema “Cultura e Turismo como Factores de Desenvolvimento Nacional, Promoção da Paz e Aproximação Entre Nações”.

O evento vai reunir académicos, investigadores e profissionais das áreas de estudos culturais, turismo, comunicação, e de outras áreas das ciências sociais e humanas, e enquadra-se na missão do Ministério da Cultura e Turismo de fazer do sector um instrumento ao serviço do desenvolvimento social e económico, através da consolidação da moçambicanidade, da consciência patriótica, da identidade e unidade nacional, da educação artística e da prática do turismo sustentável.

Conforme explicou a pró-reitora para a Área de Pós-Graduação, Investigação Científica, Extensão Universitária e Cooperação da Universidade Politécnica, Rosânia da Silva, o que se pretende com a conferência é criar um ambiente e espaço de debate académico sobre a cultura e o turismo.

“A ligação das duas universidades (Universidade Politécnica e Universidade do Minho) visa a promoção de um espaço de discussão e produção de conhecimento científico e o debate de ideias para a definição de políticas públicas e elaboração de estratégias do sector da cultura e turismo. A ideia é sairmos do debate político sobre estes temas e darmos um salto para um conhecimento mais estruturado, científico, baseado em estudos e comprovações”, sublinhou Rosânia da Silva.

Para o Governo, este congresso constitui uma plataforma de aproximação entre os decisores e a sociedade civil, tais como a academia, os fazedores da cultura e do turismo. De acordo com o secretário permanente do Ministério da Cultura e Turismo, Domingos Artur, o evento vai contribuir para a definição, por parte do Governo, de políticas informadas, com conhecimento e evidências sobre as dimensões e substractos da cultura e do turismo.

“O Governo guia-se pela produção científica para que as políticas que são elaboradas tenham um fundamento que nos dê garantias de que estamos a caminhar no bom sentido”, referiu Domingos Artur, para quem “há necessidade de nos reinventarmos e fazermos com que os produtos artísticos e criativos tenham mercado e uma dimensão económica”.

Durante o congresso, está prevista a participação de mais de 300 pessoas, entre oradores e convidados, alguns dos quais provenientes de Portugal, Brasil e Espanha. Para além da sessão solene de abertura, o evento inclui sessões plenárias e temáticas, durante as quais serão feitas diversas apresentações sobre a cultura e o turismo.

Do debate sobre o papel da cultura e do turismo no desenvolvimento nacional, na promoção da paz e na aproximação entre as nações, espera-se que seja produzido conhecimento científico sobre ambos os sectores e o seu papel nos países em desenvolvimento, bem como o aprofundamento do debate sobre a relação entre a cultura e o turismo e o seu papel no desenvolvimento nacional.

O turismo é parte integrante dos estilos de vida do nosso tempo, com a mobilidade geográfica e o usufruto cultural a desempenharem um papel central. E ao mesmo tempo, em muitos países e regiões, constitui um sector económico essencial, porque dele depende muitas vezes o crescimento. Foi, aliás, deste modo que as políticas na área do turismo se tornaram veículos decisivos para políticas económicas sustentáveis.

Detido cidadão encontrado com certidão de quitação falsa no INSS

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Um cidadão, de nome J. D. Chaúque, foi detido terça-feira última, na capital do País, pelas autoridades policiais, como resultado da denúncia feita pela Delegação do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) da Cidade de Maputo, ao detectar que ele era portador de uma certidão de quitação falsa, em nome da empresa Business Creative Solutions, Lda.

A descoberta do documento falso aconteceu quando o cidadão em causa pretendia tratar assuntos relativos à empresa onde está vinculado, nos balcões daqueles serviços do INSS.

A certidão de quitação em causa foi extraida no mês de Junho do ano em curso, altura em que a empresa Business Creative Solutions estava em dívida. O montante da dívida desta empresa para com a Segurança Social é de mais de 150 mil meticais, correspondente ao período de Setembro de 2015 à Setembro de 2018.

O processo da detenção do J. D. Chaúque corre os trâmites legais, ao nível das autoridades policias, com vista a apurar-se as circunstâncias em que o mesmo terá obtido a referida certidão de quitação.

De referir que a certidão de quitação falsa encontrada com o referido cidadão foi emitida um mês antes do lançamento de certidão de quitação automatizada.

No novo modelo informatizado, o contribuinte só consegue imprimir aquele tipo de documento no sistema informático (SISSMO), desde que tenha a situação contributiva regularizada na Segurança Social.

Coordenador da Renamo interrompe mandato no Parlamento

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O coordenador da Comissão Política Nacional da Renamo, Ossufo Momade, suspendeu o mandato de deputado, disse aos parlamentares, na quinta-feira (22), a presidente da Assembleia da República (AR), Verónica Macamo.

O assento do general, que desde Maio último é líder interino da “perdiz”, na sequência da morte de Afonso Dhlakama, foi ocupado pela deputada Essa Misé Ussene.

Segundo Verónica Macamo, Ossufo Momade, do ciclo eleitoral de Nampula, suspendeu o mandato nos termos da alínea c) do no. 1, artigo no. 3 do Estatuto de Segurança e Providência do Deputado, aprovado pela Lei no. 31/2014, de 30 de Dezembro.

Desde Junho deste ano que o coordenador da Renamo não assistia às sessões parlamentares porque dirige o partido a partir das matas da Serra de Gorongosa, província de Sofala.

A sua permanência em Gorongosa foi decidida na quinta sessão extraordinária do partido, para “permitir maior coordenação das actividades do partido.”

A Renamo vive actualmente a pressão de ter de escolher o sucessor de Afonso Dhlakama antes do início das candidaturas para as eleições gerais de 2019.

Há dias, o partido anunciou que ainda este mês terá lugar a reunião do Conselho Nacional, na qual será marcada a data da realização do congresso. Neste, será escolhido o novo presidente.

1o. secretário da Frelimo em Maputo é contestado camaradas, que exigem a realização da sessão extraordinária do Comité da Cidade

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O Comité da Frelimo na Cidade de Maputo está em rebuliço latente. Um grupo de membros do secretariado deste órgão submeteu uma carta aos órgãos superiores do partido exigindo a realização de uma sessão extraordinária do comité da cidade com único ponto de agenda: “a análise do relatório balanço do gabinete de preparação das eleições autárquicas de 2018”. Mas o primeiro-secretário, Francisco Mabjaia, não quer porque percebeu que pretendem afastá-lo do cargo. Os camaradas, com os nervos em franja, alertam que se o ambiente de cortar à faca prevalecer, a vitória da Frelimo nas próximas eleições pode ser difícil.

O relatório em questão, ora reprovado, foi apreciado na última semana de Outubro passado e constatou-se que “continha um conjunto de irregularidades que deviam ser analisadas e corrigidas para a sua aprovação.”

Na missiva endereçada a Margarida Talapa, na qualidade de chefe da Brigada Central de Apoio à Cidade de Maputo, e submetida a outros órgãos superiores do Frelimo, os signatários defendem que a análise do “relatório balanço é muito importante para a vida do partido na cidade.”

O adiamento desse trabalho não proporciona um bom clima para a preparação das eleições do próximo ano, nem para a vitória do partido e tão-pouco para Filipe Nyusi.

Ademais, a “coesão e a unidade dos membros” depende da apreciação do referido documento. Os empecilhos criados para adiar a sessão extraordinária contrariam igualmente as orientações do secretário-geral, Roque Silva, que “exortou que a análise de todos os problemas da cidade” devia ser depois da eleições autárquicas.

Neste contexto, o Secretariado do Comité da Cidade pede o que chama de “melhor orientação” da Brigada Central no sentido de ultrapassar o imbróglio. Aliás, o grupo frisa que recusar a realização da sessão extraordinária do comité da capital do país “é contra os estatutos da Frelimo.” Sugeria-se que o almejado evento tivesse lugar na semana de 18 de Novembro, o que falhou.

O @Verdade apurou que há démarches com vista a que o mesmo aconteça na primeira semana de Dezembro próximo. Recorde-se que o timoneiro da Frelimo na capital do país, ora com o leme trémulo por conta de uma tempestade criada pelos próprios camaradas, disse, aquando da sua eleição ao cargo, que iria trabalhar no sentido de evitar a intriga e a fofoca no partido.

Proposta de revisão da Lei das Associações, submetida ao Parlamento, embaraça criação de ONGs em Moçambique

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As Organizações da Sociedade Civil (OSC) acusam o Governo de pretender limitar o espaço do associativismo em Moçambique, ao submeter à Assembleia da República (AR), para aprovação, a proposta de revisão da Lei no. 8/91, de 18 de Julho, que ignora completamente as principais aspirações das Organizações Não-Governamentais (ONGs) e agremiações.

A classe juntou-se, na quinta-feira (22), em Maputo, para discutir o assunto e vincou que, para além de estar desajustada, a lei das associações já em sede do Parlamento cria uma série de dificuldades à pretensão de formar e registar uma ONG ou associação no país.

Paula Monjane, porta-voz das organizações que acompanham e lideram a revisão da referida lei, disse que, depois de um longo processo de auscultações e debates com o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, o documento submetido ao Parlamento “não permite o crescimento do movimento associativo”, porquanto limita-o.

Por exemplo, no que diz respeito à constituição das associações, as OSC defendem que devia ser por registo nas entidades legais, mas na proposta submetida à chamada “Casa do Povo” impõe-se que carece do reconhecimento do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos.

Adicionalmente, não há prazos estabelecidos para deferir ou indeferir um pedido criação de uma associação, o que faz com que as autoridades demorem responder ao requerente.

Aos membros que pretendam criar uma agremiação exige-se uma declaração de registo criminal, o que é um verdadeiro empecilho para quem vive fora de Maputo. A esses obstáculos, prosseguiu Paula Monjane, acresce-se o facto de para uma associação estar publicada no Boletim da República (BR) é forçada a pagar de “20 a 30 mil meticais”.

As autoridades não tomam em consideração o facto de as associações/ONG’s não terem fins lucrativos. “Queremos que mais organizações se registem e não haja complicações.”

A proposta que aguarda o crivo do Parlamento não só não elenca várias outras preocupações que a classe sugeriu ao Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, como também “é potencialmente lesiva ao direito das associações (...)”.

No país fora, licenciar uma ONG ou associação tem sido deveras difícil, segundo Júlia Wachaves, representante das OSC que actuam nas províncias. Joaquim Oliveira, da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), considerou que o documento em alusão é contra o direito a livre associação que constitui uma garantia básica de realização individual na sociedade.

Há limitação de um direito previsto na Constituição da República. Ainda de acordo com Paula Monjane, a proposta do Governo “não faz uma classificação adequada do movimento associativo no país e cria inúmeros problemas de aplicação prática e de interpretação legal (...).


Mcel, Vodacom e Movitel agora têm espectro para disponibilizar 4G em Moçambique

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Foto de Adérito CaldeiraA Mcel, Vodacom e Movitel terão sido informadas nesta quinta-feira (22) pelo INCM dos resultados do leilão a que concorreram para acederem ao espectro para disponibilizarem serviços de 4ª Geração (4G) em Moçambique. Agora “terão de facto a capacidade de poderem fornecer serviços de 4G com a velocidade total e completa” revelou ao @Verdade o director-geral da Autoridade Reguladora das Comunicações.

Enquanto a Vodacom lançava em Moçambique os seus falsos serviços de 4G o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) procedia ao leilão para a Atribuição de Direitos de Utilização de Frequências nas faixas de 800, 1800 e 2600 MegaHertz.

“O concurso já teve lugar, concorreram as empresas e fizeram licitações que ganharam uma parte do espectro. Neste momento posso dizer que todo o espectro que tínhamos na faixa dos 800 MegaHertz foi adquirido pelo operadores de telefonia móvel” declarou nesta quinta-feira (22) o director-geral do INCM.

Américo Muchanga precisou ao @Verdade que: “Pelo regulamento do leilão o júri tinha que fazer o relatório e publicar em 10 dias úteis e terminam exactamente hoje dia 22, portanto hoje vai ser anunciado quem venceu e quais são as faixas que tiveram. Daqui em diante, por um período de 20 dias úteis, os operadores terão de fazer o pagamento equivalente a 34 por cento do espectro que eles licitaram e dali em 7 dias o INCM irá fazer a outorga das licenças correspondente”.

A base de licitação para adquirir o espectro necessário para os serviços de 4ª Geração foi de 15 milhões de dólares norte-americanos.

“O espectro que nós estamos a tornar disponível foi planificado para serviços de 4G, estamos a fazer canalizações de 5 MegaHertz que são necessária para fazer serviços 4G” explicou ao @Verdade Muchanga.

De acordo com o director-geral da Autoridade Reguladora das Comunicações, “legalmente os operadores não são obrigados aquele espectro somente para 4G porque nós licenciamos serviços e damos um curso de espectro mas os operadores podem implementar qualquer tecnologia que quiserem”.

“Nós esperamos que os operadores usem esse espectro para 4G e dali terão de facto a capacidade de poderem fornecer serviços de 4G com a velocidade total e completa”, conclui Américo Muchanga.

@Verdade Editorial: Continuamos a brincar às eleições

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Já é sabido – por experiência feita – que a forma como é conduzido o processo eleitoral em Moçambique é intrinsecamente uma trapaça, uma vez que não se vislumbra o pleno exercício da cidadania e democracia. Como sempre, este ano voltámos a brincar às eleições e no próximo ano também voltar-se-á a brincar às eleições, pois ainda prevalece um grande défice democrático no país provocado por instituições como o STAE, a CNE e o Conselho Constitucional.

É preciso que se compreenda que a diversidade é um factor que enriquece uma sociedade, uma nação ou país. E os que pensam de modo diferente não são, de modo algum, inimigos. Porém, infelizmente indivíduos ligados ao partido Frelimo ainda não compreenderam isso. Não deveria haver dúvidas que as posições que assumimos são parte fundamental do esforço colectivo de edificação desta pátria. Todos queremos uma nação justa e próspera. Uma nação em que ninguém tenha de ficar preocupado se a Justiça ou a Polícia vira defendê-lo ou condená-lo com base nas suas cores políticas.

Este comportamento, digamos demente, encontra fundamento na seguinte situação: grande parte dos moçambicanos cresceu ou foi criado debaixo da árvore do monopartidarismo; desde a infância, centenas de milhares de moçambicanos nutriram-se de discursos demagógicos segundo os quais quem tiver ideias diferentes é inimigo, está contra o desenvolvimento, não pode ser patriota e deve ser veemente combatido. Ontologicamente, por razões históricas, os moçambicanos acreditam que apenas um partido tem o direito legítimo de conduzir a nau desta nação. É dentro dessa realidade que assistimos impávidos à partidarização do Aparelho do Estado, da sociedade moçambicana e, consequentemente, resulta na intolerância política.

O Acórdão Conselho Constitucional, que valida e proclama os resultados das eleições autárquicas de 10 de Outubro passado, em 52 municípios, e manda repetir a votação em oito das 39 mesas na autarquia da vila de Marromeu, em Sofala, é prova inequivoca da podridão do processo eleitoral em Moçambique. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) continua deliberadamente a atribuir vitória à Frelimo, contra a vontade do povo moçambicano.

Mas somente os jovens, podem impedir a esses necrófagos, que se nutrem de sangue e suor dos moçambicanos, de continuarem a conduzir a nau desta nossa “Terra Gloriosa” para o abismo. Independentemente das nossas simpatias partidárias, sem dúvidas, há um consenso: necessitamos de mudança genuína urgentemente. Portanto, para a almejada mudança, os jovens devem ser o motor. Precisa-se um Moçambique democrático, próspero e, acima de tudo, livre e justo para todos os moçambicanos independentemente da sua cútis, sexo, partido, religião e classe social.

Xiconhoquices da semana: Falta investimento no combate à malária; Decisão do Tribunal Administrativo contra OrMM; Falta de conhecimento sobre terroristas de Cabo Delgado

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Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Falta investimento no combate à malária

É muito preocupante o descaso do Governo moçambicano em relação a saúde da população. Um exemplo disso é o facto de a malária continuar a ser a principal causa de internamento no nosso país. Só no ano passado (2017), pelo menos 10 milhões de moçambicanos contraíram a doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o combate à malária estagnou no mundo, e em 2017 a registou 219 milhões de casos de malária. O nosso país continua a ser um dos mais afectados. Apesar disso, o Governo da Frelimo não tem investido no combate desse mal que matou 1.114 pessoas no ano passado. O mais caricato foi a ausência do Presidente da República, Filipe Nyusi, durante o lançamento do Relatório global da OMS em Maputo. Nyusi deveria ter participado num painel de alto nível organizado pela OMS mas não esteve presente nem nenhum justificação foi avançada, certamente por vergonha do cada vez menor investimento que o seu Executivo aloca ao combate a malária.

Decisão do Tribunal Administrativo contra OrMM

As nossas instituições estatais são deveras patéticas, para não dizer incompetentes a quadrado. Uma prova disso é a atitude do Tribunal Administrativo que decidiu ilibar um médico cuja investigação concluiu que cometeu erros graves que resultaram na morte de uma parturiente, há seis anos. O tribunal, pese embora reconheça a culpabilidade do visado, alegou que o processo contra si não foi instaurado por uma entidade competente para o efeito. É bastante vergonhoso o veredicto dado pelo Tribunal Administrativo, tendo conta que a negligência do médico resultou na morte de uma paciente. Esta atitude do Tribunal Administrativo deixou a Ordem dos Médicos de Moçambique (OrMM) bastante agastada.

Falta de conhecimento sobre terroristas de Cabo Delgado

Há sensivelmente um ano que na região norte da província de Cabo Delgado tem-se registado casos frequentes de ataques à população. Pelo menos 90 moçambicanos foram barbaramente assassinados e 1.605 habitações destruídas. Mas o que mais chama atenção é que até então não foram capturados os mentores do terror que assola a província de Cabo Delgado. Essa situação mostra, de certa maneira, o fracasso da nossa Força de Defesa e Segurança. O desespero da falta de conhecimento sobre os indivíduos envolvidos assolou o Presidente da República, que não conteve o seu desnorte, e fez apelos públicos para o Serviço Nacional de Investigação Criminal intervisse no caso

Pergunta a Tina: Quando gozo dentro da vagina não sinto, será que é um problema?

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Olá Tina tudo bem? Quando gozo dentro da vagina não sinto, será que é um problema? Hélder

Olá, por aqui tudo bem, obrigada. Sinceramente Hélder, não sei o que te dizer. Nem sou capaz de investigar algo sobre este problema, que deve ser uma coisa muito rara. Mas fica tranquilo porque deve ser psicológico. Não é do teu corpo, é da tua cabeça. E isso, tu podes controlar. Mas não te posso dar nenhuma dica, pois seria importante conhecer a tua idade, se isso acontece só com uma parceira ou com várias, ou com todas. Desde há quanto tempo? Com ou sem camisinha? etc., etc.

Se não conseguires alterar a tua atitude perante o sexo, e o problema continuar, então acho que uma consulta com um psicólogo te poderia ajudar. Tudo do melhor para ti!

Pastora de igreja e director de escola pública planeiam assalto em Inhambane

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Uma pastora afecta a uma igreja e um director de escola pública encontram-se detidos, desde a semana finda, acusados de liderar uma quadrilha de 10 indivíduos que protagonizaram um assalto à mão armada na residência de uma empresária que explora madeira, na noite da passada quinta-feira (15), no distrito de Govuro, província de Inhambane.

No crime estão envolvidos 12 suspeitos, dos quais seis se encontram detidos no Comando Distrital da República de Moçambique (PRM) de Govuro, área onde a vítima vive, e os restantes elementos fugiram.

Segundo a PRM naquele ponto do país, o assalto foi planeado na cidade de Maputo, de onde se deslocaram nove dos 12 acusados. Os outros três indiciados são do distrito de Quissico. Os mentores do plano são a pastora de igreja e o dirigente do estabelecimento de ensino público.

Aliás, dos detidos, um deles é empregado da senhora que era o alvo do assalto. Ele é que fornecia informações aos comparsas, principalmente sobre os passos da vítima.

A pastora de igreja, acusada de custear as acções que visavam a materialização da operação, contou que a viagem de Maputo para Govuro durou dois dias e o grupo fazia-se transportar numa viatura com a chapa de matrícula AHA 993 MC.

A finalidade era “assaltar a empresaria em casa dela porque tivemos informações de que ela tem muito dinheiro”, contou a mulher. Afinal, alguns dirigentes de instituições do Estado são bandidos ou pelo menos cooperam com quadrilhas de ladrões!

Este pode ser o caso do director da Escola Primária de Quissico, implicado no referido assalto. Ele confessou que não era a primeira vez que se envolvia em acções similares. Já o fez, várias vezes, no passado e pretendia repetir convencido de que não seria descoberto.

“Alguém me telefonou e disse que tinha” um biscate “para mim e aceitei”, narrou o dirigente, deixando claro que tinha plena consciência de que o alegado biscate era um assalto à mão armada.

Do Comando Provincial da PRM em Inhambane, o @Verdade apurou que, dos 12 supostos assaltantes, oito é que entraram na casa da empresária e semearam terror: amarraram todos os ocupantes, agrediram-lhes fisicamente e dispararam pelo menos três vezes.

Apercebendo-se de que a sua casa tinha sido invadida por desconhecidos, a empresária colocou-se em fuga e alertou aos agentes da lei e ordem. Estes fizeram-se ao local mas os bandidos fugiram.

Durante a perseguição e acreditando que não seriam apanhados, os bandidos abriram fogo contra a Polícia mas seis deles foram detidos.

Ministro Maleiane promete não hipotecar gás do Rovuma para pagar credores da Proindicus e MAM

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O ministro da Economia e Finanças prometeu nesta quarta-feira (21) que o Governo não está a negociar com os credores das dívidas da Proindicus e da MAM hipotecar o gás natural da Bacia do Rovuma, tal como acordou com os credores da EMATUM.

Intervindo na sessão plenária de perguntas dos deputados da Assembleia da República ao Governo o ministro Adriano Maleiane afirmou: “Posso vos assegurar também que nós não estamos a admitir a hipótese de usar o mesmo instrumento do VRI para a dívida sindicada, portanto são situações completamente diferentes e nós estamos a trabalhar nessa base”.

O titular da Economia e Finanças referia-se as negociações com os bancos Credit Suisse e o VTB que detém as dívidas de 1,1 bilião de dólares das empresas Proindicus e Mozambique Asset Managment (MAM). Os aludidos VRI são uma série de instrumentos de valorização associados às receitas fiscais dos projectos de gás da Área 1 e Área 4 na Bacia do Rovuma que o Executivo acordou pagar aos credores da EMATUM.

Após o anúncio de acordo de princípios entre Moçambique e parte dos credores da EMATUM o Credit Suisse afirmou, em comunicado citado pela agência de informação financeira Bloomberg, ter expectativa de atingir uma resolução rápida numa base semelhante para o empréstimo da ProIndicus.

Xiconhocas da semana: Gestores da SIMO que negociaram compra da InterBancos; José Sanguiza; Primeiro-ministro

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Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Gestores da SIMO que negociaram compra da InterBancos

Os gestores da Sociedade Interbancária de Moçambique (SIMO), empresa Gestora da Rede Única Nacional de Pagamentos, não passam de um bando de incompetentes e verdadeiros trapaceiros. Os Xiconhocas, movidos por interesses pessoais, criaram o maior caos na maior rede de cartões, ATM’s e POS’s em Moçambique. Esse bando de Xiconhocas colocou o povo moçambicano numa situação de total sufoco durante quatro dias.

José Sanguiza

Definitivamente há indivíduos que merecem pena capital. É o caso de José Sanguiza que assassinou o seu amigo, alegandou que o confundiu com um hipopótamo, durante a caça, na vila sede do distrito de Caia, província de Sofala. O mais impressionante é que, consumado o acto, o Xiconhoca escondeu o cadáver numa mata, tendo sido localizado dias depois já em avançado estado de degradação. Como forma de eliminar testemunhas do crime, o sujeito tentou matar igualmente um outro colega de caça, quando este descobriu que o companheiro tinha sido alvejado mortalmente.

Primeiro-ministro

O Primeiro-Ministro moçambicano, Agostinho de Rosário, devia prosseguir em lume brando no seu papel cosmético no Governo. O Xiconhoca, sem olhar para os interesses do país, cedeu a chantagem dos lobistas do regime e desautorizou o Governador do Banco de Moçambique que defendeu que a SIMO preferia implementar uma solução alternativa que não passasse por retomar a parceria com a empresa portuguesa BizFirst.


Pergunta a Tina: existe algum perigo depois de a mulher perder grávida, em fazer sexo oral ou anal?

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Mana Tina, existe algum perigo depois de a mulher perder grávida, em fazer sexo oral ou anal?

Estimada/o leitor/a, não sei se és mulher ou homem. Fazer sexo oral ou anal? Mas em relação ao parceiro activo ou ao receptivo? Perder grávida? ao fim de quanto tempo de gravidez? Sem conhecer estes detalhes, fica difícil ajudar-te.

Mas, basicamente, se és mulher e tiveste um aborto, não há problema nenhum em actuares como parceiro passivo de sexo anal. Contudo, quanto a sexo oral como receptiva, não parece recomendável, pelo menos antes de uma semana ou mais depois do aborto. Mas quem gostaria de sexo oral nestas condições??

Se és homem, parceiro activo, então podes ter sexo oral ou anal à vontade com a tua parceira. Mas porquê o desespero para fazer sexo com uma mulher que “perdeu grávida”?

Por favor, não esqueças, a camisinha ajuda muito a evitar Infecções de Transmissão Sexual (ITS), incluindo o HIV. Para o sexo anal em particular, ela é altamente recomendada. Cuida-te!

Mulher embriagada mata filho por asfixia em Inhambane

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Um bebé de dois meses de vida morreu asfixiado pela própria mãe, supostamente bêbada, na madrugada de sábado (24), na cidade de Inhambane. A mulher, acusada de infanticídio, está a contas com as autoridades policiais.

O infortúnio ocorreu no bairro Muelé e o óbito foi descoberto pela própria indiciada por volta das 04h00 da manhã. Ela disse ao marido que o bebé não aparentava ter os sinais vitais e não percebia o que é que esta estava a acontecer.

Segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM) naquele ponto do país, na sexta-feira (23), o casal esteve e beber até altas horas da noite em casa dos pais da mulher acusada. No regresso, o homem deixou a família em casa e foi continuar a bebedeira algures.

Quando a suposta infanticida foi recolhida aos calabouços, algumas pessoas questionaram por que razão o marido também não foi detido. Os vizinhos testemunharam que na altura em que a criança morreu ele não estava em casa. Na sua ausência ouviu-se choros do bebé, o que prova que deixou a vítima e a esposa com vida.

Enquanto isso, no distrito de Mopeia, província da Zambézia, um indivíduo foi também detido por alegadamente ter assassinado a mãe, a irmã à paulada e agredido fisicamente o pai, ora sob cuidados médicos.

Autárquicas 2018: Frelimo vence sem transparência em Marromeu

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Os órgãos eleitorais e a Polícia voltaram a ser os grandes protagonistas e obreiros da vitória da Frelimo na eleição de quinta-feira (22), na autarquia da vila de Marromeu, em Sofala. Houve de tudo um pouco e, no fim, euforia para o vencedor, lamentações para os vencidos e decepção para quem pensava que, desta vez, o processo seria justo e transparente.

As anomalias, ao que tudo indica propositadas, vieram à superfície logo que a votação começou. Quando se presumia que o frelimista e presidente da Assembleia Municipal de Marromeu, Castigo Djedje, conhecia a legislação eleitoral e tem o dever de conhecê-la, eis que ele se fez passar por leigo e sentou-se à mesa de votação número 07130-02, na Escola Primária 25 de Junho, como presidente.

O caso gerou indignação e deixou claro que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) não aprendem com os erros do passado e tão-pouco tiram ilações úteis do recente escrutínio na mesma vila.

De cabeça erguida mas em tom manifestamente de vergonha, Castigo Djedje ainda deu-se o trabalho de defender o indefensável, ao alegar que foi selecionado por via de concurso público para ser membro de mesa de voto e a lei não o impede.

Mas depois de algumas horas, a Comissão Distrital de Eleições (CDE) de Marromeu – órgão dominado pela Frelimo – colocou a mão na consciência e substituiu o visado.

Devido a “graves irregularidades que puseram em causa a liberdade, a justeza e a transparência”, durante o apuramento parcial das eleições de 10 de Outubro passado, o Conselho Constitucional (CC) anulou a votação em mesas com os códigos seguintes: 07127-01, 07127-03, 07127-05, 07127-06, 07127-07 e 07127-08, na Escola Primária 25 de Junho, e 07130-02 e 07130-03, Escola Samora Machel.

Contrariando o disposto no no. 1 do artigo 94 d Lei no. 7/2018, de 3 de Agosto, em algumas assembleias de voto havia mais de um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), sem necessidade para o efeito.

Durante a repetição da votação, oito pessoas foram detidas, houve apresentação de editais falsos no fim do processo pelos órgãos eleitorais, os observadores, jornalistas e delegados de candidatura da oposição foram impedidos de fazer o seu trabalho.

Num acto aparentemente coordenado, os técnicos do STAE e a PRM apoderaram-se das urnas para parte incerta. Algumas delas foram tiradas pelas janelas. As anomalias foram tantas e só esperamos que quem de direito as tenha registada, para com base nelas poder ajuizar da melhor forma a votação daquele dia.

Contudo, no fim do processo, a CDE de Marromeu divulgou os resultados do apuramento intermédio, segundo os quais a Frelimo venceu com 48% de votos, a Renamo 44% e o MDM 7,8%. Porém, a própria Renamo defende que venceu com 59,5% e a Frelimo e o MDM obtiveram 32,7% e 7,7% votos, respectivamente.

“Al Shaabab” moçambicano continua a desafiar o Governo e a fazer vítimas civis

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Desafiando o Governo de Moçambique que na Assembleia da República garantiu que “a situação da ordem e segurança pública nos distritos de Mocímboa da Praia, Palma, Macomia e Nangande está controlada” o grupo armado que há mais de um ano semeia o terror no Norte de Moçambique voltou a atacar e assassinou pelo menos 11 civis na semana passada.

Na noite de quinta-feira (22) os terroristas, chamados localmente por “Al Shabaab”, embora não tenham ligações ao grupo com o mesmo nome da Somália, atacaram a aldeia de Chicuaia Velha, no distrito de Nangade, onde assassinaram nove cidadãos civis, entre mulheres e crianças.

Há registo de mais de quatro dezenas de habitações queimadas Ainda na mesma noite os criminosos assassinaram um cidadão adulto na localidade de Lukwamba e um outro civil foi morto na localidade de Litingina.

Em Litingina dois outros cidadãos foram mortos quando estavam nas suas machambas na quarta-feira (21). Nangade é um dos distrito da província de Cabo Delgado que fazem fronteira com a Tanzânia.

Testemunhas locais disseram telefonicamente que os atacantes empunhavam catanas e facas que foram usados para atacar e assassinar as suas vítimas.

Desde Outubro de 2017 que terroristas desconhecidos têm protagonizados ataques a alvos civis e militares, mataram mais de uma centena de pessoas, sem nunca terem tornado público as suas motivações.

“Passado um ano, já era altura de sabermos quem são os grupos”, declarou no passado dia 8 o Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, num encontro com altos funcionários das Forças de Defesa e Segurança.

Estes novos ataques acontecem numa altura em que decorrem na província de Cabo Delgado julgamentos de 189 cidadãos de ambos os sexos acusados de serem integrantes deste “Al Shabaab” moçambicano.

Sola David-Bhora: "Compete à banca desempenhar um papel directo e prático na realização do potencial das PME"

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Foto de Fim de SemanaO desenvolvimento de um conjunto de acções apropriadas para o crescimento das Pequenas e Médias Empresas (PME), capazes de apoiar o crescimento com base nas exportações, requer uma combinação entre o investimento do sector privado e a transferência de competências.

Esta constatação foi feita pela administradora executiva para a região africana do Grupo Standard Bank, Sola David-Bhora, ao se debruçar sobre a importância de apoiar as PME e melhorar o acesso ao financiamento.

“As PME constituem a força motriz para a criação de postos de emprego e para o desenvolvimento económico local. Elas fornecem a maior parte dos bens e serviços essenciais para as comunidades”, segundo sustentou.

O financiamento para as PME, conforme realçou Sola David-Bhora, constitui um desafio para muitas instituições financeiras, devido à falta de informação que torna o acesso e a provisão de serviços a este sector difícil e oneroso.

A administradora executiva para a região africana do Grupo Standard Bank ressalvou que a esperança ainda não está perdida, neste contexto, pois existem formas para contornar a situação, uma vez que a tecnologia permite o estabelecimento de meios de financiamento, como por exemplo, os novos modelos de negócio baseados em análises de dados avançados, o financiamento da cadeia de fornecimento e comércio electrónico e outras inovações, que podem oferecer soluções.

“A introdução de fontes não tradicionais de capital de longo prazo e a capacitação dos financiadores das PME são apenas algumas das formas através das quais se pode garantir o financiamento”, frisou.

Prosseguindo, Sola David-Bhora referiu que os bancos desempenham um papel directo e prático na realização do potencial das PME para o crescimento inclusivo, especialmente para os jovens, fornecendo plataformas que habilitem as PME a aceder ao capital, gerir transações e negociar, tanto a nível local como global.

Num outro desenvolvimento, a administradora executiva para a região africana do Grupo Standard Bank defendeu o restabelecimento da estabilidade macroeconómica, através da mistura equilibrada de políticas fiscal e monetária como uma prioridade para o crescimento do sector privado.

“As reformas para fortalecer a concorrência, o ambiente de negócios e as habilidades também são essenciais para a resiliência das empresas, dada à abertura de Moçambique e a sua exposição ao ciclo de produtos”, afirmou.

Na sua opinião, o comércio regional entre as economias em rápida diversificação vai criar oportunidades para o crescimento inclusivo. No entanto, segundo ressalvou, ainda há muito por fazer em relação à remoção dos obstáculos legislativos, físicos e da ausência de infraestruturas que inibem o comércio transfronteiriço e regional em África.

“O crescimento noutras regiões com alto desempenho económico no mundo, especialmente na Ásia, tem sido caracterizado por altos níveis de comércio transfronteiriço e regional. Este tem sido um dos principais impulsionadores das PME e da formação de competências, criação de emprego para jovens”, sustentou.

Neste âmbito, segundo indicou, o Standard Bank trabalha para conectar os mercados em África, fornecer especialização e consolidar relações para ajudar os clientes a negociar ambientes financeiros e regulatórios transfronteiriços complexos. “Equipas locais e pesquisas aprofundadas impulsionam a compreensão profunda do Standard Bank sobre a dinâmica do mercado em países com economias em rápido desenvolvimento.

Esta especialização permite ao banco criar oportunidades para os clientes encontrarem-se, estabelecerem redes e relacionamentos mutuamente benéficos”, concluiu. Estes pronunciamentos, da administradora executiva para a região africana do Grupo Standard Bank, foram feitos no decurso da terceira edição da Cimeira Financial Times em Moçambique, realizada, recentemente, em Maputo.

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